Anvisa anuncia reforço em medidas de combate à 'superbactéria'
Resoluções sobre álcool gel e compra de antibióticos devem ser publicadas.
Agência também vai publicar nota técnica sobre prevenção de infecções.
O diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Dirceu Barbano, anunciou nesta sexta-feira (22) medidas para evitar o aumento nnúmero de infecções pela superbactéria KPC, resistente a antibióticos e que pode levar à morte.
A instalação de dispensadores de álcool em gel em todos os ambientes de atendimento nos hospitais e clínicas públicas e particulares estão entre as medidas anunciadas. Barbano disse ainda que as farmácias devem passar a reter as receitas médicas para a venda de antibióticos, para comprovar que a exigência da Anvisa será cumprida.
Segundo o diretor, as normas devem ser divulgadas no início da próxima semana, mas há um período de adaptação de pelo menos 60 dias para a obrigatoriedade do álcool gel e de 30 dias para a retenção de receitas nas farmácias.
Técnicos da Anvisa estão reunidos desde esta quinta (21) para trabalhar em uma nota técnica, sobre prevenção a infecções hospitalares, e duas resoluções, a respeito das formas de prevenção a infecções nos ambientes hospitalares e da compra de antibióticos em farmácias, afirmou Barbano.
A norma [da obrigatoriedade de notificação de infecções] já existe desde 1998, mas por essa situação de desconforto a respeito dessas informações [da superbactéria], esperamos que se aprimore o trabalho. Os municípios precisam de fato agir na cobrança da responsabilidade das unidades de saúde no cumprimento dessa norma"Dirceu Barbano, diretor da Agência Nacional de Vigilância SanitáriaSegundo o diretor, os dados notificados à Anvisa pelas secretarias de saúde nos estados e no Distrito Federal mostram que a situação no DF é a mais preocupante no país. No DF foram notificados 157 casos entre julho de 2009 e 15 de outubro de 2010.
São Paulo registrou 70 casos na Anvisa entre julho de 2009 e outubro de 2010, dos quais 24 resultaram em morte. Em outros quatro estados, os dados são referentes apenas ao período de julho de 2009 a julho de 2010: 3 no Espírito Santo, 4 em Goiás, 12 em Minas Gerais e 3 em Santa Catarina. "Certamente, em muitos desses casos a pessoa já se tratou e voltou para casa", disse Barbano.
De acordo com a Anvisa, os números podem ser maiores, já que nem todos os casos registrados pelas secretarias estaduais de saúde foram notificados à agência. Segundo ele, os dados das próprias secretarias só são notificados à agência quinzenalmente.
"A norma [da obrigatoriedade de notificação de infecções] já existe desde 1998, mas por essa situação de desconforto a respeito dessas informações [da superbactéria], esperamos que se aprimore o trabalho. Os municípios precisam de fato agir na cobrança da responsabilidade das unidades de saúde no cumprimento dessa norma", disse o diretor.
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Paraíba registra 18 casos da superbactéria desde 2009 Anvisa vai editar novas regras para venda de antibiótico em farmácia Secretaria de Saúde do DF confirma mais três mortes pela superbactéria Segundo ele, as reuniões do setor técnico trataram também da disponibilização de um software para que as notificações sejam feitas via web, mas não há prazo para sua implementação.
Apesar as medidas anunciadas nesta sexta, Barbano afirmou que as infecções pela superbactéria não representam um risco superior à média de outras infecções registradas no Brasil.
"Os casos não representam uma exceção. Estudos apontam que a taxa média de infecções no Brasil é de 14% entre pessoas que são identificadas em um quadro suscetível a infecções hospitalares, e os casos da KPC está dentro dessa média", disse Barbano.
Estudos apontam que a taxa média de infecções no Brasil é de 14% entre pessoas que são identificadas em um quadro suscetível a infecções hospitalares, e os casos da KPC está dentro dessa média"Dirceu BarbanoDistrito Federal
Nesta semana, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou mais três mortes pela KPC. De janeiro até o dia 15 de outubro, 18 pacientes morreram por conta da superbactéria. No mesmo período, foram registradas 183 pessoas portadoras da bactéria, das quais 46 tiveram infecção.
Depois da denúncia sobre a falta de materiais básicos e estrutura adequada nos hospitais públicos do Distrito Federal para combater a superbactéria KPC, o governador Rogério Rosso (PMDB) cobrou esclarecimentos da Secretaria de Saúde. Após apresentar explicação ao governador, a secretária de Saúde, Fabíola de Aguiar, e o secretário de Logística da Saúde, Herbert Teixeira, confirmaram que os hospitais seriam reabastecidos ainda esta semana.
Como surge uma superbactéria
A Klebsiella pneunoniae (KPC) não é a única vilã a ser combatida. “Superbactéria” é, na verdade, um termo que vale não só para um organismo, mas para bactérias que desenvolvem resistência a grande parte dos antibióticos. Enzimas passam a ser produzidas pelas bactérias devido a mutações genéticas ao longo do tempo, que tornam grupos de bactérias comuns como a Klebsiella e a Escherichia resistentes a muitos medicamentos.
Outro mecanismo para desenvolvimento de superbactérias é a transmissão por plasmídeos. Plasmídeos são fragmentos do DNA que podem ser passados de bactéria a bactéria, mesmo entre espécies diferentes. Uma Klebsiella pode passar a uma Pseudomonas, e esta pode passar a uma terceira. Se o gene estiver incorporado no plasmídeo, ele pode passar de uma bactéria a outra sem a necessidade de reprodução.
No território nacional, além da KPC, circulam outras bactérias multirresistentes, como a SPM-1 (São Paulo metalo-beta-lactamase).
Remédios
Entre os remédios ineficazes estão as carbapenemas, uma das principais opções no combate aos organismos unicelulares. Remédios como as polimixinas e tigeciclinas ainda são eficientes contra esses organismos, mas são usados somente em casos de emergência como infecções hospitalares.
G1.com
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10.23.2010
10.22.2010
As competições mais ridículas do mundo
Confira lista da Time
A revista americana 'Time' não para de fazer lista sobre tudo o que se possa imaginar. Desta vez, o tema foram as competições que a publicação classificou como as mais ridículas do mundo. Confira abaixo:
1- Campeonato Mundial de Sauna - É -ou melhor era- realizado em Heinola, na Finlândia, desde 1999. Os participantes enfrentam temperaturas de até 110 graus. Há poucas semanas, um competidor russo morreu. Apesar de contar com 130 participantes de 15 países, o compeonato deve ser cancelado após a tragédia.
2- Competição de quem come mais cachorro quente - Todo ano, no feriado da Independência americana (4 de julho), os organizadores oferecem um prêmio de até 10 mil dólares para quem comer mais do sanduíche em 10 minutos. O último vencedor, Joey Chestnut, devorou 54. Mas quem deve ter ficado muito satisfeitas foram as artérias do campeão.
3- Salto de bebês em distância- Acontece em Castillo de Murcia, na Espanha, todo ano, para marcar a celebração católica do Corpus Christi. Homens vestidos de figuras diabólicas pulam sobre filas de nenes, supostamente para protegê-los de espíritos ruins e doenças. Resta saber quem vai protegê-los de algum competidor desastrado.
4- Escalada da torre de doces em Cheung Chau, Hong Kong. Os participantes sobem numa torre de 18 metros formada de, entre outros materiais, doces. Em 1978, ela desabou, deixando 100 feridos, o que provocou o cancelamento da competição. Em 2005, porém, os organizadores fizeram uma torre com base de metal e a brincadeira (de gosto duvidoso) foi restabelecida.
5- Campeonato mundial de carregamento de esposas - Também na Finlândia, mas na vila de Sonkajarvi, essa competição premia maridos que levem suas esposas no ombro, tal quais homens da caverna, por pistas de 253 metros que incluem grama, areia e até lagos. Para quem se importa, os bi-campeões são o casal Taisto Miettinen e Kirstiina Haapanen, que derrotaram outras 50 duplas de 15 países.
6- As olimpíadas "caipiras" - São realizadas em East Dublin, no estado americano da Georgia. Incluem várias competições que transbordam emoção, como o arremesso de assentos de privada, salto de barriga na lama (na foto no topo da matéria), campeonato de cuspidas de sementes, entre outros. Pelo menos, o troféu é feito de latas de cerveja.
7- Campeonato de 'Air Guitar'- Também na Finlândia, a partir do próximo dia 27, gente de 26 países fará performances tocando guitarras imaginárias. Alguém avalia. No ano passado, o prêmio foi uma guitarra de verdade.
8- A regata de abóboras - Começou na Universidade de Wisconsin-Madison, nos EUA. Os participantes tentam se equilibrar num lago sobre os vegetais, remando rumo a vitória. Emoção pura.
9 - Corrida de avestruzes - Acontece em Chander, no estado americano do Arizona.:
10 - Campeonato de mensagens de texto em celulares dos EUA- Também é ridículo, mas dá vontade de participar: além de ser realizado em Nova Iorque pela LG, vale 50 mil dólares. Este ano, em setembro, terá 38 participantes. Não vale abreviar palavras e atores vestidos de emoticons ficam destraindo os participantes.
10.21.2010
Se ele te faz rir, sua saúde agradece
O que você viu nesse cara?
Para falar a língua zás-trás desses tempos de Twitter, vou tentar dar meu recado em quatro palavras: bom humor é tudo. Consegui fazer isso em apenas 17 caracteres? Se me concedem mais 103, sigo em frente. Até meu espaço (ou minha inspiração) acabar. Quem me inspira hoje é a criatividade bem-humorada que me surpreendeu no shopping há dois dias.
Estava tomando um café depois do almoço no piso inferior, onde ficam as lojinhas mais simples e as pequenas lanchonetes. Uma delas é tão pequena que o dono inventou um jeito diferente de acomodar seus clientes. Em vez de providenciar mesinhas, ergueu uma pequena arquibancada de cimento. Os garotos compram seus sanduíches e se acomodam nos degraus como se fosse dia de jogo no Pacaembu.
O lugar é tão descontraído, que o rapaz subverteu a tradição de pendurar na parede o retrato do funcionário exemplar do mês. No lugar daquela foto protocolar, mandou fazer uma caricatura dele e do ajudante, e colocou a inscrição: “os piores funcionários do mês”.
Quando vi aquela ilustração, comecei a rir. Quem passou por mim deve ter se perguntado quem era aquela maluca que ria sozinha, aparentemente sem motivo algum. Devo ser muito besta mesmo, mas adoro essas pequenas demonstrações de humor e leveza.
É muito bom encontrar gente que não se leva a sério, que sabe rir de sua pequenez, da nossa pequenez. O pequeno (pequeníssimo) empreendedor da lanchonete sabe rir de seu despojamento. Aposto que o bom humor e a sinceridade o ajudam a atrair clientes. O meu olhar ele fisgou.
Se o bom humor é fundamental nas relações sociais, na vida a dois ele não pode ser um opcional. Deveria ser um item de série, daqueles que acompanham os casais desde sempre – assim como os carros populares que já saem da fábrica “equipados” com volante, rodas e freio. O padre, na hora do casório, deveria dizer: “Se alguém sabe que esse fulano é mal-humorado, diga agora ou cale-se para sempre”. O mesmo vale para a noiva porque mulher mal-humorada é o diabo, que às vezes veste Prada.
Saiba mais
Ninguém merece conviver com um parceiro que não tem senso de humor. Para mim, esse é o pior dos castigos. As pessoas se preocupam tanto com atributos como fidelidade, riqueza, beleza e se esquecem de checar se o parceiro tem o básico do básico. Se ele é capaz de rir de si mesmo e de fazer rir.
Casamento é feito de coisas deliciosas. E também de grandes chatices. Quem agüenta – durantes anos a fio -- fazer supermercado, compartilhar o banheiro, botar o lixo pra fora, trocar lâmpada, abrir vidro de palmito, se não souber rir dessa porcariada toda? O lado B da vida a dois exige bom humor. O lado A também.
Quer um exemplo? Que tal uma cena do filme Uma cilada para Roger Rabbit, que fez um grande sucesso em 1988? Para quem não se lembra, é uma história inusitada contada por atores de carne e osso que contracenam com personagens de desenho animado. A sexy Jessica Rabbit tem um corpaço de mulher e é disputada pelos homens. Mas prefere o marido, o coelho Roger. Quando perguntam “o que você viu nesse coelho?”, a lânguida Jessica responde:
--- Ele me faz rirrrrrrr.
Jessica disse tudo. E só precisou de quatro palavras. Quem escolhe o bom humor lucra de várias formas. Uma delas diz respeito à saúde. Vários estudos sugerem que o riso traz benefícios. Alguns deles seriam:
- Redução dos níveis dos hormônios do stress
- Fortalecimento dos músculos do diafragma (o que ajudaria a construir aquele abdome dos sonhos)
- Mudança de foco mental (uma boa risada ajudaria a pessoa a se livrar de emoções negativas como raiva e culpa)
- Interação social (o humor nos aproxima das outras pessoas e nos ajuda a criar conexões. O riso é contagioso, não é mesmo?)
A maior parte desses estudos, porém, foi feita com poucas pessoas ou trouxe resultados inconclusivos. Não representam evidências inequívocas, embora o senso comum nos ensine que uma boa risada só pode fazer bem.
A pesquisadora Mary Payne Bennet, da Escola de Enfermagem da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, decidiu pesquisar a literatura científica disponível sobre os efeitos do humor sobre a saúde. Segundo ela, nos últimos anos muitos estudos procuraram documentar as mudanças fisiológicas relacionadas ao riso. Mas os cientistas esbarram num problema comum.
“A maioria observa que é difícil conseguir financiamento para estudos sobre humor, principalmente para aqueles que envolvem testes caros de medidas fisiológicas”, escreveu Mary num artigo publicado no periódico científico Evidence-based Complementary and Alternative Medicine. Você pode acessá-lo aqui. A ciência não leva o humor a sério, mas deveria.
No campo dos relacionamentos, os estudos sobre humor parecem ser mais consistentes. A pesquisadora Elizabeth McGee, da Universidade da Califórnia, avaliou de que forma o humor é um fator a ser considerado no momento da escolha dos parceiros. Concluiu que várias características tornam uma pessoa mais interessante aos olhos do outro (juventude, beleza, status etc). Mas o humor, sozinho, é capaz de tornar uma pessoa atrativa. Acesse o resumo do artigo.)
“Se a felicidade ou a diversão são um objetivo para determinada pessoa e se o bom humor do parceiro cria essa situação, o senso de humor diretamente contribui para a realização de um objetivo maior”, diz Elizabeth.
Ou seja: o que você viu naquele cara ou naquela menina pode ser muito simples. Também pode ser tudo e caber em quatro palavras.
E você? Como escolhe seu parceiro ou parceira? O bom humor faz diferença? Como é conviver com uma pessoa bem ou mal-humorada? Conte pra gente. Queremos ouvir a sua história.
Cristiane Segatto
Revista Época
Para falar a língua zás-trás desses tempos de Twitter, vou tentar dar meu recado em quatro palavras: bom humor é tudo. Consegui fazer isso em apenas 17 caracteres? Se me concedem mais 103, sigo em frente. Até meu espaço (ou minha inspiração) acabar. Quem me inspira hoje é a criatividade bem-humorada que me surpreendeu no shopping há dois dias.
Estava tomando um café depois do almoço no piso inferior, onde ficam as lojinhas mais simples e as pequenas lanchonetes. Uma delas é tão pequena que o dono inventou um jeito diferente de acomodar seus clientes. Em vez de providenciar mesinhas, ergueu uma pequena arquibancada de cimento. Os garotos compram seus sanduíches e se acomodam nos degraus como se fosse dia de jogo no Pacaembu.
O lugar é tão descontraído, que o rapaz subverteu a tradição de pendurar na parede o retrato do funcionário exemplar do mês. No lugar daquela foto protocolar, mandou fazer uma caricatura dele e do ajudante, e colocou a inscrição: “os piores funcionários do mês”.
Quando vi aquela ilustração, comecei a rir. Quem passou por mim deve ter se perguntado quem era aquela maluca que ria sozinha, aparentemente sem motivo algum. Devo ser muito besta mesmo, mas adoro essas pequenas demonstrações de humor e leveza.
É muito bom encontrar gente que não se leva a sério, que sabe rir de sua pequenez, da nossa pequenez. O pequeno (pequeníssimo) empreendedor da lanchonete sabe rir de seu despojamento. Aposto que o bom humor e a sinceridade o ajudam a atrair clientes. O meu olhar ele fisgou.
Se o bom humor é fundamental nas relações sociais, na vida a dois ele não pode ser um opcional. Deveria ser um item de série, daqueles que acompanham os casais desde sempre – assim como os carros populares que já saem da fábrica “equipados” com volante, rodas e freio. O padre, na hora do casório, deveria dizer: “Se alguém sabe que esse fulano é mal-humorado, diga agora ou cale-se para sempre”. O mesmo vale para a noiva porque mulher mal-humorada é o diabo, que às vezes veste Prada.
Saiba mais
Ninguém merece conviver com um parceiro que não tem senso de humor. Para mim, esse é o pior dos castigos. As pessoas se preocupam tanto com atributos como fidelidade, riqueza, beleza e se esquecem de checar se o parceiro tem o básico do básico. Se ele é capaz de rir de si mesmo e de fazer rir.
Casamento é feito de coisas deliciosas. E também de grandes chatices. Quem agüenta – durantes anos a fio -- fazer supermercado, compartilhar o banheiro, botar o lixo pra fora, trocar lâmpada, abrir vidro de palmito, se não souber rir dessa porcariada toda? O lado B da vida a dois exige bom humor. O lado A também.
Quer um exemplo? Que tal uma cena do filme Uma cilada para Roger Rabbit, que fez um grande sucesso em 1988? Para quem não se lembra, é uma história inusitada contada por atores de carne e osso que contracenam com personagens de desenho animado. A sexy Jessica Rabbit tem um corpaço de mulher e é disputada pelos homens. Mas prefere o marido, o coelho Roger. Quando perguntam “o que você viu nesse coelho?”, a lânguida Jessica responde:
--- Ele me faz rirrrrrrr.
Jessica disse tudo. E só precisou de quatro palavras. Quem escolhe o bom humor lucra de várias formas. Uma delas diz respeito à saúde. Vários estudos sugerem que o riso traz benefícios. Alguns deles seriam:
- Redução dos níveis dos hormônios do stress
- Fortalecimento dos músculos do diafragma (o que ajudaria a construir aquele abdome dos sonhos)
- Mudança de foco mental (uma boa risada ajudaria a pessoa a se livrar de emoções negativas como raiva e culpa)
- Interação social (o humor nos aproxima das outras pessoas e nos ajuda a criar conexões. O riso é contagioso, não é mesmo?)
A maior parte desses estudos, porém, foi feita com poucas pessoas ou trouxe resultados inconclusivos. Não representam evidências inequívocas, embora o senso comum nos ensine que uma boa risada só pode fazer bem.
A pesquisadora Mary Payne Bennet, da Escola de Enfermagem da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, decidiu pesquisar a literatura científica disponível sobre os efeitos do humor sobre a saúde. Segundo ela, nos últimos anos muitos estudos procuraram documentar as mudanças fisiológicas relacionadas ao riso. Mas os cientistas esbarram num problema comum.
“A maioria observa que é difícil conseguir financiamento para estudos sobre humor, principalmente para aqueles que envolvem testes caros de medidas fisiológicas”, escreveu Mary num artigo publicado no periódico científico Evidence-based Complementary and Alternative Medicine. Você pode acessá-lo aqui. A ciência não leva o humor a sério, mas deveria.
No campo dos relacionamentos, os estudos sobre humor parecem ser mais consistentes. A pesquisadora Elizabeth McGee, da Universidade da Califórnia, avaliou de que forma o humor é um fator a ser considerado no momento da escolha dos parceiros. Concluiu que várias características tornam uma pessoa mais interessante aos olhos do outro (juventude, beleza, status etc). Mas o humor, sozinho, é capaz de tornar uma pessoa atrativa. Acesse o resumo do artigo.)
“Se a felicidade ou a diversão são um objetivo para determinada pessoa e se o bom humor do parceiro cria essa situação, o senso de humor diretamente contribui para a realização de um objetivo maior”, diz Elizabeth.
Ou seja: o que você viu naquele cara ou naquela menina pode ser muito simples. Também pode ser tudo e caber em quatro palavras.
E você? Como escolhe seu parceiro ou parceira? O bom humor faz diferença? Como é conviver com uma pessoa bem ou mal-humorada? Conte pra gente. Queremos ouvir a sua história.
Cristiane Segatto
Revista Época
Pesquisa indica que crianças não estão lavando bem as mãos
Adultos devem servir de exemplo de higienização correta aos pequenos Rio - Um gesto simples que pode prevenir doenças graves — como pneumonia — está sendo deixado de lado pelos brasileiros. Foi o que revelou a pesquisa ‘Hábitos de Lavagem de Mãos no Brasil’, feita pelo Instituto Ibope. O levantamento mostrou que 65% das crianças apresentam coliformes fecais nas mãos.
O estudo ouviu 277 mães de crianças com idades entre 4 e 12 anos. Embora 84% das entrevistadas tenham dito que se deve lavar as mãos antes das refeições, percentual menor (76%) disse cumprir essa recomendação. Além disso, apenas 25% afirmaram assegurar que o filho lava mãos depois de ir ao banheiro.
“No ano passado, as pessoas se preocupavam mais com esse assunto por conta da gripe suína, mas elas voltaram a negligenciar a lavagem das mãos. É fundamental que os pais ensinem a importância do gesto aos filhos para evitar doenças transmitidas por vírus e bactérias”, afirma o coordenador da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz, Carlos Eduardo Figueiredo.
Segundo o médico, o tempo ideal para higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel varia entre 40 segundos e um minuto. Ele explica que é importante evitar o álcool hidratado — ou álcool de cozinha — por ter concentração alta. O ideal para a higienização de mãos varia entre 40% e 70%.
“Também existe uma maneira certa de lavar as mãos. Não se pode esquecer de limpar entre os dedos, por baixo das unhas e também lavar os pulsos”, ressalta Figueiredo.
Também não adianta ir ao banheiro, lavar as mãos e depois encostar na maçaneta ou na torneira da pia.
“A maioria das pessoas toca nesses objetos com as mãos contaminadas. Use uma toalha de papel para tocá-los depois de lavar as mãos. Carregue álcool gel na bolsa”, ensina o médico.
E não custa lembrar: é imprescindível que se lave as mãos antes de comer, manipular alimentos e tocar boca e olhos, e depois de ir ao banheiro, assoar o nariz e tossir.
O estudo ouviu 277 mães de crianças com idades entre 4 e 12 anos. Embora 84% das entrevistadas tenham dito que se deve lavar as mãos antes das refeições, percentual menor (76%) disse cumprir essa recomendação. Além disso, apenas 25% afirmaram assegurar que o filho lava mãos depois de ir ao banheiro.
“No ano passado, as pessoas se preocupavam mais com esse assunto por conta da gripe suína, mas elas voltaram a negligenciar a lavagem das mãos. É fundamental que os pais ensinem a importância do gesto aos filhos para evitar doenças transmitidas por vírus e bactérias”, afirma o coordenador da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz, Carlos Eduardo Figueiredo.
Segundo o médico, o tempo ideal para higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel varia entre 40 segundos e um minuto. Ele explica que é importante evitar o álcool hidratado — ou álcool de cozinha — por ter concentração alta. O ideal para a higienização de mãos varia entre 40% e 70%.
“Também existe uma maneira certa de lavar as mãos. Não se pode esquecer de limpar entre os dedos, por baixo das unhas e também lavar os pulsos”, ressalta Figueiredo.
Também não adianta ir ao banheiro, lavar as mãos e depois encostar na maçaneta ou na torneira da pia.
“A maioria das pessoas toca nesses objetos com as mãos contaminadas. Use uma toalha de papel para tocá-los depois de lavar as mãos. Carregue álcool gel na bolsa”, ensina o médico.
E não custa lembrar: é imprescindível que se lave as mãos antes de comer, manipular alimentos e tocar boca e olhos, e depois de ir ao banheiro, assoar o nariz e tossir.
Temporão diz que SP e PR têm casos confirmados de superbactéria
DF continua sendo região com mais contaminação pela bactéria KPC.
Ministro da Saúde voltou a condenar uso ‘indiscriminado’ de antibióticos.
Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, durante
cerimônia de ampliação dos medicamentos
oferecidos pelo programa “Aqui tem Farmácia
Popular”. (Foto: Renato Araújo/ABr)
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse nesta quarta-feira (20) que há casos confirmados de contaminação pela superbactéria KPC em São Paulo e no Paraná. O Distrito Federal é, até o momento, a região com maior registro de mortes e contaminações. No DF, 163 pessoas foram contaminadas e 14 morreram vítimas da KPC. “O que nós temos até o momento confirmado é a presença dessa bactéria específica no Distrito Federal, São Paulo e no Paraná”, disse Temporão, após cerimônia de ampliação dos medicamentos oferecidos pelo programa “Aqui tem Farmácia Popular”. O ministro voltou a dizer que é preciso combater o uso “indiscriminado” de antibióticos, o que facilita, segundo ele, o surgimento de bactérias resistentes ao medicamento.cerimônia de ampliação dos medicamentos
oferecidos pelo programa “Aqui tem Farmácia
Popular”. (Foto: Renato Araújo/ABr)
“O problema é que no Brasil nós temos uma política equivocada no consumo de e utilização de antibióticos. A Anvisa se reúne na sexta-feira para apreciar uma nova resolução colocando limites à comercialização de antibióticos nas farmácias brasileiras”, disse.
O ministro anunciou nesta terça (20) que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária vai dificultar a venda de antibióticos. Entre as medidas que serão apresentadas está a retenção pelas farmácias da receita médica utilizada na compra do medicamento. Temporão disse ainda que a Anvisa vai reunir 17 especialistas para discutir meios de evitar a propagação da superbactéria.
“Essa bactéria, pela sua especificidade, está nos preocupando e, por isso,a convocação de especialistas para que a gente possa ouvir deles que medidas adicionais devem ser tomadas para o controle desse problema”, afirmou.
O primeiro registro da KPC no Brasil foi no Recife em 2006. Depois, foram registrados casos isolados no Distrito Federal, Paraíba, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. No Distrito Federal, o número de registros configura a existência de um “surto” da doença, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
São Paulo
A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo afirma que não foi registrado até o momento nenhum surto da superbactéria no estado. A pasta diz não saber, no entanto, se há casos isolados nos hospitais, já que não há uma notificação compulsória.
21/10/2010 07h34
Britânico será cobaia de nova droga contra câncer no cérebro
Medicamento IMA950 treina sistema imunológico a destruir células cancerosas; paciente tem forma mais agressiva de tumor no cérebro.
A 'cobaia humana' Calum Elliot. (Foto: Divulgação)
Um jovem britânico que há dois meses descobriu que tem um câncer no cérebro será o primeiro paciente a testar um novo medicamento contra este tipo de tumor.Calum Elliot, de 21 anos, será medicado com uma droga ainda em fase experimental chamada IMA950. Ela é indicada para pessoas que foram diagnosticas há pouco tempo com glioblastoma - a forma mas agressiva de câncer no cérebro.
O tratamento para esse tipo de tumor normalmente envolve cirurgia, seguida de radioterapia e quimioterapia. Ainda assim, o glioblastoma é difícil de ser tratado.
O oncologista que acompanha o jovem, Allan James, explicou que o remédio ajuda o corpo a se recuperar, treinando o sistema imunológico a reconhecer e destruir células cancerígenas que formam o tumor cerebral.
Para o médico, a droga não pode ser considerada a cura para o câncer cerebral, mas sim um grande avanço no tratamento da doença.
"É um passo importante que pode ajudar a controlar esses tumores em muitos outros pacientes e permitir que eles vivam por muito mais tempo", afirmou James.
Injeções
Cerca de 45 pessoas vão participar dos testes, no hospital Beatson Cancer Centre, em Glasgow, na Escócia.
Na primeira fase, as cobaias vão tomar 11 injeções de IMA950 durante seis meses.
Em entrevista à BBC, Elliot disse que está animado com o tratamento. "As injeções podem arder por até dez minutos, mas eu vou aguentar a dor se ela me ajudar a melhorar", disse o jovem.
"E provavelmente estou ajudando outras pessoas, porque elas tiverem a chance de passar por esse tratamento já sabem o que esperar."
Elliot contou que antes de ser diagnosticado com câncer, ele passou um ano e meio sendo tratado por epilepsia.
Depois de tomar uma série de remédios, sem que nenhum surtisse efeito, ele passou por uma nova bateria de exames. Foi então que os médicos descobriram que ele tinha um glioblastoma.
"Fiquei em choque, arrasado", disse Elliot. "Os primeiros dias foram os mais difíceis. Contei para minha família e para meus amigos mais próximos."
Apesar de já estar fazendo radioterapia, Elliot vem tentando ter uma vida semelhante à que tinha antes de ser diagnosticado com câncer.
"Quando recebi a notícia, fiquei paranoico, achando que as pessoas iam me tratar de maneira diferente", afirmou.
"Mas quando meus amigos vêm me visitar, continua tudo igual, você nem diz que tem algo errado comigo."
Brasil ainda usa poucas alternativas a animais em pesquisas
Especialistas defendem criação de órgão para regular técnicas no país.
A partir de 2013, cosmético feito com teste em cobaia não circula na Europa.
Na Europa, este órgão é o Centro Europeu para Validação de Métodos Alternativos (ECVAM, na sigla em inglês). A consultora brasileira Chantra Eskes, que mora no exterior e já trabalhou para a ECVAM, afirma que o Brasil precisaria de um instituto com as mesmas características. "É preciso um órgão no pais para tomar conta das validações, que possa fazer o controle de qualidade das novas tecnologias e ajude a divulgá-las à comunidade científica", afirma a doutora em toxicologia pela Universidade de Lausanne, na Suíça. "Um instituto talvez possa aconselhar políticos e legisladores para a criação de novas leis."
Ratos são um dos exemplos mais comuns de cobaias usadas em testes de toxicidade de produtos cosméticos e medicamentos. (Foto: Denise Chan / Flickr / Creative Commons 2.0 nd genérico)
Foi o que aconteceu na Europa, que a partir de março de 2013 não permitirá mais a circulação de cosméticos testados em animais, sejam eles do continente ou importados. Ingredientes que formam os produtos e envolvam em seu desenvolvimento verificações em cobaias também não poderão ser comercializados na região a partir dessa data.Debate
Durante evento realizado pela Unesp, na sede da reitoria da universidade, em São Paulo, especialistas brasileiros e internacionais avaliaram nos dias 13 e 14 de outubro o quanto o Brasil está atrasado na área.
O uso de animais em testes de toxicidade foi bastante questionado. "Para o caso dos cosméticos, apenas o Brasil e a China ainda mantêm testes com ratos, camundongos e coelhos", afirma Chantra, lembrando que as empresas do setor na Europa já aboliram o emprego de vertebrados há alguns anos para verificar a toxicidade.
A dose excessiva vira veneno.
Por mais que seja importante
ser cauteloso quando o foco é saúde humana, a flexibilidade também é um assunto que
precisa ser levado à discussão
dos cientistas e da sociedade"
Por mais que seja importante
ser cauteloso quando o foco é saúde humana, a flexibilidade também é um assunto que
precisa ser levado à discussão
dos cientistas e da sociedade"
João Lauro de Camargo, professor de
patologia na Escola de Medicina da Unesp
patologia na Escola de Medicina da Unesp
"O teste crônico em cães requer um ano. São usados de 45 a 60 animais por um ano, com diferentes doses da substância a ser testada. Depois são sacrificados, uma autópsia é feita para que se verifique a toxicidade. O subcrônico dura só noventa dias e obtém as mesmas informações. O teste de 12 meses passa a ser redundante. A Anvisa, porém, exige os dois", afirma João Lauro de Camargo, professor de patologia na Escola de Medicina da Unesp.
Para o médico, as vantagens são várias. "É um exemplo no qual menos animais são usados, a resposta é obtida em tempo mais curto, com pouco substância química." Procurada pela reportagem do G1, a agência não havia se pronunciado até a noite de segunda-feira (18).
Indústria
Para o presidente da Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC), Alberto Keiji Kurebayashi, "o grande problema está no embaraço de produtos junto à alfândega", afirma o bioquímico. "É preciso uma política para facilitar a entrada de kits para testes in vitro no país."
Um exemplo está na dificuldade para obtenção do EpiSkin, tecido de pele humana usado para testes de toxicidade cutânea. A tecnologia foi adquirida pela L'Oréal em 1997 e é vendida na forma de kits. Porém, o material quase não chega nas mãos dos pesquisadores brasileiros. "É material biológico, são células vivas, há uma regulamentação toda rígida para importar. Ao chegar no país, o material é bloqueado, vários formulários são assinados e depois de dez dias, o conteúdo dos kits se perde", afirma João Lauro.
O médico acredita que, mesmo compreensível, a postura da Anvisa imobiliza a pesquisa. "A dose excessiva vira veneno. Por mais que seja importante ser cauteloso quando o foco é saúde humana, a flexibilidade também é um assunto que precisa ser levado à discussão dos cientistas e da sociedade", diz.
"Nós estamos muito atrasados nesse campo, é preciso sensibilizar os órgãos", diz Kurebayashi.
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MétodosValidados no ECVAM, há testes para saber se uma substância é tóxica à pele ou aos olhos. Um deles é o BCOP (permeabilidade e opacidade de córnea bovina, na sigla em inglês). Consiste no uso de material dos olhos de bois usados para abate. "O material que seria desperdicaço dá origem a uma possibilidade de pesquisa, que poupa a cegueira em outro animal, ainda vivo", explica Chantra.
Outro exemplo é o ICE (olho de galinha isolado, na sigla em inglês). No caso da ave, o órgão inteiro é utilizado para os testes de toxicidade.
Tanto o ICE como o BCOP são modelos organotípicos. Isso significa que o material usado nos testes de toxicidade respeita o formato original do órgão no animal vivo, não sendo, por exemplo, achatado em uma placa de petri. "São como culturas de células, mas tridimensionais", afirma a consultora.
Já o "liquid fluorescent" é uma típica cultura de células. "São cultivadas em monocamada. A substância a ser testada é aplicada e depois um líquido fluorescente é adicionado. Caso exista corrosão, causada por reações tóxicas, você consegue identificar o marcador embaixo."
Mesmo com uso restrito à irritação na pele e nos olhos, Chantra acredita que as técnicas alternativas um dia podem servir até mesmo para a pesquisa científica com medicamentos. "A própria indústria farmacêutica, no caso do BCOP, desenvolvido pela Johnson & Johnson, já mostrou que o caminho é esse",
Pesquisas plagiadas na China
Fraudes generalizadas ameaçam ascensão econômica chinesa
Falsificação em pesquisa científica prejudica escalada econômica do país.
Pressão sobre pesquisadores produziu avalanche de teses plagiadas.
Na China, os pacientes com doenças graves pagam US$ 450 por uma consulta de 10 minutos e recebem uma receita. Mas com Zhang isto não é possível, pois ele é um dos profissionais mais populares da tradicional medicina chinesa e sua agenda está lotada até 2012.
No entanto, quando o preço do feijão verde disparou nesta primavera, os jornalistas chineses começaram a ir mais fundo. Eles descobriram que, ao contrário do que dizia, Zhang, 47, não pertence a uma família de médicos (o pai era tecelão). Ele tampouco se formou pela Universidade de Medicina de Pequim (sua única educação formal foi o curso por correspondência feito depois que ele perdeu o emprego em uma indústria têxtil).
A revelação das credenciais falsas de Zhang provocou discussões sobre as práticas desonestas que permeiam a sociedade chinesa, criticadas por estudiosos e por seus próprios cidadãos.
Tais práticas incluem trapaças de alunos nos vestibulares, intelectuais que promovem pesquisas falsas ou plagiadas e indústrias de laticínios que vendem leite envenenado para crianças.
As últimas revelações são ainda mais chocantes. Após um acidente de avião, que matou 42 pessoas no nordeste da China em agosto, foi descoberto que 100 pilotos da companhia áerea haviam falsificado seus históricos de vôo. Em seguida, houve o escândalo de Tang Jun, o milionário ex-chefe da Microsoft na China e uma espécie de herói nacional, que falsamente afirmou possuir doutorado do Instituto de Tecnologia da Califórnia.
Os países estão imunes a fraudes de alta repercussão. O doping nos esportes e a corrupção em Wall Street são os escândalos do momento nos Estados Unidos. Mas na China, a falsificação em uma área em particular - a educação e investigação científica – já se alastrou a ponto de prejudicar a escalada econômica do país.
A China investe recursos significativos na construção de um sistema de ensino de nível internacional e pesquisas pioneiras em ciências e mercados competitivos. Além disso, o país tem alcançado notável sucesso em redes de computadores, energia limpa e tecnologia militar.
Mas a falta de integridade entre os pesquisadores está atrapalhando seu potencial e prejudicando a colaboração entre pesquisadores chineses e seus colegas de outros países.
"Se não mudarmos nossas maneiras, seremos excluídos da comunidade acadêmica global", declara Zhang Ming, professor de relações internacionais na Universidade Renmin, em Pequim. "Precisamos nos concentrar em buscar a verdade, em vez de seguir a agenda de algum burocrata ou satisfazer o desejo de lucro pessoal".
A pressão feita sobre os pesquisadores pelos administradores das universidades públicas para que publiquem artigos em revistas científicas - uma medida de inovação - produziu uma avalanche de pesquisas plagiadas ou fabricadas. Em dezembro, um jornal britânico especializado em formações de cristais anunciou a retirada de mais de 70 trabalhos de autores chineses, cuja originalidade e rigor estavam sendo questionados.
Em um editorial publicado no início deste ano, a revista médica britânica “The Lancet” advertiu que pesquisas falsas ou plagiadas representavam uma ameaça à promessa do presidente Hu Jintao de transformar a China em uma "superpotência em pesquisas" até 2020. "Está claro que o governo chinês deve pegar este episódio como exemplo para revigorar os padrões de ensino de ética em pesquisa e para a realização das pesquisas em si", relatou o editorial.
Destroços do avião que se acidentouna China em agosto: investigação revelou que 100 pilotos da companhia aérea haviam falsificado seus históricos de voo (Foto: Reuters)Software detecta plágios
Em setembro, uma coletânea de periódicos científicos publicados pela Universidade de Zhejiang, em Hangzhou, reacendeu a fogueira ao divulgar os resultados de uma experiência de 20 meses com um software que detecta plágios.
O software, chamado de “CrossCheck”, rejeitou quase um terço de todos os trabalhos, sob suspeita de que os conteúdos tenham sido pirateados a partir de pesquisas anteriormente publicadas. Em alguns casos, mais de 80 por cento do conteúdo foi considerado cópia.
A editora das publicações, Zhang Yuehong, enfatizou que nem todos os artigos plagiados eram originários da China, mas se recusou a revelar mais detalhes."Alguns eram da Coreia do Sul, Índia e Irã", disse ela.
Os artigos especializados em medicina, física, engenharia e ciência da computação, foram os primeiros na China a utilizar o software. “No momento, eles são os únicos que o utilizam”, acrescentou ela.
As descobertas não surpreendem se considerarmos os resultados de um estudo recente do governo, em que um terço dos 6.000 cientistas de seis das maiores instituições do país admitiram que haviam se envolvido com plágio ou com a invenção de dados para pesquisas. Em outro estudo com 32 mil cientistas, feito no verão passado pela Associação Chinesa para Ciência e Tecnologia, mais de 55% disseram que conheciam alguém que já tenha cometido fraude acadêmica.
Fang Shimin, um escritor sensacionalista que se tornou um famoso defensor da integridade acadêmica, diz que o problema começou com o sistema universitário estatal, no qual burocratas nomeados politicamente têm pouca experiência nas áreas que supervisionam. Devido à grande concorrência para bolsas de estudos, auxílio moradia e aperfeiçoamento de carreira, os funcionários baseiam suas decisões no número de artigos publicados.
"Mesmo os artigos falsos contam, pois ninguém realmente os lê", afirma Fang, que é mais conhecido pelo pseudônimo Fang Zhouzi. Seu site “New Threads” já desvelou mais de 900 casos de falsificação, alguns envolvendo reitores de universidades e pesquisadores de renome.
Quando o plágio é exposto, colegas e líderes estudantis geralmente defendem o acusado. Fang explica que isso acontece em parte com o objetivo de preservar as relações e proteger a reputação da instituição. Mas o outro motivo, segundo ele, é mais preocupante: são poucos os acadêmicos idôneos, que podem apontar o dedo para acusar os outros.
O resultado é que muitas vezes os plagiadores não são punidos, o que acaba incentivando esta prática, afirma Zeng Guoping, diretor do Instituto de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade de Tsinghua, em Pequim, que ajudou na pesquisa feita com 6.000 acadêmicos.
Ele cita o caso de Chen Jin, um cientista da computação que já foi célebre por ter inventado um microprocessador sofisticado, mas que na verdade utilizou um chip fabricado pela Motorola, riscou o nome da empresa e alegou ser invenção sua. A revelação da fraude, em 2006, causou constrangimento na comunidade científica que o apoiava.
Chen perdeu seu cargo na universidade, mas nunca foi processado."Quando as pessoas vêem que os acusados continuam dirigindo seus carros vistosos, o mau exemplo está dado", declara Zeng.
5 mil revistas acadêmicas
O governo chinês prometeu resolver o problema. Editoriais de jornais estatais têm condenado frequentemente o plágio. No mês passado, Liu Dongdong, membro do Politburo que supervisiona as publicações, prometeu fechar algumas das cerca de 5.000 revistas acadêmicas, cujo motivo único para existir, segundo dizem os estudiosos, é proporcionar uma saída para professores e doutorandos que queiram inflar suas credenciais de publicação.
Os jornalistas Fang Shimin e Fang Xuanchang já ouviram promessas e ameaças antes. Em 2004 e 2006, o Ministério da Educação anunciou campanhas contra fraudes, mas os dois grupos responsáveis pela solução do problema ainda não aplicaram nenhuma punição.
Nos últimos anos, os dois jornalistas investigaram Xiao Chuanguo, urologista inventor de um procedimento cirúrgico que visa restaurar a função da bexiga em crianças com espinha bífida, uma deformação congênita da coluna vertebral, que pode levar à incontinência e, insuficiência renal e até à morte.
m uma série de reportagens e postagens em blog, os jornalistas revelaram discrepâncias no site de Xiao, incluindo alegações de que ele havia publicado 26 artigos em revistas de língua inglesa (eles encontraram apenas quatro) e que havia recebido um prêmio pelo conjunto de sua obra da Associação Americana de Urologia (o prêmio foi dado para um ensaio que ele escreveu).Mas ainda mais preocupante, segundo eles, foram as afirmações de que a cirurgia apresentava uma taxa de sucesso de 85 por cento. Dos mais de 100 pacientes
entrevistados, nenhum relatou ter sido curado de incontinência, e 40 por cento disseram que sua saúde havia piorado após o procedimento, que incluia a mudança de itinerário de um nervo da perna para a bexiga.
Independente do que tenha ocorrido, Xiao ficou furioso. Ele entrou com uma série de processos por difamação contra Fang Shimin e anunciou que iria se vingar.
Recentemente, os dois jornalistas foram brutalmente atacados nas ruas de Pequim - Fang Xuanchang por bandidos com uma barra de ferro e Fang Shimin por dois homens armados de spray de pimenta e um martelo.
Quando a polícia prendeu Xiao, em 21 de setembro, ele confessou a contratação de homens para realizar o ataque. A razão, disse ele, foi a vingança contra as revelações que impediram sua nomeação para a prestigiada Academia Chinesa de Ciências.
Apesar da confissão, a Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, onde Xiao atua, não pareceu disposta a tomar qualquer ação contra ele. Em um comunicado, os administradores disseram que ficaram chocados com a notícia de sua prisão, mas que iriam aguardar o desfecho dos processos judiciais antes de romper os laços com ele.
Andrew Jacobs
Do New York Times
Tradução: Claudia Lindenmeyer
Falsificação em pesquisa científica prejudica escalada econômica do país.
Pressão sobre pesquisadores produziu avalanche de teses plagiadas.
Fang Shimin, escritor também conhecido pelo
codinome Fang Zhouzi, dirige o site New Threads,
que expôs mais de 900 pesquisas falsas em
Pequim (Foto: Du Bin / The New York Times)
O talento de Zhang Wuben como vendedor é inquestionável. Através de programas de televisão, DVDs e um livro best-seller, ele convenceu milhões de pessoas de que berinjela crua e feijão verde em grande quantidade podem curar lúpus, diabetes, depressão ou câncer.codinome Fang Zhouzi, dirige o site New Threads,
que expôs mais de 900 pesquisas falsas em
Pequim (Foto: Du Bin / The New York Times)
Na China, os pacientes com doenças graves pagam US$ 450 por uma consulta de 10 minutos e recebem uma receita. Mas com Zhang isto não é possível, pois ele é um dos profissionais mais populares da tradicional medicina chinesa e sua agenda está lotada até 2012.
No entanto, quando o preço do feijão verde disparou nesta primavera, os jornalistas chineses começaram a ir mais fundo. Eles descobriram que, ao contrário do que dizia, Zhang, 47, não pertence a uma família de médicos (o pai era tecelão). Ele tampouco se formou pela Universidade de Medicina de Pequim (sua única educação formal foi o curso por correspondência feito depois que ele perdeu o emprego em uma indústria têxtil).
A revelação das credenciais falsas de Zhang provocou discussões sobre as práticas desonestas que permeiam a sociedade chinesa, criticadas por estudiosos e por seus próprios cidadãos.
Tais práticas incluem trapaças de alunos nos vestibulares, intelectuais que promovem pesquisas falsas ou plagiadas e indústrias de laticínios que vendem leite envenenado para crianças.
As últimas revelações são ainda mais chocantes. Após um acidente de avião, que matou 42 pessoas no nordeste da China em agosto, foi descoberto que 100 pilotos da companhia áerea haviam falsificado seus históricos de vôo. Em seguida, houve o escândalo de Tang Jun, o milionário ex-chefe da Microsoft na China e uma espécie de herói nacional, que falsamente afirmou possuir doutorado do Instituto de Tecnologia da Califórnia.
Os países estão imunes a fraudes de alta repercussão. O doping nos esportes e a corrupção em Wall Street são os escândalos do momento nos Estados Unidos. Mas na China, a falsificação em uma área em particular - a educação e investigação científica – já se alastrou a ponto de prejudicar a escalada econômica do país.
A China investe recursos significativos na construção de um sistema de ensino de nível internacional e pesquisas pioneiras em ciências e mercados competitivos. Além disso, o país tem alcançado notável sucesso em redes de computadores, energia limpa e tecnologia militar.
Mas a falta de integridade entre os pesquisadores está atrapalhando seu potencial e prejudicando a colaboração entre pesquisadores chineses e seus colegas de outros países.
"Se não mudarmos nossas maneiras, seremos excluídos da comunidade acadêmica global", declara Zhang Ming, professor de relações internacionais na Universidade Renmin, em Pequim. "Precisamos nos concentrar em buscar a verdade, em vez de seguir a agenda de algum burocrata ou satisfazer o desejo de lucro pessoal".
A pressão feita sobre os pesquisadores pelos administradores das universidades públicas para que publiquem artigos em revistas científicas - uma medida de inovação - produziu uma avalanche de pesquisas plagiadas ou fabricadas. Em dezembro, um jornal britânico especializado em formações de cristais anunciou a retirada de mais de 70 trabalhos de autores chineses, cuja originalidade e rigor estavam sendo questionados.
Em um editorial publicado no início deste ano, a revista médica britânica “The Lancet” advertiu que pesquisas falsas ou plagiadas representavam uma ameaça à promessa do presidente Hu Jintao de transformar a China em uma "superpotência em pesquisas" até 2020. "Está claro que o governo chinês deve pegar este episódio como exemplo para revigorar os padrões de ensino de ética em pesquisa e para a realização das pesquisas em si", relatou o editorial.
Destroços do avião que se acidentouna China em agosto: investigação revelou que 100 pilotos da companhia aérea haviam falsificado seus históricos de voo (Foto: Reuters)Software detecta plágios
Em setembro, uma coletânea de periódicos científicos publicados pela Universidade de Zhejiang, em Hangzhou, reacendeu a fogueira ao divulgar os resultados de uma experiência de 20 meses com um software que detecta plágios.
O software, chamado de “CrossCheck”, rejeitou quase um terço de todos os trabalhos, sob suspeita de que os conteúdos tenham sido pirateados a partir de pesquisas anteriormente publicadas. Em alguns casos, mais de 80 por cento do conteúdo foi considerado cópia.
A editora das publicações, Zhang Yuehong, enfatizou que nem todos os artigos plagiados eram originários da China, mas se recusou a revelar mais detalhes."Alguns eram da Coreia do Sul, Índia e Irã", disse ela.
Os artigos especializados em medicina, física, engenharia e ciência da computação, foram os primeiros na China a utilizar o software. “No momento, eles são os únicos que o utilizam”, acrescentou ela.
As descobertas não surpreendem se considerarmos os resultados de um estudo recente do governo, em que um terço dos 6.000 cientistas de seis das maiores instituições do país admitiram que haviam se envolvido com plágio ou com a invenção de dados para pesquisas. Em outro estudo com 32 mil cientistas, feito no verão passado pela Associação Chinesa para Ciência e Tecnologia, mais de 55% disseram que conheciam alguém que já tenha cometido fraude acadêmica.
Fang Shimin, um escritor sensacionalista que se tornou um famoso defensor da integridade acadêmica, diz que o problema começou com o sistema universitário estatal, no qual burocratas nomeados politicamente têm pouca experiência nas áreas que supervisionam. Devido à grande concorrência para bolsas de estudos, auxílio moradia e aperfeiçoamento de carreira, os funcionários baseiam suas decisões no número de artigos publicados.
"Mesmo os artigos falsos contam, pois ninguém realmente os lê", afirma Fang, que é mais conhecido pelo pseudônimo Fang Zhouzi. Seu site “New Threads” já desvelou mais de 900 casos de falsificação, alguns envolvendo reitores de universidades e pesquisadores de renome.
Quando o plágio é exposto, colegas e líderes estudantis geralmente defendem o acusado. Fang explica que isso acontece em parte com o objetivo de preservar as relações e proteger a reputação da instituição. Mas o outro motivo, segundo ele, é mais preocupante: são poucos os acadêmicos idôneos, que podem apontar o dedo para acusar os outros.
O resultado é que muitas vezes os plagiadores não são punidos, o que acaba incentivando esta prática, afirma Zeng Guoping, diretor do Instituto de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade de Tsinghua, em Pequim, que ajudou na pesquisa feita com 6.000 acadêmicos.
Ele cita o caso de Chen Jin, um cientista da computação que já foi célebre por ter inventado um microprocessador sofisticado, mas que na verdade utilizou um chip fabricado pela Motorola, riscou o nome da empresa e alegou ser invenção sua. A revelação da fraude, em 2006, causou constrangimento na comunidade científica que o apoiava.
Chen perdeu seu cargo na universidade, mas nunca foi processado."Quando as pessoas vêem que os acusados continuam dirigindo seus carros vistosos, o mau exemplo está dado", declara Zeng.
5 mil revistas acadêmicas
O governo chinês prometeu resolver o problema. Editoriais de jornais estatais têm condenado frequentemente o plágio. No mês passado, Liu Dongdong, membro do Politburo que supervisiona as publicações, prometeu fechar algumas das cerca de 5.000 revistas acadêmicas, cujo motivo único para existir, segundo dizem os estudiosos, é proporcionar uma saída para professores e doutorandos que queiram inflar suas credenciais de publicação.
Os jornalistas Fang Shimin e Fang Xuanchang já ouviram promessas e ameaças antes. Em 2004 e 2006, o Ministério da Educação anunciou campanhas contra fraudes, mas os dois grupos responsáveis pela solução do problema ainda não aplicaram nenhuma punição.
Nos últimos anos, os dois jornalistas investigaram Xiao Chuanguo, urologista inventor de um procedimento cirúrgico que visa restaurar a função da bexiga em crianças com espinha bífida, uma deformação congênita da coluna vertebral, que pode levar à incontinência e, insuficiência renal e até à morte.
m uma série de reportagens e postagens em blog, os jornalistas revelaram discrepâncias no site de Xiao, incluindo alegações de que ele havia publicado 26 artigos em revistas de língua inglesa (eles encontraram apenas quatro) e que havia recebido um prêmio pelo conjunto de sua obra da Associação Americana de Urologia (o prêmio foi dado para um ensaio que ele escreveu).Mas ainda mais preocupante, segundo eles, foram as afirmações de que a cirurgia apresentava uma taxa de sucesso de 85 por cento. Dos mais de 100 pacientes
entrevistados, nenhum relatou ter sido curado de incontinência, e 40 por cento disseram que sua saúde havia piorado após o procedimento, que incluia a mudança de itinerário de um nervo da perna para a bexiga.
Independente do que tenha ocorrido, Xiao ficou furioso. Ele entrou com uma série de processos por difamação contra Fang Shimin e anunciou que iria se vingar.
Recentemente, os dois jornalistas foram brutalmente atacados nas ruas de Pequim - Fang Xuanchang por bandidos com uma barra de ferro e Fang Shimin por dois homens armados de spray de pimenta e um martelo.
Quando a polícia prendeu Xiao, em 21 de setembro, ele confessou a contratação de homens para realizar o ataque. A razão, disse ele, foi a vingança contra as revelações que impediram sua nomeação para a prestigiada Academia Chinesa de Ciências.
Apesar da confissão, a Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, onde Xiao atua, não pareceu disposta a tomar qualquer ação contra ele. Em um comunicado, os administradores disseram que ficaram chocados com a notícia de sua prisão, mas que iriam aguardar o desfecho dos processos judiciais antes de romper os laços com ele.
Andrew Jacobs
Do New York Times
Tradução: Claudia Lindenmeyer
10.20.2010
FARMÁCIA POLULAR AMPLIA O SEU PORTFÓLIO
Farmácia Popular vai vender fraldas geriátricas e mais nove tipos de medicamentos a preços subsidiados
BRASÍLIA - O programa Aqui tem Farmácia Popular, do Ministério da Saúde, passará a vender fraldas geriátricas e mais nove tipos de medicamentos. É o que prevê portaria assinada nesta quarta-feira pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. O programa vende os produtos ao consumidor final com descontos médios de 90% , na rede de 13.152 farmácias privadas conveniadas com o Ministério da Saúde, em 2.336 municípios. O governo federal paga a diferença, garantindo o desconto no preço.
A venda de fraldas geriátricas será feita para maiores de 60 anos, com limite de até 40 fraldas a cada dez dias. Representantes legais dos idosos poderão retirar o produto. Todas as vendas exigem receita médica. Temporão disse que 40 mil pessoas utilizam fraldas geriátricas por problema de incontinência urinária no país. As medidas poderão beneficiar quase um milhão de pessoas. Elas comprarão nas farmácias conveniadas produtos da lista com até 90% de desconto",
- Isso vai trazer uma gigantesca economia para essas famílias - disse o ministro, em solenidade no Palácio do Planalto.
Além das fraldas, as farmácias conveniadas venderão nove remédios para seis tipos de doença: asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose, glaucoma e hipertensão. Atualmente, as unidades do Aqui tem Farmácia Popular já comercializam remédios para o tratamento de hipertensão, diabetes, colesterol e gripe, além de anticoncepcionais.
O investimento com a ampliação da lista de medicamentos disponíveis será de R$ 267 milhões por ano. Cada unidade de fralda será vendida por R$ 0,71, enquanto o preço de mercado é de R$ 1,17, segundo o Ministério da Saúde. Já um remédio para asma (Salbutamol 100 mcg) custará R$ 6,58, ante R$ 24,58 a preço de mercado, segundo o ministério.
O presidente Lula, que deveria participar do evento, não compareceu. Segundo Temporão, o presidente teve problemas de agenda.
O Aqui tem Farmácia Popular é um desdobramento do Farmácia Popular, programa lançado em 2004 e que conta com 545 unidades próprias. O Farmácia Popular vende 108 itens. Temporão disse que o objetivo, no futuro, é levar para o Aqui Tem Farmácia Popular todos os produtos disponíveis nas unidades próprias do Farmácia Popular.
O ministro defendeu a adoção de estímulos para aumentar a produção de remédios genéricos no Brasil, especialmente os medicamentos feitos com princípios ativos também produzidos no Brasil. Uma proposta do ministério está em estudo na Casa Civil, segundo Temporão. A ideia é incluir os estímulos numa medida provisória já editada pelo governo, permitindo a compra de genéricos mesmo quando custarem mais do que similares ou remédios de marca e dar exclusividade nas compras governamentais, por períodos de dois anos, a determinados remédios genéricos produzidos com insumos nacionais.
BRASÍLIA - O programa Aqui tem Farmácia Popular, do Ministério da Saúde, passará a vender fraldas geriátricas e mais nove tipos de medicamentos. É o que prevê portaria assinada nesta quarta-feira pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. O programa vende os produtos ao consumidor final com descontos médios de 90% , na rede de 13.152 farmácias privadas conveniadas com o Ministério da Saúde, em 2.336 municípios. O governo federal paga a diferença, garantindo o desconto no preço.
A venda de fraldas geriátricas será feita para maiores de 60 anos, com limite de até 40 fraldas a cada dez dias. Representantes legais dos idosos poderão retirar o produto. Todas as vendas exigem receita médica. Temporão disse que 40 mil pessoas utilizam fraldas geriátricas por problema de incontinência urinária no país. As medidas poderão beneficiar quase um milhão de pessoas. Elas comprarão nas farmácias conveniadas produtos da lista com até 90% de desconto",
- Isso vai trazer uma gigantesca economia para essas famílias - disse o ministro, em solenidade no Palácio do Planalto.
Além das fraldas, as farmácias conveniadas venderão nove remédios para seis tipos de doença: asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose, glaucoma e hipertensão. Atualmente, as unidades do Aqui tem Farmácia Popular já comercializam remédios para o tratamento de hipertensão, diabetes, colesterol e gripe, além de anticoncepcionais.
O investimento com a ampliação da lista de medicamentos disponíveis será de R$ 267 milhões por ano. Cada unidade de fralda será vendida por R$ 0,71, enquanto o preço de mercado é de R$ 1,17, segundo o Ministério da Saúde. Já um remédio para asma (Salbutamol 100 mcg) custará R$ 6,58, ante R$ 24,58 a preço de mercado, segundo o ministério.
O presidente Lula, que deveria participar do evento, não compareceu. Segundo Temporão, o presidente teve problemas de agenda.
O Aqui tem Farmácia Popular é um desdobramento do Farmácia Popular, programa lançado em 2004 e que conta com 545 unidades próprias. O Farmácia Popular vende 108 itens. Temporão disse que o objetivo, no futuro, é levar para o Aqui Tem Farmácia Popular todos os produtos disponíveis nas unidades próprias do Farmácia Popular.
O ministro defendeu a adoção de estímulos para aumentar a produção de remédios genéricos no Brasil, especialmente os medicamentos feitos com princípios ativos também produzidos no Brasil. Uma proposta do ministério está em estudo na Casa Civil, segundo Temporão. A ideia é incluir os estímulos numa medida provisória já editada pelo governo, permitindo a compra de genéricos mesmo quando custarem mais do que similares ou remédios de marca e dar exclusividade nas compras governamentais, por períodos de dois anos, a determinados remédios genéricos produzidos com insumos nacionais.
Dilma está 11 pontos à frente de Serra, diz Ibope enquanto o Vox Populis aponta 14 pontos
Petista tem 51% das intenções de voto contra 40% de tucano.
Uma pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada nesta terça-feira mostra a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, 11 pontos porcentuais à frente de José Serra (PSDB).
Pela sondagem, Dilma tem 51% das intenções, enquanto Serra tem 40%. As intenções de voto em branco e nulos somam 5%. Os indecisos são 4%.
A vantagem da candidata praticamente dobrou em relação à pesquisa Ibope anterior, divulgada no dia 13, na qual a petista tinha 49%, e Serra, 43% dos votos totais.
Considerando somente os votos válidos - excluindo os brancos e nulos -, Dilma tem 56%, e Serra, 44%. A margem de erro é de dois pontos para cima ou para baixo.
A pesquisa, encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela TV Globo, foi realizada entre os dias 18 e 20 de outubro e está registrada no TSE sob o protocolo 36476/2010. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
SEXUALIDADE
Sexualidade é um termo amplamente abrangente que engloba inúmeros fatores e dificilmente se encaixa em uma definição única e absoluta. Teoricamente, a sexualidade assim como a conhecemos, inicia-se juntamente à puberdade ou adolescência, o que deve ocorrer por volta dos 12 anos de idade (Art. 2º – Estatuto da Criança e do Adolescente). Entretanto, em prática, sabemos que não se configura exatamente desta forma.
O termo “sexualidade” nos remete a um universo onde tudo é relativo, pessoal e muitas vezes paradoxal. Pode-se dizer que é traço mais íntimo do ser humano e como tal, se manifesta diferentemente em cada indivíduo de acordo com a realidade e as experiências vivenciadas pelo mesmo.
Existem diferentes abordagens do tema que variam de acordo com concepções e crenças convenientes a cada um. Em alguns lugares pode-se encontrar visões preconceituosas sobre o assunto. Em outros, é discutido de forma livre e com grande aceitação de diferentes olhares ao redor do termo. Algumas vertentes da psicologia, como a psicanálise Freudiana, consideram a existência de sexualidade na criança já quando nasce. Propõe a passagem por fases (oral ,anal, fálica) que contribuem ou definem a constituição da sexualidade adulta que virá a desenvolver-se posteriormente.
Seja qual for a sua visão íntima sobre o assunto, é interessante que se possa manter uma relação de compreensão e aceitação de sua própria sexualidade. O esclarecimento de dúvidas e a capacidade de se sentir vontade com seus desejos e sensações, colabora imensamente ao amadurecimento desta, o que gera sensação de conforto e evita conflitos internos provenientes de dúvidas e medos, gerando uma experiência positiva e saudável.
Educação Sexual precisa ser obtida no contexto familiarA educação sexual é muitas vezes um assunto gerador de polêmicas e controvérsias, muitas crianças, a partir de 1 ano, são estimuladas pelos pais a desenvolver sua sexualidade (trajando roupas curtas, danças sensuais), criando uma geração despertada precocemente à erotização, ao passo que outros pais não mencionam esse assunto.
A família é o contexto no qual a criança precisa obter a educação sexual, e não necessariamente quando proporcionam informações ou explicações, mas também quando a criança é tocada, cuidada pelos pais, através das brincadeiras e da maneira do relacionamento. Outro fator importante para a sexualidade da criança é a vivência do casal, quando este possui uma relação afetiva, os papéis e os limites de cada um são bem definidos.
O desenvolvimento emocional da criança deve ser observado durante a educação sexual, os pais precisam dar espaço para que as questões sejam colocadas e respondê-las com simplicidade, de forma que a criança entenda, considerando seu nível de maturidade e suas necessidades emocionais. Se as respostas forem insuficientes a criança continuará perguntando ou procurará obter a resposta em outros lugares, talvez não muito confiáveis. Respostas longas não são aconselhadas, pois tanto o excesso, quanto a não satisfação de informações ocasiona tensão e ansiedade.
Ao responder para a criança é importante que os pais observem suas atitudes, como: o tom de voz, a segurança nas informações, se estão a vontade ou não, uma vez que todos esses aspectos são percebidos pela criança sob a forma de informação.
O termo “sexualidade” nos remete a um universo onde tudo é relativo, pessoal e muitas vezes paradoxal. Pode-se dizer que é traço mais íntimo do ser humano e como tal, se manifesta diferentemente em cada indivíduo de acordo com a realidade e as experiências vivenciadas pelo mesmo.
Existem diferentes abordagens do tema que variam de acordo com concepções e crenças convenientes a cada um. Em alguns lugares pode-se encontrar visões preconceituosas sobre o assunto. Em outros, é discutido de forma livre e com grande aceitação de diferentes olhares ao redor do termo. Algumas vertentes da psicologia, como a psicanálise Freudiana, consideram a existência de sexualidade na criança já quando nasce. Propõe a passagem por fases (oral ,anal, fálica) que contribuem ou definem a constituição da sexualidade adulta que virá a desenvolver-se posteriormente.
Seja qual for a sua visão íntima sobre o assunto, é interessante que se possa manter uma relação de compreensão e aceitação de sua própria sexualidade. O esclarecimento de dúvidas e a capacidade de se sentir vontade com seus desejos e sensações, colabora imensamente ao amadurecimento desta, o que gera sensação de conforto e evita conflitos internos provenientes de dúvidas e medos, gerando uma experiência positiva e saudável.
Educação Sexual precisa ser obtida no contexto familiar
A família é o contexto no qual a criança precisa obter a educação sexual, e não necessariamente quando proporcionam informações ou explicações, mas também quando a criança é tocada, cuidada pelos pais, através das brincadeiras e da maneira do relacionamento. Outro fator importante para a sexualidade da criança é a vivência do casal, quando este possui uma relação afetiva, os papéis e os limites de cada um são bem definidos.
O desenvolvimento emocional da criança deve ser observado durante a educação sexual, os pais precisam dar espaço para que as questões sejam colocadas e respondê-las com simplicidade, de forma que a criança entenda, considerando seu nível de maturidade e suas necessidades emocionais. Se as respostas forem insuficientes a criança continuará perguntando ou procurará obter a resposta em outros lugares, talvez não muito confiáveis. Respostas longas não são aconselhadas, pois tanto o excesso, quanto a não satisfação de informações ocasiona tensão e ansiedade.
Ao responder para a criança é importante que os pais observem suas atitudes, como: o tom de voz, a segurança nas informações, se estão a vontade ou não, uma vez que todos esses aspectos são percebidos pela criança sob a forma de informação.
Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola
Equipe Brasil Escola
Ser amável: Dicas
1. Sorria Sempre e trate bem os outros.
2. trate as pessoas com educação.
3. não fale mal do próximo.
4. trate as pessoas com humildade.
5. trate os outros com Educação e respeito.
6. Respeite os mais velhos e mais necessitados..
7. se estiver estressado não desconte nos outros...
8. se machucou alguém com palavras peça desculpas.
9. não faça comentários negativos sobre ninguém.
10. se puder ajude o seu próximo, até palavras de ânimo em momentos dificeis ajuda muito.
2. trate as pessoas com educação.
3. não fale mal do próximo.
4. trate as pessoas com humildade.
5. trate os outros com Educação e respeito.
6. Respeite os mais velhos e mais necessitados..
7. se estiver estressado não desconte nos outros...
8. se machucou alguém com palavras peça desculpas.
9. não faça comentários negativos sobre ninguém.
10. se puder ajude o seu próximo, até palavras de ânimo em momentos dificeis ajuda muito.
Blefaroespasmo
Blefaroespasmo pode ser controlado com a aplicação de toxina botulínica
Piscadas incontroláveis, excessivas e persistentes das pálpebras. Esses alguns dos principais sintomas provocados pelo Blefaroespasmo, doença que atinge 133 pessoas para cada milhão de indivíduos, de acordo com pesquisas internacionais.
A disfunção, caracterizada por contrações involuntárias da musculatura ao redor das pálpebras, é um incômodo constante. Além de fazer com que a pessoa não enxergue, impossibilita as atividades simples do cotidiano, como escrever, se alimentar, vestir, andar e dirigir.
Segundo o neurologista e professor da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), Henrique Ballalai Ferraz, a doença é constantemente confundida com conjuntivite e tiques nervosos, fazendo com que as pessoas não procurem tratamento adequado.
“Ás vezes, o paciente queixa-se de um desconforto nos olhos que, na maioria das vezes, coçam e ficam avermelhados. Nos casos de tiques, a pessoa consegue ter algum tipo de controle das contrações palpebrais, diferentemente do que ocorre no Blefaroespasmo”, afirmou o especialista.
A doença não costuma apresentar casos de ligação hereditária, tendo maior incidência em mulheres na faixa etária de 40 a 60 anos. Além disso, o médico alerta que o problema pode ocasionar cegueira funcional, caso não seja tratado. “Nos casos mais graves os ‘piscamentos’ são tão intensos e frequentes que o paciente pode tornar-se virtualmente cego, uma vez que ele não consegue manter os olhos abertos” assinalou Dr. Ballalai.
Tratamento com a toxina botulínica
Uma das novidades no tratamento de Blefaroespamo é aplicação de toxina botulínica tipo A, conhecida popularmente como BOTOX®. Aprovado em 1992 pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso terapêutico, a substância tem sido uma das principais alternativas clínicas para controlar o problema, uma vez que a doença ainda não tem cura.
“A aplicação de toxina botulínica costumam ser muito bons e os efeitos duram cerca de 2 e 6 meses. É um grande avanço científico, uma vez que os medicamentos convencionais trazem efeitos colaterais”, garantiu o especialista. A toxina é injetada diretamente nos músculos ao redor dos olhos, com o objetivo de relaxar a musculatura contraída. Os efeitos do medicamento podem ser observados no período de 3 a 5 dias após a aplicação
SAIBA MAIS:
O blefaroespasmo é uma anomalía da função da pálpebras, cujos músculos causam uma contracção involuntaria deles (doença do grupo das distonías). Com muita frequência associam-se a espasmos dos músculos da cara, os que se conhecem como doença ou síndrome de Meige. É uma doença rara do grupo das distonías
Esta patologia pode provocar dificuldade para ler e caminhar (já que fecham-se o olhos), morisquetas e deformaciones transitorias na cara e as pálpebras. Suas causas de origem são desconhecidas.
No entanto, é importante diferenciarla de outras doenças, através de um estudo que inclua uma avaliação oftalmológica, que descarte a presença de uma patologia corneal, glaucoma ou olho seco.
Sintomas
Inicialmente pode-se expressar como um escozor e pisco. Nos casos mais severos os espasmos podem ser frequentes e invalidantes, já que os olhos permanecem fechados a maior parte do tempo, deixando ao afectado funcionalmente cego. A existência de factores desencadenantes como o estrés, a luz, a leitura ou alguns estímulos motores, condiciona uma flutuação do quadro. É comum que os pacientes refiram truques com os que podem controlar, ao menos parcialmente, o problema para abrir os olhos. Inicialmente seu curso é fluctuante e depois de dois a três anos estabiliza-se.Tratamento
O tratamento mais efectivo para o blefaroespasmo e síndrome de Meige é a inyección dos músculos afectados com toxina botulínica, com a que se observa uma melhoria significativa em muitos casos. Esta toxina é uma substância natural produzida pela bactéria Clostridium botulinum, preparada comercialmente para seu uso terapêutico. Ao ser inyectada nos músculos, actua sobre os terminais nervosos na união neuromuscular, inhibiendo sua função, o que resulta em uma diminuição da actividade do músculo, com uma consequente redução dos espasmos ou sacudidas.A aplicação das inyecciones de toxina é um procedimento singelo, que produz moléstias moderadas. Não é necessário o uso de anestesia. Normalmente, o efeito da medicación não é evidente nos primeiros dias de inyectada a toxina. Os resultados duram de 2 a 3 meses, pelo que, em general, os pacientes devem inyectarse quatro vezes ao ano para manter o efeito.
Ao inyectarse nos músculos perioculares pode-se produzir ptosis (queda da pálpebra), o que dificulta a abertura total dos olhos. Mas isto habitualmente é leve, e desaparece em decorrência de dias ou semanas. Em ocasiões isoladas podem-se produzir ptosis severas, que lhe dificultem a visão por dias ou semanas.
Outros efeitos laterais transitorios são:
- dor nos lugares de inyección,
- xeroftalmia (pode fazer necessário o uso de lágrimas artificiais)
- irritação ocular,
- visão dupla,
- visão borrosa.
Em alguns casos a ingesta de um suplemento de cloruro de magnesio resulta um tratamento efectivo, não sendo necessário nenhum tipo de cirurgia.
Vikipedia
DECISÃO DE SER FELIZ: Á ESPERANÇA VENCERÁ O ÓDIO
Empenha-te ao máximo para tornar tua vida agradável a ti mesmo e aos outros.
É importante que, tudo quanto faças, apresente um significado positivo, motivador de novos estímulos para o prosseguimento da tua existência, que se deve caracterizar por experiências enriquecedoras.
Se as pessoas que te cercam não concordarem com a tua opção de ser feliz, não te descoroçoes, e, sem qualquer agressão, continua gerando bem-estar.
És a única pessoa com quem contarás para estar contigo, desde o berço até o túmulo, e, depois dele, como resultado dos teus atos...
Gerar simpatia, produzindo estímulos otimistas para ti mesmo, representa um crescimento emocional significativo, a maturidade psicológica em pleno desabrochar.
É relevante que o teu comportamento produza um intercâmbio agradável, caricioso, com as demais pessoas. No entanto, se não te comprazer, transformar-se-á em tormento, induzindo-te a atitudes perturbadoras, desonestas.
Tuas mudanças e atitudes afetam aqueles com os quais convives. É natural, portanto, que te plenificando brindem-te com mais recursos para a geração de alegrias em volta de ti.
A vida é benção, e deve ser mantida saudável, alegre, promissora, mesmo quando sob a injunção libertadora de provas e expiações.
Tornando tua vida agradável, serão frutíferos e ensolarados todos os teus dias.
Joanna de Ângelis
DEFENDA-SE DOS BOATOS E CALÚNIAS
Não converta seus ouvidos num paiol de boatos.
A intriga é uma víbora que se aninhará em sua alma.
Não transforme seus olhos em óculos da maledicência.
As imagens que você corromper viverão corruptas na tela se sua mente.
Não Faça de suas mãos lanças para lutar sem proveito.
Use-as na sementeira do bem.
Não menospreze sua faculdades criadoras, centralizando-as nos prazeres fáceis.
Você responderá pelo que fizer delas.
Não condene sua imaginação às excitações permanentes.
Suas criações inferiores atormentarão seu mundo íntimo.
Não conduza seus sentimentos à volúpia de sofrer.
Ensine-os a gozar o prazer de servir.
Não procure o caminho do paraíso, indicando aos outros a estrada para o inferno.
A senda para o Céu será construída dentro de você mesmo.
André Luiz
DICAS PARA QUEIMAR CALORIAS SEM SUAR A CAMISA
Transforme a sua rotina em uma academia!
- Faça tudo manualmente
Organizar o armário, lavar o carro e os pratos, arrumar as gavetas, cozinhar, faxinar a casa, dispensar a batedeira e bater um bolo à mão... Estas tarefas, que fazem parte da sua rotina, podem ser ótimas aliadas na luta contra a balança.
- Conte os passos
Comece a contar os passos de cada caminhada que fizer. A cada semana que passar, tente dar mais passos do que você deu na semana anterior. Se estiver na rua, ao invés de passear, ande mais rápido, como se estivesse atrasado para uma reunião. Isso vai deixar as suas pernas mais bonitas e eliminará algumas calorias.
- Dê muita risada
Além de fazer bem à pele, já que trabalha os músculos da nossa face, combatendo o aparecimento de rugas, rir de 10 a 15 minutos por dia faz com que você perca cerca de 50 calorias. Sem contar que quando a gente está feliz, tudo parece ficar mais fácil, até uma dieta, não é verdade?
- Valorize seu café da manhã
Seja um rei pela manhã, um burguês na hora do almoço e um mendigo no jantar. Este ditado já é manjado, mas faz um efeito incrível! Quando você se alimenta bem logo na primeira refeição do dia, manda um sinal para o seu corpo de que não está morrendo de fome e ele começa a queimar gordura. Ah! Evite comer muito tarde da noite, isso é ruim para o seu metabolismo.
- Mude o caminho
Se você trabalha no 5º andar de um prédio, por exemplo, aproveite que são poucos andares e suba pelas escadas. Deixar o elevador de lado, de vez em quando, vai ajudar você a manter o peso e reforçar os músculos. Manter a postura também ajuda a fortalecer os músculos abdominais, além de te fazer parecer mais alto e esguio.
- Relaxe e faça sexo
O estresse do dia a dia faz o corpo armazenar mais gordura. Para combatê-lo, especialistas garantem que o sexo é uma opção que alia felicidade e possibilidade de emagrecimento. Em apenas 30 minutos de sexo, você pode perder 250 calorias. Mas se a disposição for muita, uma noite inteira de amor pode fazer você queimar até 850 calorias. O segredo é variar bastante as posições.
- Caia na gandaia
Se você é daqueles que curte dançar, imagina poder fazer isso durante horas. Ao contrário das aulas de dança na academia, que duram no máximo uma hora, dançar numa balada, até os pés ficarem doloridos, tem muito mais intensidade e você poderá detonar até 2000 calorias. Três vezes mais que na aula convencional.
- Crie, inove e invente
Mesmo sem saber cantar ou tocar qualquer instrumento, divirta-se e invista em uma carreira no chuveiro! "Quem canta seus males espanta" é mais que um velho jargão, é um estudo científico que garante a perda de 110 calorias em uma hora.
Emagrecer assim é ou não é uma maneira simples e divertida de dar bye-bye às gordurinhas?
Ministério da Saúde investe quatro vezes mais na atenção às pessoas com deficiência
Cerca de 1,3 mil unidades especializadas em reabilitação foram implementadas a partir de 2002, beneficiando 335.251 pacientes do SUS
Dados do Ministério da Saúde mostram que a quantidade de recursos investidos na assistência às pessoas com deficiência é a maior desde a criação da Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência, em 2002. O valor aplicado pelo governo federal, em 2009, foi de R$ 538,4 milhões – 315% superior ao total investido em 2002 (R$ 129,6 milhões).
Além do vultoso investimento na assistência à saúde das pessoas com deficiência, o ministério desenvolveu e incentivou ações para a ampliação da oferta de serviços a estes pacientes. Nos últimos oito anos, foram implantadas, na rede pública de saúde, 1319 unidades de reabilitação física, visual, auditiva, intelectual e também para pacientes ostomizados (pessoas submetidas à cirurgia que adapta uma espécie de bolsa exterior ao abdômen).
Todos os estados contam com unidades de reabilitação, que beneficiaram, só em 2009, 335,2 mil pacientes do SUS. Em 2002, 157,7 mil pessoas foram atendidas nestas unidades. “Essa expansão tem sido uma prioridade do governo federal junto às secretarias de saúde e envolve desde o aumento de recursos financeiros para a estruturação de unidades de reabilitação até a elaboração de normas técnicas para a organização do cuidado à saúde dessas pessoas”, explica José Luiz Telles, Diretor do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas (Dapes) do Ministério da Saúde, no qual a Área Técnica de Saúde da Pessoa com Deficiência está inserida.
Além dos serviços oferecidos nas unidades de reabilitação, os pacientes do SUS também são atendidos com próteses e órteses (aparelhos destinados a alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função das partes móveis do corpo). De acordo com censo do IBGE (2002), o número de pessoas com limitações severas no país equivale a um percentual de 2,5% da população, aproximadamente 4,3 milhões de brasileiros.
AVANÇOS – Para a reabilitação de autistas e pessoas com deficiência intelectual – por exemplo, pacientes com Síndrome de Down – o Ministério da Saúde investiu R$ 168,4 milhões só no ano passado. A oferta de serviços cadastrados passou de 129 em 2002 para 1.004, em 2010.
Nessas unidades especializadas, os pacientes recebem atendimento e avaliação por uma equipe multidisciplinar (médicos, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, assistentes sociais, entre outros) e realizam atividades que envolvem desde o desenvolvimento neuropsicomotor até a participação em oficinas terapêuticas.
REFERÊNCIA – O Brasil tem avançado no tratamento de pessoas com deficiência auditiva, possuindo, atualmente, 144 serviços públicos de saúde. Até 2011, a meta do governo federal é habilitar mais 11 unidades.
Em oito anos, o país também ampliou em quase cinco vezes o número de atendimentos nesta área. Em 2009, 90,4 mil pessoas com deficiência auditiva receberam atendimento pelo SUS. Em 2002, eram 19,6 mil.
Segundo José Luiz Telles, os principais motivos para este avanço foram a organização do sistema e o incremento de recursos no setor. A quantidade de investimentos nesta área cresceu praticamente quatro vezes desde 2002. Em 2009, foram aplicados R$ 200 milhões contra R$ 54 milhões, em 2002.
Dentro da assistência às pessoas com deficiência auditiva, também são fornecidas, pelo SUS, próteses auditivas de alta tecnologia. Uma delas - conhecida como ouvido biônico ou implante coclear - é implantada por meio de cirurgia no ouvido. Esse equipamento auxilia o cérebro a interpretar os estímulos sonoros, devolvendo o sentido ao paciente.
Para cada implante coclear o Ministério da Saúde destina R$ 45,8 mil por paciente. Atualmente, são 19 unidades de saúde aptas a realizar o procedimento.
REABILITAÇÃO FÍSICA – Com a reabilitação física, os gastos federais saltaram de R$ 57,1 milhões (2002) para 137,5 milhões (2009). A reabilitação destes pacientes é feita por meio de acompanhamento multiprofissional e fornecimento de órteses e próteses, além da oferta de meios auxiliares de locomoção, como cadeira de rodas. A rede pública de saúde conta com 160 unidades especializadas, distribuídas nas 5 regiões do país.
REABILITAÇÃO VISUAL – Já na área de reabilitação visual, o país conta hoje com 11 unidades de referência no SUS. Essas redes começaram a ser implantadas no Brasil a partir de 2008.
Cerca de 16,5 mil pacientes são atendidos, por ano, nessas unidades. Nestes locais, as pessoas com deficiência visual contam com equipes de profissionais para o diagnóstico, a prescrição e o fornecimento de recursos ópticos (lupas, bengala, prótese ocular), além de acompanhamento e terapias. Para manter em funcionamento estes centros, o Ministério da Saúde investiu R$ 4,8 milhões só no ano passado.
ÓRTESES E PRÓTESES – De acordo com José Luiz Telles, outra ação estratégica do Ministério da Saúde é a liberação de recursos para o financiamento de órteses e próteses a pacientes que se reabilitam nos serviços especializados em saúde física, auditiva, visual e para pessoas ostomizados.
Nos últimos dois anos (2008 e 2009), 663.764 mil pacientes do SUS receberam órteses e próteses – como bengalas, muletas, aparelho auditivo, lupas, cadeira de rodas e palmilhas. Quase R$ 644 milhões foram investidos pelo governo federal para a oferta destes aparelhos como também em procedimentos terapêuticos necessários à assistência dos pacientes nos serviços de reabilitação.
Para qualificar o processo de concessão de órteses e próteses no SUS, o Ministério da Saúde está financiando a implantação de oficinas ortopédicas em unidades de reabilitação física, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. Estas oficinas atuam na confecção e adaptação dos equipamentos.
Até o momento, estão sendo implementadas oito oficinas ortopédicas em Teresina (PI), Caruaru (PE), Salvador (BA), Maceió (AL), Sinop (MG), Cáceres (MG), Florianópolis (SC) e Manaus (AM). A meta do governo
federal é financiar a implantação de 10 destas oficinas até 2011.
Gastos federais com a reabilitação de pessoas com deficiência no Brasil
ANO VALOR
2002 - R$ 129,6 mi
2003 - R$ 173,1 mi
2004 - R$ 275,8 mi
2005 - R$ 320,8 mi
2006 - R$ 347,5 mi
2007 - R$ 377,4 mi
2008 - R$ 406,9 mi
2009 - R$ 538,4 mi
Veja, também, que os investimentos na Política Nacional de Saúde Mental aumentaram 142%, saltando de R$ 619,2 milhões (em 2002) para R$ 1,5 bilhão (em 2009).
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