A outra primeira vez
Ideal é que o início das consultas com ginecologistas seja quando a menina faz 9 anos, antes da primeira menstruação
Rio - A primeira vez a gente nunca esquece. Nem mesmo quando se trata da primeira visita ao ginecologista. Vergonha, nervosismo e muitas dúvidas costumam pairar na cabeça das adolescentes nesse momento tão pessoal. Especialistas alertam: não há o que temer — pelo contrário. Quanto mais cedo a visita ao ginecologista acontecer, menos embaraçosa e mais proveitosa será a consulta. Palavra de médico.
“O ideal é que a primeira consulta ocorra aos 9 anos de idade. O ginecologista, nesse caso, vai atuar juntamente com o pediatra. Uma boa relação entre o ginecologista e a paciente, especialmente quando iniciada ainda na pré-adolescência, facilita o amadurecimento da menina. Mas é claro que é fundamental adequar a abordagem de assuntos mais delicados de acordo com a idade de cada paciente”, explica a ginecologista Viviane Monteiro.
Segundo ela, os assuntos conversados no consultório variam de acordo com a idade. Na pré-adolescência, meninas costumam perguntar mais sobre mudanças do corpo e alterações hormonais que afetam cabelos e pele, como a temida acne.
“É um momento de autoconhecimento. Normalmente, elas vêm acompanhadas da mãe, que dão um breve histórico familiar. Mas normalmente, quando estão nessa faixa etária, elas até querem a presença da mãe”, explica Viviane.
Ao entrar na adolescência, porém, o mais comum é que as consultas sejam feitas na companhia de amigas. E o assunto principal no consultório é esse mesmo que você deve estar pensando: sexo.
Vergonha da mãe
“É preciso abordar prevenção de DSTs, métodos contraceptivos e outras orientações sexuais. Muitas vezes as meninas têm vergonha de perguntar na frente da mãe. Se eu sentir que a paciente está desconfortável, peço para conversar a sós. É fundamental que a menina confie no médico. A consulta deve ser confidencial”, afirma Viviane, ressaltando que a maioria das pacientes só procura o ginecologista aos 14 anos.
É o caso da estudante Patricia Mader. A jovem de 18 anos entrou pela primeira vez num consultório ginecológico há quatro, com a mãe. “Estava nervosa quando marquei a consulta. Mas ao chegar, fiquei tranquila. Vi que não é nenhum bicho de sete cabeças”, conta Patricia, uma das únicas de seu grupo de amigas a visitarem esse tipo de especialista. “As meninas que não vão me pedem para tirar as dúvidas delas. É ruim não ter com quem se orientar. O melhor mesmo é ir ao especialista o quanto antes para aprender a se cuidar”.
POR CLARISSA MELLO
O Dia
“O ideal é que a primeira consulta ocorra aos 9 anos de idade. O ginecologista, nesse caso, vai atuar juntamente com o pediatra. Uma boa relação entre o ginecologista e a paciente, especialmente quando iniciada ainda na pré-adolescência, facilita o amadurecimento da menina. Mas é claro que é fundamental adequar a abordagem de assuntos mais delicados de acordo com a idade de cada paciente”, explica a ginecologista Viviane Monteiro.
Segundo ela, os assuntos conversados no consultório variam de acordo com a idade. Na pré-adolescência, meninas costumam perguntar mais sobre mudanças do corpo e alterações hormonais que afetam cabelos e pele, como a temida acne.
“É um momento de autoconhecimento. Normalmente, elas vêm acompanhadas da mãe, que dão um breve histórico familiar. Mas normalmente, quando estão nessa faixa etária, elas até querem a presença da mãe”, explica Viviane.
Ao entrar na adolescência, porém, o mais comum é que as consultas sejam feitas na companhia de amigas. E o assunto principal no consultório é esse mesmo que você deve estar pensando: sexo.
Vergonha da mãe
“É preciso abordar prevenção de DSTs, métodos contraceptivos e outras orientações sexuais. Muitas vezes as meninas têm vergonha de perguntar na frente da mãe. Se eu sentir que a paciente está desconfortável, peço para conversar a sós. É fundamental que a menina confie no médico. A consulta deve ser confidencial”, afirma Viviane, ressaltando que a maioria das pacientes só procura o ginecologista aos 14 anos.
É o caso da estudante Patricia Mader. A jovem de 18 anos entrou pela primeira vez num consultório ginecológico há quatro, com a mãe. “Estava nervosa quando marquei a consulta. Mas ao chegar, fiquei tranquila. Vi que não é nenhum bicho de sete cabeças”, conta Patricia, uma das únicas de seu grupo de amigas a visitarem esse tipo de especialista. “As meninas que não vão me pedem para tirar as dúvidas delas. É ruim não ter com quem se orientar. O melhor mesmo é ir ao especialista o quanto antes para aprender a se cuidar”.
POR CLARISSA MELLO
O Dia
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