11.03.2018

Irmã de Marielle Franco faz desabafo em rede social sobre a morte da vereadora

Por G1 Rio



Anielle Franco publicou mensagem emocionada sobre morte da irmã, a vereadora Marielle Franco — Foto: Reprodução / rede socialAnielle Franco publicou mensagem emocionada sobre morte da irmã, a vereadora Marielle Franco — Foto: Reprodução / rede social
Anielle Franco publicou mensagem emocionada sobre morte da irmã, a vereadora Marielle Franco 
A irmã da vereadora Marielle Franco, assassinada em março deste ano no Rio, usou sua rede social para fazer um desabafo na noite desta sexta-feira (2), dia dos Finados e um dia após a divulgação de que a Polícia Federal apura a suposta existência de uma organização criminosa que estaria impedindo a elucidação do crime.
“Hoje, metade de mim é amor. E a outra metade é saudade. Mas lá no fundo da saudade, há dor e a certeza, de que quando tudo isso passar, e eu conseguir tirar a minha família dessa situação, eu lembrarei de cada fdp(não tenho outra definição-perdão o palavrão) que usou o nome dela em vão, que cresceu em cima do túmulo dela, que dizia estar aqui pra toda e qq situação, mas virou as costas, a cara, o corpo inteiro pra gente! Mas tudo bem, um dia de cada vez, e acreditem, espiritualmente falando, todos serão cobrados! É o q me acalma! Minha família hoje é só dor. Hoje eu sou só dor, hoje eu tô arrasada com o que o ser humano virou. Quem foi o fdp (desculpa) que mandou matar e matou minha irmã?”, diz Anielle Franco.
Nesta quinta (1º), o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, anunciou que a Polícia Federal abriu uma investigação. A PF deverá apurar se houve má conduta e proteção ilegal a criminosos por parte de policiais civis do Rio de Janeiro.
A TV Globo teve acesso ao pedido de investigação que levou ao novo inquérito. O documento mostra possível “falta de isenção nas investigações" sobre o assassinato de Marielle e seu motorista, Anderson Gomes, em março, com base em depoimentos que também indicam “desvio de conduta de autoridades".
A abertura de um novo inquérito sobre o caso foi pedido pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a partir de dois depoimentos colhidos por procuradores federais. Atualmente, a investigação sobre o caso está a cargo da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Um dos depoimentos foi prestado em 22 de agosto pelo ex-policial militar Orlando de Oliveira Araújo, o Orlando da Curicica, um dos principais suspeitos pela morte de Marielle. O outro, de uma testemunha que não teve a identidade revelada, ocorreu no dia 15 de setembro.
Há relatos de que a organização criminosa conta com a participação não só de policiais, mas também de milicianos e integrantes do jogo do bicho no Rio de Janeiro.

A maior fraude na história da propaganda eleitoral


O TSE precisa explicar para a população brasileira 

porque não cassou a chapa de Bolsonaro, 

após as denúncias sobre a gigantesca fraude na

 propaganda eleitoral

O TSE precisa explicar para a população brasileira porque
 não cassou a chapa de Bolsonaro, após as denúncias
 sobre a gigantesca fraude na propaganda eleitoral do
 1º turno das eleições presidenciais, além do evidente
 abuso de poder e favorecimento que o candidato militar
 recebeu de veículos evangélicos como a Rede Record.
Pressenza
Charge Bessinha
O caso foi denunciado pela jornalista Patrícia Campos
 Mello sob o título “Empresários bancam campanha 
contra o PT pelo WhatsApp” (ler aqui).  A operação de
 propaganda difamatória, organizada por militares, que
 hackeou o sistema eleitoral brasileiro, com anuência de
 outros tribunais que agora se calam, é ilegal por dois motivos:
  a publicidade não foi registrada no TSE e foi patrocinada 
clandestinamente por empresas ligadas ao candidato.
A denúncia aberta junto ao TSE, exige apuração dois crimes:
 Caixa 2 de campanha devido a doações de campanha não
 declaradas e propaganda abusiva por utilizar bases de 
dados compradas sem o consentimento de quem iria 
receber esta chuva de mensagens via SMS e Whatsapp.
Somente uma dessas doações ilegais teria o valor de 
mais de  R$ 12 milhões de reais para um contrato de 
disparo de milhões de mensagens. O que, por si só,
 já seria prova o suficiente para impugnar a candidatura e
cassar a chapa dos militares Bolsonaro e Mourão.
O esquema de envio massivo de notícias através de 
smartphones e aparatos móveis, também pode ter 
ocorrido durante a greve de desabastecimento 
organizada por caminhoneiros poucos meses antes
 das eleições. Esta greve teria servido de laboratório
 para testar as ferramentas de spam segmentado via 
whatsapp e de peças de publicidade difamatórias e 
caluniosas que depois se utilizaram maciçamente na
 última semana que antecedeu o 1º turno.
Durante os dois turnos das eleições houveram centenas
 de crimes, fraudes e manobras estranhas, que 
precisam ser devidamente apuradas pelo TSE como os 
3 milhões de títulos cancelados e 2 milhões de domicílios
 eleitorais modificados a poucos dias das votações.
 E também pelo Ministério Público Federal, como a 
diminuição de ônibus e outros meios de transporte em
 redutos petistas (como a cidade de Salvador na Bahia),
 as mortes, intimidações e os inúmeros ataques a quem
 fazia campanha de rua, as dezenas de invasões de
 universidades federais, e a clara fraude na propaganda
 eleitoral através do envio maciço de Spam para milhões
 de pessoas através do Whatsapp com dinheiro de caixa 2.
Essa apuração pode ocorrer antes da data marcada para 
a posse e, a chapa vir a ser cassada pelos crimes de 
abuso de poder econômico, ameça, incitação de ódio, 
propaganda enganosa e financiamento ilegal de campanha.
Caso os Tribunais Eleitorais do Brasil não se mobilizem,
  amplos setores da população brasileira estão se organizando
 para  denunciar isso para o Mundo. No segundo turno
já foi iniciada uma onda de resistência não-violenta,
 que está conscientizando as pessoas sobre como tudo isso
 ocorreu de forma orquestrada e sistemática.
A votação já aconteceu mas o processo eleitoral ainda não
 terminou, o TSE anunciou que irá responder os 
questionamentos que estão sendo feitos, afinal existem
 motivos mais do que suficientes para exigir cassação 
da chapa do Bolsonaro.
Essa eleição só acaba quando voltar a democracia com
eleições justas, quando todos os candidatos forem tratados
 sem favorecimentos nos tribunais e sem vantagens indevidas 
nos principais veículos de Internet, Rádio e TV

LULA LEVA À ONU ALIANÇA ENTRE MORO E BOLSONARO

11.02.2018

Mudar a embaixada do Brasil para Jerusalém é, acima de tudo, uma burrice. Por Daniel Trevisan


Pastor Everaldo batiza Bolsonaro nas águas do rio Jordão
Todos os historiadores israelenses reconhecem a importância no Brasil no processo que levou à criação do Estado de Israel, em 1947. Foi um brasileiro, Oswaldo Aranha, quem presidiu as sessões que levaram à repartição do território da Palestina e abriu caminho para a criação do Estado de Israel.
Aranha dá nome a uma importante rua em Tel-Aviv, que os estudantes mais maduros conhecem como a capital de Israel. Também é nome de uma praça em Jerusalém, cidade sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos e é uma cidade reivindicada como capital tanto por Israel quanto pela Palestina.
Portanto, para contar com a gratidão e reconhecimento de Israel, o Brasil não precisa levar adiante a ideia de Jair Bolsonaro de transferir a embaixada brasileira em Tel Aviv para Jerusalém.
Essa transferência contraria resolução da ONU, mas foi realizada por Donald Trump no caso americano e por dois países menores, Guatemala e Paraguai, que acabou voltando atrás.
Bolsonaro está comprando um conflito que não nos pertence e vai perturbar a relação dos brasileiros com os países árabes. A troco de quê?
Igrejas evangélicas, como a Universal do Reino de Deus, são ativas defensoras da cultura judaica. Nos templos de Edir Macedo, os pastores já usam vestimentas típicas de rabinos.
O maior desses templos, o de Salomão, em São Paulo, tem símbolos judaicos por toda parte, como a menorah, candelabro de sete pontas e réplicas das tábuas da lei.
Esses símbolos ocuparam antigas inscrições como “Jesus Cristo É o Senhor”, presentes nos templos originais.
Edir Macedo, hoje um dos mais importantes aliados de Bolsonaro, não é o único líder evangélico que se aproximou do judaísmo.
É próspero o turismo promovido nas igrejas evangélicas, com viagens guiadas por pastores a Israel.
Bolsonaro, ainda deputado, participou de algumas dessas excursões, e numa delas se permitiu ser batizado nas águas do rio Jordão pelo pastor Everaldo, presidente do PSC.
Agora, ao colocar a diplomacia brasileira no centro de um conflito antigo entre israelenses e árabes, Bolsonaro agrada lideranças evangélicas, ao mesmo tempo em que coloca em risco negócios de empresas brasileiras, má decisão para um país que precisa gerar empregos.
O Brasil tem negócios bilionários com países árabes, e o anúncio da decisão é acompanhado com preocupação por empresas brasileiras, especialmente no setor de carne.
O país é a maior fornecedor de frango hallal, abatido conforme as orientações muçulmanos.
O frango brasileiro faz parte de um comércio bilateral que, só no primeiro semestre deste ano, somou 5,1 bilhões de dólares, conforme reportagem de O Estado de S. Paulo.
Vale a pena colocar em risco parte e esse comércio e décadas de construção diplomática para agradar radicais evangélicos e israelenses?
Oswaldo Aranha disse que o Brasil só teve papel decisivo na criação do Estado de Israel em razão da neutralidade pessoal dele.
Pode não ser verdade — Aranha tinha uma relação antiga com judeus e, como ministro das Relações Exterior de Getúlio Vargas, facilitou a concessão de visto para judeus que fugiam do nazismo.
Mas, em diplomacia, conta muito a imagem do diplomata. Apresentar-se como neutro é estratégico para aparar arestas, evitar conflitos desnecessários e se aproximar de um objetivo.
Bolsonaro está fazendo exatamente o contrário, e pode causar prejuízos econômicos ao Brasil

POLÍTICA EXTERNA IDEOLOGIZADA DE BOLSONARO PODE QUEBRAR O BRASIL

ACEITA QUE DÓI MENOS: VEM AÍ A NOVA CPMF