4.18.2009

DICAS SOBRE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E UTILIZAÇÃO DE VITAMINAS


Certos alimentos, além das funções básicas nutricionais, possuem benefícios fisiológicos e reduzem o risco de desenvolvimento de doenças (doenças cardiovasculares, cânceres, osteoporose, problemas intestinais). Os que contêm propriedades de saúde são chamados de alimentos funcionais.

O chocolate amargo, por exemplo, é considerado um alimento funcional devido a presença do cacau em sua composição. Os componentes encontrados no cacau, os flavonóides, atuam como antioxidantes, aumentam o HDL (colesterol “bom”), diminuem a oxidação do LDL (colesterol “ruim”), reduzem agregação das plaquetas. Além disso, atuam também na diminuição da pressão arterial, prevenindo, portanto, as doenças cardiovasculares.

O chocolate amargo possui maior teor de flavonóides que o chocolate ao leite. Por isso, e devido a menor quantidade de açúcar, o chocolate amargo tem o consumo mais estimulado pelos profissionais da saúde do que os outros tipos deste produto.

O chocolate amargo, associado a hábitos de vida saudáveis, e a uma alimentação balanceada, pode ser consumido regularmente. Porém, é necessária uma orientação nutricional para determinação da quantidade e frequência que pode ser consumido.

Atenção! As doenças cardiovasculares lideram o índice de mortalidade no Brasil, e são responsáveis por 50% das mortes nos EUA.


Recursos Ergogênicos Nutricionais

Atualmente, muitas pessoas estão frequentando academias e centros de treinamento em busca do padrão físico considerado como adequado pela sociedade e de uma melhor qualidade de vida. Para alcançar seus objetivos, muitos praticantes de atividade física passam a utilizar os populares “suplementos alimentares” (nome técnico: Recursos Ergogênicos Nutricionais). Entretanto, se a alimentação não for equilibrada com o programa de exercícios, os resultados obtidos serão pouco expressivos.

Portanto, ao iniciar um esporte, o primeiro passo a ser dado é procurar um nutricionista para uma avaliação nutricional e um planejamento dietético individualizado. E, caso haja necessidade de auxílio dos Recursos Ergogêncos, esses deverão ser prescritos e orientados por este profissional capacitado.

Seguem algumas questões sobre o assunto:

Recursos Ergogênicos Nutricionais X Suplementos Alimentares – Qual a diferença?

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), em portaria de n. 33, publicada no Diário Oficial em 1998, suplementos são vitaminas e/ou minerais isolados ou combinados entre si, desde que não ultrapassem as 100% da Ingestão Diária Recomendada (RDI). Acima dessa dosagem são considerados medicamentos, podendo ser vendidos apenas com prescrição médica.

Os suplementos vitamínicos e/ou minerais são definidos como alimentos que servem para completar com esses nutrientes a dieta diária de uma pessoa, em casos em que a sua ingestão, a partir da alimentação, seja insuficiente ou quando a dieta requer suplementação, ex: doenças.

Já os alimentos para praticantes de atividade física, um subgrupo dos chamados alimentos para fins especiais, de acordo com a portaria de n. 22, publicada pela MS, em 1998, são definidos como alimentos especialmente formulados e elaborados para praticantes de atividade física. Também chamados de Recursos Ergogênicos.

Como ingeri-los?

Os recursos ergogênicos devem ser ingeridos conforme as instruções dos fabricantes e de um Nutricionista, alguns são dissolvidos no leite, outros na água, há ainda os que são em forma de cápsulas e compridos.

Para quem é indicado?

Os recursos ergogênicos são indicados para atletas, mas devem sempre estar associados a uma dieta adequada. Essas duas estratégias, quando unidas, levam a uma melhora do rendimento.

Quando é necessário utilizá-los?

Há dois importantes fatores para o sucesso atlético, a carga genética e o estado de treino. Em certos níveis de competição, os participantes em geral possuem habilidades atléticas similares, então necessitam de algum meio para melhorar o rendimento, passam a buscar ajuda na Nutrição.

Quais benefícios para a saúde?

O propósito da maioria dos ergogênicos é aumentar a performance pela intensificação da potência física, da força mental ou do limite mecânico e, dessa forma, prevenir ou retardar o início da fadiga. Portanto, o uso por atletas, desde que associados a uma alimentação adequada, auxiliam a atingir a performance esportiva ótima.

O uso excessivo pode trazer algum risco à saúde?

Sim, os recursos ergogênicos devem ser utilizados somente sob orientação de um Nutricionista, eles podem ser tóxicos ao organismo.

No Brasil há alguns recursos proibidos de comercialização pelo MS, como a Creatinina, por não haver estudos conclusivos sobre sua segurança e eficácia; o CLA (Ácido Linoleico Conjugado), por não haver estudos comprovando sua eficácia; o GF1 da Integral Médica, pois estava causando efeitos colaterais, como aumento da frequencia cardíaca, insônia e constipação.

Dica: Procure um profissional capacitado antes de começar a utilizar esses recursos, o uso incorreto pode trazer prejuízos a sua saúde.

O que são vitaminas?

Vitaminas são substâncias nutritivas presentes nos alimentos e são fundamentais para a manutenção das funções normais do organismo.

Funções:

As vitaminas são essenciais para a vida e ajudam a evitar muitas doenças. Regulam o metabolismo de carboidratos, proteínas, lipídios, enzimas; auxiliam na liberação de energia dos alimentos; combatem os radicais livres; fortalecem o sistema imunológico, auxiliam na produção de hormônios, atuam na manutenção da visão, da pele, dos ossos, etc.

Fontes:

Frutas, vegetais, carnes, cereais, ovos, leite e derivados.

Quadro - Fontes de vitaminas:


Vitaminas


A/Caroteno
Leite e derivados, ovo, peixe, vegetais verdes e amarelos

B
Cereais, leite e derivados, frutas, vegetais, carnes, peixe, feijão

C
Vegetais, limão, laranja, cenoura, pimenta vermelha

D
Leite e derivados, carnes

E
Germe de trigo, aveia, ovo, vegetais folhosos, nozes, frutas, óleo (arroz, milho, girassol)

H
Fígado, carnes, leite, óleo de soja, gema de ovo

K
Fígado, vegetais folhosos verdes, óleos vegetais, ovo, arroz integral, batata, soja


Recomendações Nutricionais para uma Alimentação Saudável
A ciência tem mostrado que uma alimentação equilibrada trás inúmeros benefícios para a saúde e para o bem-estar. Uma dieta saudável deve ser composta de proteínas, carboidratos, gorduras, fibras, minerais e vitaminas. Para isso necessitamos de uma dieta variada, que tenha todos os tipos de alimentos, e de auxílio de um Nutricionista, profissional capacitado para prescrição de uma dieta que siga as quatro leis da Nutrição (qualidade, quantidade, harmonia, e adequação).

Seguem algumas dicas para uma alimentação saudável:

• Realizar de 5 a 6 refeições por dia;

• Mastigar bem os alimentos;

• Fazer as refeições em ambientes tranquilos;

• Ingerir líquidos ao longo do dia, principalmente nos intervalos das refeições, para manter uma boa hidratação. Dar preferência à água pura;

• Utilizar o mínimo possível de óleo no preparo dos alimentos;

• Dicas para diminuir o colesterol proveniente da alimentação:
- Consumir aves e peixes sem pele, carnes magras, leite e iogurte desnatado ou light, queijos magros (ricota, minas);
- Evitar o consumo de vísceras (fígado, rim, coração, …), creme de leite, nata, maionese (eventualmente, consumir as versões light), biscoitos recheados, biscoitos amanteigados, croissants, folhados;
- Escolher sorvetes de frutas e não os cremosos;
- Não consumir banha, salame italiano, presunto gordo, mortadela, bacon, lingüiça.

• Evitar alimentos fritos. Preferir alimentos assados, cozidos, refogados;

• Diminuir a quantidade de sal colocada no preparo dos alimentos. Preferir temperos naturais para o preparo dos alimentos;

• As fibras são componentes importantes de uma alimentação saudável, elas melhoram a função intestinal, reduzem os níveis de colesterol e auxiliam no controle da glicemia. Sugestões para aumentar as fibras da dieta:
- Consumir alimentos integrais;
- Saladas cruas;
- Frutas com casca;
- Cozinhar por pouco tempo os vegetais, dê preferência no vapor.

• Evitar o tabagismo;

• Praticar atividade física, regularmente, sob autorização médica e orientação de um educador físico.

• Evitar os alimentos ricos em açúcares, como doces, balas, refrigerantes, chocolate e guloseimas;

• Evitar alimentos enlatados e embutidos, pois esses alimentos contêm muito sódio, gordura, conservantes;

Isotretinoína x Acne



A acne é o martírio de muitos adolescentes. Justamente na época em que a imagem tem tanta importância, surgem os cravos e as espinhas, diminuindo a auto-estima do jovem que, muita vezes, se afasta do convívio social por vergonha ou para evitar as brincadeiras dos colegas.

Alguns casos são resistentes aos tratamentos convencionais, geralmente prolongados e mal tolerados pelos adolescentes. Outros podem se tornar muito graves, deixando cicatrizes. Para estes casos, pode ser utilizada a isotretinoína.

Remédio pode acabar com a doença em 6 a 8 meses
Medicamento derivado da vitamina A, a isotretinoína acaba com a doença, na maioria dos casos, em cerca de 6 a 8 meses. A medicação age nas glândulas sebáceas reduzindo o seu tamanho, diminuindo a secreção do sebo e alterando a sua composição, além de evitar a obstrução da abertura do folículo piloso e de reduzir a inflamação.

Usualmente, percebe-se melhora da acne desde o início do tratamento com a isotretinoína, mas é possível ocorrer uma piora da doença entre a segunda e a sexta semana. Este agravamento vai se reverter logo em seguida, com evolução gradativa para o desaparecimento das lesões.

Efeitos colaterais

No entanto, o uso do remédio exige cautela, pois podem ocorrer efeitos colaterais. O mais grave é a teratogenia, ou seja, a isotretinoína causa defeitos no feto. Por isso, o seu uso é proibido em gestantes, sendo imprescindível realizar teste de gravidez nas mulheres, antes de se iniciar o tratamento. As mulheres que têm vida sexual ativa devem usar 2 métodos anticoncepcionais concomitantes durante e até 2 meses após o tratamento.

Os outros possíveis efeitos colaterais são reversíveis e, quando ocorrem, desaparecem após o término do tratamento:

ressecamento labial (ocorre em 100% dos casos)
ressecamento das mucosas bucal, nasal e ocular
queda de cabelo
sangramento nasal (devido ao ressecamento da mucosa)
ressecamento intenso da pele
dores musculares e nas articulações
dor de cabeça
aumento do colesterol e triglicerídeos
alterações das enzimas hepáticas
Acne tratada com Isotretinoína

Cuidados

A pele fica mais sensível ao sol, devendo ser protegida com o uso de filtros solares
É recomendado o uso de umectantes labiais para evitar rachaduras
Usuários de lentes de contato podem necessitar de lubrificantes oculares com maior frequência
Não tomar antibióticos do tipo tetraciclina ou seus derivados devido à possibilidade de surgirem efeitos colaterais resultantes da interação entre os medicamentos
O remédio deve ser ingerido após as refeições
Deve-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento
O tratamento da acne com a isotretinoína é, em geral, seguro, desde que seja adequadamente acompanhado pelo médico. Seus efeitos colaterais são bem conhecidos e podem ser controlados através de exames que devem ser solicitados pelo dermatologista responsável pelo tratamento e de acordo com a evolução do paciente.


Isotretinoína é um fármaco utilizado pela medicina no tratamento do acne severa ou da rosácea. É utilizado também como medicamento na quimioterapia de certos tipos de câncer de pele. Trata-se quimicamente do ácido 13-cis-retinóico, isômero sintético da tretinoína[1], um teratogênico, onde o uso na gravidez é terminantemente proibido.


Isotretinoína x acne
Quando a acne alcança os graus III e IV uma das opções de tratamento é a isotretinoína, substância derivada da vitamina A. A substância reduz o tamanho das glândulas sebáceas e ainda normaliza a queratina na abertura do folículo piloso. A isotretinoína consegue também eliminar as condições que propiciam o desenvolvimento de bactérias e a inflamação. Age ainda evitando a obstrução da abertura do folículo piloso e reduz a inflamação.

Usualmente, percebe-se melhora da acne desde o início do tratamento com a isotretinoína, mas é possível ocorrer uma piora entre a segunda e a sexta semana. Depois, ocorre a evolução gradativa para o desaparecimento das lesões.


Efeitos colaterais

[editar] Teratogenia
Os efeitos colaterais variam de pessoa para pessoa e devem ser controlados por médico. O mais grave é a teratogenia, geração de defeitos permanentes no feto. Por isso, o uso de isotretinoína é proibido em gestantes e é imprescindível que as mulheres realizem teste de gravidez antes de iniciar o tratamento. As mulheres que têm vida sexual ativa devem usar dois métodos anticoncepcionais concomitantes durante o tratamento e por pelo menos dois meses após o final do tratamento..

No Brasil, o IDEC constatou que a negligência por parte do governo, dos médicos e dos fabricantes com a prescrição da isotretinoína pode causar defeitos congénitos tão graves quanto os causados pela talidomida nos anos 50. Esse estudo foi feito com 61,2% dos dermatologistas registrados no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal.

Em gestantes, a droga causa, além de inflamações de pele em vários graus, morte do feto ou malformações graves como hidrocefalia e microftalmia, em alguns casos associadas com defeitos nos vasos sanguíneos.

Outros
Em não-gestantes, os outros possíveis efeitos colaterais são reversíveis e desaparecem após o término do tratamento:

Ressecamento labial (ocorre em 100% dos casos).
Ressecamento das mucosas bucal, nasal, genital e ocular.
Queda e ressecamento de cabelo.
Sangramento nasal (devido ao ressecamento da mucosa).
Ressecamento intenso da pele.
Dores musculares e nas articulações.
Diminuição da imunoresistência.
Asma,bronquite,entre outras possíveis complicações respiratórias.
Dor de cabeça.
Aumento do colesterol e triglicerídeos.
Alterações das enzimas hepáticas.

Cuidados
Com o uso de isotretinoína a pele fica mais sensível ao sol, devendo ser protegida com o uso de filtros solares.
O ressecamento das mucosas deve ser combatido com cremes umectantes nos lábios, soro fisiológico no nariz, lubrificante ocular nos olhos e lubrificante próprio para mucosa genital feminina.
Usuários de lentes de contato podem necessitar de lubrificantes oculares com maior frequência.
Não tome antibióticos do tipo tetraciclina ou seus derivados, devido à possibilidade de surgirem efeitos colaterais resultantes da interação entre os medicamentos.
Tome o medicamento durante ou após as refeições.
Não se deve doar sangue caso tenha sido administrado o medicamento a menos de um ano.
Deve-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento
No caso de mulheres é extremamente importante que não fiquem grávidas durante o período de tratamento, tal gravidez será de alto risco e de grande perigo para o bebê.
Seus efeitos colaterais são bem conhecidos e podem ser controlados através de exames periódicos, que devem ser solicitados pelo dermatologista responsável pelo tratamento e de acordo com a evolução do paciente.

Superdose
Uma dosagem elevada de isotretinoína é irreversível, causando sintomas idênticos aos da hipervitaminose A. Contudo, é possível fazer lavagem gástrica, caso não se tenha passado muitas horas depois da ingestão.

PS:utilizar este ou qualquer outro medicamento com acompanhamento médico (boaspraticasfarmaceuticas)

TRATAMIENTO GENERAL DE LAS INTOXICACIONES

Dr. Aurelio Rodríguez Fernández

Las posibilidades terapéuticas que se pueden aplicar en una intoxicación
comprenden las medidas generales de mantenimiento con la corrección de las
alteraciones producidas por el tóxico y las medidas dirigidas a impedir la acción del
tóxico.
Medidas generales
La mayoría de las intoxicaciones agudas son controladas con las medidas de
apoyo general que persiguen la normalización de las alteraciones cardiovasculares,
respiratorias, renales, hepáticas, neurológicas, del equilibrio hidroelectrolítico y
metabólicas que puedan existir.
Como norma general debe señalarse que las medidas de apoyo a las funciones
vitales ( vía aérea libre, ventilación y oxigenación, soporte cardiovascular, etc)
también denominado método escandinavo, son suficientes para conseguir una
evolución favorable de las mayorías de las intoxicaciones agudas graves que se
realizarán con todo el rigor de una reanimación; sin embargo, deben recordarse
detalles de las medidas de actuación urgente, por ejemplo la duración de la
reanimación cardiorrespiratoria en las intoxicaciones por betabloquedores,
antidepresivos tricíclicos, dextropropoxifeno y antiarrítmicos debe ser muy superior
a la habitual ya que se han sido descritas supervivencias tras 2 - 3 horas de
masaje cardíaco y ventilación; en segundo lugar ante un coma de origen no
aclarado en una persona joven se ha propuesto un protocolo de actuación útil que a
continuación señalamos :
a) Colocar una buena vía venosa y administrar oxígeno con máscara al 50 %.
b) Extraer muestra de sangre antes de administrar solución salina 0,9 % para
analítica.
c) Administrar 0,8 mg IV o IM si no hay la vía de naloxona, dextrosa al 50 %,
tiamina 100 mg IM si se sospecha alcoholismo y considerar la necesidad o no de
flumacenilo a dosis de 0,25 mg cada minuto hasta 2 mg ( 4 ámpulas de 0,5 mg )
si se sospecha intoxicación por benzodiacepinas (contraindicado en la
intoxicación por antidepresivos tricíclicos, cocaína, carbamacepina, antecedentes
de epilepsia o dependencia grave a las benzodiazepinas)
d) Comenzar a perfundir solución salina al 0,9 %
CAPÍTULO 4. TRATAMIENTO GENERAL DE LAS
INTOXICACIONES
Dr. Aurelio Rodríguez Fernández
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Medidas propias de la intoxicación
􀂾 Impedir la absorción del tóxico
La mayoría de los pacientes intoxicados se presentan con el tóxico en la vía
digestiva, de ahí que se utilicen técnicas para prevenir una mayor absorción de
este. En la actualidad existe cierta controversia en cuanto a la utilidad de la emesis
forzada y del lavado gástrico, en el sentido de que algunos autores señalan que el
empleo únicamente del carbón activado es tan útil como hacer un lavado gástrico y
administrar posteriormente carbón activado, por lo que la tendencia actual es
administrar solo este último.
La emesis forzada suele ser una técnica para los niños, aunque en el adulto se
puede realizar cuando este se niega al lavado gástrico. Diferentes productos han
quedado obsoletos como inductores del vómito por el gran número de efectos
indeseables que producían, las soluciones ricas en sal son bastantes ineficaces y
peligrosas (riesgo de hipernatremias y en ocasiones de muerte), la apomorfina ya
desechada (muy tóxica), el sulfato de cobre y por supuesto algunos remedios
caseros como el uso de detergentes y jabones.
Métodos actuales para inducir el vómito
a). Estímulo mecánico de la faringe: Poco eficaz en adulto, puede ser útil en los
niños.
b). Jarabe de ipecacuana: Aunque algunos la cuestionan es el método más eficaz
para inducir el vómito, lo produce en 85 % de los casos. La dosis es de 30 mL
dosis que puede repetirse a los 20 minutos si no se ha producido el vómito,
una vez ingerido el jarabe debe administrarse 300 mL de agua , no suele ser
eficaz si previamente se ha administrado carbón activado, su eficacia
disminuye si ha transcurrido una hora del accidente tóxico.
La emesis forzada está contraindicada en la ingestión de cáusticos, barnices y
pulimentos de muebles, derivados del petróleo, objetos punzantes,
obnubilación, convulsiones o coma, en embarazadas e intoxicados menores
de 6 meses, puede tener como efectos adversos la taquicardia, diarrea, puede
tener el riesgo de aspiración pulmonar.
c). Lavado gástrico: Constituye en la gran mayoría el método preferido aunque
deben tenerse en cuenta algunos factores antes de su realización, por
ejemplo: si es una sustancia poco tóxica o la cantidad fue escasa no debe
realizarse, cuando el tóxico es una sustancia cáustica o un derivado del
petróleo se corre el riesgo de perforación y neumonía lipídica, si el fármaco
ingerido tiene actividad anticolinérgica o si el preparado es de acción
retardada o con cubierta entérica, se puede llevar a cabo el lavado hasta 4
horas después del accidente tóxico. Si el paciente está inconsciente se le
coloca un tubo endotraqueal con balón por el riesgo a la aspiración pulmonar,
en pacientes con convulsiones el lavado gástrico no debe realizarse, ya que la
introducción de la sonda puede desencadenarse o incrementarse, si fuera
muy necesario puede administrarse previamente diazepán, habitualmente el
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lavado se considera útil en la 4 horas posteriores a la ingestión aunque como
ya dijimos antes ciertos fármacos este período puede prolongarse.
Para realizar un buen lavado gástrico se necesitará de sondas especiales
como la de Faucher de diámetro igual o superior al de 10 mm o en su defecto
escoger la sonda más gruesa y multiperforarla en su extremo distal para
facilitar una mayor irrigación y aspiración del tóxico, se utilizará agua tibia
(35o C) o suero hiposalino fisiológico al 0,45 % con la ayuda de un embudo o
jeringuilla. Se colocará al paciente en decúbito lateral izquierdo con la rodillas
flexionadas en posición de Trendelemburg, sobre una camilla, en esta
posición el píloro queda en un plano superior al cuerpo gástrico, se
levantarán los pies de la camilla unos 20 cm y se introducirá por la boca, de
manera cuidadosa, la sonda de Faucher, bien lubricada. Su presencia en el
estómago se confirmará al aspirar y auscultar, con la jeringuilla se aspirará el
contenido gástrico antes de llevar a cabo el lavado (este puede ser utilizado
para el examen toxicológico) y posteriormente se introducirá de 250 - 300 mL
del liquido escogido (agua o suero hiposalino tibio), cantidades superiores
puede favorecer el paso del contenido gástrico por el píloro, la operación se
repite hasta que el líquido extraído esté libre de partículas, de comprimidos o
de tóxicos, habitualmente es necesario repetirlo de 10 a 12 veces (unos 3 - 5
l) Todo este proceso dura de 30 a 40 minutos, una vez que el aspirado es
claro se puede utilizar para administrar el carbón activado y finalmente se
retira siempre ocluyendo su parte distal para que no se corra el riesgo de
broncoaspiración. Esta maniobrase realizará con el paciente sentado o en
decúbito lateral derecho, de esta manera se facilita el paso a través del píloro
hacia el intestino, las contraindicaciones serán casi las mismas para la emesis
forzada (convulsiones, coma, ingesta de cáustico y derivados del petróleo,
etc), quizá la única diferencia es que el lavado es posible realizarlo con las
condicionantes antes expuestas en los pacientes inconscientes.
Carbón activado
Es un polvo negro obtenido por pirólisis de materias orgánicas, su principal
característica es la de absorber gran multitud de sustancias químicas, se le han
sido demostrados numerosos mecanismos de acción, novedosas indicaciones en
la enfermedad tóxica; según como se administre, sus acciones serán diferentes.
􀂾 Formas de administración y dosificación
- Dosis única: de 50 a 100 g disueltos en 300 - 400 mL de agua ó 1 g /Kg. Se
utilizó durante mucho tiempo esta forma donde alrededor de diez parte de
carbón activado se unía y neutralizaba una parte del tóxico para formar un
complejo carbón - veneno (adsorción con “d“). Cuando se utiliza a dosis
única la máxima eficacia del carbón activado se presenta cuando se
administra antes de la primera hora, aunque puede ser útil hasta 4 horas
después.
- El carbón activado constituye la mejor forma de impedir la absorción del
tóxico.
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- Dosis repetidas. La dosis en este caso un tanto menor, alrededor de 25 g de
carbón activado en 150 - 200mL de agua cada 2 h 10 veces, en la quinta y
décima dosis se añaden 30 g de sulfato de magnesio, hay quienes
recomiendan utilizar antieméticos como profilaxis de los vómitos que
pudieran ocurrir.
El carbón activado es útil aunque el tóxico ya no esté presente en el estómago o en
el intestino, los mecanismos por los que actuaría serían los siguientes:
- Interrupción por fijación de la circulación enterohepática de los tóxicos.
- Adsorción de medicamentos u otras sustancias que son excretadas activamente
al intestino o difunden de manera pasiva a la luz intestinal.
- A través de un posible gradiente de concentración entre la circulación
sanguínea del tubo digestivo y la luz intestinal.
Lo que aumentaría la eliminación de tóxicos que se encuentren en la circulación
sistémica aunque ya haya finalizado la absorción oral o fuese administrado por vía
endovenosa o inhalatoria, a este proceso se le conoce como diálisis intestinal.
Las indicaciones de las dosis únicas de carbón activado abarcan casi todos los
tóxicos con excepción de:
- Alcoholes (etanol, metanol, o etilenglicol),
- Cianuros
- Metales (hierro, litio, plomo)
- Potasio
- Ácido bórico
- Derivados del petróleo
- Ácidos y álcalis
Tampoco se utilizará si hay íleo paralítico o alguna alteración del tránsito intestinal,
con cierta frecuencia puede producir estreñimiento que se resuelve con laxante,
recordar que tiñe las heces de color negro.
􀂾 Laxantes
Su uso es controvertido, la mayoría de los autores apuntan hacia su ineficacia, solo
tiene interés de evitar el estreñimiento inducido por el carbón activado, el más
recomendado es el sulfato de magnesio (30 gr.).
􀂾 Lavado intestinal
Este proceder consiste en instilar volúmenes amplios (2 L/ hora) a través del píloro
con el fin de lavar completamente el tubo digestivo, utilizándose soluciones
electrolíticas con polietilenglicol. Este proceder nunca sustituirá al carbón activado,
pero sí se puede utilizar donde este no es eficaz, como: intoxicaciones graves por
litio, hierro, plomo, Body Packers, ingesta masiva de medicamentos Retard. Una
vez preparada la solución se administra a través de una sonda de levine, a razón
de 2 L/ hora, se deberá continuar su administración hasta la salida por el orificio
anal de un líquido limpio, durante su administración el paciente debe estar sentado
en la cama o con elevación de esta.
􀂾 Endoscopia y cirugía
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La literatura ha publicado casos en los que se ha realizado una gastrotomía para
extraer masas radiopacas que no pudieron extraerse por otros métodos y cuya
absorción habría sido letal tales como hierro, arsénico, entre otros. El empleo de la
laparotomía de urgencia es de primera elección en los Body Packers o Body-Stuffer
sintomáticos.
TÉCNICAS PARA INCREMENTAR LA ELIMINACIÓN DEL TÓXICO
Menos de 4 % de los intoxicados requieren estos tipos de maniobras, aunque
existe la errónea tendencia de forzar la diuresis (uso de diuréticos o
sobrehidratación); como norma general estas técnicas solo deben aplicarse a
enfermos críticos y cuando no existan antídotos específicos, siempre en un medio
adecuado y por un personal que garantice una vigilancia estricta.
A. Depuración renal: Se trata de un procedimiento que precisa experiencia, se
emplean técnicas de hidratación o alcalinización de la orina o ambas que hacen
que se incremente la eliminación del tóxico, está contraindicada en el choque,
hipotensión con oliguria, insuficiencia renal aguda o crónica, edema cerebral,
edema pulmonar, etc.
Se utilizará en intoxicaciones por medicamentos que se eliminen de forma
inalterada por la orina y que se encuentren parcialmente ionizados en solución,
es decir que se comporten como ácidos o bases débiles, por lo que la alcalinización
de la orina aumentará la eliminación de ácidos débiles y su acidificación lo hará con
las bases.
Los tóxicos deben tener las siguientes características
- Hidrosolubles
- Baja unión a las proteínas plasmáticas.
- Peso molecular inferior a 70 000.
- Volumen de distribución inferior a 1 L/Kg.
Complicaciones que puede originar
- Edema pulmonar.
- Alteraciones del potasio, sodio, calcio y magnesio.
- Alteraciones del equilibrio ácido - base.
Es por ello que antes de iniciar la técnica deben conocerse los valores de
electrolitos, glicemia, creatinina, estado ácido - base, ph urinario y de ser posible
los valores plasmáticos del tóxico. Deberá colocarse un catéter en una vena
central que permita medir la presión venosa central y monitorizar la diuresis de
forma horaria con la ayuda de catéter vesical que se utilizará, además para evaluar
el ph urinario.
Técnicas de depuración renal
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a). Diuresis forzada alcalina: A su vez hay diferentes técnicas para su realización la
que proponemos facilita su aplicación por parte del personal de enfermería.
Restablecer una volemia adecuada, recordar muchas veces que estos pacientes
están hipovolémicos (presencia de vómitos, uso indiscriminado de diuréticos,
efecto de vasoplejia por acción del propio tóxico), este principio de mantendrá para
todo tipo de intoxicación que se quiera utilizar depurar a través del riñón.
Se administrará 1000 mL de suero glucosado al 5 % + 500 mL de solución salina al
0,9 % + ClK 10 meq según valores del K inicial a cada frasco de 500 mL, este
volumen a pasar en hora y media si no hay contraindicación. Continuar con:
- 500 mL de solución de bicarbonato 1/6 molar (500 mL de suero glucosado al 5 %
+ bicarbonato de Na al 8 % 100 meq).
- 500 mL de suero glucosado al 5 % + 10 meq de ClK.
- 500 mL de solución salina al 0,9 % + 10 meq de ClK.
- 500 mL de manitol al 10 % (250 mL de Manitol al 20 % + 250 mL de suero
glucosado al 5 %).
Esta pauta a durar 4 horas (cada frasco de 500 mL en una hora), se repetirá el ciclo
las veces que sea necesario añadir bolos de 20 meq de bicarbonato de sodio al 8
% si el Ph urinario es menor de 7,5. Suspender si aparece alcalosis metabólica
grave y vigilar el K. Se aconseja su uso en la intoxicación por salicilatos, herbicidas
clorofenólicos (2,4D; 2, 4,5 T, MCPP, MCPA), metrotexate y fenobarbital.
b). Diuresis forzada neutra: Consiste en incrementar la producción de ésta
mediante el aporte de líquidos y diuréticos, para lo cual se podrá seguir la
siguiente pauta:
- 500 mL de solución salina al 0,9 % + ClK 10 meq.
- 500 mL de suero glucosado al 5 % + ClK 10 meq.
- 500 mL de solución salina al 0,9 % + ClK 10 meq.
- 500 mL de manitol al 10 %.
Repetir el ciclo las veces que sea necesario y vigilar el K. Se puede utilizar en la
intoxicación por litio, bromo, talio, y con cierta controversia en las primeras
horas de la intoxicación por paraquat.
c). Diuresis forzada ácida
La diuresis forzada ácida ya no se utiliza, se recomendó antiguamente en la
intoxicación por fenciclidina y en algunos casos de anfetaminas y fenfluramina,
pero en todos ellos logrando una sedación adecuada y buen estado de
hidratación era suficiente, el riesgo a que se expone el paciente con esta
técnica ha hecho que se deseche.
B. Depuración extrarrenal: Las técnicas aquí son múltiples: diálisis (peritoneal o
hemodiálisis), hemoperfusión, hemofiltración, plasmaféresis y
exanguineotransfusión. Sus indicaciones se señalan a continuación, pero deben
emplearse cuando han fallado otras medidas, que la situación del enfermo sea muy
crítica o que los valores plasmáticos del tóxico así lo recomiende; esta debe ser
una decisión bien razonada entre el colectivo de médicos que trate a este enfermo
y nunca ser un proceder de primera opción.
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- Diálisis peritoneal: Hubo una época en que se utilizó en las intoxicaciones por
litio, metanol, isopropanol y etilenglicol; sin embargo, hoy en día ha sido
superada por la hemodiálisis y no tiene ninguna indicación en toxicología aguda.
- Hemodiálisis: Para que el tóxico se hemodialice debe tener características, en
ocasiones difíciles de encontrar: alta hidrosolubilidad, peso molecular menor de
600, unión a las proteínas plasmáticas inferior a 60 %, volumen de distribución
inferior a 1 L/Kg. Sus principales indicaciones son las intoxicaciones graves por
metanol, etilenglicol, salicilatos, litio, fenobarbital, bromo, talio, isopropanol y
procainamida.
- Hemoperfusión: Consiste en pasar la sangre del paciente a través de filtros que
contienen sustancias absorbentes, como el carbón activado, resinas aniónicas y
amberlita. Es eficaz en la intoxicación por barbitúricos de acción corta y media,
meprobamato, teofilina, quinidina, carbamacepina, y metrotexato. Se usará en
intoxicaciones muy graves.
- Hemofiltración, hemodiafiltración y hemodiálisis continua. Su uso es muy
limitado, pero hay buenos resultados en el caso del litio (hemodiadiltración y
hemofiltración), procainamida (hemodiafiltración y hemofiltración) y metrotexato.
- Plasmaféresis y exanguineotransfusión. Su empleo suele ser excepcional; sin
embargo, la primera de ella ha sido exitosa en las intoxicaciones por tiroxina y
digitoxina donde hay una gran unión a las proteínas plasmáticas de estos
tóxicos y la segunda en los casos graves de intoxicaciones por
metahemoglobinizantes.
C. Tratamiento antidótico: La administración de estos ante algunas
intoxicaciones puede mejorar espectacularmente estos cuadros; sin embargo, en
contra a la creencia popular y de algunos médicos de que todos los tóxicos tienen
antídotos, sólo existe para un pequeño número, además ciertos antídotos producen
efectos secundarios tanto o más graves que el tóxico al que se quiere antagonizar.
Debe recordarse que un antídoto específico aunque es evidentemente útil no es
algo inocuo y deben vigilarse las complicaciones.
A continuación resumimos algunos de los antídotos más frecuentemente usados,
su dosificación puede estar sujeta a cambios según el laboratorio de fabricación y
de la experiencia clínica.
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ANTÍDOTOS
TÓXICOS
4 – aminopiridina
Anticuerpos anticolchicina
Anticuerpos antidigital
Atropina
Azul de metileno
Azul de prusia
Deferoxamina
Dimercaprol (BAL)
D - penicilamina
EDTA cálcico - disódico
EDTA dicobáltico
Etanol.
Fisostigmina o eserina
Flumacenilo
Folinato cálcico
Fomepizol o 4- metilpirazol
Glucagón
Gluconato cálcico
Glucosa
N - Acetilcisteína
Naloxona
Neostigmina
Obidoxima
Oxígeno
Pralidoxima
Protamina
Succímero (DMSA)
Tierra de Fuller
Vitamina B6
Vitamina B12
Vitamina K y plasma
Antagonista del calcio
Colchicina
Digoxina, digitoxina y lanatósido C.
Insecticidas (organofosforados y carbamatos) y
Sustancias colinérgicas
Sustancias metahemoglobinizantes
Talio
Hierro
Arsénico, níquel, oro, bismuto, mercurio, plomo,
Antimonio
Arsénico, cobre, oro, mercurio, zinc, plomo
Plomo, cadmio, cobalto y zinc
Ácido cianhídrico, sales de cianuro, ácido sulfídrico
Metanol, etilenglicol
Sustancias anticolinérgicas
Benzodiacepinas
Metrotexato y otros antagonistas del ácido folínico
Metanol, etilenglicol
Betabloqueadores y antagonistas del calcio
Ácido oxálico y antagonistas del calcio
Hipoglicemiantes orales e insulina, coma de origen
desconocido
Paracetamol, tetracloruro de carbono
Opiáceos, coma de origen desconocido
Sustancias anticolinérgicas
Insecticidas organofosforados
Monóxido de carbono y otros gases
Insecticidas organofosforados
Heparina.
Plomo
Paraquat y diquat
Isoniacida
Cianuro
Anticoagulantes orales
ERRORES QUE SE OBSERVAN EN EL TRATAMIENTO DEL PACIENTE
INTOXICADO
- La leche no es un antídoto universal, por su contenido en grasa puede
incrementar la absorción de distintos medicamentos en el tracto digestivo.
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- La furosemida y un suero no logran acelerar la excreción de medicamentos y
del alcohol, provocan trastornos electrolíticos y de hidratación, por lo que no
debe usarse en el tratamiento rutinario.
- El pan tostado o quemado no sustituye al carbón activado.
- Los analépticos están contraindicados para el tratamiento de la hipoventilación
porque puede provocar convulsiones.
- Es un error lavar el estómago con bicarbonato de sodio (excepto en la
intoxicación por hierro), puede incrementar la absorción de salicilatos.
- Es un error no proteger las vías aéreas en el momento del lavado gástrico en el
enfermo con coma y está contraindicado inducir el vómito en enfermos con
toma sensorial.
- Es un error no administrar naloxona, glucosa y tiamina en los pacientes en
coma presumiblemente tóxico o de causa desconocida.
- Es un error no administrar oxígeno en los pacientes expuestos a incendios,
combustión incompleta, gases de escape de motor.
- Es un error intentar neutralizar con ácido (limón, vinagre) la ingestión de álcalis
y viceversa, pues la reacción exotérmica que se produce aumenta el daño, lo
que debe hacerse es diluirlo.
- No siempre que el paciente esté intoxicado debe hacerse lavado gástrico, éste
tiene algunas contraindicaciones, igualmente debe evaluarse el tiempo
transcurrido.
- Es un error hacer el lavado gástrico con el paciente en una posición
inadecuada, como en sedestación o en decúbito lateral derecho, pues de esta
forma facilita el paso del tóxico ingerido al intestino delgado, al igual que
practicarlo con sondas de pequeño diámetro (4 - 5 mm de luz).
- Es un error desconocer que el carbón activado es tan útil o más que el lavado
gástrico.

Nova esperança no combate à obesidade: gordura marrom


A gordura que emagrece
Como perder 4 kg por ano sem comer menos ou fazer mais exercícios
Cristiane Segatto

o nome da mais nova esperança no combate à obesidade: gordura marrom. Se você quer emagrecer, torça para ter uma boa quantidade dela no seu corpo. A gordura marrom ajuda a queimar a gordura branca, a parcela do tecido adiposo que, em excesso, engorda e faz mal à saúde.

Até recentemente, os cientistas acreditavam que adultos não tinham gordura marrom. Esse tecido ajuda os recém-nascidos a se manter aquecidos. Conforme os bebês e as crianças vão ganhando mais músculos, os estoques de gordura marrom diminuem. Nos últimos meses, no entanto, surgiram novas evidências de que os adultos também têm esse tipo de gordura. E o melhor: ela pode ser estimulada e ter um importante papel no combate à epidemia de obesidade.

A última edição do The New England Journal of Medicine traz três novos estudos sobre isso. Uma pessoa pode perder pelo menos 4 kg por ano se a gordura marrom existente em seu organismo for ativada. Sem precisar comer menos ou fazer mais atividade física. A conclusão é dos cientistas liderados por Kirsi A.Virtanen, da Universidade de Turku, na Finlândia. "Esse tipo de tecido pode representar um alvo para o desenvolvimento de novos remédios contra o excesso de peso", escreveu Virtanen em um dos trabalhos.

A gordura marrom é ativada quando a pessoa sente frio. Para comprovar isso, cinco voluntários foram submetidos a um estranho experimento. Eles passaram duas horas sem agasalhos numa sala gelada. Um dos pés permanecia mergulhado num balde de água gelada. Em seguida, foram colocados numa máquina de PET scan. Esse aparelho de tomografia faz um rastreamento de todo o corpo e é usado principalmente para detectar minúsculos tumores. As imagens revelaram que o frio estimulava as células de gordura marrom. Elas passavam a atuar como um combustível capaz de queimar a indesejável gordura branca.

O grupo da Finlândia não é o único a investir nessa linha de pesquisa. Aaron M. Cypess, do Beth Israel Deaconess Medical Center, em Boston, estudou o mesmo tipo de células e concluiu que:

· Obesos têm menos gordura marrom que os magros;
· Homens têm menos gordura marrom que as mulheres;
· Idosos têm menos gordura marrom que os jovens;
· Pessoas com excesso de açúcar no sangue têm menos gordura marrom.

Pelo menos metade da população tem um pouco de gordura marrom no organismo. Em geral, ela fica localizada no pescoço e tem uma coloração parda. Como são produtoras de calor, essas células são muito abundantes em animais que passam longos períodos em hibernação.

Será que um dia os cientistas vão conseguir ativar a gordura marrom sem precisar recomendar que as pessoas tirem o casaco e mergulhem num lago gelado? Os obesos já enfrentam sofrimentos de todo tipo – físicos, sociais, morais. É evidente que não faria o menor sentido recomendar algo do tipo. Também não aconselho ninguém a passar frio para tentar queimar algumas gordurinhas.

A ciência investiga recursos mais sofisticados. Um interessante estudo publicado na revista Nature no final do ano passado apresenta um caminho promissor. O pesquisador Yu-Hua Tseng, da Escola de Medicina da Universidade Harvard, demonstrou que uma proteína capaz de induzir o crescimento dos ossos também pode promover a formação de gordura marrom. Ela recebeu a sigla BMP7 e pode se tornar um interessante alvo para a indústria farmacêutica. É possível que surja em breve uma pílula capaz de criar a gordura do bem ou dar uma forcinha aos estoques que você já tem.

GORDURA MARROM ("BROWN-FAT")


Dra. Claudia P.M.S. Oliveira
Médica pesquisadora da Disciplina de Gastroenterologia da FMUSP

O tecido adiposo é constituído basicamente por dois tipos celulares: o tecido adiposo unilocular constituído por adipócitos brancos ("white adipocytes"), e o tecido adiposo multilocular ou gordura marrom constituído por adipócitos pardos ("brown adipocytes").

O tecido multinocular é denominado gordura marrom em virtude de sua coloração parda que é determinada pela rica vascularização e presença de grande quantidade de citocromos presentes nas mitocôndrias, conferindo esta coloração. As células deste tecido são menores que as do tecido adiposo comum, têm forma poligonal e formam massas compactas semelhantes a glândulas endócrinas. Além disso, estas células são carregadas de gotículas lipídicas no seu citoplasma e têm numerosas mitocôndrias.

Este tecido tem função importante na termogênese dos mamíferos, pois é local de grande produção de calor. Apresenta-se abundante nos animais que hibernam.

No homem, sabe-se que a gordura marrom tem importância significativa nos primeiros meses de vida, nos quais a quantidade deste tecido é abundante e responsável pela produção de calor, protegendo o recém-nato do frio excessivo. Presente em abundância nas áreas do pescoço, tecido peri-renal e glândulas supra-renais, reduz-se a quantidades mínimas no adulto.

Este tecido (gordura marrom), quando estimulado pelo sistema nervoso simpático presente nas terminações nervosas em torno das células, oxida-se facilmente. As células do tecido multinocular geram energia em forma de calor, muito mais do que em forma de ATP, como as células gordurosas brancas ou comuns.

Estudos recentes têm investigado o papel desta gordura na termoregulação durante o ciclo alimentar tanto em animais de experimentação como em humanos, podendo apresentar um papel importante na fisiopatogênese da obesidade.

A iniciação da alimentação (a fome) parece resultar de uma queda transitória da concentração da glicose sérica e, com isso aciona-se o sistema nervoso simpático com produção de catecolaminas que estimulam a gordura marrom a produzir calor. Após a ingestão alimentar a temperatura atinge um limiar, cessando a vontade e necessidade de continuar a alimentação. Este mecanismo parece ocorrer no recém-nascido.

Tem sido demonstrado em animais que a proteína mitocondrial desacoplada (UCP), que é exclusivamente expressada no tecido adiposo marrom, regula a energia despendida pelos ratos.

Pesquisas em pacientes obesos e não obesos, estudados pelo método de PCR, demonstraram que a proteína mitocondrial desacoplada (UCP), se encontra em menor quantidade no tecido intraperitoneal de pacientes obesos quando comparados aos controles. A UCP do tecido extraperitoneal não foi diferente entre os obesos e não obesos. Este estudo sugere que pacientes obesos apresentam uma quantidade menor desta proteína no tecido intraperitoneal e este fato pode refletir o papel da gordura marrom no controle da obesidade.

Estudos experimentais em ratos demonstraram esse fenômeno, atribuindo à gordura marrom função importante na termoregulação do ciclo alimentar e controle do volume da refeição. A alimentação é vista como um evento termoregulatório e a gordura marrom é um fator importante neste evento. Parece que esta função é perdida em modelos animais de obesidade

Biofilmes



Biofilmes são complexos ecossistemas microbiológicos embebidos em
uma matriz de polímeros orgânicos, aderidos a uma superfície.
Os biofilmes contêm partículas de proteínas, lipídeos, fosfolipídeos,
carboidratos, sais minerais e vitaminas, entre outros, que formam
uma espécie de crosta, debaixo da qual, os microrganismos continuam a crescer,
formando um cultivo puro ou uma associação com outros microrganismos.

Formação de Biofilme
As falhas nos procedimentos de higienização permitem que os
resíduos aderidos aos equipamentos e superfícies transformem-se em
potencial fonte de contaminação.

Sob determinadas condições, os microrganismos se aderem,interagem
com as superfícies e iniciam crescimento celular. Essa multiplicação
dá origem a colônias e quando a massa celular é suficiente para agregar
nutrientes, resíduos e outros microrganismos, está formado o que se denomina
biofilme.

No biofilme os microrganismos estão mais resistentes à ação de
agentes químicos e físicos, como aqueles usados no procedimento de
higienização. A matriz de polímeros extracelulares de natureza polissacarídea ou
protéica, também conhecida como glicocálix, expõe-se exteriormente à
membrana externa das células Gram negativas e ao peptídeoglicano das Gram
positivas, é sintetizada por polimerases, constituindose em uma estrutura
complexa bem hidratada.

Os biofilmes nas indústrias, em alguns casos, podem ser benéficos. Pôr
exemplo, os existentes em biorreatores para a produção de fermentados.
Bactérias que produzem ácido acético se agregam em fragmentos de madeira
e convertem diversos substratos em vinagre. Agregados microbianos também
são usados em tratamentos aeróbios e anaeróbios de efluentes domésticos e
industriais.

No processo de tratamento de água potável, a remoção de
nitrogênio, carbono biodegradável e precursores de trihalometanos
podem ser obtidos por biofilmes microbianos submersos.

Os microrganismos aderidos apresentam uma resistência maior à ação
dos sanitizantes. Os sanitizantes utilizados na indústria, em testes
laboratoriais dentro das condições indicadas pelos fabricantes,
conseguem ser aprovados em testes como suspensão e diluição de uso,
alcançando até 5 reduções decimais (RD) após 30 segundos de contato a 20ºC.

Mas em meios de cultivos,sólidos ou líquidos não há formação de glicocalix fundamental ao processo de adesão, como será visto a seguir. Pesquisas comprovaram que microrganismos aderidos foram entre 150 e 3000 vezes mais resistentes do que
microrganismos não aderidos, à ação do ácido hipocloroso, quando da ação de
monoclarinas foram de 2 a 100 vezes mais resistentes. Células de L.
monocytogenes não aderidas foram eliminadas em 30 segundos de contado
com o sanitizante cloreto de benzalcônio, já células aderidas resistiram ao
mesmo sanitizante de 10 a 20 minutos.

Outros microrganismos como Pseudomonas fluorescens e Yersinia
enterocolítica, quando na presença de sanitizantes como iodóforo e hipoclorito
de sódio sofrem uma redução de 5 RD no teste denominado de suspensão mas,
quando estes microrganismos estão aderidos em borracha, teflon, os
sanitizantes alcançam valores próximos de, no máximo, 3,20 RD.

Fonte: BLOCK, S. S. Disinfection, sterilization and preservation.

Crescimento microbiano em biofilmes Básico

A maior parte da actividade bacteriana na natureza ocorre, não com as células individualizadas, mas com as bactérias organizadas em comunidades sob a forma de um biofilme.

Esses biofilmes são constituídos por uma comunidade estruturada de células aderentes a uma superfície inerte (abiótica) ou viva (biótica), embebidas numa matriz de exopolissacárido. A associação dos organismos em biofilmes constitui uma forma de protecção ao seu desenvolvimento, fomentando relações simbióticas e permitindo a sobrevivência em ambientes hostis.

Em ecossistemas aquáticos, mais de 99,9% das bactérias crescem em biofilmes associadas a uma grande variedade de superfícies. No Homem, a variedade de infecções bacterianas crónicas envolvendo biofilmes é bastante significativa, podendo estas ser causadas por uma única ou mais espécies (consultar o tópico Formação de biofilmes e envolvimento em infecções humanas).

Os biofilmes mais comuns na natureza são heterogéneos, compostos por duas ou mais espécies, podendo os produtos do metabolismo de uma espécie auxiliar o crescimento das outras e a adesão de uma dada espécie fornecer ligandos que promovem a ligação de outras.

Inversamente, a competição pelos nutrientes e a acumulação de metabolitos tóxicos produzidos pelas espécies colonizadoras poderão limitar a diversidade de espécies num biofilme.

Através de técnicas microscópicas, tem sido possível observar a grande heterogeneidade espacial dos biofilmes, em que coexistem células em diferentes estados fisiológicos. Esta heterogeneidade constitui uma importante estratégia de sobrevivência porque essas células terão maior probabilidade de sobreviver a agressões externas.

Etapas de desenvolvimento de um biofilme1. Adesão a uma superfícieO padrão de desenvolvimento de um biofilme envolve várias etapas: a adesão inicial à superfície, seguida da formação de microcolónias e, na maioria dos casos, a diferenciação das microcolónias em macrocolónias envolvidas numa matriz de exopolissacárido, formando biofilmes maduros.

1 - Representação esquemática das várias etapas de desenvolvimento de um biofilme de acordo com o modelo aceite para Pseudomonas aeruginosa (adaptado de Ghigo et al., 2003 ).
A adesão de uma bactéria a uma superfície abiótica é, geralmente, mediada por interacções inespecíficas (e.g., forças hidrofóbicas), enquanto que a adesão a um tecido vivo ou desvitalizado é normalmente mediada por mecanismos moleculares específicos de “ancoragem”, nomeadamente através de lectinas, ligandos ou adesinas.

A adesão primária de um organismo a uma superfície é um processo reversível que envolve a aproximação deste à superfície, de forma aleatória ou através de mecanismos de quimiotaxia e de mobilidade

Quando o microrganismo atinge uma proximidade crítica da superfície, a ocorrência de adesão depende do balanço final entre forças atractivas e repulsivas (e.g. interacções electrostáticas e hidrofóbicas, forças de Van der Waals, impedimento estereoquímico, etc) geradas entre as duas superfícies.

A repulsão entre duas superfícies pode ser ultrapassada através de interacções moleculares específicas mediadas por adesinas, que são proteínas localizadas em estruturas que irradiam da superfície celular. Foi ainda demonstrado que os mecanismos de mobilidade das células, dependentes de pili superficiais e do flagelo polar são fundamentais no processo de iniciação de um biofilme.

2. Maturação do biofilmeApós a adesão primária, as células fracamente ligadas consolidam o processo de adesão produzindo exopolissacáridos que complexam os materiais da superfície e os receptores específicos localizados nos flagelos, Pili ou fímbrias. Na ausência de interferência mecânica ou química, a adesão torna-se, nesta fase, irreversível. Durante este estágio de adesão, os microrganismos individualizados ou planctónicos podem “colar-se” uns aos outros, formando agregados na superfície a que aderem.
Após a adesão irreversível da bactéria à superfície, inicia-se o processo de maturação do biofilme.

A densidade e complexidade do biofilme aumenta à medida que as células se dividem (ou morrem) e os componentes extracelulares gerados pelas bactérias interagem com moléculas orgânicas e inorgânicas do ambiente circundante para formar o glicocálix. Nesta fase, os biofilmes tornam-se altamente hidratados, formando-se estruturas abertas compostas por 73 a 98% de material não celular, incluindo exopolissacárido e canais por onde circulam os nutrientes.

O crescimento de qualquer biofilme é limitado pela disponibilidade de nutrientes no ambiente circundante e pela sua propagação a células localizadas no interior do biofilme. Factores como o pH, difusão de oxigénio, fonte de carbono e osmolaridade controlam também a maturação do biofilme

Quando completamente maduro, o biofilme funciona como um consórcio funcional de células, com padrões de crescimento alterados, cooperação fisiológica e eficiência metabólica. Nesta fase, as células localizadas em regiões diferentes do biofilme exibem diferentes padrões de expressão genética.

3. Ruptura do biofilmeQuando o biofilme atinge uma determinada massa crítica e o equilíbrio dinâmico é alcançado, as camadas mais externas do biofilme começam a libertar células em estado planctónico, que se podem rapidamente dispersar e multiplicar, colonizando novas superfícies e organizando novos biofilmes em novos locais.
Com a ausência de nutrientes e/ou de oxigénio ou dificuldades na sua difusão, a diminuição do pH e a acumulação de metabolitos secundários tóxicos, inicia-se um processo de morte celular junto à superfície e subsequente desintegração do biofilme.

Fonte: www.e-escola.pt/topico.asp?id=355

Verdades e Mitos (Saúde e Beleza da Pele)

Verdades e Mitos

Dra. Pia Steiner
Raspar os pêlos faz com que eles fiquem mais grossos ou cresçam mais?
Mito. Nada que se faça com a haste do pelo muda a sua característica. A impressão de que o pêlo ficou mais grosso deve-se ao fato de que ele foi cortado no meio da haste, onde é mais grosso que na ponta do fio. Se fosse assim, ninguém ficaria calvo, era só raspar a cabeça que os cabelos voltariam a crescer fortes e grossos.
Para a barba não aumentar, não se deve raspar todo dia?
Mito. Raspar a barba todo dia não vai estimular o crescimento de novos pêlos nem engrossar os que já existem pois isso não afecta a raiz do pêlo, responsável pelo seu desenvolvimento.
Quanto mais se depila, menos pêlos crescem?
Mito. A retirada dos pêlos por depilação não impede o seu crescimento. Isto só aconteceria se, durante a depilação, o bulbo piloso, que forma o pêlo, fosse destruído.
Depilação com roll-on ou cera quente causa varizes?
Mito. As varizes são formadas devido a um defeito das veias das pernas, dificultando o retorno do sangue venoso para o coração e aumentando a pressão dentro dos vasos. A depilação não interfere neste processo.
Estrias não tem cura?
Verdade. As estrias são irreversíveis, e os tratamentos disponíveis (mesoterapia, subcisão, dermoabrasão, peelings e uso de certos tipos de ácidos ou laser) apenas visam melhorar o aspecto das lesões tornando-as mais semelhantes ao tecido sadio ao redor. Nenhum tipo de tratamento pode, ainda, fazer a pele voltar ao que era antes.
Usar óleo de amêndoas para hidratar a pele evita as estrias da gravidez?
Mito. As estrias ocorrem em pessoas com tendência a elas. Mulheres que usaram hidratantes podem ter estrias e mulheres que não usaram podem não ter. De qualquer forma, recomenda-se a hidratação profunda da pele pois pode ajudar a evitá-las, mas não são a certeza de que elas não vão aparecer.
Cremes para estrias funcionam?
Mito. Os cremes para estrias http://www.dermatologia.net/Doencas/estrias.htm actualmente comercializados não funcionam, pois as estrias são irreversíveis. Mesmo os cremes a base de ácidos, formulados pelos médicos, e que são mais activos que as substâncias presentes nestes cremes comerciais, tem apenas um efeito de melhora sobre o aspecto das estrias.
Pintar as unhas de vermelho fortalece e acelera o crescimento?
Mito. O uso do esmalte não interfere na formação da unha pela matriz, portanto, não acelera seu crescimento nem a sua qualidade.
Unhas bem cortadas vão até o "sabugo"?
Mito. Deve-se sempre deixar uma fina borda de unha livre (aquela faixa branca da extremidade) para evitar danos ao leito da unha. Nas unhas dos pés deve-se deixar sempre os cantos maiores, cortando-se a unha "quadrada" de modo a evitar o encravamento.
Lixar as unhas ao invés de cortá-las faz com que fiquem mais fortes ou cresçam mais rápido?
Mito. Cortar ou lixar não influi em nada o crescimento ou a resistência das unhas.
Pintas e sinais podem virar câncer?
Verdade. Alguns tipos de sinais, como os nevos pigmentados (sinais escuros), podem se transformar em um câncer da pele chamado de melanoma http://www.dermatologia.net/Doencas/melanoma.htm Saiba quando devemos remover um sinal http://www.dermatologia.net/artigos/sinais.htm
Não se deve operar sinais senão podem virar câncer?
Mito. É frequente alguém dizer: "o fulano tinha um sinal que foi operar e virou um câncer. Não devia ter mexido...". Com toda certeza já era um câncer antes de ser operado. Operar um sinal ou pinta não provoca a sua transformação em câncer da pele.
Os furúnculos são uma doença do sangue?
Mito. Os furúnculos http://www.dermatologia.net/Doencas/furunculo.htm são causados por uma bactéria da própria pele, que invade o folículo piloso causando a infecção.
Os furúnculos sempre voltam? Quem teve um, vai ter outros?
Mito. Os furúnculos podem ocorrer de forma repetitiva (furunculose de repetição) ou isoladamente. A pessoa que teve um furúnculo pode não ter nunca mais.
Acima do FPS 15 todos os filtros solares são iguais?
Mito. O filtro solar com FPS 15 já bloqueia a maior parte dos raios ultra-violeta. Entretanto, quanto maior o factor de protecção, maior será o tempo de acção do filtro solar. (Saiba mais sobre Filtros Solares e FPS) http://www.dermatologia.net/fps.htm
Câmaras de bronzeamento fazem mal à pele?
Verdade. A exposição aos raios ultra violeta provenientes do sol ou das câmaras de bronzeamento são danosos à pele, desencadeando o fotoenvelhecimento http://www.dermatologia.net/estetica/estetica.htm e predispondo-a ao câncer de pele.
Os cremes auto-bronzeadores fazem mal à pele?
Mito. A não ser que a pessoa tenha alergia ao produto que está utilizando, os cremes bronzeadores não fazem mal à pele, pois apenas pigmentam a última camada da epiderme, conferindo coloração semelhante ao bronzeado.
Usar hidratantes após o sol evita o envelhecimento da pele?
Mito. A hidratação não vai evitar o envelhecimento da pele, combaterá apenas o seu ressecamento. Outras medidas devem ser tomadas para se evitar o envelhecimento cutâneo. Veja mais informações na página de Dermatologia Estética http://www.dermatologia.net/estetica/estetica.htm
A luz da tela de computadores e a "luz fria" de escritórios também causam foto-envelhecimento?
Mito. A quantidade de radiação ultra-violeta emitida pela tela dos computadores e pela luz fria é muito pequena e insuficiente para causar danos à pele.
Mesmo no dia-a-dia devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas, como se estivéssemos na praia?
Verdade. Se a pessoa vai ficar exposta ao sol após um intervalo de tempo superior a 2 horas desde a última aplicação do filtro solar, deve reaplicá-lo para obter uma protecção eficaz.
Seborreia e caspa não tem cura?
Mito. Não existe uma medicação que elimine definitivamente a caspa ou a seborréia mas a doença pode ser mantida sob controle, obtendo-se a cura clínica através do uso de certos medicamentos.
Caspa é sinal de sujeira?
Mito. A caspa é um dos sintomas da dermatite seborreica, e não significa que as pessoas tenham maus hábitos de higiene.
Lavar a cabeça com água quente faz cair os cabelos?
Mito. No entanto, em pessoas que apresentam dermatite seborréica http://www.dermatologia.net/Doencas/ds.htm deve-se evitar a água quente, que estimula a produção de oleosidade, podendo piorar a doença e favorecer a queda dos cabelos.
Dormir com os cabelos molhados faz mal aos cabelos?
Mito. O tempo que ele leva para secar será quase o mesmo com a pessoa dormindo ou acordada.
Usar boné faz cair os cabelos?
Mito. O uso do boné não faz cair os cabelos mas pode, em algumas pessoas que não tiram o boné da cabeça o dia inteiro, agravar condições como a dermatite seborréica, favorecendo a queda dos cabelos.
Condicionador pode causar a queda dos cabelos?
Mito. Em pessoas sem tendência à queda de cabelo o condicionador não causará a queda dos mesmos. Entretanto, em pessoas com dermatite seborréica e queda de cabelo, deve-se evitar que o condicionador atinja o couro cabeludo, usando-o apenas nos fios pois, nestes casos, o produto pode agravar a dermatite seborreica e favorecer a queda.
Lavar os cabelos menstruada faz mal à saúde?
Mito. Não há a menor problema entre estar menstruada e lavar os cabelos, não causa absolutamente nenhum mal à saúde.
Cortar o cabelo estando a cliente ou a cabeleireira menstruada, deixa o cabelo com fios grossos, queda acentuada ou até muda o tipo de lisos para cacheados e vice-versa?
Mito. Não existe o menor fundamento para tal fato. Cortar o fio do cabelo não interfere em nada com o seu crescimento nem provoca a sua alteração, independente da mulher estar menstruada ou não.
Colocar anticoncepcional no shampoo faz os cabelos crescerem mais rápido?
Mito. O uso de hormónios femininos não faz os cabelos crescerem mais rápido, muito menos desta maneira pois, a absorção dos hormónios, se ocorrer, será mínima.
O uso frequente de tintura pode estragar os cabelos?
Verdade. O uso continuado de produtos químicos para o tingimento dos cabelos pode afectar a haste do fio causando a perda do brilho e da resistência.
O uso frequente de tintura faz cair os cabelos?
Mito. O uso da tintura afecta apenas a haste do fio, não interferindo com a raiz do pêlo, responsável pelo seu crescimento.
É normal os cabelos caírem após o parto?
Verdade. Cerca de 4 meses após o parto (ou outro tipo de estresse físico ou emocional) muitos fios de cabelo podem entrar prematuramente na fase de queda levando à perda de mais fios por dia do que o normal. Chama-se eflúvio telógeno e estes pêlos voltarão a crescer normalmente depois de algum tempo.
Pintar o cabelo desde cedo favorece o surgimento de cabelos brancos?
Mito. Nada que se faça com a haste do fio modificará a sua formação pela raiz. Geralmente quem começou a pintar os cabelos mais cedo, o fez porque tinha tendência hereditária ao surgimento de fios brancos.
Lavar a cabeça todos os dias apodrece a raiz dos cabelos levando à sua queda?
Mito. A lavagem diária dos cabelos não interfere com os bulbos capilares. Os fios que caem durante a lavagem cairiam de qualquer forma, em outro momento, pois já estavam em fase de queda.
Não secar os cabelos após o banho faz cair os cabelos?
Mito. Deixar os cabelos molhados não os faz cair. Se fosse assim, os nadadores, que permanecem horas seguidas dentro da água seriam todos calvos.
Os cabelos devem ter as pontas cortadas para ganhar força?
Mito. O fato de cortar o fio do cabelo não interfere em seu bulbo capilar, responsável por seu crescimento. A crença vem da correlação com a poda das plantas. No entanto, os galhos das plantas são vivos enquanto que o fio do cabelo é composto por células já mortas.
Os cabelos cortados durante a época da lua cheia e crescente crescem mais?
Mito. Mesma justificativa do ítem anterior.
Prefiro pensar que tudo quanto é feito em época de quarto crescente se fortalece e renova mais facilmente. É um facto que a lua interfere com as marés e connosco.
Calvície tem tratamento?
Verdade. Já existe um tratamento com resultados significativos para interromper a queda dos cabelos e, até mesmo, fazê-los crescer novamente. Veja mais informações em Notícias da Pele http://www.dermatologia.net/noticias/art_finast.htm
Arrancar 1 fio de cabelo branco faz nascer 2 no lugar?
Mito. Quando os fios de cabelo começam a ficar brancos, o processo ocorre gradativamente e outros fios vão ficar brancos também. A crença vem daí, a pessoa arranca o primeiro fio branco e quando se dá conta já surgiram outros, que iriam aparecer de qualquer forma, não porque aquele primeiro foi arrancado.
O sol melhora as espinhas?
Mito. Apesar de ocorrer uma aparente melhora, devido ao bronzeamento e ao ressecamento de algumas lesões, a exposição ao sol acabará provocando uma piora alguns dias depois, devido ao aumento da produção de oleosidade e da espessura da epiderme (camada mais superficial da pele), o que contribui para a obstrução dos poros.
Uma espinha espremida pode virar câncer da pele?
Mito. Espinhas não devem ser espremidas, mas isso não origina o câncer da pele. Muitas pessoas espremem lesões que já eram um câncer da pele, pensando ser uma espinha. As lesões evoluem e, quando vão ao médico e recebem o diagnóstico, pensam que foi porque espremeram a "suposta" espinha.
A alimentação causa espinhas?
Mito. No entanto, observa-se que, mesmo não tendo nenhuma participação na causa da doença, a alimentação pode influir no curso da acne. Em algumas pessoas que já sofrem de acne, é comum ocorrer uma piora das lesões com a ingestão de alimentos do tipo: chocolate, leite e derivados, amendoins, crustáceos, condimentos fortes e gorduras animais.
Masturbação causa espinhas?
Mito. O surgimento das espinhas ocorre na mesma época em que os jovens descobrem a sexualidade e a masturbação. Vem daí a crença.
Banho demais faz mal à pele?
Verdade. A água não faz mal à pele porém, o uso excessivo de sabonetes pode retirar a camada de oleosidade necessária para a manutenção da integridade da pele, causando o seu ressecamento, especialmente nos idosos e em cidades com clima seco.
Banhos quentes aumentam a oleosidade da pele?
Verdade. Em pessoas com pele oleosa, a água quente pode estimular a secreção de mais oleosidade nas áreas de pele oleosa. (veja mais informações em Dicas Úteis) http://www.dermatologia.net/dicas.htm
Pele oleosa envelhece menos?
Verdade. A pele oleosa é mais resistente à acção dos raios ultra-violeta do sol e sofre menos os seus efeitos danosos, principais responsáveis pelo envelhecimento cutâneo.
Passar soro fisiológico na pele faz bem?
Mito. Soro fisiológico é apenas água e sal, não tem qualquer efeito benéfico para a pele.
Usar cremes "anti-envelhecimento" e proteger a pele do sol no dia a dia pode retardar o surgimento das rugas?
Verdade. A principal causa do envelhecimento da pele é a sua exposição aos raios ultra-violeta http://www.dermatologia.net/radiacaouv.htm do sol (foto-envelhecimento). O uso de protectores solares diariamente retarda o envelhecimento cutâneo e alguns cremes "anti-envelhecimento" ajudam a reverter os danos causados pelo sol. Veja mais informações na página de Dermatologia Estética http://www.dermatologia.net/estetica/estetica.htm
O Botox (toxina botulínica) deixa a pessoa sem expressão?
Mito. Quando o procedimento é realizado sem exagero, tratando apenas os grupamentos musculares que produzem mais rugas, a expressão da pessoa não é afectada. Vale a pena lembrar que nem todas as pessoas formam "pés de galinha" ao sorrir, portanto, porque o uso do Botox tiraria a expressão? Saiba mais sobre o botox clicando aqui -http://www.dermatologia.net/estetica/est_botox.htm
A pele negra envelhece mais devagar?
Verdade. Como o principal responsável pelo envelhecimento da pele é o sol e a pele negra é mais resistente a ele, ela demora mais para envelhecer.
Pessoas de pele escura não têm câncer da pele?
Mito. Apesar de pessoas de pele escura (fototipos - http://www.dermatologia.net/fototipos.htm V e VI) terem maior protecção contra a radiação ultra-violeta, também podem ser acometidas pelo câncer da pele, apesar da incidência ser bem menor do que nas pessoas de pele clara.
Desodorante anti-transpirante provoca câncer de mama?
Mito. Não existe nenhuma relação entre o uso do desodorante anti-transpirante e o surgimento de câncer de mama. Este tipo de desodorante pode provocar um quadro obstrutivo das glândulas sudoríparas das axilas, formando nódulos inflamados e dolorosos na região. Saiba mais sobre a hidradenite - http://www.dermatologia.net/Doencas/hidradenite.htm
Lixar os calos vai fazer com que eles desapareçam?
Mito. O calo é uma resposta da pele a um traumatismo constante. A pele engrossa para se tornar mais resistente. Lixar o calo vai apenas desbastá-lo, afinando a pele, no entanto, o calo voltará a crescer se a sua causa não for eliminada.
As fitas adesivas para tirar cravos funcionam?
Verdade. Mas funcionam apenas naquelas pessoas que tem cravos grandes, com ponta preta exposta. Para aqueles pontinhos escuros bem fininhos é melhor o uso de sabonetes abrasivos diariamente em leve massagem.
Cremes podem acabar de vez com a celulite?
Mito. Os cremes para celulite não tem a capacidade de alterar a estrutura do tecido gorduroso e portanto não vão acabar de vez com a celulite. O tratamento da celulite depende de mudanças de hábitos alimentares e de saúde.
Psoríase e vitiligo não têm cura?
Mito. A psoríase http://www.dermatologia.net/Doencas/psoriase.htm e o vitiligo http://www.dermatologia.net/Doencas/vitiligo.htm podem ser curados clinicamente, com o desaparecimento completo dos sintomas e recuperação total da pele. Entretanto, não se pode afirmar que a doença nunca mais voltará a manifestar seus sintomas.
Psoríase e vitiligo são contagiosos?
Mito. A psoríase e o vitiligo não oferecem o menor risco de contágio para qualquer pessoa que entre em contacto com os portadores da doença. Não são doenças contagiosas.
Simpatia pode curar verrugas?
Verdade. As verrugas http://www.dermatologia.net/Doencas/verruga.htm são doenças causadas por vírus. As simpatias provocam uma auto-sugestão de que a pessoa vai ficar curada. Isto pode estimular seu sistema imunológico a combater os vírus, eliminando as verrugas.

NOTA:
(Bom... esta eu tenho algumas dúvidas, mas mesmo assim lá vai ela!!!!!!! rssss) A Fé é que nos salva! Mas penso que, se assim fosse, as pessoas com uma fé inabalável, provavelmente morreriam de pasmo porque se curavam de todas as doenças.
E porque não, nesse caso ter Fé em curar o próximo e ajudar tanta gente?
Mas quem sou eu para discutir com uma Doutora?
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Laura B. Martins

4.17.2009

REGULAMENTO DE CONTROLE DE DOPING (CBV)


REGULAMENTO DE CONTROLE DE DOPAGEM

1 - ATO DE DOPAGEM

A luta contra o doping tem por finalidade a proteção da saúde psicofísica do atleta e a preservação da igualdade de oportunidades para todos, bem como a defesa da ética desportiva. A administração ou a utilização de qualquer substância - seja qual for a maneira de administrá-la ou os meios utilizados por um atleta, antes ou durante um jogo, com o fim de aumentar artificialmente e de forma antidesportiva seu rendimento - serão considerados como um Ato de Dopagem.

2 - CONTROLE DE DOPAGEM

2.1. - O controle de dopagem poderá ser realizado em qualquer jogo dos Campeonatos ou Competições Oficiais da Confederação Brasileira de Voleibol.

2.2. - Em cada jogo poderão ser controlados até dois jogadores por equipe, que tenham sido relacionados na súmula do jogo.

2.3. - Em caso de suspeita de dopagem de um jogador, o Coordenador Local de Controle de Dopagem da CBV, em comum acordo com o árbitro da partida e o Delegado da CBV, poderão, em conjunto, convocar esse jogador, além dos dois sorteados.

2.4. - A recusa de um atleta em participar do controle de dopagem será interpretada como um caso positivo.

2.5. - Um jogador poderá ser controlado em mais de uma ocasião durante os jogos oficiais.

2.6. - O Controle de Dopagem “fora de competição” poderá ser efetuado por solicitação da Comissão Nacional de Controle de Dopagem.

2.7. - Os Regulamentos dos Campeonatos Oficiais, dirigidos pela CBV, deverão dispor, expressamente, sobre a repressão da dopagem.

2.8. - O Controle de Dopagem está sujeito, quando couber, às normas impostas pela Federação Internacional de Volley-Ball (FIVB).

2.9. - O Clube sediante deverá ter em seu ginásio de jogo um local apropriado e em condições para realização de exame de doping sem prévio aviso.




3 - PROCEDIMENTO

3.1. - O procedimento a ser utilizado para a coleta de amostra e a realização das análises laboratoriais obedecerá ao protocolo definido pela CBV, que segue as normas da FIVB.

3.2. - Antes do início de cada partida, o coordenador local de controle de dopagem designado pela CBV, entregará ao médico de cada equipe e na ausência deste ao fisioterapeuta ou supervisor, o “Formulário de Relação de Medicamento – M7”, para que seja declarado todo o medicamento ministrado, aos jogadores, nas últimas 72 (setenta e duas) horas precedentes à partida, bem como as dosagens empregadas. Uma cópia deste formulário ficará com o médico da equipe e a outra será enviada ao Presidente da CNCD da CBV.

3.3. - Os jogadores a serem controlados serão sorteados pelos capitães dos times, com a participação do Coordenador Local de Controle de Dopagem (CLCD) e do Delegado do jogo logo após o encerramento do mesmo. O sorteio será realizado da seguinte forma:

3.3.1. - Haverá uma sacola para cada equipe e em cada sacola o Delegado, ou o CLCD, do jogo introduzirá os números referentes às camisetas dos jogadores de cada equipe que estiverem relacionados na súmula do jogo.

3.3.2. - Na presença do Delegado do jogo, do Coordenador da CLCD e dos médicos ou responsáveis das equipes participantes, o capitã(o) de cada equipe retirará da sacola (de sua equipe) até dois números, que corresponderão aos jogadores selecionados para exame.

3.3.3. - Se um jogador sofrer uma lesão grave que requeira uma hospitalização imediata, seu número não entrará no sorteio.
Se esta situação se produzir depois da realização do sorteio, proceder-se-á um novo sorteio para substituir o jogador machucado, ato este que será realizado pelo Coordenador Local de Controle de Dopagem, na presença do Delegado do jogo e dos médicos ou representantes de ambas as equipes. Em caso de dúvida sobre a gravidade da lesão, é o Coordenador Local de Controle de Dopagem quem decidirá, podendo consultar o delegado da partida e os médicos de ambas as equipes.


3.3.4. - Imediatamente após o sorteio, os jogadores sorteados e indicados serão notificados pelos médicos ou supervisores de suas equipes e encaminhados até a “Área de Controle de Dopagem” (ACD).

3.4. - Na ACD deve ser observado o seguinte procedimento.

3.4.1. - O jogador deverá se apresentar, imediatamente, após o término do jogo, devendo estar acompanhado, além de um representante do clube, por um membro da equipe de coleta de amostra.

3.4.2. - Quando o jogador chegar a ACD, o Coordenador da CCD deverá registrar a hora no Formulário de Coleta de Amostra (M-1).

3.4.3. - Jogador e acompanhante deverão aguardar na sala de espera o momento da coleta de amostra sempre observado por um membro da CCD.

3.4.4. - O Coordenador da CCD deverá verificar a identidade do jogador através da carteira de identidade da CBV e/ou de seu número na camisa da equipe. A hora da chegada na ACD, bem como os dados pessoais do jogador, serão anotados no “M-1”.

3.4.5. - Sempre que possível, apenas o jogador e seu acompanhante deverão ser admitidos na ACD.

3.4.6. - Além do jogador e de seu acompanhante, apenas as seguintes pessoas poderão estar presentes na ACD:

• Coordenador e os Membros da CCD;
• O Delegado do jogo;
• Um Membro da CNCD, se presente;
• Supervisor de cada equipe.

3.4.7. - O jogador selecionará um invólucro de plástico, termicamente fechado, contendo um recipiente para coleta de urina e, também, duas caixas plásticas de cores azul e verde que contêm os frascos de vidro. Em seguida, retirará o recipiente para coleta, dirigindo-se em seguida para a área de coleta de urina.

3.4.8. - O jogador deverá urinar, no mínimo, 75 ml, sob observação do membro da CCD responsável pela coleta de amostra.
3.4.9- Colocada a urina pelo Atleta nos frascos “A” e “B” marcados com o mesmo número, os mesmos serão tampados e lacrados. Com o restante da urina, o Coordenador local de Controle de Dopagem da CBV tomar-se-á o pH e a densidade, anotando o resultado em lugar apropriado no formulário M-1. Caso a densidade seja inferior a 1005 o Coordenador deverá coletar uma quantidade maior de urina.

3.4.10- O jogador selecionará um conjunto de lacres e etiquetas codificadas, verificará se os números são idênticos em todas elas e assistirá a colocação da etiquetas numeradas nos lugares apropriados. As caixas serão, então, lacradas com os lacres numerados.

3.4.11- O frasco "A", depois de receber a etiqueta numerada com o mesmo número do lacre plástico do sistema, será introduzido na caixa azul (prova). O frasco "B", depois de receber a etiqueta com o mesmo número no lacre do sistema, será lacrado com um adesivo de segurança indestrutível e inviolável, assinados pelo jogador e seu acompanhante.

3.4.12- O Coordenador da CCD deverá dar ao jogador e ao seu acompanhante a oportunidade de verificar se os frascos e as caixas plásticas estão corretamente fechados. Observará, também, se todos os números impressos nos lacres, etiquetas e formulários são idênticos.

3.4.13- O jogador deverá declarar a sua concordância com o processo da coleta de amostra assinando o Formulário M-1, do qual receberá uma cópia. O protocolo será, ainda, assinado pelo Coordenador da CCD, pelo representante da CNCD, caso esteja presente, e pelo acompanhante do jogador. Os formulários serão colocados dentro de um envelope que será fechado com uma etiqueta, na presença do jogador, sendo a etiqueta rubricada pelo Coordenador da CCD.

3.4.14- Após concluir a coleta das amostras de um jogo, o Coordenador da CCD colocará os envelopes com os formulários M-1 originais em um envelope maior, lacrando-o com uma etiqueta gomada, rubricado e enviado para a CBV. Estes envelopes serão abertos apenas, por ordem expressa, pelo Presidente da CNCD.


3.4.15- Concluído esse processo, o coordenador da CCD colocará as caixas de plástico “A” e “B” em uma bolsa, preencherá e assinará o “Protocolo de Transporte de Amostra” - PTA, selando a bolsa com um lacre numerado. A bolsa lacrada contendo as amostras será encaminhada da forma mais rápida possível ao laboratório.

4 - COLETA DE AMOSTRAS FORA DE COMPETIÇÃO

4.1. – Todos os atletas inscritos nas competições oficiais da CBV serão passíveis de controle de dopagem “fora de competição”.

4.2. – O atleta indicado para se submeter ao controle de dopagem “fora de competição” será avisado com 24 horas de antecedência pela Comissão Nacional de Controle de Dopagem, que definirá a hora e o local da coleta.

5 - ANÁLISES DAS AMOSTRAS

5.1. - A análise das amostras coletadas será realizada pelo Laboratório credenciado pela Confederação Brasileira de Voleibol.

5.1.1. - Uma vez no laboratório, o funcionário responsável pelo recebimento das amostras verificará se a caixa de transporte das amostras está lacrada e se as caixas que contém os frascos estão também bem lacradas. Acusará o recebimento por escrito.

5.2. - Terão acesso ao Laboratório somente as pessoas que cumprem funções estabelecidas no mesmo, além do Presidente da Comissão Nacional de Controle de Dopagem da CBV e dirigentes da CBV envolvidos no processo de Controle de Dopagem.

5.3. - A positividade de um exame só será aceita se a detecção de substâncias for realizada por cromatografia gasosa ou por cromatografia líquida de alta eficiência, bem como sua identificação por espectrometria de massas. Apenas os hormônios peptídeos e análogos poderão ser confirmados por outras técnicas aprovadas pela FIVB.







6 - INFORME DOS RESULTADOS

6.1. - Dentro de no máximo noventa e seis horas úteis seguintes ao recebimento das amostras de urina, o laboratório informará por escrito ao Presidente da Comissão Nacional de Controle de Dopagem da CBV, em formulário próprio, os resultados dos exames das amostras. Este, por sua vez, informará ao Presidente da Confederação Brasileira de Voleibol e ao Coordenador da Unidade de Competições Nacionais ou ao Coordenador da Unidade de Vôlei de Praia da Confederação Brasileira de Voleibol. Entende-se por horas úteis o período de oito às dezoito horas de segunda à sexta feira, exceto feriados ou qualquer paralisação oficial de atividades. Em casos excepcionais o Presidente da CNCD poderá ampliar o prazo de informe dos resultados considerando as justificativas apresentadas pelo Laboratório.

6.2. - Em caso de resultado analítico adverso, o Coordenador do laboratório informará por escrito – imediatamente - ao Presidente da Comissão Nacional de Controle de Dopagem (CNCD) da CBV. Este, por sua vez, dará ciência ao Presidente da CBV e ao Coordenador da Unidade de Competições Nacionais ou ao Coordenador da Unidade de Vôlei de Praia da CBV com os dados do jogador que se encontram no formulário M-1.

6.3. - A equipe terá o direito de exigir, dentro das 24 (vinte e quatro) horas seguintes após o recebimento da comunicação, uma segunda análise utilizando a amostra “B”. Esta segunda análise será efetuada em data e horário estabelecido pelo Presidente da Comissão Nacional de Controle de Dopagem da CBV e pela Direção do Laboratório que realizará o exame. Esta análise será realizada no mesmo laboratório, mas por técnicos diferentes e sob supervisão de um membro da CNCD. O clube do jogador poderá enviar até três observadores ao laboratório. O resultado desta análise será considerado final para a identificação da substância.

6.4. - No momento da análise da amostra “B” deverão estar presentes representantes da Comissão Nacional de Controle de Dopagem da CBV, e poderão assistir representantes da equipe afetada e o jogador.

6.5. - Confirmada a positividade da análise, serão aplicadas as penalidades constantes do Anexo de “Medidas Disciplinares Automáticas” da Confederação Brasileira de Voleibol, que aplicará as penalidades previstas em lei.

6.6. - A Confederação Brasileira de Voleibol assume toda a responsabilidade jurídica frente às conseqüências das medidas que forem tomadas com base nos resultados das análises.

6.7 - A Confederação Brasileira de Voleibol tem o direito exclusivo no que se refere à publicação de todo gênero em relação aos resultados e penalidades oriundas do controle de dopagem.

Obs.: Os laudos da prova e da contra-prova são feitos em cumprimento ao que determina o artigo 23 da portaria do MEC nº 531 de 10 de julho de 1985, não se caracterizando, simplesmente em face de laudo laboratorial comprovando a existência de classificação “anormal” que tenha havido “doping” por parte do atleta, o que só poderá ser definido pelo tribunal competente.

7 - PENALIDADES

7.1. - O jogador que se recusar a permitir a coleta de amostra deve ser notificado das possíveis conseqüências pelo Coordenador da CCD. Caso o jogador ainda persista com sua negativa, o fato será anotado no M-1, que será assinado pelo Delegado da CBV, pelo jogador e seu acompanhante. Esse formulário será enviado, imediatamente, ao Presidente da CNCD.

7.2. - O atleta que apresentar na urina, quando submetido ao controle de dopagem, qualquer substância relacionada como proibida, sofrerá as respectivas penalidades cominadas, sem prejuízo das penalidades aplicáveis à associação ou entidade a que pertença e as demais pessoas envolvidas no processo de dopagem.

7.3. - Confirmado o resultado da análise, o Presidente da CNCD em 24 (vinte e quatro) horas, remeterá o laudo correspondente, acompanhado do laudo da contraprova à Unidade de Competições Nacionais ou de Praia, que aplicará as penalidades cabíveis.

7.4. - O atleta punido pela prática de dopagem em competição internacional fica impedido de participar, no período da punição, de competições oficiais da CBV.

7.5. - Caso a pessoa que tenha concorrido para a ministração de substâncias proibidas pertença à Saúde, o fato com todas as suas circunstâncias será comunicado ao órgão disciplinar da classe respectiva, para as providências previstas em lei.







8. - LISTA DE SUBSTÂNCIAS PROIBIDAS PELA CBV:

Obs. 1) Esta não é uma lista completa de substancias proibidas. Muitas substancias que não aparecem nesta lista são consideradas proibidas sob o termo “estrutura química similar ou efeito(s) biológico similar(es)”.

Obs.2) Caso haja alteração na listagem oficial da FIVB, sobre as substancias consideradas proibidas ou permitidas, a mesma prevalecerá sobre a listagem deste Regulamento.


8.1. - ESTIMULANTES

Os seguintes estimulantes são proibidos, incluindo seus isômeros óticos (D - e L -) quando relevantes:

Adrafinil, amifenazol, anfepramona, anfetamina, anfetaminil, benzfetamina, bromantano, carfedon, catina *, clobenzorex, cocaína, dimetilanfetamina, efedrina * *, estricnina, etilefrina, etilanfetamina, famprofazona, fendimetrazina, fencanfamina, fenetilina, fenfluramina, fenmetrazina, femproporex, fentermina, furfenorex, mefenorex, mefentermina, mesocarbo, metanfetamina, metilanfetamina, metilefedrina**, metilenodioxianfetamina, metilenodioximetanfetamina, metilfenidato, modafinil, niquetamida, norfenfluramina, parahidroxianfetamina, pemolina, prolintano, selegilina e outras substâncias com estrutura química similar ou efeito(s) biológico similar(es) * * *.

*Catina é considerada proibida quando sua concentração na urina é superior a 5 microgramas/mL.
**Efedrina e metilefedrina são consideradas proibidas quando ultrapassarem a concentração de 10 microgramas/mL na urina.
***As substâncias incluídas no Programa de Monitoramento 2005 (buprion, cafeína, fenilefrina, fenilpropanolamina, pipadrol, pseudoefedrina, sinefrina) não são consideradas como substâncias proibidas.
Nota: Adrenalina associada com agente anestésico local ou por administração local (como nasal ou oftalmológica) não é proibida.


8.2. - NARCÓTICOS

Os seguintes narcóticos são proibidos:
Buprenorfina; dextromoramida, diamorfina (heroína), fentanil e seus derivados, hidromorfona; metadona, morfina, oxicodona, oximorfona, pentazocina, petidina.



8.3. - CANABINÓIDES

Canabinóides (ex. haxixe, maconha) são proibidos.


8.4. - AGENTES ANABÓLICOS

Agentes anabólicos são proibidos.

8.4.1. - Esteróides Anabólicos Androgênicos (EAA)

EAA exógenos, incluindo, mas não limitado aos seguintes compostos:

18alfa-homo-17beta-hidroxiestr-4-en-3-um, bolasterona, boldenona, boldiona, calusterona, clostebol, danazol, dehidroclorometiltestosterona, delta1-androsteno-3, 17-diona, delta1-androstenediol, delta1-dihidro-testosterona, drostanolona, etilestrenol, estanozolol, estembolona, fluoximesterona, formebolona, furazabol, gestrinona, 4-hidroxitestosterona, 4-hidroxi-19-nortestosterona, mestenolona, mesterolona, metandienona, metandriol, metenolona, metildienolona, metiltrienolona, metiltestosterona, mibolerona, nandrolona, 19-norandrostenediol, 19-norandrostenediona, norbeletona, norclostebol, noretandrolona, oxabolona, oxandrolona, oximesterona, oximetolona, quinbolona, 1-testosterona (delta1-dihidro-testosterona), tetrahidrogestrinona (THG), trenbolona e outras substancias com uma estrutura química similar ou efeitos biológicos similares.

EAA endógenos, incluindo, mas não limitado aos seguintes compostos:

Androstenediol (androst-5-ene-3beta,17beta-diol), androstenediona (andros-4-ene-3,17-dione),dehidroepiandrosterona (DHEA), dihidrotestosterona, (1) testosterona.

(1) Uma amostra será considerada positiva para testosterona se sua administração ou qualquer outra manipulação resultar em presença, na urina, de uma relação testosterona/epitestosterona superior a seis (6), a menos que existam evidencias de que esta relação seja resultado de uma condição fisiológica ou patológica, por exemplo, baixa excreção de epitestosterona, presença de tumor produzindo androgenios, ou deficiências enzimáticas. No caso de uma relação T/E>6, a Comissão Nacional de Controle de Dopagem da CBV, poderá conduzir uma investigação antes que amostra seja declarada como positiva. Para tanto, o atleta será convocado a fornecer três amostras de urina (caso não haja testes anteriores do atleta disponíveis no laboratório), que deverão ser obtidas, sem aviso prévio, no intervalo de três meses. Um relatório final deverá ser elaborado pela CNCD, contendo os resultados de testes anteriores, posteriores e caso disponíveis, exames de investigação endocrinológica. Se houver a recusa em atender a essas investigações por parte do atleta, a amostra será considerada positiva.

Os seguintes metabólitos e isômeros são também proibidos:

5α-androsterona-3α,17α-diol, 5α-androstano-3α,17β-diol, 5α-androstano-3β, 17α-diol, 5α-androstano-3 β,17β -diol, androst-4-ene-3α,17α-diol, androst-4-ene-3α,17β-diol, androst-4-ene-3β,17α-diol, androst-5-ene-3α,17α-diol, androst-5-ene-3α,17β-diol, androst-5-ene-3β,17α-diol, 4-androstenodil (androst-4-ene-3 β,17β-diol), 5-androstenodiona (androst-5-ene,3,17-diona), epidihidrotestosterona, 3α-hidroxi-5α-androst-17-ona, 3β -hidroxi-5α-androsten-17-ona, 19-norandrosterona, 19-noretiocolanolona.

Quando uma substância proibida (como as listadas acima) for capaz de ser produzida naturalmente pelo corpo, uma amostra será considerada como contendo tal substância quando a concentração desta ou seus metabólitos ou marcadores e/ou qualquer outra relação pertinente na amostra do atleta divergir da margem de valores achados normalmente em humanos, sendo esta substância então não consistente com uma produção endógena normal.

A amostra não considerada como contendo uma substância proibida em qualquer caso quando o atleta provar através de evidências que a concentração da substância proibida ou seus metabólitos ou marcadores e/ou a relação pertinente na amostra do atleta é atribuível a uma condição patológica ou fisiológica. Em todos os casos, e a qualquer concentração, o laboratório irá reportar um resultado adverso se, baseado em qualquer método analítico confiável, puder demonstrar a origem exógena da substância proibida.

Se o resultado de laboratório não é conclusivo e nenhuma concentração como a referida no parágrafo anterior é achada, a Comissão Nacional de Controle de Dopagem da CBV poderá conduzir uma investigação adicional se houver sérias indicações de uso de uma substância proibida.

Em ambos os casos, a investigação incluirá uma revisão de qualquer teste prévio, e/ou de testes subseqüentes bem como o resultado de uma investigação endócrina. Se os testes prévios não estiverem disponíveis, o atleta sofrerá uma investigação endócrina ou será testado sem aviso prévio por pelo menos três vezes dentro de um período de três meses. Se o atleta não cooperar com a investigação será considerado que sua amostra contém uma substância proibida.

Exemplos de medicamentos nacionais proibidos por conterem fármacos desta classe:

DHEA, Berotec, Dianabol, Deca-durabolin, Longevit, Longevit Plus, Novaderm creme, Novaderm creme ginecológico, Proviron, Trofodermin creme, Trofordermin creme ginecológico, Winstrol, Androxon, DuraEteston, Estandron P e Trinestril AP.



8.4.2. - Outros agentes anabólicos, incluindo mas não limitado a:

clembuterol, zeranol, zilpaterol.

Para compreensão desta seção:

“Exógeno’ recorre a uma substância que não é capaz de ser produzida naturalmente pelo corpo”.

“Endógeno" recorre a uma substância que é capaz de ser produzida naturalmente pelo corpo.

8.5. - HORMÔNIOS E SUBSTANCIAS AFINS:

As seguintes substancias são proibidas, assim como outras substancias com estrutura química similar ou efeito (s) biológico similar (es), e seus fatores de liberação:

8.5.1 - Eritropoietina (EPO);

8.5.2. - Hormônio do crescimento humano (hGH), fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1) e fatores de crescimento mecânicos (MGFs);

8.5.3. – Gonadotrofina (hCG, LH) proibidas somente para homens;

8.5.4. – Insulina;

8.5.5. – Corticotrofinas.

A menos que o atleta possa demonstrar que a concentração é devida a uma condição fisiológica ou patológica, uma amostra será considerada como contendo uma substância proibida quando a concentração desta substância, ou de seus metabólitos, ou marcadores, e/ou razões relevantes, exceda os valores limites da normalidade encontrados em humanos de tal forma que não será consistente com uma produção endógena normal.

A presença de outras substancias com similar estrutura química ou similar efeito (s) biológico (s), marcador (es) diagnóstico ou fatores de liberação de um hormônio listado acima ou de qualquer outro achado que indique que a substância detectada não é um hormônio naturalmente presente, será reportado como um resultado analítico adverso.





8.6. - BETA-2 AGONISTAS

Todos os beta-2 agonistas inclusive os seus isômeros D- e L- são proibidos, exceto o formoterol, salbutamol, salmeterol e terbutaline que são permitidos por inalação, somente na prevenção ou no tratamento de asma e da asma induzida por exercício ou bronquio-constricção. A sua utilização requer uma Isenção de Uso Terapêutico (IUT).

Apesar da aceitação de uma IUT, quando o Laboratório relatar uma concentração de salbutamol (livre mais glicuronídio) superior a 1000 ng/mL, isto será considerado como um resultado analítico adverso, a menos que o atleta prove que este resultado anormal seja conseqüência do uso terapêutico de salbutamol inalado.


8.7. - AGENTES COM ATIVIDADE ANTI-ESTROGÊNICA

As seguintes classes de subtancias anti-estrogênica são proibidas:

8.7.1 – Inibidores da aromatase incluindo, mas não limitados a anastratrozola, letrozola, aminoglutamida, exemestano, formestano, testolactose.

8.7.2 – Receptores de modulação de estrógenos seletivos (SERMs) incluindo, mas não limitado a raloxifeno, tamoxifeno, toremifeno.

8.7.3 - Outras substancias anti-estrogenicas incluindo, mas não limitados a clomifeno, ciclofenil, fulvestrant.


8.8. – DIURÉTICOS E OUTROS AGENTES MASCARANTES

São proibidos os diuréticos e outros agentes mascarantes. Estes são produtos que têm o potencial para interferir na excreção de substâncias proibidas, para evitar a sua presença na urina ou outro tipo de amostra usada no Controle de Doping, ou para modificar parâmetros hematológicos. Esses agentes incluem mas não se limitam aos seguintes produtos:

Diuréticos*, epitestosterona, probenecida, inibidores da alfa-redutase (como o finasteride, dutasteride), expansores de plasma (como a albumina, dextran e o hidróxietilamido)

Uma notificação médica de isenção para uso terapêutico não será válida se a urina de um atleta conter um diurético em associação a uma substancia com um valor de concentração próximo ao limite máximo permitido.




Diuréticos incluem:

Ácido etacrínico, acetazolamida, amilorida, bumetanida, canrenona, clortalidona, espirinolactona, furosemida, indapamida, metolazona, tiazidas (ex. bendroflumetiazida, clorotiazida, hidroclorotiazida e outros), triantereno, além de outras substancias com similar estrutura química ou efeito (s) biológico similar (es).

8.9. - GLICOCORTICOSTERÓIDES

Todos os glicocorticosteróides são proibidos quando administrados por via oral, retal, intramuscular ou endovenosa. O seu uso requer aprovação de uma IUT. Todas as demais rotas de administração requerem uma IUT.
Preparações dermatológicas de glicocorticosteróides não são proibidas.


9. - MÉTODOS PROIBIDOS


9.1. - AUMENTO DE CARREADORES DE OXIGÊNIO

Os seguintes métodos são proibidos:

9.1.1. - Doping Sanguíneo

É a administração de sangue autólogo, homólogo, ou heterólogo, ou de produtos contendo glóbulos vermelhos de qualquer origem, exceto em caso de tratamento médico justificável.

9.1.2. – Produtos que Aumentam a captação, o transporte ou o aporte de oxigênio.

O uso destes produtos, tais como éritopoietinas, produtos a base de hemoglobina modificada incluindo, mas não se limitando, a substitutos de sangue com base em hemoglobina, produtos com hemoglobina microencapsulada, perfluoroquímicos e efaproxiral (RSR13).










9.2. - MANIPULAÇÃO QUÍMICA E FÍSICA DA URINA

E proibido: manipular ou tentar manipular, visando alterar a integridade e validade das amostras coletadas no controle de doping. Isto inclui, mas não se limita a infusões intravenosas*, cateterizaçao e substituição da urina.

* * Exceto quanto a um tratamento médico agudo, infusões intravenosas são proibidas.

9.3. - DOPING GENÉTICO

O uso não terapêutico de células, genes, elementos genéticos, ou a modulaçao da expressão genética, que tenham a capacidade de aumentar o desempenho do atleta, é proibido.


10. TESTES FORA DE COMPETIÇÃO

Não havendo solicitação específica pela Comissão Nacional de Controle de Dopagem, o teste “fora de competição” abrangerá as seguintes análises: Esteróides anabólicos, Diuréticos, Hormônios peptídeos, miméticos e análogos, métodos proibidos e salbutamol. (1)
(1) Nos casos de controle “fora de competição”, considerar-se-á positiva a concentração na urina acima de 1.000 (mil) nanogramas/ml.

11. FALHAS COMUNS QUE PODEM LEVAR A CASO POSITIVO:

11.1.- DO ATLETA

Uso indevido de fármacos
Não utilizar Trofodermin/novaderm ou medicamento contendo anabolizantes. No caso de parceiros sexuais certificar-se de que não faz uso de preparações tópicas anais e vaginais contendo fármacos proibidos.
Não utilizar medicamentos, suplementos nutricionais ou vitaminas de origem duvidosa.
Não confiar na composição declarada em rótulos e bulas de medicamentos, suplementos nutricionais e preparações farmacêuticas (Manipulação) e Homeopatias. Certificar-se da idoneidade do fornecer, pois há muitos casos de omissão da citação de estimulante e anabolizantes nesses rótulos.

11.2.- DO MÉDICO
A falta de declaração de uso de certos fármacos, incluindo a entrega de atestado médico contendo diagnóstico, dose, método de administração, poderá ser considerada positivo, caso a droga ou seus metabólicos seja encontrados na amostra de sangue ou urina.
12. LISTA DE FÁRMACOS PERMITIDOS PELA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL

ANTIÁCIDOS:
ACLORISAN,
ALDROX*
ALKA-SELTZER
ALRAC
ANDURSIL
ANTIACIL
ASILONE
BISUISAN
DIGASTRIL
ESTOMAGEL
GASTROGEL
GASTROL
GASTROMAG
GEL
GELUSIL M
HIDROXOGEL
KOLANTYL
LEITE DE MAGNÉSIA
MAALOX PLUS
MAGNECY
MAGNÉSIA BISURADA
MULANTA PLUS
PEPSAMAR
PEPSOGEL
SILIGEL
SILUDROX
SIMECOPLUS
SONRISAL

ANTIDIARRÉICOS
COLESTASE
DIARRESEC
ENTEROBION
ENTERODINA
ENTEROMICINA
FLORATIL
FLORAX
FURAZOLIN
IMOSEC
KAOMAGMA
KAOPECTATE
LOMOTIL
PARENTERIN
Não devem ser usadas preparações com ópio.

ANTIASMÁTICOS:
Aerolin

Ver ressalvas 8.6.

ANTIALÉRGICOS:
AGASTEN
CILERGIL
HISMANAL
FENERGAN*
INTAL*
PERIATIN
PROMETAZINA
TELDANE*

ANTINAUSEANTES-ANTIEMÉTICOS:
6-COPENA
DRAMIN
EMETIC
ESTAC
EUCIL
METOCLOPRAMIDA
MOTILIUM
NORMOPRIDE
PLAMET
PLASIL
PLEIADON
VOGALENE
VOMIX
VONTROL

ANTIULCEROSOS:
ANTAK
CIMETIDINA
CLIMATIDINE
GASTRODINE
LABEL
LOGAT
NEOCIDINE
RANIDIN 300mg
TAGAMET
ULCEDINE
ULCENON
ULCOREN
ZADINE


ANALGÉSICOS, ANTI-INFLAMATÓRIOS, ANTIPIRÉTICOS:
AAS
AAS INFANTIL
ACETAMINOFEN
ACETAMINOFEN 500
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO 500 mg
ÁCIDO ACETILSSALICÍLICO INFANTIL
ALGIPRON
ALIVIOL
ARTRIL
ASPIÇUCAR
ASPIRINA*
ASPIRINA INFANTIL
ATILAN 100mg
BARALGIN
BUSCOPAN
BUTAZONA
CLINOROL*
DIPIRONA
DOLOCID
DONOREST
DORBID*
DÔRICO
ENDOSALIL
ENDOSPRIM
ERALDOR
FLANAX
FELDENE*
GLIFANAN
GLIFARRELAX, INDOCID-A
INFLAMENE
MOTRIN*
NAPROSYN*
NOVALGINA
PACEMIL
PIROXIFEN
PIROXIFLAM
PONSTAN*
PROFENID*
RONAL*
SCAFLAM
TANDRES-A
TYLENOL*
TYNOFEN
VOLTAREN*
VOLTAREN RETARD
ZAREUMAL
ZEPELAN
CONTRACEPTIVOS:
ANACYCLIN*
ANFERTIL
BIOFIM
EVANOR
MEGESTRAN
MICRONOR
MICROVLAR
NEOVLAR
NORDETTE
NORMAMOR
PROMOVLAR
TRINORDIOL

DESCONGESTIONANTES NASAIS:
BECLOSOL NASAL SPRAY
OTRIVINA
RINOSORO
SORINE

EXPECTORANTES:
ALERGOLGEL
ALERGOTOX
EXPECTORANTE
ATOSSION
BENADRYL EXPECTORANTE
BISOLVON*
BISOLVAN AMPICILINA
CLISTIN EXPECTORANTE
FLUIMUCIL 10 A 20%
GLICODIN
GLYCONLODEPOL
IODETAL
IODETO DE POTÁSSIO LÍQUIDO
PULMONIX
RINOFLUIMUCIL SUBITAN
XAROPE DE IODETO DE POTÁSSIO COMPOSTO

ANTITUSSÍGENOS:
ALERGO GLUCARBET EXPECTORANTE
FIMATOSAN
SILOMAT

ANTIFÚNGICOS:
ANCOTIL
CANESTEN
DAKTARIN
FLAGYL-NISTATINA
FULCIN*
FUNGIZON
MICOSTATIN*
NISTATINA
NIZORAL
SPOROSTATIN

ANTI-HEMORROIDÁRIOS:
CLAUDEMOR
GLYVENOL
HEMORROIDEX
NESTOSYL
NOVABOIN
NOVARRURITA ZURITA
VENALOT H-CREME

HIPNÓTICOS:
Benzodiazepínicos:
DALMADORM*
NITRAZEPAN
NITRAZEPOL
SONEBON
SONOTRAST

Barbitúricos:
FENERGAN*
PROMETAZINA

Sedativos:
ANSITEC
CALMOCITENO
DIAZEPAN
DIAZEPAN NQ
DIENPAX
FRISIUM
KIATRIUM
LEXOTAN
LORAX
MESMERIN
PSICOSEDIN
STELAZINE
TENSIL
TRANXILINE
URBANIL
VALIUM




INSULINA E ANTIDIABÉTICOS*:

Insulina:
ACTRAPID MC
BIOHULIN L
BIOHULIN N
BIOHULIN R
BIOHULIN ULTRALENTA
HUMULIN L
HUMULIN N
HUMULIN R
MONOTARD MC

Hipoglicemiantes orais:
DAONIL*
DIABINESE*
DEBEI
GLUCOPHAGE
MINIDIAB

* Ver ressalvas em 8.5.

Relaxantes musculares periféricos:
BESAPRIN
BESEROL
COLTRAX
EQUANIL
FLAXEDIL
GLIFARRELAX
MIOFLEX
SIRDALUD

Tópicos dermatológicos:
Podem ser usados todos os produtos que se apresentam no mercado, desde que respeitada a prescrição médica.

Preparações vaginais:
COLPISTATIN
FLAGYL
GINEDAK
GYNO-DAKTARIN
MICOGYN
MICOSTATIN*
NISATINA
TALSUTIN*

Preparações oftálmicas:
ANESTALCON
CLORANFENICOL
COLÍRIO E POMADA
COLÍRIO CICLOPLÉGICO
DEXAFENICOL COLÍRIO E POMADA
FLUMEX 0,10% E 0,25%
FLURESCEINA
ISOPTO CARPINE
LÁCRIMA
MAXIDEX COLÍRIO
MAXITROL COLÍRIO E POMADA
MIDRIACYL COLÍRIO
MINIDEX POMADA
OPTICRON
OPTI-TERAS
PILOCARPINA 1%, 2% E 4%
TIMOLOL 0,25% E 0,50%
TIMOPTOL COLÍRIO

Antibióticos:
Penicilinas:
AMOXICILINA
AMOXIFAR
AMOXIL
AMPICIL
AMPICILINA
AMPICRON
AMPTOTAL
AMPLACILINA
AMPLITOR
BACTERION
BENZETACIL
BINOTOL
BIPENCIL
CARBENICILINA
CIBRAMOX
DESPACILINA
DICLOXACILINA
HICONCIL
LONGACILIN
MEGAPEN
NOVOCILIN
ORACILIN
PANGLOBE
PENICILINA G POTÁSSICA CRISTALIZADA
PEN-VE-ORAL
PENVICILIN
STAFICILIN-N
TOTAPEN

Cefalosporinas:
CEFALEX
CEFALEXINA
CEFALOTINA
CEFAMEZIN
CEFAPOREX
KEFAZOL
KEFLEX*
MEFOXIN

Aminoglicosídeos:
GERAMICINA INJETIVEL*
GENTAMICINA
NETROMICINA
NOVAMIN
SEPTOPAL
TOBRAMINA

Macrólidos:
DALACIN-C
ERITREX
ERITROFAR
ERITROMICINA DRÁGEAS 250 E 500mg
FRADEMICINA
ILOSONE
LINCOMICINA
PANTOMICINA
TROZYMAN

Tetraciclinas:
CÁPSULAS DE TETRACICLINA
CLORIDRATO DE TETRACICLINA
TERRAMICINA
TETRACICLINA
TETREX
VIBRAMICINA

Anfenicois:
CLORANFENICOL
GLITISOL
SINTOMICETINA CÁPSULAS
SINTOMICETINA INJETÁVEL
SUSPENSÃO DE CLORANFENICOL


Vancomicinas:
VANCOMICINA

Sulfonamidas e cotrimoxazole:
ASSEPIUM BALSÂMICO
BAFAR
BACGEN
BACTREX
BACTRIM*
BALSIPRIM
BENECTRIM
DIASTIN
DIENTRIN
DUOCTRIN
ENTERCAL
ESPECTRIN*
IMUNEPRIM
INFECTRIN
INTESTOZOL
SEPTIOLAN
TRIMEXAZOL

Anticonvulsivantes:
DEPAKENE*
DIAZEPAN (vide tranqüilizantes)
GARDENAL*
HIDANTAL
PRIMIDONA
RIVOTRIL*
TEGRETOL*
VALPAKINE

Laxativos:
AGAROL
AGIOLAX
DULCOLAX*
ENTEROLAX
GUTTALAX
LACTO-PURGA
MINILAX
TAMARINE

Vitaminas:
Podem ser usados os medicamentos que não tiverem em sua fórmula qualquer substância proibida, como estimulantes, etc.
Recomenda-se especial cuidado com a procedência de medicamentos e formulações farmacêuticas.

Adaptado de E.H. de Rose e M. G. Seder, Informações sobre o uso de Medicamentos no Esporte. Rio de Janeiro – COB, 16 p.p. 9-14.

Legenda:
* = mesma formulação usada fora do Brasil

14 - Fica revogado sem nenhum efeito legal e automaticamente invalidado o Regulamento de Controle de Dopagem 2003/2004.

15 - Este Regulamento de Controle de Dopagem terá vigência em todas as competições oficiais promovidas pela Confederação Brasileira de Voleibol e para as suas filiadas. O presente Regulamento foi atualizado em novembro / 2004.

16 - Este regulamento passa a ter validade, a partir desta data, sendo revogadas as disposições em contrário.