8.13.2011

PESQUISA REVELA QUE 47% DAS MULHERES JÁ SOFRERAM AGRESSÃO DENTRO DE CASA



Segundo o estudo, muitas mulheres não denunciam os agressores por medo de morrer, por falta de dinheiro e pela ausência de confiança e segurança na proteção jurídica e policial em caso de violência doméstica.

Quatro em cada dez mulheres brasileiras já foram vítimas de violência doméstica. O número consta do Anuário das Mulheres Brasileiras 2011, divulgado nesta segunda-feira pela Secretaria de Políticas para as Mulheres do governo federal e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese). O anuário reúne dados referentes à situação das mulheres no País.

Os números sobre a violência doméstica, por exemplo, são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2009, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Pnad, 43,1% das mulheres já foram vítimas de violência em sua própria residência. Entre os homens, esse percentual é de 12,3%.

Ainda conforme a Pnad de 2009, de todas as vítimas agredidas no País, dentro e fora de casa, 25,9% foram agredidas por seus companheiros ou ex-companheiros. Dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres apontam também que o número de chamados feitos pela Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180 cresceu 16 vezes de 2006 para 2010.

Em 2006, foram feitos 46 mil atendimentos. No ano passado, o número pulou para 734 mil. Desse total, 108 mil foram denúncias de crimes contra a mulher e mais da metade eram casos de violência.


noticias.terra.com

Psicóloga: Ao invés de reverem a educação, usam Ritalina


O aumento do consumo de Ritalina na rede municipal de saúde de São Paulo não é pontual. O Brasil é o segundo país que mais utiliza o Cloridrato de Metilfenidato (princípio ativo do medicamento), perdendo apenas para os Estados Unidos, destaca a representante do Conselho Federal de Psicologia, Marilene Proença. A substância é adotada no tratamento de Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
Não são poucas as hipóteses levantadas para explicar esse crescimento. Na avaliação de Marilene Proença, a Ritalina, apelidada pelos críticos de "droga da obediência", tem sido adotada como subterfúgio para escamotear falhas no sistema educacional.
- Estamos tendo uma precarização da qualidade do ensino oferecido para alunos na fase de alfabetização. Se a criança não está atenta na escola, se não está escrevendo corretamente como deveria, isso é um problema educacional, pedagógico. Quer dizer que não estamos conseguindo dar conta de uma alfabetização adequada. Mas de repente, há uma epidemia de crianças que não prestam atenção? Não faz sentido. Nasceu uma geração que não presta atenção? A geração anterior prestava e a atual não presta? - indaga Marilene, que também é membro da diretoria da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional.
- Consideram que o fato de o aluno não aprender não tem a ver com a questão pedagógica, mas é um problema dele, como se fosse algo orgânico que tivesse dificultando a aprendizagem. A mudança de comportamento estaria sendo feita pela medicação, e não por uma pedagogia adequada - completa.
Já para a professora titular do Departamento de Pediatria da Unicamp, Maria Aparecida Moysés, há uma tentativa de "abafamento dos questionamentos".
- Ritalina e Concerta (também tem o Metilfenidato como príncipio ativo) estão sendo prescritos para crianças que incomodam. Existe uma pressão da indústria farmacêutica, mas creio que há também o ideário de um abafamento de questionamentos, de normalização das pessoas. Todos homogêneos. Pode ser que não seja esse o objetivo, mas é o que acaba acontecendo, porque toda criança que questiona tem TDAH. Você medica e aborta o questionamento. Estamos cada vez mais usando remédio para tudo. Não há mais gente triste. Há gente deprimida. A tristeza incomoda. Te mandam tomar um Prozac. A vida está sendo retirada de cena, porque é irregular, caótica, tem altos e baixos, diferenças. O que está acontecendo é que quem não se submete é quimicamente assujeitado.
QUADRO NACIONAL
De acordo com a representante do Conselho Federal de Psicologia, Marilene Proença, os conselhos regionais da categoria irão promover ações locais para "levantar a problemática em seus estados".
- Até novembro, esperamos ter um quadro nacional - afirma.
Dados do Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos mostram que de 2000 a 2008, a venda de caixas de metilfenidato saltou de 71 mil para 1.147.000, um aumento de e 1.615%. Os números não consideram receitas de medicamentos manipulados ou comprados pelo poder público.
A comercialização da Ritalina é regulada pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Embora o medicamento - classificado no anexo da Portaria 344/98, na lista das substâncias psicotrópicas -, só possa ser adquirido com receita especial, é fácil consegui-lo clandestinamente. Uma breve busca pela internet revela que não são esporádicas as ofertas da droga.
Relatório do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) da Anvisa de 2009 - dado mais atualizado da entidade sobre o metilfenidato - destacou que há vários estudos e questionamentos quanto ao uso massivo e efeitos secundários da substância, "pois sua utilização já está ocorrendo entre empresários, estudantes, para emagrecimento e até em uso recreacional na forma triturada como pó ou diluído em água para ser injetado".
O relatório informa ainda que a maior preocupação em relação ao Cloridrato de Metilfenidato está, na verdade, relacionada ao seu "mau uso", e não à utilização da substância nos casos de TDAH. Mas pondera ao ressaltar que o medicamento não é indicado para todos os pacientes da doença. O documento acrescenta :
- Segundo estudo publicado em 2009, somente entre 2002 e 2006, a produção brasileira de metilfenidato cresceu 465 por cento. Sua vinculação ao diagnóstico de TDAH tem sido fator predominante de justificativa para tal crescimento. Mas os discursos que circulam em torno do tema e legitimam seu uso também contribuem para o avanço nas vendas.
A psicoterapeuta Cacilda Amorim, do Instituto Paulista de Déficit de Atenção (IPDA), ressalta que as exigências do mercado de trabalho têm provocado aumento na procura por estimulantes cognitivos.
-Hoje, existe uma pressão muito grande para o desempenho de qualidade, principalmente em adultos, em situações de trabalho que não garantem as condições mínimas para que isso seja possível. Em qualquer área, a quantidade de coisas que se espera que a pessoa faça, aprenda, desenvolva. Se não desenvolver, ela se sente inadequada.
"zombie like"
Crítica implacável do traramento com Ritalina, a professora da Unicamp, Maria Aparecida Moysés afirma que a aparente calma promovida pela droga em crianças não é efeito terapêutico, mas "sinal de toxicidade".
- Tem o mesmo mecanismo de ação das anfetaminas e a cocaína. Ele é um derivado de anfetamina. É essa a complicação. Ele age aumentando a concentração de dopamina nas sinapses. A dopamina é um neurotransmissor associado às sensações de prazer. Não é todo mundo que fica mais concentrado. Em torno de 40, 50% ficam mais focado, que é o efeito da anfetamina e da cocaína. Mas foca a atenção no que passar na frente, não necessariamente nos estudos.
Segundo ela, as reações adversas acontecem em todo os órgãos.
- No sistema nervoso central, você tem psicose, alucinação, suicídio, que não é desprezível, cefáleia, sonolência, insônia. Um dos mais importante é um efeito que, em farmacologia, é chamado de "zombie like". A pessoa fica contida em si mesma. Passa a agir como se estivesse amarrada. No sistema cardiovascular, por exemplo, os efeitos são hipertensão, arritmia, taquicardia, parada cardíaca. É uma droga perigosa. Eu não daria para um filho meu.
Retirado do Blog meu mundinho louco

TRANSTORNO DO COMER COMPULSIVO

Comer compulsivamente, sem parar é uma doença que precisa ser tratada 
também conhecido como binge, o transtorno do comer compulsivo vem sendo reconhecido, como uma síndrome caracterizada por episódios de ingestão exagerada e compulsiva de alimentos, porém, diferentemente da bulimia nervosa, essas pessoas não tentam evitar ganho de peso com os métodos compensatórios. Os episódios vêm acompanhados de uma sensação de falta de controle sobre o ato de comer, sentimentos de culpa e de vergonha.
Muitas pessoas com essa síndrome são obesas, apresentando uma história de variação de peso, pois a comida é usada para lidar com problemas psicológicos. O transtorno do comer compulsivo é encontrado em cerca de 2% da população em geral, mais freqüentemente acometendo mulheres entre 20 e 30 anos de idade. Pesquisas demonstram que 30% das pessoas que procuram tratamento para obesidade ou para perda de peso são portadoras de transtorno do comer compulsivo. 

Sintomas: 
Episódios de ingestão exagerada de alimentos.
Comer mesmo sem ter fome.
Dietas freqüentes.
Flutuação do peso.
Humor deprimido.
Comer em segredo por sentimento de vergonha e culpa.
Obesidade.
As complicações médicas estão relacionadas diretamente com o aumento da ingesta calórica e suas repercussões. As principais são:
 
Obesidade
Infarto
Pressão alta.
Aumento do colesterol.
Diabete.
Complicações cardíacas.
Problemas osteomusculares e articulares
Causas
As causas desse transtorno são desconhecidas. Em torno de 50% das pessoas têm uma história de depressão. Se a depressão é causa ou efeito do transtorno, ainda não está bem claro. Muitas pessoas relatam que a raiva, a tristeza, o tédio, a ansiedade e outros sentimentos negativos podem desencadear os episódios de comilança. Embora não esteja claro o papel das dietas nesses quadros, sabe-se que, em muitos casos, os regimes excessivamente restritivos podem piorar o transtorno.
Como se trata?
O transtorno do comer compulsivo desenvolve-se a partir da interação de diversos fatores predisponentes biológicos, familiares, socioculturais e individuais. O seu tratamento exige uma abordagem multidisciplinar que inclui um psiquiatra, um endocrinologista, uma nutricionista e um psicólogo. O objetivo do tratamento é o controle dos episódios de comer compulsivo através de técnicas cognitivo-comportamentais e de um acompanhamento nutricional para restabelecer um hábito alimentar mais saudável. A psicoterapia dinâmica ou a interpessoal podem ajudar o paciente a lidar com questões emocionais subjacentes. O acompanhamento clínico faz-se necessário pelos riscos clínicos da obesidade. As medicações antidepressivas têm se mostrado eficazes para diminuir os episódios de compulsão alimentar e os sintomas depressivos.


O comer compulsivo é caracterizado pela ingestão de uma grande quantidade de comida em curto espaço de tempo. A pessoa que come compulsivamente sente-se sem controle ao comer. Sente que não pode parar de comer nem controlar o quanto come.

No ataque de comer a pessoa come muito mais depressa que o usual, praticamente sem mastigar ou mesmo sem fome. Come até estar desconfortavelmente empanturrada. Quem come compulsivamente sente-se constrangido com a quantidade de comida que ingere no ataque de comer. Muitas vezes come escondido ou da forma mais discreta possível. Em público mantém comportamento alimentar controlado, tendendo a ingerir produtos dietéticos.

Reconhece os ataques de comer como anormais e depois deles sente-se culpada, deprimida, preocupada com as conseqüências em longo prazo, inclusive em seu peso e forma corporal. Sua dificuldade em controlar-se é vista como “falta de força de vontade” e é acompanhada de autodesvalorização e desamparo.

O que desencadeia o comer compulsivo é a ansiedade (ligada ou não à preocupação com seu peso ou corpo)e a  privação de certos alimentos e situações estressoras.
Como ocorrem habitualmente os ataques de comer? A pessoa é tomada de ansiedade crescente e levada a comer para aliviar esta ansiedade. A idéia de comer aparece contra a vontade e a pessoa não consegue livrar-se dela. É aliviada temporariamente pela comida. Se o efeito imediato é uma sensação de relaxamento de curta duração, logo se seguem a culpa e a ansiedade crescente que pode levar a pessoa a comer de novo, em círculos viciosos.

O comer compulsivo ocorre em 2% da população e é mais freqüente em mulheres. 30 a 54 % das pessoas que fazem dieta para emagrecer apresentam o quadro.

A PSICOTERAPIA COMPORTAMENTAL E COGNITIVA atua nos “ataques de comer”, nos fatores desencadeantes, nas alterações psicopatológicas associadas, bem como na re-aprendizagem do comportamento alimentar. SE O COMER COMPULSIVO ESTIVER PRESENTE NA OBESIDADE E NÃO FOR TRATADO, TORNARÁ INEFICAZ QUALQUER ABORDAGEM NUTRICIONAL, POR MAIS EQUILIBRADA QUE SEJA. 


O MISTERIOSO “DESEJO” DE COMER
De repente, sem fome, a pessoa sente um impulso incontrolável e ingere uma grande quantidade de comida em curto período de tempo. O faz muito depressa, quase sem mastigar, na maioria das vezes às escondidas e é tomada de sensação de falta de controle sobre e o quanto come. Habitualmente o faz até sentir-se empanturrada, cansada ou pela presença súbita de outra pessoa. Depois se sente culpada, arrependida, ansiosa e sem autoconfiança.

Este episódio é denominado, mal traduzido, “ataque de comer”. Se ocorrer duas vezes por semana, no mínimo, e há seis meses, constitui o “Transtorno de Compulsão Alimentar periódica” ou o “Transtorno do Comer Compulsivo”, popularmente, Compulsão Alimentar.

Ocorre de 25 a 56 % das pessoa que fazem dietas para emagrecer. Embora as “causas” sejam pouco conhecidas, os desencadeantes são ansiedade e a privação de alimentos.

SE ESTIVER PRESENTE E NÃO FOR TRATADO, INVIABILIZA QUALQUERPROGRAMA DE EMAGRECIMENTO, POR MELHOR QUE SEJA!

A quantidade de comida ingerida é variável de pessoa para pessoa. Contudo há a presença de um sentimento comum: a de falta de controle! E na compulsão a sensação de falta de controle é pior que a ausência do mesmo. Um brigadeiro, ingerido nestas condições, leva à barra de chocolate e a um sofrimento muito grande. Muitas dietas terminam aqui...A pessoa pode sentir vergonha ou inibição de dizer ao médico, que, na ausência de perda de peso, poderá “apertar” mais a dieta e os efeitos serão, justamente, piorar o quadro, levando a pessoa a outros ataques de comer. Dietas muito restritas levam ao aumento da incidência.

Pessoas compulsivas são muito mais vulneráveis ao à depressão, ansiedade e ao stress. Comem para “sanar” os efeitos desses sentimentos negativos. Tem dificuldade para “ler” e identificar suas emoções, confundindo-as com fome. Habitualmente são pouco assertivas, tem dificuldades de relacionamento afetivo e de resolução de problemas.

O tratamento envolve psicoterapia e reeducação alimentar.
A psicoterapia deverá identificar e tratar os fatores outros, fora a fome, que levam a pessoa a comer. O objetivo deve ser levá-la a substituir a comida por soluções mais adequadas e adaptativas para suas emoções negativas. Trazer a comida para sua função real. Identificar se o excesso de comida e a obesidade ou sobrepeso tem alguma função, habitualmente inconsciente na vida da pessoa.
O compulsivo deverá se preocupar com o PROCESSO. O emagrecimento virá como conseqüência do controle dos “ataques de comer”

8.12.2011

No dicionário Webster, a definição é clara: bullying é tratar abusivamente, por meio de força ou coerção. É necessário, portanto, que o agressor seja alguém ou um grupo de pessoas com superioridade física ou mental que maltrate sua vítima de maneira intencional e repetitiva. É preciso diferenciar bullying de assédio, no qual não é necessária superioridade física e a coerção tem um objetivo claro, comumente a vantagem sexual. Outra situação diferente é o bullying cibernético, no qual não há contato físico. Em geral, a vítima não identifica seu agressor, o abuso não ocorre em tempo real e a vítima entra no espaço virtual por vontade própria. No ciberbullying, há outras abordagens.

Os exageros no uso do termo bullying como causa do comportamento antissocial são prejudiciais porque podem acobertar outras psicopatias graves ou que merecem tratamento totalmente distinto. Hoje, o bullying parece ser a desculpa preferida dos que têm personalidade psicopata e dos que têm um comportamento que está no limbo, entre o normal e o patológico. No início de abril, em uma conferência sobre o tema ocorrida na Casa Branca e patrocinada pelos Obama, o próprio presidente dos EUA declarou ter sido vítima de bullying. Dá para imaginar o efeito disso se realmente o bullying tiver um crucial papel na criação de assassinos? Nem todo assassinato ocorre porque o criminoso apanhava do pai ou sofria nas mãos dos colegas.
O problema do bullying é mais embaixo. Mais comum entre as crianças, existe na maior parte do caso uma superioridade física do agressor e uma baixa autoestima da vítima. Parece um tema atual, mas o termo já era usado no século XVII. E quem não se lembra de um João Grandão que batia sem motivo em todo mundo da classe? De acordo com o doutor  Guilhermo Bigliani, especialista na área, 63% das trabalhadoras brasileiras são vítimas de bullying, principalmente as negras. O bullying é grave, pois demonstra uma falta de intervenção de alguém mais poderoso que o agressor para proteger a vítima.
Na Inglaterra pós-crise, 54% dos jovens estão envolvidos em bullying, e um terço das crianças é vítima ou agride os seus irmãos. No Brasil, mais de 40% da população escolar, segundo a Sociedade Brasileira de Combate ao Bullying, já sofreu abusos do gênero. Nas culturas capitalistas, o bullying é mais tolerado e praticado quanto maior for a pobreza.
Nas civilizações primitivas, o bullying era prontamente coibido pelo interventor que estava sempre próximo das crianças e não tolerava transgressões. Apesar de não escrita, a lei estava incrustada no comportamento automático das pessoas. Hoje, tudo está no papel, mas ninguém lê.
Agora, uma criancinha de 4 anos que conversa com a coleguinha na sala de aula vai para a cadeira do isolamento, enquanto um jovem de 16 anos pode arrebentar a cara do colega na sala de aula e o professor, com medo de ser agredido, finge não ver. Este é o problema verdadeiro: a punição do comportamento que é adequado e a tolerância do interventor ao comportamento antissocial que promove o bullying.
O bullying não ocorre apenas em crianças. Uma discussão extremamente didática sobre o tema entre três especialistas na área, entre eles o dr. Bigliami, e que se transformou em livro a ser editado ainda neste ano, com o título Humilhação e Vergonha, Diálogo Sistêmico Psicanalítico, deverá ter espaço na cabeceira de professores. A obra expõe como a nossa sociedade, moderna e caótica, permite a ascensão do bullyboy ou bullygirl no Estado ou nos altos cargos de direção de empresas, provocando depressão, ansiedade e até suicídio entre as vítimas. A doutora Young Shin Kim, da Universidade de Yale (EUA), analisou 37 estudos de 13 países diferentes e notou que as vítimas de bullying têm até nove vezes mais pensamentos suicidas que indivíduos que não sofreram tal abuso. Para ela, quem sofre bullying pode não estar tão sujeito ao risco de se tornar assassino, mas com certeza é um suicida em potencial. •

Droga anti-malária mostra eficácia contra artrite, esclerose e câncer

Embora a cloroquina já venha sendo usada para tratar algumas doenças auto-imunes, o mecanismo de ação ainda era desconhecido

Em um estudo publicado recentemente, cientistas do VARI Center for Structural Biology and Drug Discovery demonstram , em nível molecular , como a cloroquina ( medicamento anti-malária ) reprime a inflamação, o que pode fornecer um modelo de tratamento para uma variedade de doenças auto-imunes, como artrite, esclerose múltipla e certos tipos de câncer.
A cloroquina é uma droga amplamente utilizada que inibe o crescimento de parasitas. Durante décadas, esta substância e uma derivada, a amodiaquina, têm sido usadas como medicamentos anti-inflamatórios para tratar doenças como a artrite reumatoide, embora não se saiba qual o mecanismo exato pelo qual ela afeta o sistema imunológico. Fornecendo uma compreensão destas funções básicas, os pesquisadores agora podem ter as ferramentas necessárias para desenvolver tratamentos melhores para uma infinidade de doenças auto-imunes comuns.
"Estes resultados fornecem uma base mecanicista a estratégias terapêuticas para tratar inflamações e doenças auto-imunes e devem fornecer novas abordagens que podem ser testadas em ensaios clínicos", disse o neurologista Henry F. McFarland.
O diretor do VARI Center, H. Eric Xu, e seus colegas mostraram que a cloroquina reprime a inflamação pela ativação sinérgica da sinalização dos glicocorticoides , uma classe de hormônios esteroides que se liga m ao s respectivos receptor es presente em quase todas as células de animais vertebrados. Eles estão entre os agentes mais potentes e eficazes para tratar a inflamação e as doenças auto-imunes.
Os glicocorticoides sintéticos são usados para tratar asma, alergias e artrite reumatoide. Como eles também interferem em alguns dos mecanismos anormais das células cancerosas, são usados em doses elevadas para tratar certos tipos de câncer, como a leucemia e o linfoma. No entanto, em doses terapêuticas, os glicocorticoides podem causar uma gama de efeitos colaterais debilitantes, incluindo o diabetes, a osteoporose, a atrofia da derme e o retardo do crescimento.
A pesquisa revelou um a regulação inesperad a da sinalização glicocorticoide pelo funcionamento dos lisossomos, estruturas celulares que utilizam enzimas para quebrar resíduos e detritos. Os pesquisadores descobriram que poderiam imitar o efeito da cloroquina ao inibir o mecanismo lisossômico . Eles acreditam que o desenvolvimento de novas terapias para tratar as inflamações e as doenças auto-imunes envolve estratégias que combinam os inibidores de glicocorticoides e lisossômicos.
"Nós já sabíamos há algum tempo que esteroides e lisossomos afetam o sistema imunológico, mas não sabíamos que eles trabalhavam juntos. Os pesquisadores agora têm um caminho claro para a realização de projetos para desenvolver inibidores glicocorticoides e lisossomais e para melhorar a eficácia e a potência de cloroquina como um agente terapêutico", disse o presidente e diretor de pesquisa do VARI Center, Jeffrey Trent.
Fonte: Isaude.net

Depressão pode aumentar risco de AVC em mulheres


A ingestão de ômega 3 protege contra depressão pós-parto. Foto: Getty Images Mulheres com depressão podem ter risco maior de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC)



Mulheres com depressão podem ter risco maior de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), de acordo com um estudo da Harvard School of Public Health e do Brigham and Women's Hospital, ambos dos Estados Unidos. O uso de determinados antidepressivos também foi relacionado a uma probabilidade elevada. Os dados são do site da CNN.
Os cientistas analisaram mais de 80 mil pessoas do sexo feminino entre 54 e 79 anos, inscritas em um estudo sobre saúde das enfermeiras. Constatou-se que as participantes com histórico de depressão tiveram 29% mais chances de AVC. As que usaram antidepressivos, especialmente inibidores seletivos da recaptação da serotonina, mostraram um aumento de 39%.
As descobertas não indicam uma relação causal entre depressão/remédios e AVC, e podem ter ligação com outros fatores que não foram levados em consideração, segundo os autores. Portanto, o trabalho não sugere que os pacientes devem parar com seus medicamentos para evitar derrame.
A pesquisadora Kathryn Rexrode acrescentou que sintomas da depressão podem interferir nos cuidados com a saúde. O levantamento deixou claro que as deprimidas tinham mais probabilidade de serem menos ativas, estarem acima do peso e apresentarem problemas, como diabetes, pressão alta e doenças cardíacas, que contribuem para o crescimento do risco de AVC.
Vida e Estilo

Elas contam o que é mais irritante em um homem

Para elas, atitudes cotidianas são as mais irritantes
Para elas, atitudes cotidianas são as mais irritantes
Homens e mulheres são totalmente diferentes. E não se trata apenas do físico. Emocional e psicologicamente as disparidades entre os sexos é tão nítida que, por vezes, acaba afetando o relacionamento do casal. Alguns comportamentos que os homens julgam não ser nada de mais pode gerar uma briga homérica e eles acabam achando que as parceiras fazem tempestade em copo d'água.
Para entender quais as atitudes e comportamentos deles que mais irritam elas, foi lançado  a pergunta para mulheres de diferentes idades e profissões. As respostas foram variadas, pois depende bastante da personalidade de cada uma, mas houve semelhanças que podem ajudar a direcionar os homens a compreenderem por que, às vezes, as reações são mais extremadas do que esperam - e não, a culpa não é da TPM.
Coisinha boba
Há um provérbio norte-americano que diz que "são os pequenos buracos que afundam um navio". Assim, muitas mulheres relataram que atitudes cotidianas que pare eles são besteirinhas, são as mais irritantes. E, por incrível que pareça, tais atitudes não têm nada a ver com deixar toalha molhada sobre a cama, esquecer a tampa do vaso sanitário levantada ou respingada de xixi ou largar roupas espalhadas pelo quarto.
As mulheres ouvidas pela reportagem citaram comportamentos e situações pontuais como sendo piores do que a bagunça, por exemplo. Para a advogada Marina Guimarães, de Franca (SP), o ponto de vista "limitado" é algo que a tira do sério: "na minha opinião, o mais irritante nos homens é a forma de analisar as situações do dia a dia, enxergando apenas o que está literalmente na sua frente - às vezes nem isso - ao invés de ter uma visão do todo", citou.
A designer Viviane Peixoto, da capital paulista, criticou a postura de achar que estão sempre certos e que são os donos da razão como um comportamento detestável que os homens têm mania de fazer. A opinião foi compartilhada por Damaris Lago, assessora de imprensa da mesma cidade: "eles mentem demais! E querem sempre se mostrar por cima, "se achar", diminuindo quando estão perante uma mulher forte".
E elas ficam realmente bravas com certas situações, como "a mania de ficar com o controle remoto da TV, trocando de canais", como citou a produtora Aldeline Carbonari, de Barueri (SP), e "determinar que o futebol é a prioridade da TV no fim de semana", dito pela atriz Luana Furtado, de São Bernardo do Campo (SP).
Se cometeu algum deslize que deixou a parceira brava e quer evitar a discussão, então tente entender o ponto de vista dela. Sheila Cocco, que mora e trabalha no Japão, definiu bem a situação: "odeio quando ele diz que você é louca e estressada e que o que ele fez não foi nada demais, quando você está brigando com ele por algo que é muito importante para você".
Baladas, encontros e afins
Elas entendem que em algumas cidades há diversas opções de lazer, mas não ajudá-la a escolher onde o casal vai pode soar falta de interesse e comprometimento. "Odeio quando dizem 'tanto faz', 'você escolhe', 'qualquer lugar' etc. Gosto de oferecer opções, receber ideias e chegar a uma decisão comum. E isso vale para as mais diversas situações", contou a jornalista Jessica Baijo, de São Paulo (SP). Ligia Prestes, jornalista da mesma cidade, deu a dica para tais ocorridos: "queremos ser surpreendidas. Gostamos disso".
Não saber beber e ficar preocupado com os gastos quando sai com a parceira também foram situações citadas pelas entrevistadas como irritantes e que podem detonar o relacionamento.
Sabendo disso, homens, caprichem mais para evitar brigas, discussões e estresses. Se gostar da mulher que está ao seu lado, vai entender que ela merece isso - e você também. A mudança pode não ser fácil de ser feita, mas merece ser tentada.
Confira abaixo alguns comportamentos irritantes citados pela mulherada:
- O monopólio do controle remoto;
- Não decidir onde o casal vai e nem ajudar a escolher um local;
- Achar que tem sempre a razão;
- Ser grosseiro e falar palavrão;
- Coçar as partes íntimas publicamente;
- Dizer que ela é estressada;
- Ser chato, de propósito, só para ter prazer na irritação dela;
- Demorar mais do que ela para se arrumar para sair;
- Não saber beber;
- Agir como adolescente tendo idade para ser mais do que homem;
- Ser pão-duro.
Terra
Juliana Crem

O questionário de Autoavaliação da Higienização das Mãos, que a Anvisa colocou à disposição do sistema de saúde em maio, tem novo prazo para entrega de respostas: 15 de setembro. Assim, os profissionais de saúde brasileiros ganham mais tempo para fazer a análise da promoção de práticas de higiene das mãos nas instituições de assistência à saúde.

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AUTO-AVALIAÇÃO DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
A Estrutura de Autoavaliação para Higiene das Mãos é uma ferramenta sistemática com a qual pode se proceder à análise situacional da promoção e práticas da higiene das mãos dentro de uma única instituição de assistência à saúde.
Qual é o seu propósito?
Além de provocar reflexão acerca dos recursos existentes e de suas realizações, o Instrumento de Autoavaliação para Higiene das Mãos, também contribui para focar em planejamento e desafios futuros. Ela atua, particularmente, como ferramenta de diagnóstico, identificando elementos chave que requerem atenção e melhorias. Os resultados podem ser utilizados para facilitar o desenvolvimento de um plano de ação para o programa de higiene das mãos da instituição. O uso repetido do Instrumento de Autoavaliação para Higiene das Mãos permitirá também a documentação do progresso ao longo do tempo. Acima de tudo, esta ferramenta deverá ser um catalisador para implantação e sustentação de um amplo programa de higiene das mãos numa instituição de assistência à saúde.

Quem deve utilizar o Instrumento de Autoavaliação para Higiene das Mãos?
Esta ferramenta deve ser utilizada por profissionais encarregados de implantar estratégia para melhorar a higiene das mãos dentro de uma instituição de assistência à saúde.Se ainda não houver uma estratégia em implantação, ela pode então ser utilizada por profi ssionais encarregados do controle de infecção, ou administração superior. A estrutura pode ser utilizada globalmente por instituições de assistência à saúde em qualquer nível de progresso no que tange à higiene das mãos.
Critérios de liderança também foram identificados para reconhecer instituições que sejam consideradas centro de referência e contribuam para a promoção de higiene das mãos por meio de pesquisa, inovação e compartilhamento de informação. A avaliação, no que diz respeito aos critérios de liderança, deve ser apenas aplicada por instituições que tenham alcançado o nível avançado.
* Preenchimento Obrigatório
Clique aqui em caso de dúvidas relativas a este formulário.



  DADOS CADASTRAIS 
 CNES: *
Informar o número do cadastro nacional de estabelecimento de saúde - CNES do serviço de saúde
 ESFERA ADMINISTRATIVA:
Informar o tipo de administração do serviço de saúde (ex.: privado, estadual)
 UF: *
Informar a Unidade Federativa de localização do serviço de saúde
 Qual(is) o(s) tipo de cuidado?
Indicar o(s) tipo(s) de cuidado(s) prestado pelo estabelecimento de saúde relacionado nesta auto avaliação. Caso tenha ambos (atendimento com e sem internação), marcar alternativas. Caso, o serviço não se enquandre nos exemplos, indique a alternativa Outros.
1. Sem internação (cuidados agudos, como ambulatório, emergência/urgência e outros sem internação)
2. Com internação (hospitais, instituição de longa permanência e outros com internação)
3. Outros
 Número de leitos da Instituição:
Indicar o total de leitos existentes no serviço de saúde.
 Número de enfermeiros que fazem controle de infecção, em todos os turnos.
Indicar apenas o número total de enfermeiros com atividades de controle de infecção.
 Número de médicos que fazem controle de infecção, em todos os turnos:
Indicar apenas o número total de médicos com atividades de controle de infecção.
 A instituição está cadastrada em :
Para ser considerada afirmativa a resposta, a instituição deve ter efetuado o cadastro foi realizado pelo endereço eletrônico: http://www.who.int/gpsc/5may/en/index.html.
Sim
Não
 A Instituição participa de algum programa nacional ou local de higienização das mãos:
Sim
Não


  1. MUDANÇA DE SISTEMA 
 1. Eficácia: As preparações de base alcoólicas para higienização das mãos utilizadas devem apresentar padrões reconhecidos de eficácia antimicrobiana para antissepsia das mãos (padrões ASTM ou EN). Produtos de base alcoólica para higiene das mãos com eficácia antimicrobiana ótima, geralmente, contém 75 a 85% de etanol, isopropanol, ou n-propanol, ou uma combinação destes produtos. As formulações recomendadas pela OMS contêm 75% v/v isopropanol ou 80% v/v etanol.
2. Tolerabilidade da pele: A preparação alcoólica para higiene das mãos é bem tolerada pela pele dos profissionais de saúde (i.e. não irrita a pele) quando utilizada na assistência clínica, conforme demonstrado por dados confiáveis. O Protocolo da OMS para Avaliação da Tolerabilidade e Aceitabilidade de Preparação de Base Alcoólica para Higiene das Mãos em Uso ou Planejado pode ser utilizado como referência.
3. Ponto de assistência: É o local onde três elementos se unem: o paciente, o profissional de saúde, e cuidado ou tratamento envolvendo contato com o paciente ou seu arredor (dentro da zona do paciente). Produtos devem estar disponíveis no ponto de assistência sem que haja necessidade de se deixar a zona do paciente (idealmente ao alcance das mãos do profissional de saúde ou dentro do limite de dois metros).
4. Água corrente limpa: é o fornecimento de água canalizada (ou onde esta não é disponível, de armazenamento próprio com desinfecção apropriada) que apresenta padrões de segurança apropriados para contaminação química e microbiana. Detalhes adicionais podem ser encontrados em Padrões de Saúde Ambiental Essenciais em assistência à saúde (Genebra, Organização Mundial da Saúde, 2008, http://whqlibdoc.who.int/publications/2008/97892411547239_eng.pdf).
5. Sabonete: Produtos com base de detergentes, que não contém agentes antimicrobianos adicionados, ou podem contê-los apenas como preservativos. Eles estão disponíveis em várias formas, incluindo sabonete em barra, tecido, folha e preparações líquidas.
6. Infraestrutura: A “infraestrutura” aqui se refere às comodidades, equipamentos e produtos que são necessários para se alcançar práticas ótimas de higiene das mãos na instituição. Especificamente, se refere a indicadores incluídos nas questões 1.1-1.5 e detalhados nas Diretrizes da OMS sobre Higienização das Mãos na Assistência à Saúde 2009, Parte I, Capítulo 23.5 (e.g. disponibilidade de preparação de base alcoólica para higiene das mãos em todos os pontos de assistência, fornecimento de água corrente limpa e relação pia: leito de pelo menos 1:10, com sabonete e toalha descartável em cada pia).

 1.1. Qual é a disponibilidade de preparação alcoólica para higiene das mãos na sua Instituição? *
Não é disponível (0)
Disponível, mas eficácia1 e tolerabilidade2 não foram provadas (0)
Disponível apenas em algumas enfermarias ou o fornecimento é irregular (com eficácia1 e tolerabilidade 2 comprovadas) (5)
Amplamente disponível na instituição com fornecimento regular (com eficácia1 e tolerabilidade 2 comprovadas) (10)
Amplamente disponível na instituição com fornecimento regular, e no ponto de assistência3 na maioria das enfermarias (com eficácia1 e tolerabilidade 2 comprovadas) (30)
Amplamente disponível na instituição com fornecimento regular, em cada ponto de assistência3 (com eficácia1 e tolerabilidade2 comprovadas) (50)
 1.2. Qual é a relação pia : leito? *
Avaliação de infraestrutura da enfermaria; Guia de implantação II.1
Menos de 1:10 (0 )
Pelo menos 1:10 na maioria das enfermarias (5)
Pelo menos 1:10 na instituição e 1:1 nos quartos de isolamento e unidades de terapia intensiva (10)
 1.3. Há fornecimento contínuo de água corrente limpa? *
Não (0)
Sim (10)
 1.4. O sabonete está disponível em todas as pias? *
Ver item 5, no cabeçalho do componente 1. MUDANÇA DO SISTEMA
Não (0)
Sim (10)
 1.5. Há papel toalha disponível em todas as pias? *
Não (0)
Sim (10)
 1.6. Há orçamento exclusivo/disponível para a contínua obtenção de produtos para higiene das mãos (e.g. produto para higiene das mãos de base alcoólica)? *
Não (0)
Sim (10)
 QUESTÃO EXTRA: Há um plano realista implantado para melhorar a infraestrutura (6) em sua instituição de saúde? *
Ver item 6 do comando da questão
Não (0)
Sim (5)


  2. EDUCAÇÃO E TREINAMENTO 
 7. Treinamento em higiene das mãos: Este treinamento pode ser feito utilizando-se diferentes métodos, mas a informação veiculada deve se basear na Estratégia Multimodal da OMS para Melhoria de Higiene das Mãos ou material semelhante. O treinamento deve incluir o seguinte:
- Definição, impacto e carga das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS);
- Formas relevantes de transmissão de patógenos associados à assistência à saúde;
- Prevenção de IRAS e papel crítico da higiene das mãos;
- Indicações da higiene das mãos (baseadas na abordagem da OMS ‘Meus 5 Momentos para Higienização das Mãos’);
- Técnica correta de higiene das mãos (referir-se a ‘Como friccionar as Mãos com preparação alcoólica’ e ‘Como higienizar as Mãos com água e sabonete’)
8. Profissional com habilidades adequadas: Equipe médica ou de enfermagem treinadas em controle de infecção ou doenças infecciosas, cujas tarefas incluam tempo exclusivo para treinamento em higiene das mãos. Em alguns cenários, as equipes poderiam ser médica ou de enfermagem envolvidas na assistência clínica, com tempo exclusivo para adquirir conhecimento completo da evidência e práticas corretas e de higiene das mãos (o mínimo conhecimento necessário pode ser encontrado nas Diretrizes da OMS para Higiene das Mãos na Assistência à Saúde e no Manual Técnico de Referência para Higiene das Mãos).

 2.1a. Com qual frequência os profissionais de saúde recebem treinamento em relação à higiene das mãos7 na sua instituição? *
2.1. Em relação ao treinamento de profissionais de saúde da sua instituição:
Nunca (0)
Pelo menos uma vez (5)
Treinamento regular para as equipes médica e de enfermagem, ou para todas as categorias profissionais (pelo menos uma vez ao ano) (10)
Treinamento obrigatório para todas as categorias profissionais à admissão no emprego, e a partir de então treinamentos regulares (pelo menos uma vez ao ano) (20)
 2.1b. Há um processo implantado com o objetivo de se confirmar que todos os profi ssionais de saúde tenham completado este treinamento? *
2.1. Em relação ao treinamento de profissionais de saúde da sua instituição:
Não (0)
Sim (20)
 2.2a O ‘WHO Guidelines on Hand Hygiene in Health-care: A Summary’: *
2.2. O documento OMS acima (disponível em www.who.int/gpsc/5may/tools) ou adaptação local semelhante está facilmente disponível para todos os profissionais de saúde?
Não (0)
Sim (5)
 2.2b O WHO ‘Hand Hygiene Technical Reference Manual’: *
2.2. O documento OMS acima (disponível em www.who.int/gpsc/5may/tools) ou adaptação local semelhante está facilmente disponível para todos os profissionais de saúde?
Não (0)
Sim (5)
 2.2c O WHO ‘Hand Hygiene: Why, How and When’ Brochure`: *
2.2. O documento OMS acima (disponível em www.who.int/gpsc/5may/tools) ou adaptação local semelhante está facilmente disponível para todos os profissionais de saúde?
Não (0)
Sim (5)
 2.2d O WHO ‘Glove Use Information’ Leaflet: *
2.2. O documento OMS acima (disponível em www.who.int/gpsc/5may/tools) ou adaptação local semelhante está facilmente disponível para todos os profissionais de saúde?
Não (0)
Sim (5)
 2.3. Há um profissional com habilidades adequadas8 para atuar como treinador em programas ativos educacionais em sua instituição de assistência à saúde? *
Não (0)
Sim (15)
 2.4. Há um sistema implantado de observadores para validação e treinamento de adesão à higiene das mãos? *
Não (0)
Sim (15)
 2.5. Há orçamento específico que permita capacitação em higienize das mãos? *
Não (0)
Sim (10)


  3. AVALIAÇÃO E DEVOLUÇÃO DA INFORMAÇÃO 
 3.1. Há auditorias regulares nas unidades (pelo menos uma vez ao ano) para avaliação da disponibilidade de preparações alcoólicas, sabonete, papel toalha e outros recursos para higiene das mãos? *
Não (0)
Sim (10)
 3.2. a. O conhecimento dos profissionais de saúde é avaliado, pelo menos uma vez ao ano, em relação às indicações para higiene das mãos aos seguintes tópicos (e.g. após sessão educativa)? *
Não (0)
Sim (5)
 3.2. b. O conhecimento dos profissionais de saúde é avaliado, pelo menos uma vez ao ano, em relação à técnica correta de higienização das mãos aos seguintes tópicos (e.g. após sessão educativa)? *
Não (0)
Sim (5)
 3.3.a Monitoramento indireto da adesão higienização das mãos: o consumo de produto alcoólico para higienização das mãos é monitorado regularmente (pelo menos a cada 3 meses)? *
Não (0)
Sim (5)
 3.3.b Monitoramento indireto da adesão à higienização das mãos: o consumo de sabonete é monitorado regularmente (pelo menos a cada 3 meses)? *
Não (0)
Sim (5)
 3.3c Monitoramento indireto da adesão à higienização das mãos: o consumo de preparação alcoólica para higienização das mãos é de pelo menos 20 litros por 1000 pacientes/dia: *
Não (0) (ou não medido)
Sim (5)
 3.4. Há monitoramento direto de adesão à higienização das mãos, seguindo o treinamento e validação pela metodologia da OMS ‘Meus 5 Momentos para Higiene das Mãos’ (ou uma semelhante) pelos observadores? *
Sim
Não
 3.5a Devolutiva imediata: Há devolutiva imediata aos profissionais de saúde ao final de cada sessão de observação de adesão à higiene das mãos? *
Não (0)
Sim (5)
 3.5bi Devolutiva sistemática: Há devolutiva regular (sem pelo menos semestral)de dados relacionados aos indicadores de higiene das mãos com demonstração da tendência ao longo do tempo, dispensada a PROFISSIONAIS DE SAÚDE : *
Não (0)
Sim (7,5)
 3.5bii Devolutiva sistemática: Há devolutiva regular (sem pelo menos semestral) de dados relacionados aos indicadores de higiene das mãos com demonstração da tendência ao longo do tempo, dispensada a LIDERANÇA DA INSTITUIÇÃO: *
Não (0)
Sim (7,5)


  4. LEMBRETES NO LOCAL DE TRABALHO 
 4.1a. Há cartazes expostos explicando as indicações de higiene das mãos (ou um equivalente produzido localmente de conteúdo semelhante)? *
Não exposto (0)
Exposto em algumas áreas de assistência/tratamento (15)
Exposto na maioria das áreas de assistência/tratamento (20)
Exposto em todas as áreas de assistência/tratamento (25)
 4.1b Há cartaz explicando a técnica correta do uso de produto alcoólico para higiene das mãos : *
Não exposto (0)
Exposto em algumas áreas de internação/tratamento (5)
Exposto na maioria das áreas de internação/tratamento (10)
Exposto em todas as áreas de internação/tratamento (15)
 4.1c Há cartaz explicando a técnica correta de higiene das mãos com água e sabonete: *
Não exposto (0)
Exposto em algumas áreas de assistência/tratamento (5)
Exposto na maioria das áreas de assistência/tratamento (7,5)
Exposto em todas as áreas de assistência/tratamento (10)
 4.2. Qual a frequência com que são feitas auditorias em todos os cartazes a fim de se evidenciar danos com reposição se necessário? *
Nunca (0)
Pelo menos uma vez ao ano (10)
A cada 2 -3 meses (15)
 4.3. Há outros cartazes, que não os acima mencionados, que promovam a higienização das mãos e que sejam regularmente atualizados? *
Não (0)
Sim (10)
 4.4. Há folhetos informativos sobre higienização das mãos disponíveis nas enfermarias/unidades? *
Não (0)
Sim (10)
 4.5. Há outros lembretes no local de trabalho espalhados por toda a instituição? (e.g protetores de tela, crachás, adesivos, etc.): *
Não (0)
Sim (15)


  5. CLIMA INSTITUCIONAL DE SEGURANÇA PARA HIGIENE DAS MÃOS 
 10. Equipe de Higiene das mãos: A configuração deste grupo pode variar. É provável que mais frequentemente seja constituído por uma unidade de controle de infecção, mas pode variar (a depender dos recursos disponíveis) de uma única pessoa com o papel de gerenciar o programa de higiene das mãos, até um grupo de membros de equipes de diferentes departamentos da instituição com reuniões exclusivas do programa de higiene das mãos.

11. Campeão de higiene das mãos: Uma pessoa que advoga pelas causas da segurança
do paciente e padrões de higiene das mãos e assume a responsabilidade de divulgar um
projeto em sua unidade ou por toda a instituição.

12. Pessoa modelo em higiene das mãos: Uma pessoa que serve com um exemplo, cujo comportamento é seguido pelos outros. Particularmente, uma pessoa modelo para higiene das mãos deve ter taxa de adesão a esta prática de pelo menos 80%, ser capaz de lembrar a outros a aderir e ser capaz de ensinar na prática os conceitos dos 5 momentos da OMS para higiene das mãos.

13. Sistema para responsabilização pessoal: Ações explícitas estão vigentes para estimular profissionais de saúde a se responsabilizarem por seu comportamento no que diz respeito às práticas de higiene das mãos. Exemplos são a notificação por observadores ou profissionais do controle de infecção, ter sua atenção chamada por pares e relatos às autoridades de nível mais alto da instituição, com possíveis conseqüências na avaliação individual.

14. Sistema camarada: Um programa de duplas no qual cada novo profissional de saúde é ligado a um profissional já estabelecido e treinado que assume a responsabilidade por apresentar ao novato a cultura de higiene das mãos no ambiente de assistência à saúde (incluindo treinamento prático das indicações e técnicas para a realização da higiene das mãos, e explicação da promoção das iniciativas de higiene das mãos dentro da instituição).

 5.1a No que diz respeito a uma equipe de higiene das mãos (10) que esteja especificamente dedicada à promoção e implantação de práticas ótimas de higiene das mãos na sua instituição: Este grupo está estabelecido? : *
Ver item 10, no comando da questão CLIMA INSTITUCIONAL DE SEGURANÇA PARA HIGIENE DAS MÃOS
Não (0)
Sim (5)
 5.1b No que diz respeito a uma equipe de higiene das mãos(10) que seja especificamente dedicada à promoção e implantação de práticas ótimas de higiene das mãos na sua instituição: Este grupo se reúne regularmente (pelo menos uma vez ao mês)? : *
Ver item 10 no comando
Não (0)
Sim (5)
 5.1c Este grupo dispõe de tempo exclusivo para conduzir ativamente a promoção de higiene das mãos? (i.e. organização de novas atividades, ensino de monitoramento do desempenho da higiene das mãos): *
Não (0)
Sim (5)
 5.2a Os membros da Alta direção ou superintendência da instituição claramente se comprometeram a dar respaldo à melhoria da higiene das mãos? (e.g. compromisso escrito ou verbal com a promoção da higiene das mãos recebido pela maioria dos profissiona: *
Não (0)
Sim (10)
 5.2b O Diretor Médico claramente se comprometeu respaldar a melhoria da higiene das mãos? (e.g. compromisso escrito ou verbal com a promoção da higiene das mãos recebido pela maioria dos profissionais de saúde). *
Não (0)
Sim (5)
 5.2c A direção de Enfermagem claramente se comprometeu a dar respaldo à melhoria da higiene das mãos? (e.g. compromisso escrito ou verbal com a promoção da higiene das mãos recebido pela maioria dos profissionais de saúde). *
Não (0)
Sim (5)
 5.3. Há um plano claro estabelecido para a promoção de higiene das mãos e disseminado na instituição para 5 de maio (Iniciativa Anual ‘Salve Vidas: Higienize Suas Mãos’): *
Não (0)
Sim (10)
 5.4a Há um sistema implantado para eleger os campeões/líderes de higiene das mãos (11) para todos os serviços? *
Ver item 11, no comando da questão CLIMA INSTITUCIONAL DE SEGURANÇA PARA HIGIENE DAS MÃOS
Não (0)
Sim (5)
 5.4b Há um sistema para reconhecimento e utilização de pessoas respeitadas e que sirvam de exemplo em higiene das mãos(12)? *
Ver item 12, no comando da questão CLIMA INSTITUCIONAL DE SEGURANÇA PARA HIGIENE DAS MÃOS
Não (0)
Sim (5)
 5.5a No que diz respeito ao envolvimento do paciente na promoção da higiene das mãos, os pacientes são informados acerca da importância da higiene das mãos? (e.g. com um folheto): *
Não (0)
Sim (5)
 5.5b No que diz respeito ao envolvimento do paciente na promoção da higiene das mãos, há um programa formalizado de engajamento do paciente sendo empregado? : *
Não (0)
Sim (5)
 5.6a Há iniciativas para respaldar melhorias contínuas locais sendo empregadas na sua instituição, por exemplo: ferramentas de E-learning (APRENDIZADO PELA INTERNET) em higiene das mãos : *
Não (0)
Sim (5)
 5.6b Há iniciativas para respaldar melhorias contínuas locais sendo empregadas na sua instituição, por exemplo: meta institucional de higiene das mãos estabelecida anualmente? : *
Não (0)
Sim (5)
 5.6c Há iniciativas para respaldar melhorias contínuas locais sendo empregadas na sua instituição, por exemplo: sistema para compartilhamento intra-institucional de inovações confiáveis e testadas? : *
Não (0)
Sim (5)
 5.6d Há iniciativas para respaldar melhorias contínuas locais sendo empregadas na sua instituição, por exemplo: comunicados que mencionem regularmente a higiene das mãos (e.g. boletins institucionais, reuniões clínicas): *
Não (0)
Sim (5)
 5.6e Há iniciativas para respaldar melhorias contínuas locais sendo empregadas na sua instituição, por exemplo: Sistema para responsabilização pessoal (13): *
Ver item 13, no comando da questão CLIMA INSTITUCIONAL DE SEGURANÇA PARA HIGIENE DAS MÃOS
Não (0)
Sim (5)
 5.6f Há iniciativas para respaldar melhorias contínuas locais sendo empregadas na sua instituição, por exemplo: Um sistema camarada (14) para novos funcionários : *
Ver item 14, no comando da questão CLIMA INSTITUCIONAL DE SEGURANÇA PARA HIGIENE DAS MÃOS
Não (0)
Sim (5)


  6. CRITÉRIOS DE LIDERANÇA 
 6.1a. Mudança de sistema: Foi realizada análise de custo-benefício de alterações de infra-estrutura necessárias para o desempenho ótimo de higiene das mãos no ponto de assistência?
Sim
Não
 6.1b Mudança de sistema: A higiene das mãos é realizada em 80% das oportunidades com produto alcoólico na sua instituição?
Sim
Não
 6.2a Treinamento e Educação: O grupo de higiene das mãos treinou representantes de outras instituições na área de higiene das mãos?
Sim
Não
 6.2b Treinamento e Educação: Os princípios de higiene das mãos foram incorporados aos currículos educacionais locais de médicos e enfermeiros?
Sim
Não
 6.3a Avaliação e Devolutivas: As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) específicas são monitoradas? (e.g. Staphylococccus aureus, bacteremia por Gram negativos, infecções relacionadas a dispositivos):
Sim
Não
 6.3b Avaliação e Devolutivas: Há um sistema implantado para monitoramento de IRAS em áreas de alto risco? (i.e. unidades de terapia intensiva e neonatal):
Sim
Não
 6.3c Avaliação e Devolutivas: Há avaliação de prevalência global de IRAS ampla na instituição realizada, pelo menos, uma vez ao ano?
Sim
Não
 6.3d Avaliação e Devolutivas: As taxas de IRAS são apresentadas à liderança da instituição e aos profissionais de saúde juntamente com os dados de adesão à higiene de mãos?
Sim
Não
 6.3e Avaliação e Devolutivas: Há avaliação estruturada empregada para entender os obstáculos à adesão ótima de higiene das mãos e das causas de IRAS no nível local, e com resultados relatados à liderança da instituição?
Sim
Não
 6.4a Lembretes no Local de Trabalho: Há um sistema desenvolvido para criação de novos cartazes pelos profissionais de saúde locais?
Sim
Não
 6.4b Lembretes no Local de Trabalho: Os cartazes criados na sua instituição são utilizados por outras instituições?
Sim
Não
 6.4c Lembretes no Local de Trabalho: Tipos inovadores de lembretes de higiene das mãos foram desenvolvidos e testados na sua instituição?
Sim
Não
 6.5a Clima de Segurança Institucional: Há uma agenda local de pesquisa em higiene das mãos desenvolvida e dirigida a aspectos identificados pela OMS como necessitando investigação:
Sim
Não
 6.5b Clima de Segurança Institucional: A sua instituição tem participado ativamente em publicações ou apresentações em conferências (pôster ou oral) na área de higiene das mãos?
Sim
Não
 6.5c Clima de Segurança Institucional: Os pacientes são convidados a lembrar os profissionais de saúde a higienizar suas mãos?
Sim
Não
 6.5d Clima de Segurança Institucional: Os pacientes e visitantes são educados a higienizar suas mãos corretamente?
Sim
Não
 6.5e Clima de Segurança Institucional: A sua instituição contribui ou dá respaldo à campanha nacional de higiene das mãos (se existente)?
Sim
Não
 6.5f Clima de Segurança Institucional: A avaliação do impacto da campanha de higiene das mãos é incorporada no planejamento do programa de controle de infecção?
Sim
Não
 6.5g Clima de Segurança Institucional: A sua instituição estabelece uma meta anual para melhoria da adesão à higiene das mãos em toda a instituição?
Sim
Não
 6.5h Clima de Segurança Institucional: Se a sua instituição tem uma meta, ela foi alcançada no último ano?
Sim
Não


  RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO DOS DADOS 
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