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8.29.2009
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TÉCNICO DE SERVIÇOS - INSTRUMENTOS ANALÍTICOS
VAGA PARA MULTINACIONAL DO SEGMENTO DE INSTRUMENTOS ANALÍTICOS. Cargo: Técnico de Serviços. Formação Acadêmica: Curso técnico em eletrônica. Desejável Superior nas áreas Engenharia Elétrica ou Eletrônica ou Tecnólogo em Eletrônica. Conhecimentos Desejáveis: Sistemas de rede Microsoft. Conhecimento em ótica, absorção atômica, ICP e UV. Conhecimento básico em química. Conhecimentos Indispensáveis: Cromatografia analítica. Manutenção de equipamentos científicos. Disponibilidade para viagens freqüentes. Responsabilidades: Manutenção corretiva e preventiva. Atendimento de contratos. Diagnósticos de equipamentos. Processos de instalação, validação e certificação de instrumentos. Treinamentos operacionais a usuários/clientes em parceria com a área de aplicação. Atendimento em plantão técnico. Experiência Profissional: Em manutenção de equipamentos de cromatografia. Salário: Em aberto para negociação. Benefícios: AM, AO, SV, VR, Veículo, Laptop, Celular, Previdência Privada, Cartão Corporativo, Combustível e PLR. Local de Trabalho: Rio de Janeiro (01 posição). Rio Grande do Sul (01 posição). Disponibilidade de mudança para candidato de outras localidades. ENVIAR CURRICULO PARA: **fabiana@fenetreconsultoria.com.br - SIGLA - TEC SERVIÇO
VENDEDOR PARA ÁREA DE SAÚDE (INSTRUMENTAL CIRÚRGICO)
Assessorando nosso cliente, buscamos: VENDEDOR PARA ÁREA DE SAÚDE (Instrumental Cirúrgico). Salário: Fixo (R$ 2.175,00) + Comissão + Pacote de Benefícios. Horário e Local de Trabalho: Trabalho externo - Barra da Tijuca. Sexo: Ambos os sexos. Idade Mínima e Máxima: 25 a 40 anos. Formação Escolar: Superior completo. Atividades/Requisitos: Experiência mínima de 3 anos em vendas na área de saúde (Buco e Neurocirurgia). Possuir inglês (DESEJÁVEL); Ser oriundo de farmácia e laboratório, preferencialmente em Instrumental Cirúrgico. Possuir veículo próprio com CNH em dia. Conhecimento em informática - nível de usuário. Disponibilidade para início imediato. Aos interessados enviar CV anexo ao corpo de e-mail, para selecaorj@taopromocoes.com e no ASSUNTO COLOCAR O CÓDIGO INSTRUMENTADOR. Favor enviar CV apenas quem tem experiência na área.
ENGENHEIRO DE GESTÃO AMBIENTAL
Multinacional localizada no RJ busca profissional com o seguinte perfil: Engenheiro Ambiental / Engenheiro Florestal. Inglês intermediário / avançado. Experiência em licenciamento ambiental e contato com autoridades em indústria de grande porte. 5 ou mais anos de vivência na área ambiental. Dentre as atividades deverá assegurar o cumprimento de condicionantes das licenças e permissões ambientais relativas a gestão de terras (controle de erosões, recomposição paisagistica, recuperação de áreas degradadas, etc.). Os profissionais DENTRO DO PERFIL deverão encaminhar currículo atualizado com pretensão salarial para o email recruta.vagas@oi.com.br até o dia 01/09 com o título da vaga no campo assunto.
VAGA URGENTE PARA ANALISTA!!!
Empresa de grande porte precisa de pessoas dentro do perfil abaixo: Necessário ter ensino superior completo ou em andamento (preferencialmente 2 últimos períodos) nos seguintes cursos: ADMINISTRAÇÃO, ESTATÍSTICA, CONTABILIDADE OU MATEMÁTICA. Ter conhecimento em planejamento,controle,geração e atualização de mailings. Experiência de contato direto com fornecedores, ter bom relacionamento interpessoal,facilidade em trabalhar em equipe e saber lidar com pressão e metas. Horário de trabalho e local de trabalho serão divulgados na entrevista. Salário compátivel com o mercado + benefícios da empresa. Interessados e que se adequem ao perfil acima, favor encaminhar currículo no corpo de email para : psicvidal@yahoo.com.br colocando no assunto: BASE
ENCAPSULADOR DE FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO
A Gama Consultoria está recrutando:Encapsulador de Farmácia de Manipulação-RJ. Candidatas com experiência em farmácia de manipulação em carteira; Ensino Médio, É necessário ser rápida, ágil para encapsular manualmente,medicamentos halopáticos. Local: Catete. Horário: de 2ª à 6ª feira, das 08 às 17:45h. Salário: R$ 520,00 + VT + VR As candidatas interessadas devem enviar o currículo para renatacaruso.1980@yahoo.com.br, colocando no assunto o título da vaga.
ENGENHEIRO DE INSTALAÇÕES SUBMARINAS (SUBSEA)
HR Oil, a Divisão de RH da Empresa G-Comex, recruta para seu Cliente, Empresa Multinacional do ramo de Petróleo o seguinte perfil: Engenheiro de Instalações Submarinas (Subsea). URGENTE. Formação: Engenharia preferencialmente Mecânica e Elétrica; Inglês:fluente; Preferencialmente residir no Sudeste, Rio/Vitoria ou interior; Ter experiência de no mínimo 5 anos nas principais atividades descritas abaixo; PRINCIPAIS ATIVIDADES: Lançamento de linhas flexíveis/rígidas isoladas ou em bundles, para conexão de poços submarinos em plataformas ou manifolds. Posicionamento de equipamentos no solo marinho. Mapeamento submarino de linhas e equipamentos lançados. Supervisão da equipe de convés na conexão de linhas com outras linhas ou com equipamentos submarinos. Comunicação com a equipe do ROV para acompanhamento das operações do navio. Confecção de relatórios descritivos das operações realizadas. Confecção de relatórios diários pormenorizando o horário de cada etapa das operações. Supervisionar o embarque de linhas e materiais na Base de Vitória (BAVIT). Zelar pelo cumprimento das regras de segurança e qualidade durante as operações de convés e submarinas. Analisar os Procedimentos Executivos (PE) para as operações a serem desenvolvidas pelo navio, visando esclarecer pontos que possibilitem perda de tempo ou contrariar as regras de segurança de bordo. Manter contato com o responsável nas plataformas durante as operações de pull-in/pull-out. Supervisionar a equipe de convés durante testes efetuados no convés do navio. Supervisionar os materiais a serem utilizados nas operações coordenando sua localização de forma acessível para uso e manuseio. Fazer a interface com o cliente fiscal da embarcação. Candidatos interessados e no perfil acima, favor encaminhar CV em Português e Inglês para hroil@hroil.com.br- informando a pretensão salarial e escrevendo no título do e-mail, o cargo que está se candidatando. Por favor, siga essas instruções para que o seu currículo seja visualizado mais rapidamente.
ANALISTA DE INFORMACAO TECNOLOGICA
PERFIL: Graduacao em Farmacia ou Quimica. Pos-graduacao (desejavel). Ingles (desejavel). ATIVIDADE: Buscar e identificar artigos cientificos, pedidos de patentes e patentes que discorram sobre insumos farmaceuticos, medicamentos e tecnologias de producao destes. Monitoramento de novas tecnologias de producao de insumos farmaceuticos e medicamentos. Elaboracao de relatorio tecnico. HORARIO: 08h as 17h. REMUNERACAO: Bolsista de Desenvolvimento Tecnologico Industrial Nivel 2 (DTI 2) do CNPq. LOCAL: Jacarepagua - Rio de Janeiro - RJ. Encaminhar currículo para analistainformacaotecnologica@yahoo.com.br
ANALISTA DE QUALIDADE (ÁREA DA SAÚDE)
Salário : Buscamos pretensão Salarial+ Benefícios. Favor informar seu ultimo salário. Horário e Local de Trabalho: 08:30 às 18:00 (2ª à 6ª) - Barra da Tijuca. Formação Escolar: Farmacêutico; Químico; Biomédico (preferencialmente); Desejável - MBA ou pós na área de atuação. Atividades/Requisitos: Experiência mínima de 02 anos em processos de qualidade, ISO e registros. Atividades relacionadas: Garantir as licenças técnicas necessárias ao funcionamento da empresa; Representar tecnicamente a empresa perante aos órgãos competentes; Atuar como consultora da diretoria para avaliação técnica de produtos; Interagir com Depto. de Compras Técnicas, no sentido de atualização sobre registro de produtos a serem adquiridos ou renovados; Zelar para que os processos que envolvem produtos sejam executados (almoxarifado); Acompanhar a implementação do sistema de qualidade ISO , obter RDC 59 e acompanhar processo após a implementação; Providenciar para hospitais e convênios, documentação para cadastros/atualizações; Contratar e monitorar periodicamente o controle de pragas. Inglês fluente. Usuário em informática em nível avançado do pacote Office e aplicativos básicos para acesso e utilização da Internet e Sistemas integrados. Disponibilidade para início imediato. Inicialmente os profissionais ficarão com cargo de Qualidade para análise experiência, adaptação e aprendizado e somente depois poderá ser um responsável técnico. Aos interessados enviar CV anexo ao Word para flavia@taopromocoes.com e no assunto informar o CÓDIGO ANALISTA DE QUALIDADE. Não serão analisados currículos fora do perfil ou sem o código.
NUTRICIONISTA DE PRODUÇÃO
Temporaly Consultoria seleciona NUTRICIONISTA DE PRODUÇÃO-PARA NITERÓI. Formação Superior Completa em Nutrição. Experiência no segmento industrial, em restaurantes preferencialmente. Facilidade de acesso ao local de trabalho, RESIDIR EM NIT ou SG. Terá como atribuições: Elaboração de cardápio. Treinamento de equipes. Controle de entrada e saída de estoque. Monitorar processo de preparo e higienização de alimentos. ATENÇÃO AO Horário: Flexível durante a semana e DOMINGO de 8:00 às 17:00. Salário:R$1400. Responda a esta mensagem com o título da vaga para daniselecao@yahoo.com.br, com currículo no CORPO DO E-MAIL.
ESTÁGIO DE NUTRICAO
Requisitos: Ensino Superior em Nutrição (a partir do 5º período); Necessário disponibilidade para estagiar de 9h às 14h - 2ª a sábado; Desejável morar/estudar próximo a Barra da Tijuca ou adjacências; Disponibilidade para inicio imediato. Desejável ja ter cursado disciplinas na área de Produção; Vigilancia Sanitária; Saude Alimentar. Atividades: Controle de qualidade dos alimentos no armazenamento e produção, controle de desperdícios, orientação de funcionários, segurança alimentar, controle de temperaturas, etc. Oferecemos: Bolsa-Auxílio de R$350,00 + VT (até R$8,80) + Refeição no Local. Local: Barra da Tijuca - Shopping Rio Design Barra. Carga Horária: De 2º a Sábado, 30hs semanais. REAIS CHANCES DE CRESCIMENTO! !!!!!!! Interessados encaminhar currículo no corpo do e-mail para rh@gulagula.com.br colocando no ASSUNTO "ESTÁGIO NUTRIÇÃO". OBS: - Manter dados de telefone de contato, bairro da residencia e últimas experiencias de trabalho sempre atualizadas!!!
ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO
Requisitos: Cursando nutrição a partir do 4º período. Disponibilidade de atuar 6h diárias de 2ª à 6ª feira; Ter fácil acesso ao Leblon; Ser proativa, ágil, dinâmica, criativa e ter perfil para atendimento. Oferecemos: Bolsa auxílio, VT e refeição no local. Candidatas interessadas, encaminhar currículo NO CORPO DO E-MAIL para: curriculum@hortifruti.com.br
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
EMPRESA DE MÉDIO PORTE CONTRATA: ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO. COM FORMAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO. SEXO : MASCULINO. COM EXPERIENCIA EM CONFECÇÃO DE PPRA/PCMSO/ABERTURA DE CAT. PARA GERENCIAR O SESMT. PARA TRABALHAR EM DUQUE DE CAXIAS. COM DISPONIBILIDADE TOTAL DE HORÁRIO. SALÁRIO: R$ 2,650 + VT + ALIMENTAÇÃO NO LOCAL + INSALUBRIDADE (R$ 93,00) + AM + AO . INTERESSADOS ENCAMINHEM SEUS CURRÍCULOS PARA recrutamentoeselecaoffn@yahoo.com.br
ANALISTA DE QUALIDADE - ÁREA DA SAÚDE
Assessorando nosso cliente, buscamos: Analista de Qualidade (Área da Saúde). Salário : Buscamos pretensão Salarial+ Benefícios. Favor informar seu ultimo salário. Horário e Local de Trabalho: 08:30 às 18:00 (2ª à 6ª) - Barra da Tijuca. Formação Escolar: Farmacêutico; Químico; Biomédico (preferencialmente); Desejável - MBA ou pós na área de atuação. Atividades/Requisitos: Experiência mínima de 02 anos em processos de qualidade, ISO e registros. Atividades relacionadas: Garantir as licenças técnicas necessárias ao funcionamento da empresa; Representar tecnicamente a empresa perante aos órgãos competentes; Atuar como consultora da diretoria para avaliação técnica de produtos; Interagir com Depto. de Compras Técnicas, no sentido de atualização sobre registro de produtos a serem adquiridos ou renovados; Zelar para que os processos que envolvem produtos sejam executados (almoxarifado); Acompanhar a implementação do sistema de qualidade ISO , obter RDC 59 e acompanhar processo após a implementação; Providenciar para hospitais e convênios, documentação para cadastros/atualizações; Contratar e monitorar periodicamente o controle de pragas. Inglês fluente. Usuário em informática em nível avançado do pacote Office e aplicativos básicos para acesso e utilização da Internet e Sistemas integrados. Disponibilidade para início imediato. Inicialmente os profissionais ficarão com cargo de Qualidade para análise experiência, adaptação e aprendizado e somente depois poderá ser um responsável técnico. Aos interessados enviar CV anexo ao Word para flavia@taopromocoes.com e no assunto informar o CÓDIGO ANALISTA DE QUALIDADE. Não serão analisados currículos fora do perfil ou sem o código.
ANALISTA DE CONTROLE DE QUALIDADE PLENO
Estamos selecionando 01 Analista de Controle de Qualidade Pleno para atuar no setor de Microbiologia. Requisitos mínimos: Formação completa em Biologia, Farmácia. 3 anos de experiência em Microbiologia e inglês intermediário/avançado. Vaga efetiva - a empresa oferece salário de mercado + benefícios. Os candidatos deverão enviar currículo com pretensão salarial para priscila.valentim@abbott.com
FARMACIA OU QUIMICA
FUNCAO: Analista de Informacao Tecnologica. PERFIL: Graduacao em Farmacia ou Quimica. Pos-graduacao (desejavel). Ingles (desejavel). ATIVIDADE: Buscar e identificar artigos cientificos, pedidos de patentes e patentes que discorram sobre insumos farmaceuticos, medicamentos e tecnologias de producao destes. Monitoramento de novas tecnologias de producao de insumos farmaceuticos e medicamentos. Elaboracao de relatorio tecnico. HORARIO: 08h as 17h. REMUNERACAO: Bolsista de Desenvolvimento Tecnologico Industrial Nivel 2 (DTI 2) do CNPq. LOCAL; Jacarepagua - Rio de Janeiro - RJ. Encaminhar currículo para analistainformacaotecnologica@yahoo.com.br
GARANTIA DA QUALIDADE
Abbott busca profissionais da Indústria Farmacêutica para vagas futuras na Garantia da Qualidade, para atuar na sede do RJ (Jacarepaguá).
Procure no site da Abbott
O que fazem os grandes líderes?
O que fazem os grandes líderes?
por AméricaEconomia.com.br
São Paulo. Em um ambiente de sobrevivência, o profissional utiliza apenas uma quantidade limitada de energia e pensamento oportunista. Por esta razão, os líderes têm a responsabilidade de inspirar as pessoas frustradas e ajudá-las a ver as oportunidades decorrentes de qualquer crise.
Para mudar o constante pensamento negativo para a ideia de que estão prontos para uma recuperação, os líderes precisam fazer com que as pessoas pensem de forma positiva e inspirá-las para que alcancem um estado de energia.
Tudo isso parece ser fácil escrito no papel, mas quando a dura realidade consiste em demitir pessoas e cortar custos, alcançar um estado de “energia inspirada” representa um desafio para qualquer líder, particularmente para um que esteja rodeado de pessoas frustradas. Como pode, então, uma pessoa inspirar outras nesse ambiente?
Jogando para ganhar
Para avançar se requer de uma mudança no pensamento e isso significa tomar controle da própria fortaleza, decidindo “jogar para ganhar”. O primeiro passo é o líder compreender a dor que ele e seus empregados vão atravessar. Com esse estado de empatia, os líderes podem ajudar seus trabalhadores a olhar para os benefícios e oportunidades que geralmente estão ocultas em uma crise. Jogar para ganhar requer uma boa avaliação do risco, de um plano claro e, o mais importante, da habilidade para inspirar as pessoas por meio de conhecimento e novas ideias.
Os líderes que ajudam seus empregados a ver que “uma mudança traz benefícios” tornam o ambiente mais ativo. Isso significa “jogar para ganhar”. O oposto se foca no medo e em evitar a dor, o que é “jogar para não perder”.
O que faz um grande líder?
Qualquer líder que não tenha trabalhado com si mesmo terá dificuldades para se direcionar de forma apropriada. Os grandes líderes começam com si mesmos, entendendo suas bases seguras (pessoas, lugares, eventos, experiências, crenças, tudo o que esteja dentro deles). Só a partir deste ponto será possível focar nas metas externas e conseguir tirar o medo dos outros.
Os grandes líderes tornam-se bases seguras para as outras pessoas, alcançando um arraigado sentido de confiança em si mesmos. Eles não se sentem agoniados pelo temor, nem impotentes, já que isso só poderia ser destrutivo para eles e os demais. Não temem as discussões nem às pessoas que tentam frear suas ideias e também não tomam decisões baseadas nos aportes de outros, incluindo de seus adversários. Aceitar e ver o potencial dos indivíduos é inerente a eles. Os grandes líderes não ameaçam nem se comunicam focando-se no perigo. Eles entendem a importância de avaliar o risco e possuem a habilidade de calculá-lo. Além disso, têm duas características fundamentais:
1. Poder e a habilidade para usá-lo de forma positiva para eles e os outros. Parte disso implica seguir a filosofia utilizada por Lincoln, a de “equipes de rivais”, que significa atrair inimigos potenciais e que sejam seus aliados para reunir pessoas com diferentes ideias para mudar o status quo. Isso assegura a inovação e as novas ideias.
2. Influência
Os líderes alcançam uma autoridade formal, mas os bem-sucedidos são aqueles que usam uma autoridade informal (influência) para conseguir as coisas, em vez de exercer um poder hierárquico. Eles têm a capacidade de influenciar os outros por meio do diálogo, buscando uma realidade comum.
Recuperação do poder
Existem muitas histórias de equipes e indivíduos que têm feito grandes coisas nas piores crises. Uma crise, com a capacidade de criar dúvidas sobre o que é importante e o que um indivíduo ou organização deve fazer, pode às vezes ser o que provoca uma situação crítica, mas também pode ser a luz no caminho. Para manejar a crise e suas perguntas intrínsecas, os líderes devem ter a capacidade de recuperar seu poder e ajudar os outros a fazer o mesmo.
Tomar outra vez o poder levaria as organizações a voltar a seus valores ou essência para que tudo possa melhorar ou que comecem a inovar e avancem para outra direção, o que poderia atrair novos talentos no futuro. Também pode envolver o desenvolvimento da inteligência emocional como líder, ser melhor nos negócios, expandir o conhecimento em novos setores de negócios ou entrar em novas áreas profissionais. Em uma situação de redução de pessoal, recuperar o poder pode ajudar a contatar pessoas ou explorar possibilidades empresariais.
Os amigos de confiança têm um papel chave nessa transição. Qualquer pessoa que tenha sofrido uma perda, seja pessoal ou profissional, sabe que, apoiada por outros, pode resistir até as crises mais duras. Só se requer de habilidades técnicas e emocionais para fazê-lo, e a atual crise mundial não é a exceção.
* O professor George Kohlrieser é diretor do programa High Performance Leadership na escola suíça de negócios IMD. Também ensina nos seguintes programas: Advanced High Performance Leadership, Breakthrough Program for Senior Executives, International Seminar for Top Executives, Leading the Family Business, Orchestrating Winning Performance
Roche coloca fábrica no Brasil à venda
Roche coloca fábrica no Brasil à venda
Em dez anos, companhia fechou nove fábricas na AL; unidade mexicana será a única remanescente com a transferência do controle da unidade brasileira
por Dubes Sônego Tamaño de texto Imprimir
São Paulo. Ernest Egli, presidente da farmacêutica Roche para a América Latina, diz que costuma ser fiel a um dos grandes lemas da empresa: “nunca desperdice uma crise”. Este ano, apesar de notícias mais otimistas dando conta de que a economia mundial começa a retomar o fôlego, não será diferente. A companhia acaba de colocar à venda sua fábrica no Rio de Janeiro, uma das duas únicas remanescentes na América Latina.
Nos últimos dez anos, o número de fábricas na região foi reduzido de onze para duas. A ideia, porém, no Brasil, é encontrar um novo dono que tope continuar a fornecer para a Roche. “Nas crises, as pessoas costumam aceitar melhor mudanças necessárias que, de modo geral, envolvem cortes de despesas e de pessoas”, afirma o executivo, em entrevista à AméricaEconomia.com.br. “Mas será um processo de um ou dois anos, não de 15 dias”. A unidade mexicana, que atende também ao mercado dos Estados Unidos, será a única a ser mantida na região.
O pano de fundo para a reestruturação fabril, não apenas na América Latina, mas também em outras partes do mundo, foi a compra pela Roche do controle da Genentech, companhia de biotecnologia dos Estados Unidos, por US$ 46,8 bilhões, no início do ano. Responsável pelo desenvolvimento de importantes produtos para o tratamento de câncer, como o Avastin e Herceptina, a empresa é dona de um portfólio de outras drogas que, segundo Egli, é considerado muito promissor.
Inaugurada no Rio de Janeiro em 1978, a unidade industrial brasileira produz cerca de 40 medicamentos maduros, isto é, com patentes vencidas. E, do início até meados desta década, recebeu investimentos de US$ 70 milhões em capacitação para exportação. De acordo com Egli, o faturamento da fábrica com vendas externas gira hoje por volta de US$ 100 milhões anuais. Os maiores clientes estão na América Latina, que absorve 25% da produção de comprimidos, 3% dos líquidos estéreis e 5% dos líquidos orais. Entre os principais mercados na região estão Argentina, Venezuela, Equador, Peru, Costa Rica, México, Colômbia, Chile e Uruguai. E, este ano, começaram também as vendas para a Europa, com o embarque de lotes de Marcoumar e Bactrim para Áustria e Itália.
Mas, mesmo com os novos mercados, a concorrência de medicamentos genéricos no Brasil derrubou as vendas e a ocupação das máquinas caiu até os atuais 50%, percentual considerado insuficiente para justificar a manutenção da fábrica. Egli diz que mais da metade da venda no país já é de medicamentos biotecnológicos, importados da Roche européia. E o mesmo vale para os países latino-americanos. “Nossa intenção é focar mais em pesquisa e desenvolvimento que em produção”, afirma Egli.
A Roche tem como foco de pesquisa e desenvolvimento produtos farmacêuticos e de diagnóstico. Mundialmente, investe cerca de US$ 7 bilhões por ano na criação de produtos inovadores – uma de suas grandes estrelas atuais é o Tamiflu, usado para o combate da gripe A (H1N1). E em especial para o tratamento de câncer, infecções virais, distúrbios metabólicos, sistema nervoso central e doenças inflamatórias.
No Brasil, porém, não há pesquisa básica. Segundo Egli, devido a fatores como a falta de proteção a patentes e flexibilidade de preços. A pesquisa clínica, porém, vêm crescendo no mercado local. Em 2007, a companhia realizou no Brasil 32 pesquisas. No ano passado foram 71 e este ano estão programadas 96. O volume de investimentos para essas operações deverá alcançar o número recorde de R$ 54 milhões. Em 2007, foram R$ 33,8 milhões, segundo informações da própria empresa. Os motivos para a ampliação, afirma Egli, são a qualidade técnica dos profissionais brasileiros, melhorias nos trâmites burocráticos e administrativos para liberação de autorizações de pesquisa e o grande número de pacientes ainda não tratados por nenhum outro tipo de drogas.
Sem muito mais espaço para cortes na área produtiva na América Latina, Egli diz que os investimentos da companhia tendem a se concentrar em atividades como a pesquisa clínica e o refinamento de sistemas de CRM, que ajudam a companhia a identificar onde estão e quais as necessidades dos principais clientes.
Balanço
Recentemente a companhia, de origem suíça, divulgou mundialmente os resultados do primeiro semestre. De acordo com o balanço, as vendas cresceram cerca de 10%, para 24 bilhões de francos suíços. Na área de produtos farmacêuticos, responsável por 19 bilhões de francos suíços do faturamento total, a principal concentração de vendas foi nos Estados Unidos, responsáveis por 39% do total. Em seguida, aparecem a Europa Ocidental, com 27%, e o Japão, com 12%. A América Latina representou 6% das vendas, 11% mais que no mesmo período do ano anterior.
Já na área de diagnósticos, que faturou 4,9 bilhões de francos suíços no período, a principal fonte de recursos foi a Europa Central e o Leste da África, com 53% de participação, seguida da América do Norte, com 27%, e da região da Ásia-Pacífico, com 9%. A América Latina aparece com 6% das vendas e crescimento de 16%.
Principales desafíos de la producción pública de medicamentos en Brasil y panorama del sistema de salud
Por Jose Burmester en 25 Agosto 2008
RESUMEN
El Gobierno Brasileño cuenta con un Sistema de Salud Unificado, creado por la Constitución de 1988 y reglamentado en el año de 1990 (Ley de 8080). El Gobierno brasileño creó los programas de asistencia para mejorar la salud pública en Brasil, en la que la industria farmacéutica desempeña un papel importante. Este estudio tiene por objetivo proporcionar un panorama general del Sistema de Salud Unificado, concentrando los esfuerzos en los programas de atención farmacéutica y la contribución de la Red de Producción Pública de Medicamentos Brasileña. Para esto se invitó a todos los laboratorios para entrevistas, más allá de una investigación bibliográfica, datos de las secretarías y ministerios gubernamentales. Se pudieron identificar 22 programas de salud, el costo de los medicamentos y la capacidad instalada de los laboratorios públicos, el gasto en medicamentos de 12 % del presupuesto del Ministerio de Salud y la capacidad instalada en la Red Pública de la Producción de Medicamentos en el orden de 16,6 billones de unidades de productos farmacéuticos.
INTRODUCCIÓN
Son notables los avances que la medicina ha alcanzado a lo largo de los siglos para mejorar la calidad de vida y como las naciones vienen paulatinamente favoreciendo a su población con acceso a nuevas terapias. Además, para los países en desarrollo, este acceso ha recorrido un largo camino y para los menos favorecidos esta jornada se convierte en algo mucho más distante.
La Organización Mundial de la Salud (OMS) constató que en la década de los 90, fueron invertidos para investigación en salud entre US$ 50 y US$ 60 billones por año. De estos, solamente 10 % fueron destinados a problemas de salud que perjudica a 90 % de la población mundial y el restante a investigación y desarrollo (ID), en países desarrollados (medicamentos life-style).
A través de acciones gubernamentales como la ampliación del acceso a los medicamentos, la atención farmacéutica viene ganando visibilidad en la sociedad, a pesar de que existe un desequilibrio sustancial, principalmente para las enfermedades denominadas “Negligenciadas*.”
La razón para esta discrepancia se explica por el hecho de que las empresas lideres en el mercado mundial dediquen su ID a segmentos específicos (clases terapéuticas) que atienden necesidades de sus población, como control de obesidad, calvicie, depresión y otros. Este oligopolio, formado por las 100 mayores empresas internacionales, destina 75 % de su producción para EE.UU., Japón, Alemania, Francia, Italia y el Reino Unido.
La consecuencia de esta concentración, es que en los últimos cinco años ninguna de las 20 empresas farmacéuticas de mayor facturación bruta mundial lanzó al mercado un único medicamento para enfermedades negligenciadas, que afecta en mayor proporción a los países en desarrolloi y los menos desarrolladosii. Estas naciones carecen de políticas que favorezcan la ID de medicamentos para estas enfermedades.
Cabe resaltar, que en 2006, Sanofi-Aventis, en convenio con la ONG “Drug for Neglected Disease initiative” (DNDi) lanzó una nueva formulación para el tratamiento de malaria. Se espera todavía para 2008 una nueva formulación desarrollada en Farmanguinnhos/FIOCRUZ en Brasil, para malaria y también en convenio con el DNDi.
Los contextos económicos, sociales y políticos de Brasil en cada época, desde la independencia hasta los días actuales, se encuentran plasmados en las líneas maestras de las cartas magnas. Los textos en ellas contenidos alientan la participación de hombres y mujeres en la busca de una verdadera ciudadanía, los que son un indicativo de la conquista de derechos y consecuentemente para la construcción de una sociedad más justa.
Diferentes avances ocurrieron en la política de Brasil, y sin duda, en lo que respecta a la salud de su población. La mayor conquista se estableció con la creación del Sistema Único de Salud (SUS) en 1988 por la Carta Magna y su reglamentación por medio de la ley Orgánica de Salud no. 8.080/1990 y por sus innumerables complementaciones hasta los días actuales, a través de políticas públicas especificas, programas de salud, creación de la Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria, resoluciones normativas, foros específicos, entre otros.
Entre las diversas acciones, fue creado el Foro de Competitividad de la Cadena Productiva Farmacéutica (FCCPF), instalado el 28 de mayo de 2003, bajo la coordinación general conjunta del Ministerio de Desarrollo, Industria y Comercio Exterior (MDIC) y el Ministerio de Salud (MS). Oportunamente, fueron creados cinco gupos de trabajo (GT) que ya realizaron más de 200 reuniones en los últimos años. Este Foro concierne a la visión sanitaria económico-industrial, teniendo como objetivo promover el desarrollo de toda la cadena productiva farmacéutica, con un conjunto de acciones que desarrolla de manera encadenada, con nexos que resultan en el medicamento como producto final.
El Foro es fruto del esfuerzo colectivo, del carácter técnico-político y envuelve sectores gubernamentales, privados y representantes de la sociedad civil, con el objetivo de monitorear el complejo mercado farmacéutico.
EL SISTEMA ÚNICO DE SALUD
Para favorecer el acceso de la población brasileña a la salud, es que el Estado a través del SUS, utiliza la atención a la salud como una política orientada a la formulación de políticas sectoriales, entre las cuales se destaca las políticas para medicamentos, de ciencia y tecnología, de desarrollo industrial y de formación de recursos humanos. De esta forma, para garantizar la intersectorialidad, lo que envuelve para su implantación tanto el sector público como el privado de atención a la salud, el gobierno tiene como objetivo, políticas públicas que procuren mecanismos con vista a la inclusión de la población en el acceso a medicamentos y la asistencia farmacéutica.
A pesar de que el mercado farmacéutico brasileño esté formado por oligopolios y con una elevada concentración de empresas transnacionales, existe una relativa estabilidad en el número de uidades farmacéuticas vendidas, pero con aumento en los niveles de facturación (figura 1).
Sin embargo, entre 15 y 20 % de la población brasileña no tiene acceso a estos medicamentos. Razón por la cual el gobierno viene sumando esfuerzos en la asistencia farmacéutica, asociado a nuevos programas, a la modernización y ampliación de la capacidad instalada de los laboratorios públicos y a garantizar la distribución gratuita de medicamentos por la red del SUS.
Según el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE), la población brasileña actual es de aproximadamente 185 millones de habitantes estimados para un área de 8 514 215,3 km2. La población usuaria potencialiv del SUS corresponde a ¾ de la población, teniendo en vista que apenas ¼ posee seguro de salud, número que se mantiene constante desde la Investigación Nacional por Muestras de Domicilios (PNAD) de 1998.
Estudios demuestran que los gastos de salud en Brasil aparecen en cuarto lugar entre los gastos familiares, estando atrás apenas de los gastos en habitación, alimentación y transporte. En los grupos más pobres de la población la mayor parte de estos gastos está dedicado a la salud, llegando a comprometer 90 % con la compra de medicamentos. Este grupo de población con ingresos de hasta cuatro veces el salario mínimo, sufre el mayor impacto para la adquisición de medicamentos y responde solamente por el 16 % del consumo del mercando.
El gasto público en salud creció más de 110 % entre 2000 y 2005. El gobierno brasileño destina 11,2 % del presupuesto del Ministerio de Salud en 2006 (US$2,7 billones) y 12 % en 2007 para la adquisición de medicamentos, representando, aunque modesto, el esfuerzo en la atención farmacéutica (figura 2).
Considerando que la participación de los laboratorios públicos en la adquisición de medicamentos del MS es del orden de 20 %, se verifica el gran gasto financiero de este minsterio en la adquisición de medicamentos en la iniciativa privada e importaciones.
Frente a la necesidad de garantizar el acceso de la población brasileña a los medicamentos de calidad y en cantidades necesarias para asegurar la calidad de vida, es que se presenta la reorientación de la asistencia farmacéutica. Ella tiene por objetivo integrar las directrices de la Política Nacional de Medicamentos con actividad prioritaria en la asistencia a la salud, debido a su trasversalidad con otras acciones y programas de salud, entre ellos los medicamentos, que se presentan como pieza fundamental para mejorar las condiciones de la salud de la población.
La asistencia farmacéutica comprende un conjunto de actividades relacionadas al acceso y uso de los medicamentos, destinadas a complementar y apoyar las acciones de atención básica a la salud. En relación con lo anterior, Gadelha,11 identifica áreas en el mercado de fármacos y medicamentos que deben ser trabajados,entre ellas, las drogas negligenciadas, hemoderivados, productos de la Relación Nacional de Medicamentos Esenciales (RENAME), medicamentos genéricos y biofármacos.
Entretanto, para garantizar una asistencia farmacéutica de calidad, es necesario que se tenga una red que complemente todo el conjunto de aspectos comprendidos en el concepto de asistencia farmacéutica definido en la Portería 3.916, de 30 de octubre de 1998, en la que se establece la Política Nacional de Medicamentos.
El presupuesto en salud es invertido en la promoción de la salud y en la calidad de vida del brasileño. De esta forma, el MS realiza varios programas con la misión de acercar la salud al ciudadano y dar al profesional la especialización necesaria con la finalidad de que el pueda ejercer su trabajo con más calidad. Actualmente existen 22 programas activos del MS,8 por ejemplo, salud bucal, cáncer de mama y otros.
LA RED BRASILEÑA DE PRODUCCIÓN PÚBLICA DE MEDICAMENTOS
El Complejo Productivo Público de Salud busca atender la demanda del MS en el ámbito de sus zonas de trabajo, que envuelven medicamentos de diversas formas y terapéuticas diferentes (analgésicos, antiretrovirales, hipertensivos, antibióticos, vacunas, entre otros), reactivos, biofármacos y desarrollo tecnológico.
Existen 20 laboratorios farmacéuticos públicos y siete en etapa de implantación. Están situados en las regiones nordeste, centro-oeste, sudeste y sur. Ellos componen la Red Brasileña de Producción Pública de Medicamentos (RPPM) y la mayoría pertenece a la Asociación de Laboratorios Farmacéuticos Oficiales de Brasil (ALFOB2 ) creada en 1984.
Esta RPPM creada por la Portería no. 2.438 de 07/12/2005, tiene como objetivo principal el desarrollo de acciones que permitan la reorganización del sistema oficial de producción de medicamentos, de materias primas y de insumos, manteniendo una provisión regular y adecuada a las demandas del SUS, principalmente aquellas de producción exclusiva de los laboratorios farmacéuticos públicos, por esta razón son extremamente estratégicos.
Los 20 laboratorios poseen portes variados y características técnicas, administrativas y financieras diferentes. Estas entidades son responsables por la producción de 80 % de los medicamentos distribuidos gratuitamente por el SUS. Sin embargo, apenas 20 % de los recursos federales destinados a medicamentos en el país se gasta en estos. El otro
80 % de este presupuesto se gasta en la adquisición de unidades farmacéuticas de la iniciativa privada y en lo importado debido al alto costo (medicamentos innovadores protegidos por patente).12-14
El gobierno busca suplir sus necesidades de medicamentos a través de la red pública y privada (figura 3).
La capacidad instalada de la RPPM ha estado aumentando gradualmente en los últimos tres años (figura 4).
Tiene la finalidad de atender mejor la demanda del SUS para las diferentes formas farmacéuticas (pastillas, cápsulas, cremas, pomadas, sales y líquidos). Actualmente la RPPM posee capacidad para producir aproximadamente 16,6 millones de unidades farmacéuticas.14
CONSIDERACIONES FINALES
· El acceso a los medicamentos de la población brasileña es aún un gran desafío para el Estado y se puede ver a través del exponencial de la demanda del SUS, de acuerdo com el IBGE.
· La cartera de Laboratorios Públicos se ha dirigido básicamente a las áreas de mercado para atención básica y desatendidas y las enfermedades tropicales, además de ser estratégico como regulador del mercado.
· Apreciable es la evolución del gasto por el Gobierno de Brasil en salud pública a través de sus diversos programas para la atención de la salud, compra de medicamentos y aumento de la capacidad de produción pública de medicamentos.
· Brasil pone en práctica medidas de política para fomentar la innovación y se propone hacer un complejo productivo de salud, a través de una coordinación eficaz de las actividades de producción de los medicamentos contenidos en el RENAME, encargados de los distintos segmentos industriales (laboratorio nacional, privado y transnacional).
Cientistas fotografam estrutura molecular pela primeira vez
Estudo pode auxiliar no desenvolvimento de remédios em escala molecular (Foto: Cortesia IBM Research - Zurich/BBC )
Cientistas fotografam estrutura de molécula pela primeira vez
Pesquisadores obtêm imagens detalhadas das estruturas químicas que ficam dentro de uma molécula.
Estudo pode auxiliar no desenvolvimento de remédios em escala molecular (Foto: Cortesia IBM Research - Zurich/BBC )Cientistas conseguiram obter, pela primeira vez, imagens detalhadas das estruturas químicas de uma molécula, em um estudo que pode auxiliar no desenvolvimento de produtos eletrônicos e até mesmo de remédios em escala molecular.
A pesquisa foi conduzida por cientistas da empresa de computadores IBM em Zurique, na Suíça, e publicada na edição desta sexta-feira (28) da revista científica "Science".
O novo método permite que eles observem a "anatomia" da molécula, ou seja, as ligações químicas em seu interior.
Há cerca de dois meses, os mesmo pesquisadores utilizaram uma técnica similar para medir a carga de um único átomo.
Nas duas pesquisas foi utilizado um aparelho chamado de microscópio de força atômica, conhecido pela sigla inglesa AFM.
"Para fazer uma comparação não muito exata, se um médico usa um aparelho de raios X para visualizar os ossos e os órgãos dentro do corpo humano, estamos usando o microscópio de energia atômica para visualizar as estruturas atômicas que são as 'espinhas dorsais' das moléculas individualmente", diz Gerhard Meyer, um dos autores do estudo.
Tecnologia
O aparelho usado na pesquisa funciona como um minúsculo diapasão. Durante o experimento, um dos ''dentes'' do diapasão passa a uma distância mínima da amostra de molécula estudada, enquanto o outro "dente" passa um pouco mais longe.
Quando o "diapasão" vibra, o "dente" que está mais próximo da amostra vai sofrer uma minúscula alteração em sua frequência, simplesmente porque está se aproximando da molécula.
Comparando a frequência dos dois dentes, os cientistas conseguem mapear a estrutura da molécula.
Para realizar esse tipo de medição, é necessária uma precisão extrema. Para evitar que moléculas de gás desgarradas interfiram, assim como outros fatores, o experimento precisa ser realizado no vácuo e sob temperaturas extremamente frias.
O problema encontrado em pesquisas similares anteriores, no entanto, é que a ponta do dente do AFM não é fina o suficiente em escala atômica, e acabava interagindo com a amostra e comprometendo a obtenção da imagem.
Para resolver a questão, os pesquisadores colocaram uma pequena molécula formada por átomos de carbono e oxigênio na ponta do microscópio, tornando-a o mais fina possível.
A amostra usada para ser "fotografada" foi de uma molécula orgânica chamada pentaceno, formada por 22 átomos de carbono, 14 de hidrogênio e que mede 1,4 nanômetros de comprimento.
As informações sobre as interações entre os átomos são então interpretadas pelo microscópio, que desenvolve a imagem da anatomia da molécula.
Ponta do iceberg
O líder da pesquisa, Leo Gross, afirmou à BBC que os cientistas pretendem agora combinar o método para mensurar as cargas individuais dos átomos desenvolvido por eles com a nova técnica, o que pode permitir que descrevam moléculas em um grau de detalhamento sem precedentes.
Essas pesquisas devem ajudar particularmente no campo da "eletrônica molecular", auxiliando, no futuro, na criação de estruturas formadas por moléculas individuais que possam funcionar como interruptores e transistores.
Embora a técnica possa traçar as ligações que conectam os átomos, ela não é capaz de distinguir átomos de diferentes tipos.
A equipe de pesquisadores pretende agora testar a nova técnica com uma similar chamada de STM (Scanning Tunneling Microscope) para determinar se a combinação dos dois métodos pode descobrir a natureza de cada átomo nas imagens do ATM.
Isso poderia ajudar ramos inteiros da química, em particular a química sintética, usada para a produção de remédios.
Fonte: BBC
8.27.2009
Teste para evitar risco de surdez (‘teste da orelhinha’ )
Um teste simples feito 48 horas após o nascimento do bebê pode detectar se o recém-nascido tem algum problema auditivo e evitar problemas na fala e no aprendizado da criança. A avaliação é rápida, indolor e importante para toda a vida da pessoa. Conhecido popularmente como teste da orelhinha, a Emissão Evocada Otoacústica existe desde os anos 90, mas até hoje poucas maternidades públicas brasileiras realizam o exame, mesmo com a vigência de leis dispondo sobre a obrigatoriedade.
Hoje, cerca de 150 locais em 19 estados realizam a triagem auditiva. O problema é que, dessas unidades, só 20 são maternidades públicas. “É possível que algum hospital dos 90 pronto- atendimentos da rede pública realize o exame de emissão acústica, mas nosso sistema de informação não separa por idade”, afirma a diretora do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas do Ministério da Saúde, Teresa Campos.
Segundo a fonoaudióloga Vanessa Furtado, doutora em teste da orelhinha, dez municípios têm legislação obrigando a realização do teste, mas a lei se restringe ao papel. “Falta iniciativa política”, afirma. A média brasileira de diagnóstico de surdez está em torno dos três a quatro anos de idade. O que é tarde, se for levado em consideração que uma criança com problemas auditivos deve começar a utilizar o aparelho de correção até os seis meses para não ter nenhum comprometimento depois. “Sem áudio, a criança apresenta déficit cognitivo irreparável”, explica a fonoaudióloga.
Segundo Vanessa, apesar do aparelho de prótese ser importado e sair por R$ 32 mil, o custo- benefício sai mais em conta. “O custo da educação de uma criança em escola especial é três vezes maior que os gastos em uma escola regular, mesmo com apoio especializado”.
Dados da Organização Mundial de Saúde indicam que 10% da população mundial apresentam algum problema auditivo. No Brasil, estima-se que existam cerca de 15 milhões de pessoas com algum tipo de perda auditiva. No Censo de 2000, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 3,3% da população responderam ter algum problema auditivo. Aproximadamente 1% declarou ser incapaz de ouvir.
Os profissionais de fonoaudiologia devem entregar, ainda este mês, um documento ao Ministério da Saúde pedindo atenção à área. Em setembro do ano passado, o Ministério criou a Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva. A meta é fechar o ano cobrindo a realização do exame de triagem em pelo menos 126 pontos distribuídos em todos os estados.
O exame é tão ou mais importante do que o conhecido teste do pezinho. O teste da orelhinha deve ser realizado até o terceiro mês de vida. É nesse período que o bebê começa a captar os estímulos sensoriais sonoros que ajudam no processo da fala e na aprendizagem. A incidência de perda auditiva é estimada de um a três de cada mil nascimentos saudáveis. Comparativamente, o teste do pezinho tem uma alteração menor, de um em cada dez mil nascimentos.
Quando se constata a deficiência auditiva, é necessário fazer outros exames para saber qual o grau dessa perda e o tratamento mais adequado. Para os bebês internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), o teste é realizado na própria unidade, evitando deslocamento do recém-nascido. Não existe medicamento para o problema, por isso é necessário a prótese.
O ouvido humano é um órgão que distingue 400 mil sons. Segundo a fonoaudióloga Ieda Chaves Pacheco Russo, diretora da Academia Brasileira de Audiologia, é pelo ouvido que se adquire e mantém o sistema estruturado na linguagem. “Hoje, as maternidades colocam à disposição o serviço e as mães pagam pelo teste. O ideal é que o exame fosse obrigatório e gratuito”, defende.
Desconhecimento
A avaliação está prevista na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) e quase todos os planos de saúde cobrem. O preço pago está por volta de R$ 70,00. Foi o valor que a universitária Juliana dos Santos Damasceno, 23 anos, teve que desembolsar para saber se o filho de 26 dias apresentava alguma deficiência auditiva. Felipe Damasceno nasceu na maternidade do Hospital Regional da Asa Sul no último dia 14 de maio, mas Juliana pagou pelo teste em um hospital particular de Brasília.
Juliana conta que fez mais de dez consultas de pré-natal, mas nenhum médico falou sobre a existência do teste da orelhinha. A universitária soube do teste por meio de uma amiga que teve filho em um hospital privado, onde o exame é oferecido. “Fiz nove consultas em uma clínica particular e três em hospitais públicos. Ninguém me orientou”, diz.
A recomendação do teste da orelhinha não é nova. Em 1999, o Comitê Brasileiro sobre Perdas Auditivas na Infância (Cbpai), formado por profissionais da área, reivindicou ao governo a implantação da triagem auditiva neonatal no Brasil. As capitais Florianópolis (SC), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS) têm legislação prevendo o teste da orelhinha. Em São Paulo, além da capital, o teste é lei nos municípios de Jaú, Itapeva e Campinas. No Rio de Janeiro, há lei na capital e no município de Duque de Caxias.
Sem áudio, a criança apresenta déficit cognitivo irreparável
Vanessa Furtado, fonoaudióloga
Hoje, as maternidades colocam à disposição o serviço e as mães pagam pelo teste. O ideal é que o exame fosse obrigatório e gratuito
Ieda Chaves Pacheco Russo, diretora da Academia Brasileira de Audiologia
O número
10%
da população mundial apresentam algum problema auditivo
Um hospital atende no DF
No Distrito Federal, o teste da orelhinha é obrigatório. A previsão está na Lei Distrital 2.794/2001 e todos os hospitais da rede pública e privada deveriam oferecer o exame desde outubro de 2002. Apesar da obrigatoriedade, o exame só está disponível no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e apenas para os bebês nascidos lá ou vindos de hospitais ou clínicas particulares.
No HUB são feitos cerca de 200 exames mensais e 90% dos recém-nascidos não apresentam problema. “Há três anos, atendíamos os bebês nascidos em outros hospitais, mas não temos fonoaudiólogos e equipamentos suficientes para a quantidade de crianças nascidas no DF”, afirma a fonoaudióloga Nilda Maia, responsável pelo teste no HUB.
Segundo a especialista, o hospital dispõe de apenas dois profissionais e um aparelho para atendimento. “O Governo do Distrito Federal (GDF) deveria disponibilizar pelo menos três unidades para realizar o teste”, reclama Maia.
A estudante Ana Gabriela Araújo Dias é um exemplo do descaso do teste da orelhinha no DF. Há dois meses, ela deu à luz Anna Giulia no Hospital Regional da Asa Sul (HRAS) e saiu da maternidade sem saber da existência do teste. “Minha mãe trabalha para uma médica que perguntou se eu tinha feito o exame”, diz. Moradora do Valparaíso I (GO), Gabriela Dias voltou ao HRAS e soube que o hospital não aplica o teste. “Fiz seis consultas pré-natais. Fiquei sabendo só do teste do pezinho”, conta. Sem condições de pagar R$ 70,00 pelo procedimento, ganhou o exame da patroa da mãe.
A Secretaria de Saúde do DF reconhece que o GDF não priorizou o assunto. O secretário-adjunto, Mário Sérgio Nunes, disse que há pedido da Coordenadoria de Saúde Neonatal para oferecer o teste em maternidades da rede pública do DF. No entanto, Sérgio não soube informar qual a previsão para a chegada dos equipamentos. O subsecretário de Atenção à Saúde, Evandro Oliveira da Silva, também evita falar em prazos para a implantação do sistema. O primeiro hospital a ser beneficiado seria o Hospital Regional da Asa Sul (HRAS).
Não foi só o GDF que deixou a lei cair no esquecimento. A deputada distrital Anilcéia Machado, autora da lei junto com os então deputados distritais Gim Argelo (PMDB), Sílvio Linhares e Wasny de Roure (PT), desconhecia a não-aplicação do teste no DF. “Vou trabalhar junto ao governo para o cumprimento da lei”, promete. (HB)
Fonte: http://www.forum.direitos.org.br/?q=node/view/3432
Teste para evitar risco de surdez
Projeto nas mãos do prefeito Eduardo Paes propõe tornar ‘teste da orelhinha’ obrigatório na rede pública municipal
Rio - Fundamental para detectar problemas auditivos em recém-nascidos, o ‘teste da orelhinha’ pode se tornar obrigatório no Município do Rio. Projeto do vereador Bencardino (PRTB), aprovado dia 18 em segunda instância na Câmara, prevê que o exame seja feito em maternidades e hospitais municipais onde for realizado o parto. O projeto deve ser enviado esta semana para o prefeito Eduardo Paes. Assim que receber, Paes terá 13 dias para sancionar ou não.
Segundo Bencardino, estudo feito pela prefeitura aponta que uma das principais causas de reprovação escolar são os problemas auditivos. Com o projeto, o vereador pretende diagnosticar precocemente o mal e evitar que as crianças tenham problema na fala. Bebês com dificuldade de audição que recebam tratamento até os seis meses de idade conseguem desenvolver linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte.
“O objetivo é que o bebê só saia da maternidade com o exame feito, assim como ocorre com o teste do pezinho. Se for aprovado, o projeto não vai ficar caro para os hospitais aderirem. É melhor resolver o problema logo no início, para não ficar mais caro depois”, disse.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que, a cada 10 mil bebês, 30 têm perda auditiva. No Brasil, em cada grupo de mil nascidos, um é surdo e entre dois a seis bebês nascem com problemas auditivos. De acordo com Cláudio Coelho, membro da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia, o teste da orelhinha (emissão otoacústicas) é indolor e é feito com o bebê dormindo. Ele explica que o grau de audição é medido através de um fone que emite sons fracos e depois recolhe as respostas que a orelha do bebê produz.
“O teste da orelhinha pode descobrir no primeiro dia de vida se a criança apresenta algum problema auditivo. Se o exame for feito precocemente, possibilita uma maior reabilitação. Se o resultado do primeiro teste não for satisfatório, o exame pode ser repetido de 15 a 30 dias após o primeiro”, explica o especialista.
O Dia
Falhas no DNA das mitocôndrias é corrigido geneticamente
Técnica evita defeitos de DNA da mãe com transferência do núcleo do óvulo
Procedimento gera filhotes com DNA de duas fêmeas distintas.
Testes em humanos podem ser viabilizados em dois anos, diz cientista.
Cientistas anunciaram nesta quarta-feira (26) um procedimento experimental que previne que o feto herde de sua mãe enfermidades originadas em falhas no DNA das mitocôndrias, as “baterias” das células. A prova do sucesso foi o nascimento de quatro macacos-resos (Macaca mulatta), saudáveis. Dois deles, batizados Mito e Tracker, aparecem na foto acima.
A tecnologia consiste em transferir material genético do núcleo de um óvulo para outro (cujo núcleo foi previamente removido) deixando para trás o DNA mitocondrial da célula de origem – e com ele todas as mutações que desembocam em doenças como diabetes tipo 2. O “óvulo oco”, evidentemente, tem mitocôndrias saudáveis.
(Ao menos 1 em cada 200 nascimentos apresentam uma mutação mitocondrial potencialmente patogênica.)
Os óvulos foram então fertilizados com esperma (pais não passam mitocôndrias adiante) e implantados em macacas que produziram 4 crias. Detalhe: as crias ficaram com DNA distintos, o do núcleo e o da mitocôndria, um de cada mamãe.
Por isso mesmo, e como não poderia deixar de ser, o procedimento suscita debates éticos. Além de importantes pendências de segurança que precisa superar (os DNA’s do núcleo e o mitocondrial, sendo de origens distintas, podem não ser compatíveis), a técnica altera o DNA herdado pelas futuras gerações, o que certamente dá pano para manga de infindáveis polêmicas.
O autor do estudo, Shoukhrat Mitalipov, do Oregon National Primate Research Center, nos EUA, avalia que o procedimento poderá ser testado em humanos, se tudo correr bem, em dois anos. No anúncio do experimento, o site da revista especializada “Nature” qualifica o feito como “um aprimoramento crucial das técnicas de transferência de DNA existentes”.
G1.com
8.26.2009
Boas Práticas Farmacêuticas: Saiba como se ver livre e como prevenir alergias respiratórias.
Boas Práticas Farmacêuticas: Saiba como se ver livre e como prevenir alergias respiratórias.Em tempos de ventos fortes e floração de plantas, crianças sofrem com crises alérgicas e problemas respiratórios
Espirros, tosses, falta de ar, asma, rinite, conjuntivite e alergias. Esses são somente alguns dos problemas alérgicos e respiratórios em crianças pequenas que tanto assustam os pais. E na época de ventos fortes, somados à floração de várias plantas, principalmente do cajueiro, as crises se tornam mais freqüentes, aumentando a procura por tratamento dos postos de saúde e hospitais.
No Hospital Infantil Albert Sabin, por exemplo, essa intensificação da demanda de pacientes com doenças respiratórias já foi percebida. De acordo com a coordenadora da emergência do hospital, Patrícia Sampaio, a situação se repete todos os anos. Segundo a médica, não é possível mensurar esse aumento, mas o problema no período de ventos é fato comprovado.
A médica explicou que a maior parte das consultas é realizada nos próprios postos de saúde. “Nós atendemos somente os casos mais graves como as crises fortes de asma”, diz. Ela lembra que, apesar de intensificadas neste período, as pessoas alérgicas sofrem crises durante todo o ano e existem atitudes que podem evitar o desencadeamento do processo.
A primeira forma de proteger as crianças de alergias, segundo ela, é amamentar a criança exclusivamente até os seis meses de idade, aumentando a imunidade do bebê e adiando o contato com proteínas estranhas. “Mas os casos de alergia têm um componente genético e o cuidado com o ambiente em que uma pessoa que sofre com essa doença deve ser constante”, diz.
Ela lembra, que, apesar dos ventos e da floração de plantas contribuírem para as crises, são os cuidados com a casa da criança que podem evitar ou minimizar os processos alérgicos. Entre os fatores que contribuem para as crises estão fumaça de cigarro, perfumes fortes, inseticida, poeira, bichos de pelúcia, animais com pêlos, cortinas de tecido e ventiladores. Além disso, os alérgicos devem evitar mudanças bruscas de temperatura e dormir com cabelo molhado.
Mas as crianças ou mesmo adultos com alergias não precisam conviver com doenças a vida toda. A médica explica que, afora as medidas profiláticas para evitar as alergias, há tratamentos par alergia, controlando os sintomas, diminuindo a freqüência das crises e minimizar a intensidade.
Ela afirma que, normalmente, após os sete anos de idade, a tendência é que a criança melhore dos problemas respiratórios. Porém, nos casos em que a alergia persiste na adolescência e na vida adulta, há vacinas que podem ser indicadas por um especialista para evitar o desencadeamento de processos alérgicos, dando qualidade de vida aos alérgicos.
RENATA BENEVIDES
Repórter
Entrevista
Crises podem ser evitadas ou minimizadas com tratamento adequado
Por que as crianças são mais afetadas neste período?
O problema sempre ocorre por conta dos ventos mais fortes coincidindo com a floração de plantas, principalmente de árvores como o cajueiro.
O que os pais podem fazer para impedir as crises?
É preciso evitar o fumo dentro de casa ou perto da criança, uso de inseticidas, perfumes fortes, ventilador e tudo que possa desencadear o processo. Caso seja muito necessário usar o ventilador, por conta do calor, a melhor dica é passar um pano úmido no local antes.
Que itens são proibidos na casa de uma pessoa alérgica?
Além da poeira, que exige limpeza constante, essas crianças não devem ter em casa bichos de pelúcia, cortinas de tecido e animais de estimação, principalmente gatos. O jeito é tentar substituir os gatos até os cães por outros bichos como peixe, tartarugas ou outros.
Alimentos também podem causar problemas respiratórios?
Sim. Por isso, é recomendável evitar alimentos com corantes como salgadinhos, biscoitos recheados, refrigerantes, bombons e chocolate.
Os hábitos dessas crianças também devem ser mudados?
Para impedir que uma crise seja desencadeada, é bom não dar banho na criança próximo à hora de dormir, para dar tempo de o cabelo secar, e não expô-la às mudanças de temperatura.
E quando a crise não pode ser evitada, o que fazer?
Os pais devem sempre ter em casa os remédios para alergia, como xaropes, aerossol e bombinhas. Tão logo percebam os primeiros sintomas, devem medicar a criança e não esperar a situação se agravar para somente depois levar ao hospital. O ideal é fazer um tratamento para que a crise comece.
PATRÍCIA SAMPAIO
Espirros, tosses, falta de ar, asma, rinite, conjuntivite e alergias. Esses são somente alguns dos problemas alérgicos e respiratórios em crianças pequenas que tanto assustam os pais. E na época de ventos fortes, somados à floração de várias plantas, principalmente do cajueiro, as crises se tornam mais freqüentes, aumentando a procura por tratamento dos postos de saúde e hospitais.
No Hospital Infantil Albert Sabin, por exemplo, essa intensificação da demanda de pacientes com doenças respiratórias já foi percebida. De acordo com a coordenadora da emergência do hospital, Patrícia Sampaio, a situação se repete todos os anos. Segundo a médica, não é possível mensurar esse aumento, mas o problema no período de ventos é fato comprovado.
A médica explicou que a maior parte das consultas é realizada nos próprios postos de saúde. “Nós atendemos somente os casos mais graves como as crises fortes de asma”, diz. Ela lembra que, apesar de intensificadas neste período, as pessoas alérgicas sofrem crises durante todo o ano e existem atitudes que podem evitar o desencadeamento do processo.
A primeira forma de proteger as crianças de alergias, segundo ela, é amamentar a criança exclusivamente até os seis meses de idade, aumentando a imunidade do bebê e adiando o contato com proteínas estranhas. “Mas os casos de alergia têm um componente genético e o cuidado com o ambiente em que uma pessoa que sofre com essa doença deve ser constante”, diz.
Ela lembra, que, apesar dos ventos e da floração de plantas contribuírem para as crises, são os cuidados com a casa da criança que podem evitar ou minimizar os processos alérgicos. Entre os fatores que contribuem para as crises estão fumaça de cigarro, perfumes fortes, inseticida, poeira, bichos de pelúcia, animais com pêlos, cortinas de tecido e ventiladores. Além disso, os alérgicos devem evitar mudanças bruscas de temperatura e dormir com cabelo molhado.
Mas as crianças ou mesmo adultos com alergias não precisam conviver com doenças a vida toda. A médica explica que, afora as medidas profiláticas para evitar as alergias, há tratamentos par alergia, controlando os sintomas, diminuindo a freqüência das crises e minimizar a intensidade.
Ela afirma que, normalmente, após os sete anos de idade, a tendência é que a criança melhore dos problemas respiratórios. Porém, nos casos em que a alergia persiste na adolescência e na vida adulta, há vacinas que podem ser indicadas por um especialista para evitar o desencadeamento de processos alérgicos, dando qualidade de vida aos alérgicos.
RENATA BENEVIDES
Repórter
Entrevista
Crises podem ser evitadas ou minimizadas com tratamento adequado
Por que as crianças são mais afetadas neste período?
O problema sempre ocorre por conta dos ventos mais fortes coincidindo com a floração de plantas, principalmente de árvores como o cajueiro.
O que os pais podem fazer para impedir as crises?
É preciso evitar o fumo dentro de casa ou perto da criança, uso de inseticidas, perfumes fortes, ventilador e tudo que possa desencadear o processo. Caso seja muito necessário usar o ventilador, por conta do calor, a melhor dica é passar um pano úmido no local antes.
Que itens são proibidos na casa de uma pessoa alérgica?
Além da poeira, que exige limpeza constante, essas crianças não devem ter em casa bichos de pelúcia, cortinas de tecido e animais de estimação, principalmente gatos. O jeito é tentar substituir os gatos até os cães por outros bichos como peixe, tartarugas ou outros.
Alimentos também podem causar problemas respiratórios?
Sim. Por isso, é recomendável evitar alimentos com corantes como salgadinhos, biscoitos recheados, refrigerantes, bombons e chocolate.
Os hábitos dessas crianças também devem ser mudados?
Para impedir que uma crise seja desencadeada, é bom não dar banho na criança próximo à hora de dormir, para dar tempo de o cabelo secar, e não expô-la às mudanças de temperatura.
E quando a crise não pode ser evitada, o que fazer?
Os pais devem sempre ter em casa os remédios para alergia, como xaropes, aerossol e bombinhas. Tão logo percebam os primeiros sintomas, devem medicar a criança e não esperar a situação se agravar para somente depois levar ao hospital. O ideal é fazer um tratamento para que a crise comece.
PATRÍCIA SAMPAIO
ENTENDA O QUE SEUS PÉS QUEREM DIZER
Os pés merecem certos cuidados básicos que não requerem muito tempo ou dedicação, mas que fazem toda a diferença
ENTENDA O QUE SEUS PÉS QUEREM DIZER
Os pés merecem certos cuidados básicos que não requerem muito tempo ou dedicação, mas que fazem toda a diferença!
Assim como é importante cuidar diariamente do nosso rosto e do nosso corpo, também é preciso dar muita atenção aos pés. Afinal, eles são a base do equilíbrio corporal e de todo o nosso bem-estar geral. Os pés são tão importantes que algumas terapias de massagens garantem que a estimulação de pontos de sua base plantar pode ativar a saúde dos órgãos internos.
Para ter pés saudáveis é necessário adotar alguns cuidados básicos diários. “Após a lavagem, seque os pés com uma toalha macia, principalmente entre os dedos. Em seguida, aplique um hidratante específico. A cada 15 dias, faça uma esfoliação e corte adequadamente as unhas. Esses são procedimentos essenciais para manter a saúde dos pés”.
A tarefa de cortar as unhas ou retirar as cutículas deve ser feita com todo cuidado, para não ferir a pele. Mas se ocorrer algum tipo de lesão, limpe bem a região afetada e aplique um produto antisséptico. Esse procedimento evita a formação de unhas encravadas, micoses e infecções. Outra recomendação é não calçar os sapatos antes de estar com os pés completamente secos, pois a umidade e o calor são ambientes favoráveis à proliferação de microorganismos, como fungos e bactérias.
Ao usar os serviços de uma pedicure, verifique se os instrumentos usados foram esterilizados corretamente. Para não ter dúvidas, leve o seu próprio alicate, espátula e lixa de unha. Outra dica da professora é ir a um profissional da podologia pelo menos uma vez ao mês, para fazer uma limpeza adequada das unhas, prevenir ou retirar calosidades.
CUIDADOS DIÁRIOS:
Mantenha as unhas sempre aparadas e, para evitar que encravem, nunca arredonde as laterais.
Após o banho, dê atenção especial à secagem dos pés, principalmente entre os dedos, pois a umidade nos pés pode causar micoses.
Ainda para evitar a umidade excessiva dos pés, evite o uso de sapatos e tênis sem meias. Estas devem ser preferencialmente de algodão.
Examine seus sapatos sempre, antes de calçá-los. A presença de objetos estranhos pode ferir seus pés.
Inspecione diariamente os pés, examine cuidadosamente entre os dedos, procure calos, cortes, rachaduras, bolhas e mudanças na cor da pele. Use um espelho ou peça ajuda de outra pessoa se tiver dificuldades para ver seus pés. Se observar qualquer uma destas alterações procure um médico especialista o mais rápido possível.
Se você é diabético seus cuidados devem ser redobrados.
CALÇADOS INADEQUADOS:
Prefira sempre calçados leves e confortáveis, nem muito largos, nem apertados, Calçados apertados podem comprometer a saúde dos seus pés, prejudicando a sua coluna, a circulação sanguínea e a superfície dos pés. Porém, calçados grandes demais também causam problemas: se o calçado não se ajusta perfeitamente aos pés, a fricção de um com o outro pode causar bolhas e calos.
Prefira os calçados de couro – eles absorvem o suor, evitando fungos e mau cheiro.
Evite sapatos de bico fino e salto muito alto.
Procure adquirir calçados no período da tarde, quando seus pés estão mais inchados.
Fonte:
http://www.snetcommerce5.com.br/ecommerce_site/index.php?pg=conteudo&idpag=9482&cdg=1706&sid=lfh9vaomgogf2mr0iprrhasam1-1245845201
ENTENDA O QUE SEUS PÉS QUEREM DIZER
Os pés merecem certos cuidados básicos que não requerem muito tempo ou dedicação, mas que fazem toda a diferença!
Assim como é importante cuidar diariamente do nosso rosto e do nosso corpo, também é preciso dar muita atenção aos pés. Afinal, eles são a base do equilíbrio corporal e de todo o nosso bem-estar geral. Os pés são tão importantes que algumas terapias de massagens garantem que a estimulação de pontos de sua base plantar pode ativar a saúde dos órgãos internos.
Para ter pés saudáveis é necessário adotar alguns cuidados básicos diários. “Após a lavagem, seque os pés com uma toalha macia, principalmente entre os dedos. Em seguida, aplique um hidratante específico. A cada 15 dias, faça uma esfoliação e corte adequadamente as unhas. Esses são procedimentos essenciais para manter a saúde dos pés”.
A tarefa de cortar as unhas ou retirar as cutículas deve ser feita com todo cuidado, para não ferir a pele. Mas se ocorrer algum tipo de lesão, limpe bem a região afetada e aplique um produto antisséptico. Esse procedimento evita a formação de unhas encravadas, micoses e infecções. Outra recomendação é não calçar os sapatos antes de estar com os pés completamente secos, pois a umidade e o calor são ambientes favoráveis à proliferação de microorganismos, como fungos e bactérias.
Ao usar os serviços de uma pedicure, verifique se os instrumentos usados foram esterilizados corretamente. Para não ter dúvidas, leve o seu próprio alicate, espátula e lixa de unha. Outra dica da professora é ir a um profissional da podologia pelo menos uma vez ao mês, para fazer uma limpeza adequada das unhas, prevenir ou retirar calosidades.
CUIDADOS DIÁRIOS:
Mantenha as unhas sempre aparadas e, para evitar que encravem, nunca arredonde as laterais.
Após o banho, dê atenção especial à secagem dos pés, principalmente entre os dedos, pois a umidade nos pés pode causar micoses.
Ainda para evitar a umidade excessiva dos pés, evite o uso de sapatos e tênis sem meias. Estas devem ser preferencialmente de algodão.
Examine seus sapatos sempre, antes de calçá-los. A presença de objetos estranhos pode ferir seus pés.
Inspecione diariamente os pés, examine cuidadosamente entre os dedos, procure calos, cortes, rachaduras, bolhas e mudanças na cor da pele. Use um espelho ou peça ajuda de outra pessoa se tiver dificuldades para ver seus pés. Se observar qualquer uma destas alterações procure um médico especialista o mais rápido possível.
Se você é diabético seus cuidados devem ser redobrados.
CALÇADOS INADEQUADOS:
Prefira sempre calçados leves e confortáveis, nem muito largos, nem apertados, Calçados apertados podem comprometer a saúde dos seus pés, prejudicando a sua coluna, a circulação sanguínea e a superfície dos pés. Porém, calçados grandes demais também causam problemas: se o calçado não se ajusta perfeitamente aos pés, a fricção de um com o outro pode causar bolhas e calos.
Prefira os calçados de couro – eles absorvem o suor, evitando fungos e mau cheiro.
Evite sapatos de bico fino e salto muito alto.
Procure adquirir calçados no período da tarde, quando seus pés estão mais inchados.
Fonte:
http://www.snetcommerce5.com.br/ecommerce_site/index.php?pg=conteudo&idpag=9482&cdg=1706&sid=lfh9vaomgogf2mr0iprrhasam1-1245845201
Vitaminas e antioxidantes
Stephen Barrett**, M.D.
Muitos produtos à base de "antioxidantes" são comercializados com alegações que, por bloquearem a ação dos radicais livres, podem ajudar a prevenir doenças cardíacas, câncer e várias outras condições associadas com o envelhecimento.
Os radicais livres são átomos ou grupos de átomos que tem ao menos um elétron desemparelhado, o que os tornam altamente reativos. Os radicais livres promovem uma oxidação benéfica que produz energia e mata invasores bacterianos. Em excesso, entretanto, produzam uma oxidação prejudicial que podem danificar membranas e conteúdos celulares. É sabido que as pessoas que ingerem quantidades adequadas de frutas e vegetais ricos em antioxidantes tem uma incidência menor de doenças cardiovascular, certos cânceres e catarata. Frutas e vegetais são ricos em antioxidantes, mas não se sabe quais fatores dietéticos são responsáveis pelos efeitos benéficos. Cada planta contêm centenas de fitoquímicos (substâncias químicas vegetais) cuja presença é imposta por fatores hereditários. Somente pesquisa à longo prazo bem conduzida pode determinar se alguma destas substâncias químicas, tomadas em um comprimido, seriam úteis para prevenir qualquer doença.
Os mais divulgados fitoquímicos com propriedades antioxidantes tem sido a vitamina C, a vitamina E e o beta-caroteno (o qual o corpo converte em vitamina A). Existe evidência de que a vitamina E pode ajudar a prevenir a aterosclerose por interferir com a oxidação das lipoproteínas de baixa-densidade (LDL), um fator associado com o aumento do risco de doenças cardíacas. Entretanto, a vitamina E também tem um efeito anticoagulante que pode promover sangramento excessivo. Em 1993, The New England Journal of Medicine publicou dois estudos epidemiológicos os quais trouxeram como resultado que as pessoas que usaram suplementos de vitamina E tiveram menores taxas de morte por doenças cardíacas [1,2]. Estes estudos não provaram que o uso de vitamina E seja útil porque não levaram em conta os efeitos de outros fatores no estilo de vida ou não consideram a mortalidade por outras doenças. Além disso, outros estudos tem mostrado resultados conflitantes. A única maneira de lidar com a questão cientificamente é conduzir estudos clínicos duplo-cego à longo prazo comparando usuários de vitaminas com não usuários e checando a mortalidade por todas causas.
Ao menos sete estudos clínicos grandes foram relatados. O primeiro estudo comparou os efeitos da vitamina E (alfa-tocoferol), beta-caroteno e um placebo entre fumantes pesados. Os pesquisadores não encontraram qualquer benefício da vitamina E e 18% mais câncer de pulmão entre aqueles que receberam beta-caroteno. Além disso, a mortalidade total dos que receberam beta-caroteno foi 8% maior, e aqueles que usaram a vitamina E tiveram uma freqüência maior de derrame hemorrágico [3]. Em 1997, os pesquisadores relataram sobre o efeito da vitamina E ou beta-caroteno na incidência de ataques cardíacos ou morte entre as pessoas que haviam tido um ataque cardíaco prévio (infarto do miocárdio). O trabalho envolveu 1.862 homens entre 50 e 69 anos que foram acompanhados por uma média de 5,3 anos. Os homens receberam suplementos dietéticos de alfa-tocoferol (50mg/dia), beta-caroteno (20 mg/dia), ambos, ou um placebo. Houve significativamente mais mortes por doenças coronarianas entre aqueles que usaram suplementos de beta-caroteno, e uma tendência de mais mortes (mas não o suficiente para ser estatisticamente significativo) no grupo da vitamina E [4].
O segundo estudo não encontrou nenhuma evidência de que suplementação com vitamina C, vitamina E ou beta-caroteno previnam o câncer colorretal [5]. O terceiro estudo, o qual acompanhou 22.000 médicos por 12 anos, não encontrou nenhuma diferença nas taxas de câncer ou doenças cardiovascular entre os usuários e não usuários de beta-caroteno [6]. A quarta pesquisa, que testou uma combinação de beta-caroteno e vitamina A, foi encerrada após quatro anos porque parecia que os usuários de suplementos que fumavam tinham uma incidência 28% maior de câncer de pulmão e uma mortalidade 17% maior [7].
Mais recentemente, um estudo clínico duplo-cego mostrou que tomar altas doses de vitaminas C e E e beta-caroteno não reduziram as probabilidades de reoclusão das artérias após a angioplastia coronariana por balão. Os pacientes tomaram ou probucol (uma droga redutora de colesterol), probucol mais os três antioxidantes, os antioxidantes isolados ou um placebo. Mais de 200 pacientes completaram o estudo sem violações do protocolo. Pacientes nos grupos antioxidante receberam 30.000 UI de beta-caroteno, 500 mg de vitamina C e 700 UI de vitamina E duas vezes ao dia. Todos os pacientes receberam aspirina, a qual é sabidamente redutora da incidência de reoclusão. Após seis meses, as taxas de repetição da angioplastia foram de 11% no grupo do probucol, 16,2% no grupo de tratamento combinado, 24,4% no grupo de multivitamina e 26,6% no grupo placebo [8].
Outro estudo envolveu 2.545 mulheres e 6.996 homens com mais de 55 anos de idade que estavam em alto risco de desenvolver eventos cardiovasculares porque tinham doenças cardiovasculares ou diabetes em conjunto com um outro fator de risco. Estes pacientes foram aleatoriamente designados a receber ou 400 UI de vitamina E natural ou um placebo semelhante por uma média de 4,5 anos. Não houve nenhuma diferença significativa em ataques cardíacos, derrames ou mortes entre os grupos vitamina E e placebo. Os pesquisadores concluíram que "Em pacientes com alto risco de desenvolver eventos cardiovasculares, tratamentos com vitamina E por uma média de 4,5 anos não tem nenhum efeito aparente sobre resultados cardiovasculares." [9]
Já outro estudo testou aspirina, vitamina E e beta-caroteno na prevenção do câncer e doenças cardiovasculares entre 39.876 mulheres com mais de 45 anos. Entre estas aleatoriamente designadas para receber 50 mg de beta-caroteno ou um placebo em dias alternados, não houve nenhuma diferença estatisticamente significativa na incidência do câncer, doença cardiovascular ou mortalidade global após uma média de dois anos de tratamento e dois anos de seguimento [10].
Charles Hennekens, M.D., que participou em dois dos estudos acima, assinalou que mesmo se os antioxidantes pudessem proporcionar os benefícios sugeridos pelos estudos epidemiológicos, parar de fumar e outros fatores ligados ao estilo de vida teriam uma efeito muito maior nas taxas de câncer de pulmão e doença coronariana [11]. The Medical Letter concluiu:
Os benefícios de tomar altas doses de vitamina E permanece por ser estabelecido.
Não há nenhuma evidência convincente que usar suplementos de vitamina C previnam qualquer doença.
Ninguém deveria tomar suplementos de beta-caroteno [12].
O comitê de nutrição da American Heart Association lançou uma junta consultiva científica para discutir as relações entre antioxidantes e doenças cardíacas. A declaração concluiu:
Evidência considerável agora sugerem que substâncias oxidantes estão envolvidas no desenvolvimento e expressão clínica de doenças coronarianas e que antioxidantes podem contribuir para a resistência à doença. A evidência epidemiológica é consistente com este ponto de vista indicando que a ingestão maior de antioxidantes está associada com riscos menores da doença. Ainda que este aumento da ingestão de antioxidantes geralmente tem envolvido o aumento no consumo de alimentos ricos em antioxidantes, alguns estudos recentes tem sugerido que a ingestão de níveis ideais de vitamina E são atingidos apenas pela suplementação. Atualmente não há nenhuma evidência de estudos de prevenção primária, mas os resultados de estudos de prevenção secundária tem mostrado efeitos benéficos dos suplementos de vitamina E em algumas doenças específicas. Em contraste, estudos diretamente endereçados aos efeitos dos suplementos de beta-caroteno não mostraram efeitos benéficos e alguns tem sugerido efeitos deletérios, particularmente em subgrupos populacionais de alto risco.
Em vista destes achados, a recomendação mais prudente e sustentável cientificamente para a população geral é consumir uma dieta balanceada com ênfase em frutas e vegetais ricos em antioxidantes e grãos integrais. Este conselho, que é consistente com as diretrizes dietéticas atuais da American Heart Association, considera o papel da dieta total em influenciar o risco às doenças. Ainda que a dieta apenas não possa proporcionar os níveis de vitamina E que tem sido associados com a diminuição do risco em alguns estudos, a ausência de dados sobre eficácia e segurança de ensaios randomizados impossibilita o estabelecimento de recomendações amplas para a população em relação a suplementação com vitamina E. No caso da prevenção secundária [proteção de pessoas que já tem doenças das artérias coronárias], os resultados de ensaios clínicos de vitamina E tem sido encorajadores e se estudos posteriores confirmarem estes achados, consideração dos méritos da suplementação com vitamina E em indivíduos com doenças cardiovasculares estaria garantida [13].
Também estão sendo feitas pesquisas para determinar se o uso de suplementos ou a ingestão de alimentos ricos em antioxidantes podem proteger contra degeneração macular relacionada com a idade (AMD), uma doença em que a porção central da retina deteriora de modo que permanece somente a visão periférica. Uma equipe de pesquisadores australianos que acompanhou 3.654 pessoas com mais 49 anos de idade não encontrou nenhuma associação estatisticamente significativa entre AMD e ingestão de caroteno, zinco ou vitaminas A ou C, seja pela dieta, suplementos, ou ambos [14]. Outros estudos publicados tem tido resultados conflitantes, com alguns encontrando correlações e outros não [14].
A questão chave é se a suplementação com antioxidantes (ou outros fitoquímicos) provou que traz mais benefício que malefício. A resposta é não, é por isso que o FDA não irá permitir que quaisquer destas substâncias sejam rotuladas ou comercializadas com alegações que podem prevenir doenças.
A publicidades negativa não impediu os fabricantes de continuarem a vender antioxidantes como se fossem comprovadamente benéficos. Muitos também reagiram promovendo novas misturas de beta-caroteno e outros carotenóides, os quais, eles sugerem, podem oferecer os mesmo benefícios de frutas e vegetais.
Muitos tipos de cápsulas descritas como "concentrados" de frutas e/ou vegetais estão sendo comercializados. Entretanto, não é possível condensar grandes quantidades de produto em uma cápsula sem perder fibras, nutrientes e muitos outros fitoquímicos [15]. Apesar de alguns produtos conterem quantidades significativas de nutrientes, estes nutrientes são prontamente obteníveis por um custo menor a partir dos alimentos.
Pesquisadores do Jean Mayer USDA Human Nutrition Research Center da Tufts University recentemente completaram um estudo que pode explicar o motivo pelo qual as altas doses de beta-caroteno parecem aumentar as taxas de câncer de pulmão entre fumantes nos estudos de 1994 e 1996 apontados acima. O estudo foi conduzido em furões, que metabolizam o beta-caroteno de uma maneira muito semelhante aos humanos. Os pesquisadores encontraram que quantidades excessivas acumuladas nos pulmões oxidaram-se em substâncias que diminuíram um supressor tumoral e aumentaram um promotor tumoral nos pulmões dos animais. Os furões foram divididos em quatro grupos. Um recebeu beta-caroteno e foi exposto a fumaça de cigarro equivalente a um humano fumando 1,5 carteira por dia. Outros dois grupos receberam ou suplementos ou exposição ao fumo, e um grupo controle não recebeu nada. O primeiro grupo teve as maiores mudanças pré-cancerosas [16].
Referências:
Stampfer MJ and others. Vitamin consumption and the risk of coronary disease in women. New England Journal of Medicine 328:1444-1449, 1993.
Rimm EB and others. Vitamin consumption and the risk of coronary disease in men. New England Journal of Medicine 328:1450-1456, 1993.
Alpha-Tocopherol, Beta Carotene Cancer Prevention Study Group. The effect of vitamin E and beta carotene on the incidence of lung cancer and other cancers in male smokers. New England Journal of Medicine 330:1029-1035, 1994.
Rapola JM and others. Randomised trial of alpha-tocopherol and beta-carotene supplements on incidence of major coronary events in men with previous myocardial infraction. Lancet 349:1715-1720, 1997.
Greenberg ER and others. A clinical trial of antioxidant vitamins to prevent colorectal cancer. New England Journal of Medicine 331:141-147, 1994.
Hennekens CH and others. Lack of effect of long-term supplementation with beta carotene on the incidence of malignant neoplasms and cardiovascular disease. New England Journal of Medicine 334:1145-1149, 1996.
Omenn GS and others. Effects of a combination of beta carotene and vitamin A on lung cancer and cardiovascular disease. New England Journal of Medicine 334:1150-1155, 1996.
Tardif J-C. Probucol and multivitamins in the prevention of restenosis after coronary angioplasty. New England Journal of Medicine 337:365-372, 1997.
The Heart Outcomes Prevention Evaluation Study Investigators. Vitamin E supplementation and cardiovascular events in high-risk patients. New England Journal of Medicine 342:145-153, 2000.
Hennekens CH and others. Antioxidant vitamins: Benefits not yet proved. New England Journal of Medicine 330:1080-1081, 1994.
Lee IM and others. Beta-carotene supplementation and incidence of cancer and cardiovascular disease: the Women's Health Study. Journal of the National Cancer Institute 91:2102-2106, 1999.
Vitamin supplements. The Medical Letter on Drugs and Therapeutics 40:75-77, 1998.
Tribble DL and others. Antioxidant consumption and risk of coronary heart disease: Emphasis on vitamin C, vitamin E, and beta-carotene. American Heart Association Science Advisory. Circulation 99:591-595, 1999.
Smith W and others. Dietary oxidants and age-related maculopathy: The Blue Mountains Study. Ophthalmology 106:761-767, 1999.
Phytochemicals. Drugstore in a salad? Consumer Reports on Health 7:133-135, 1995.
Why megadoses of beta carotene may promote lung cancer. USDA Agricultural Research Service Food & Nutrition Research Briefs, Jan 1999, p. 1.
**Stephen Barrett, M.D.
Stephen Barrett, M.D., a retired psychiatrist who resides in Allentown, Pennsylvania, has achieved national renown as an author, editor, and consumer advocate. In addition to heading Quackwatch, he is vice-president and of the National Council Against Health Fraud, a scientific advisor to the American Council on Science and Health, and a Fellow of the Committee for the Scientific Investigation of Claims of the Paranormal (CSICOP). In 1984, he received an FDA Commissioner's Special Citation Award for Public Service in fighting nutrition quackery. In 1986, he was awarded honorary membership in the American Dietetic Association. From 1987 through 1989, he taught health education at The Pennsylvania State University. He is listed in Marquis Who's Who in America and received the 2001 Distinguished Service to Health Education Award from the American Association for Health Education.
An expert in medical communications, Dr. Barrett operates nine Web sites; edits Consumer Health Digest (a weekly electronic newsletter); is medical editor of Prometheus Books; and is a peer-review panelist for several top medical journals. His 49 books include The Health Robbers: A Close Look at Quackery in America and six editions of the college textbook Consumer Health: A Guide to Intelligent Decisions. One book he edited, Vitamins and Minerals: Help or Harm?, by Charles Marshall, Ph.D., won the American Medical Writers Association award for best book of 1983 for the general public and became a special publication of Consumer Reports Books. His other classics include Dubious Cancer Treatment, published by the Florida Division of the American Cancer Society; Health Schemes, Scams, and Frauds, published by Consumer Reports Books; The Vitamin Pushers: How the "Health Food" Industry Is Selling America a Bill of Goods, published by Prometheus Books; and Reader's Guide to "Alternative" Health Methods, published by the American Medical Association.
Fonte: http://www.cafeesaude.com.br/alerta/antioxidantes.htm
Muitos produtos à base de "antioxidantes" são comercializados com alegações que, por bloquearem a ação dos radicais livres, podem ajudar a prevenir doenças cardíacas, câncer e várias outras condições associadas com o envelhecimento.
Os radicais livres são átomos ou grupos de átomos que tem ao menos um elétron desemparelhado, o que os tornam altamente reativos. Os radicais livres promovem uma oxidação benéfica que produz energia e mata invasores bacterianos. Em excesso, entretanto, produzam uma oxidação prejudicial que podem danificar membranas e conteúdos celulares. É sabido que as pessoas que ingerem quantidades adequadas de frutas e vegetais ricos em antioxidantes tem uma incidência menor de doenças cardiovascular, certos cânceres e catarata. Frutas e vegetais são ricos em antioxidantes, mas não se sabe quais fatores dietéticos são responsáveis pelos efeitos benéficos. Cada planta contêm centenas de fitoquímicos (substâncias químicas vegetais) cuja presença é imposta por fatores hereditários. Somente pesquisa à longo prazo bem conduzida pode determinar se alguma destas substâncias químicas, tomadas em um comprimido, seriam úteis para prevenir qualquer doença.
Os mais divulgados fitoquímicos com propriedades antioxidantes tem sido a vitamina C, a vitamina E e o beta-caroteno (o qual o corpo converte em vitamina A). Existe evidência de que a vitamina E pode ajudar a prevenir a aterosclerose por interferir com a oxidação das lipoproteínas de baixa-densidade (LDL), um fator associado com o aumento do risco de doenças cardíacas. Entretanto, a vitamina E também tem um efeito anticoagulante que pode promover sangramento excessivo. Em 1993, The New England Journal of Medicine publicou dois estudos epidemiológicos os quais trouxeram como resultado que as pessoas que usaram suplementos de vitamina E tiveram menores taxas de morte por doenças cardíacas [1,2]. Estes estudos não provaram que o uso de vitamina E seja útil porque não levaram em conta os efeitos de outros fatores no estilo de vida ou não consideram a mortalidade por outras doenças. Além disso, outros estudos tem mostrado resultados conflitantes. A única maneira de lidar com a questão cientificamente é conduzir estudos clínicos duplo-cego à longo prazo comparando usuários de vitaminas com não usuários e checando a mortalidade por todas causas.
Ao menos sete estudos clínicos grandes foram relatados. O primeiro estudo comparou os efeitos da vitamina E (alfa-tocoferol), beta-caroteno e um placebo entre fumantes pesados. Os pesquisadores não encontraram qualquer benefício da vitamina E e 18% mais câncer de pulmão entre aqueles que receberam beta-caroteno. Além disso, a mortalidade total dos que receberam beta-caroteno foi 8% maior, e aqueles que usaram a vitamina E tiveram uma freqüência maior de derrame hemorrágico [3]. Em 1997, os pesquisadores relataram sobre o efeito da vitamina E ou beta-caroteno na incidência de ataques cardíacos ou morte entre as pessoas que haviam tido um ataque cardíaco prévio (infarto do miocárdio). O trabalho envolveu 1.862 homens entre 50 e 69 anos que foram acompanhados por uma média de 5,3 anos. Os homens receberam suplementos dietéticos de alfa-tocoferol (50mg/dia), beta-caroteno (20 mg/dia), ambos, ou um placebo. Houve significativamente mais mortes por doenças coronarianas entre aqueles que usaram suplementos de beta-caroteno, e uma tendência de mais mortes (mas não o suficiente para ser estatisticamente significativo) no grupo da vitamina E [4].
O segundo estudo não encontrou nenhuma evidência de que suplementação com vitamina C, vitamina E ou beta-caroteno previnam o câncer colorretal [5]. O terceiro estudo, o qual acompanhou 22.000 médicos por 12 anos, não encontrou nenhuma diferença nas taxas de câncer ou doenças cardiovascular entre os usuários e não usuários de beta-caroteno [6]. A quarta pesquisa, que testou uma combinação de beta-caroteno e vitamina A, foi encerrada após quatro anos porque parecia que os usuários de suplementos que fumavam tinham uma incidência 28% maior de câncer de pulmão e uma mortalidade 17% maior [7].
Mais recentemente, um estudo clínico duplo-cego mostrou que tomar altas doses de vitaminas C e E e beta-caroteno não reduziram as probabilidades de reoclusão das artérias após a angioplastia coronariana por balão. Os pacientes tomaram ou probucol (uma droga redutora de colesterol), probucol mais os três antioxidantes, os antioxidantes isolados ou um placebo. Mais de 200 pacientes completaram o estudo sem violações do protocolo. Pacientes nos grupos antioxidante receberam 30.000 UI de beta-caroteno, 500 mg de vitamina C e 700 UI de vitamina E duas vezes ao dia. Todos os pacientes receberam aspirina, a qual é sabidamente redutora da incidência de reoclusão. Após seis meses, as taxas de repetição da angioplastia foram de 11% no grupo do probucol, 16,2% no grupo de tratamento combinado, 24,4% no grupo de multivitamina e 26,6% no grupo placebo [8].
Outro estudo envolveu 2.545 mulheres e 6.996 homens com mais de 55 anos de idade que estavam em alto risco de desenvolver eventos cardiovasculares porque tinham doenças cardiovasculares ou diabetes em conjunto com um outro fator de risco. Estes pacientes foram aleatoriamente designados a receber ou 400 UI de vitamina E natural ou um placebo semelhante por uma média de 4,5 anos. Não houve nenhuma diferença significativa em ataques cardíacos, derrames ou mortes entre os grupos vitamina E e placebo. Os pesquisadores concluíram que "Em pacientes com alto risco de desenvolver eventos cardiovasculares, tratamentos com vitamina E por uma média de 4,5 anos não tem nenhum efeito aparente sobre resultados cardiovasculares." [9]
Já outro estudo testou aspirina, vitamina E e beta-caroteno na prevenção do câncer e doenças cardiovasculares entre 39.876 mulheres com mais de 45 anos. Entre estas aleatoriamente designadas para receber 50 mg de beta-caroteno ou um placebo em dias alternados, não houve nenhuma diferença estatisticamente significativa na incidência do câncer, doença cardiovascular ou mortalidade global após uma média de dois anos de tratamento e dois anos de seguimento [10].
Charles Hennekens, M.D., que participou em dois dos estudos acima, assinalou que mesmo se os antioxidantes pudessem proporcionar os benefícios sugeridos pelos estudos epidemiológicos, parar de fumar e outros fatores ligados ao estilo de vida teriam uma efeito muito maior nas taxas de câncer de pulmão e doença coronariana [11]. The Medical Letter concluiu:
Os benefícios de tomar altas doses de vitamina E permanece por ser estabelecido.
Não há nenhuma evidência convincente que usar suplementos de vitamina C previnam qualquer doença.
Ninguém deveria tomar suplementos de beta-caroteno [12].
O comitê de nutrição da American Heart Association lançou uma junta consultiva científica para discutir as relações entre antioxidantes e doenças cardíacas. A declaração concluiu:
Evidência considerável agora sugerem que substâncias oxidantes estão envolvidas no desenvolvimento e expressão clínica de doenças coronarianas e que antioxidantes podem contribuir para a resistência à doença. A evidência epidemiológica é consistente com este ponto de vista indicando que a ingestão maior de antioxidantes está associada com riscos menores da doença. Ainda que este aumento da ingestão de antioxidantes geralmente tem envolvido o aumento no consumo de alimentos ricos em antioxidantes, alguns estudos recentes tem sugerido que a ingestão de níveis ideais de vitamina E são atingidos apenas pela suplementação. Atualmente não há nenhuma evidência de estudos de prevenção primária, mas os resultados de estudos de prevenção secundária tem mostrado efeitos benéficos dos suplementos de vitamina E em algumas doenças específicas. Em contraste, estudos diretamente endereçados aos efeitos dos suplementos de beta-caroteno não mostraram efeitos benéficos e alguns tem sugerido efeitos deletérios, particularmente em subgrupos populacionais de alto risco.
Em vista destes achados, a recomendação mais prudente e sustentável cientificamente para a população geral é consumir uma dieta balanceada com ênfase em frutas e vegetais ricos em antioxidantes e grãos integrais. Este conselho, que é consistente com as diretrizes dietéticas atuais da American Heart Association, considera o papel da dieta total em influenciar o risco às doenças. Ainda que a dieta apenas não possa proporcionar os níveis de vitamina E que tem sido associados com a diminuição do risco em alguns estudos, a ausência de dados sobre eficácia e segurança de ensaios randomizados impossibilita o estabelecimento de recomendações amplas para a população em relação a suplementação com vitamina E. No caso da prevenção secundária [proteção de pessoas que já tem doenças das artérias coronárias], os resultados de ensaios clínicos de vitamina E tem sido encorajadores e se estudos posteriores confirmarem estes achados, consideração dos méritos da suplementação com vitamina E em indivíduos com doenças cardiovasculares estaria garantida [13].
Também estão sendo feitas pesquisas para determinar se o uso de suplementos ou a ingestão de alimentos ricos em antioxidantes podem proteger contra degeneração macular relacionada com a idade (AMD), uma doença em que a porção central da retina deteriora de modo que permanece somente a visão periférica. Uma equipe de pesquisadores australianos que acompanhou 3.654 pessoas com mais 49 anos de idade não encontrou nenhuma associação estatisticamente significativa entre AMD e ingestão de caroteno, zinco ou vitaminas A ou C, seja pela dieta, suplementos, ou ambos [14]. Outros estudos publicados tem tido resultados conflitantes, com alguns encontrando correlações e outros não [14].
A questão chave é se a suplementação com antioxidantes (ou outros fitoquímicos) provou que traz mais benefício que malefício. A resposta é não, é por isso que o FDA não irá permitir que quaisquer destas substâncias sejam rotuladas ou comercializadas com alegações que podem prevenir doenças.
A publicidades negativa não impediu os fabricantes de continuarem a vender antioxidantes como se fossem comprovadamente benéficos. Muitos também reagiram promovendo novas misturas de beta-caroteno e outros carotenóides, os quais, eles sugerem, podem oferecer os mesmo benefícios de frutas e vegetais.
Muitos tipos de cápsulas descritas como "concentrados" de frutas e/ou vegetais estão sendo comercializados. Entretanto, não é possível condensar grandes quantidades de produto em uma cápsula sem perder fibras, nutrientes e muitos outros fitoquímicos [15]. Apesar de alguns produtos conterem quantidades significativas de nutrientes, estes nutrientes são prontamente obteníveis por um custo menor a partir dos alimentos.
Pesquisadores do Jean Mayer USDA Human Nutrition Research Center da Tufts University recentemente completaram um estudo que pode explicar o motivo pelo qual as altas doses de beta-caroteno parecem aumentar as taxas de câncer de pulmão entre fumantes nos estudos de 1994 e 1996 apontados acima. O estudo foi conduzido em furões, que metabolizam o beta-caroteno de uma maneira muito semelhante aos humanos. Os pesquisadores encontraram que quantidades excessivas acumuladas nos pulmões oxidaram-se em substâncias que diminuíram um supressor tumoral e aumentaram um promotor tumoral nos pulmões dos animais. Os furões foram divididos em quatro grupos. Um recebeu beta-caroteno e foi exposto a fumaça de cigarro equivalente a um humano fumando 1,5 carteira por dia. Outros dois grupos receberam ou suplementos ou exposição ao fumo, e um grupo controle não recebeu nada. O primeiro grupo teve as maiores mudanças pré-cancerosas [16].
Referências:
Stampfer MJ and others. Vitamin consumption and the risk of coronary disease in women. New England Journal of Medicine 328:1444-1449, 1993.
Rimm EB and others. Vitamin consumption and the risk of coronary disease in men. New England Journal of Medicine 328:1450-1456, 1993.
Alpha-Tocopherol, Beta Carotene Cancer Prevention Study Group. The effect of vitamin E and beta carotene on the incidence of lung cancer and other cancers in male smokers. New England Journal of Medicine 330:1029-1035, 1994.
Rapola JM and others. Randomised trial of alpha-tocopherol and beta-carotene supplements on incidence of major coronary events in men with previous myocardial infraction. Lancet 349:1715-1720, 1997.
Greenberg ER and others. A clinical trial of antioxidant vitamins to prevent colorectal cancer. New England Journal of Medicine 331:141-147, 1994.
Hennekens CH and others. Lack of effect of long-term supplementation with beta carotene on the incidence of malignant neoplasms and cardiovascular disease. New England Journal of Medicine 334:1145-1149, 1996.
Omenn GS and others. Effects of a combination of beta carotene and vitamin A on lung cancer and cardiovascular disease. New England Journal of Medicine 334:1150-1155, 1996.
Tardif J-C. Probucol and multivitamins in the prevention of restenosis after coronary angioplasty. New England Journal of Medicine 337:365-372, 1997.
The Heart Outcomes Prevention Evaluation Study Investigators. Vitamin E supplementation and cardiovascular events in high-risk patients. New England Journal of Medicine 342:145-153, 2000.
Hennekens CH and others. Antioxidant vitamins: Benefits not yet proved. New England Journal of Medicine 330:1080-1081, 1994.
Lee IM and others. Beta-carotene supplementation and incidence of cancer and cardiovascular disease: the Women's Health Study. Journal of the National Cancer Institute 91:2102-2106, 1999.
Vitamin supplements. The Medical Letter on Drugs and Therapeutics 40:75-77, 1998.
Tribble DL and others. Antioxidant consumption and risk of coronary heart disease: Emphasis on vitamin C, vitamin E, and beta-carotene. American Heart Association Science Advisory. Circulation 99:591-595, 1999.
Smith W and others. Dietary oxidants and age-related maculopathy: The Blue Mountains Study. Ophthalmology 106:761-767, 1999.
Phytochemicals. Drugstore in a salad? Consumer Reports on Health 7:133-135, 1995.
Why megadoses of beta carotene may promote lung cancer. USDA Agricultural Research Service Food & Nutrition Research Briefs, Jan 1999, p. 1.
**Stephen Barrett, M.D.
Stephen Barrett, M.D., a retired psychiatrist who resides in Allentown, Pennsylvania, has achieved national renown as an author, editor, and consumer advocate. In addition to heading Quackwatch, he is vice-president and of the National Council Against Health Fraud, a scientific advisor to the American Council on Science and Health, and a Fellow of the Committee for the Scientific Investigation of Claims of the Paranormal (CSICOP). In 1984, he received an FDA Commissioner's Special Citation Award for Public Service in fighting nutrition quackery. In 1986, he was awarded honorary membership in the American Dietetic Association. From 1987 through 1989, he taught health education at The Pennsylvania State University. He is listed in Marquis Who's Who in America and received the 2001 Distinguished Service to Health Education Award from the American Association for Health Education.
An expert in medical communications, Dr. Barrett operates nine Web sites; edits Consumer Health Digest (a weekly electronic newsletter); is medical editor of Prometheus Books; and is a peer-review panelist for several top medical journals. His 49 books include The Health Robbers: A Close Look at Quackery in America and six editions of the college textbook Consumer Health: A Guide to Intelligent Decisions. One book he edited, Vitamins and Minerals: Help or Harm?, by Charles Marshall, Ph.D., won the American Medical Writers Association award for best book of 1983 for the general public and became a special publication of Consumer Reports Books. His other classics include Dubious Cancer Treatment, published by the Florida Division of the American Cancer Society; Health Schemes, Scams, and Frauds, published by Consumer Reports Books; The Vitamin Pushers: How the "Health Food" Industry Is Selling America a Bill of Goods, published by Prometheus Books; and Reader's Guide to "Alternative" Health Methods, published by the American Medical Association.
Fonte: http://www.cafeesaude.com.br/alerta/antioxidantes.htm
APENAS A LÍNGUA PORTUGUESA NOS PERMITE ESCREVER ISSO…
Leiam e surpreendam-se!!
E vocês ainda se acham o máximo quando conseguem dizer: “O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma?” Leiam e surpreendam-se!!
Algumas letras "p"…
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas,paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos.
Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora.
Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém, posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.
Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los.Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.
Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.
Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal.
Povo previdente! Pensava Pedro Paulo… Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris!Paris! Proferiu Pedro Paulo. Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir.
Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.
Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai.
Pedindo perfeita permissão, penetrou pelo portão principal.
Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém,praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai, proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences.
Partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro!
Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém,passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro.
Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo.
Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios.
Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando…” Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar… Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto, pararei.
Daniel Borges Ferroni
E vocês ainda se acham o máximo quando conseguem dizer: “O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma?” Leiam e surpreendam-se!!
Algumas letras "p"…
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas,paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos.
Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora.
Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém, posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.
Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los.Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.
Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.
Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal.
Povo previdente! Pensava Pedro Paulo… Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris!Paris! Proferiu Pedro Paulo. Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir.
Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.
Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai.
Pedindo perfeita permissão, penetrou pelo portão principal.
Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém,praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai, proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences.
Partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro!
Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém,passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro.
Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo.
Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios.
Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando…” Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar… Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto, pararei.
Daniel Borges Ferroni
RESPOSTAS DA VIDA
Demonstre um pouco mais de paciência nos momentos de inquietação e evitará desgostos incalculáveis.
Abstenha-se algo mais de reclamações. mesmo justas, no que se reporta aos seus interesses pessoais, e observará quanta simpatia virá depois ao seu encontro.
Mostre um pouco mais de serenidade nos instantes de crise e você se transformará no apoio providencial de muita gente.
Censura é uma fórmula das mais eficientes para complicar-se.
Não se oponha contra quem fale pelo simples prazer da contradita.
Habitue-se a evitar confrontações para não ferir as suscetibilidades de quem ouve.
A frente da realidade, vivamos com as nossas lições, mantendo a consciência em paz, e deixemos aos outros o seu próprio dom de aprender e de viver.
Se você acredita que franqueza rude pode ajudar alguém, observe o que ocorre com a planta a que você atire água fervente.
A sua vida será sempre o que você esteja mentalizando constantemente. Em razão disso, qualquer mudança real em seus caminhos, virá unicamente da mudança de seus pensamentos.
Autor : André Luiz
Abstenha-se algo mais de reclamações. mesmo justas, no que se reporta aos seus interesses pessoais, e observará quanta simpatia virá depois ao seu encontro.
Mostre um pouco mais de serenidade nos instantes de crise e você se transformará no apoio providencial de muita gente.
Censura é uma fórmula das mais eficientes para complicar-se.
Não se oponha contra quem fale pelo simples prazer da contradita.
Habitue-se a evitar confrontações para não ferir as suscetibilidades de quem ouve.
A frente da realidade, vivamos com as nossas lições, mantendo a consciência em paz, e deixemos aos outros o seu próprio dom de aprender e de viver.
Se você acredita que franqueza rude pode ajudar alguém, observe o que ocorre com a planta a que você atire água fervente.
A sua vida será sempre o que você esteja mentalizando constantemente. Em razão disso, qualquer mudança real em seus caminhos, virá unicamente da mudança de seus pensamentos.
Autor : André Luiz
8.25.2009
Morte de Michael Jackson mostra perigo de usar remédios por conta própria
Propofol só é vendido no Brasil para uso hospitalar.
Droga causa parada respiratória e uso requer infraestrutura.
Jackson em show na Califírnia, em 2002. (Foto: AFP)Os remédios encontrados no corpo do cantor Michael Jackson são de uso controlado no Brasil, segundo anestesiologistas ouvidos pelo G1. O propofol, usado em anestesias gerais, só pode ser vendido para uso hospitalar. O midazolam, o lorazepam e o diazepam são vendidos em forma de comprimidos em farmácias, mas são tarja preta. A combinação dos remédios é extremamente perigosa. Os médicos afirmam que a morte do cantor é um alerta contra o uso dessas medicações fora do ambiente hospitalar.
O médico do cantor americano, Conrad Murray, contou à polícia que Jackson estava viciado em propofol para dormir. “O propofol é o remédio mais aplicado para indução e manutenção de anestesias gerais”, explica o anestesiologista Alexandre Slullitel, diretor-científico da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo.
A medicação induz a um sono de hipnose por cerca de cinco a dez minutos. Ela é usada como anestésico porque não causa mal estar e também atua como relaxante muscular e como um leve analgésico. Durante cirurgias, o remédio é administrado continuamente para manter o paciente apagado pelo tempo que for necessário.
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O principal risco do propofol é que ele causa uma curta parada respiratória, explica o anestesiologista Irimar de Paula Posso, do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Assim que você administra o propofol, a pressão da pessoa cai e ela para de respirar por alguns segundos”, afirma o médico.
“Por isso, sua aplicação tem sempre que ser acompanhada. Eu uso propofol todos os dias, em todas as cirurgias, é perfeitamente seguro. Mas eu estou o tempo todo monitorando o paciente e com um equipamento do lado, para poder reanimá-lo caso ele pare de respirar por mais tempo”, afirma Posso.
Alexandre Slullitel afirma o mesmo. “Em um ambiente controlado, não há risco nenhum. Mas esse não é um remédio para ser usado em casa. Uma reação comum dele pode ser fatal se o profissional não tiver a infraestrutura de um hospital”, explica.
O médico de Jackson disse que tentou controlar o vício do cantor ao misturar o propofol com lorazepam e midazolam. Para Posso, isso foi um erro grave.
“O midazolam e o lorazepam aumentam o efeito do propofol. Você usa doses menores, por que ele fica mais forte. Isso é feito em hospitais, por que hospitais são ambientes controlados. Em casa, o risco é imenso. Isso foi claramente feito por alguém que não sabia o que estava fazendo”, afirma Posso.
No dia da morte de Jackson, Conrad Murray diz ter tentado colocá-lo para dormir sem o propofol. Para isso, usou diazepam. Sem sucesso, tentou o lorazepam meia hora depois. Como Michael ainda estava acordado, Murray aplicou midazolam. Como todos os remédios não conseguiam adormecer o astro e como Jackson, segundo ele, teria pedido a droga várias vezes, o médico teria finalmente ministrado 25 miligramas de propofol. Assim que o cantor dormiu, o médico deixou o quarto.
Segundo Posso, essa foi uma sucessão de erros fatal. “O midazolam, o lorazepam e o diazepam são todos fármacos parecidos, que induzem o sono e causam amnésia. O midazolam é uma medicação de curta duração, usada para sedação, por que seu efeito dura cerca de uma hora e meia, duas horas. O lorazepam é de longa duração, demora de 12 a 18 horas. O diazepam é intermediário, seda por cerca de seis horas”, explica o médico. “Os três também fortalecem a ação do propofol”, explica o médico.
Ao deixar Jackson sozinho, Murray também não teria como detectar uma parada respiratória até ser tarde demais. “O uso do propofol precisa ser acompanhado o tempo todo”, afirma. Para o anestesiologista, Jackson não deveria nem ter começado a tomar o propofol em casa. “Aplicar um remédio desse tipo para dormir é extremamente antiético”, diz ele.
Para Slullitel, o caso de Jackson foi excepcional. “É um caso extremo, onde tudo aconteceu muito errado”, afirma. Mas ele deve servir de alerta para quem se automedica. “Remédios são coisas muito perigosas quando usados sem orientação. Principalmente a combinação de remédios. Só um médico especializado sabe como uma certa medicação vai interagir com a outra. As pessoas precisam saber que se têm algum problema, elas devem sempre buscar a orientação de um médico especialista em seu problema”.
G1.com
Cientistas identificam proteína que detecta e combate vírus da gripe
Camundongos sem ‘sensor’ sobrevivem 10 dias após infecção respiratória.
Com receptor Nod2 ativo, resistência é de 8 semanas.
Pesquisadores da Universidade do Texas descobriram que uma proteína, a Nod2, detecta a presença da família de vírus influenza A, causadores dos vários tipos de gripe (incluindo o H1N1, da nova gripe), e coordena as defesas contra o invasor.
A Nod2 também funciona como sentinela contra outro vírus comum, o sincicial respiratório (VSR). Especialistas em microbiologia do Centro de Ciência da Saúde da instituição em San Antonio detalharam em artigo publicado neste domingo (23) os mecanismos pelos quais a Nod2 direciona células para que armem as defesas contra o influenza e o VSR. Em testes de laboratório com camundongos, os animais sem a Nod2 sobreviveram apenas 10 dias após a infecção respiratória, na comparação com animais com a Nod2 ativa, que apresentaram uma resistência de 8 semanas. O trabalho saiu na “Nature Immunology”.
A descoberta serve como guia para novos estudos que melhorem os tratamentos contra as duas doenças infecciosas, que atingem ano após ano com maior gravidade pessoas com sistema imunológico mais vulnerável, particularmente crianças com menos de 1 ano de idade e idosos com mais de 65.
“Essa molécula poderia ser usada para estimular as defesas imunológicas e a eficácia de vacinas contra o VSR e o influenza A, especialmente entre indivíduos (de grupos) de alto risco”, afirmou o principal autor do trabalho, Santanu Bose, professor-assistente de microbiologia e imunologia. O desafio é ativar o gene Nod2 durante a infecção, ou mesmo antes, para aprimorar a imunidade. O “vigia molecular” também tem o potencial para reconhecer outros vírus, como o da febre amarela, o da febre do Oeste do Nilo e do ebola.
Quando a pesquisa entrar na fase clínica, o objetivo será testar sangue de pessoas não infectadas e de pacientes infectados gravemente e moderadamente, em busca dos respectivos níveis do sensor Nod2. Isso poderia viabilizar prognósticos sobre de que forma indivíduos vão reagir a infecções por vírus respiratórios.
Acompanhe cobertura completa sobre a evolução da doença
G1.com
Com receptor Nod2 ativo, resistência é de 8 semanas.
Pesquisadores da Universidade do Texas descobriram que uma proteína, a Nod2, detecta a presença da família de vírus influenza A, causadores dos vários tipos de gripe (incluindo o H1N1, da nova gripe), e coordena as defesas contra o invasor.
A Nod2 também funciona como sentinela contra outro vírus comum, o sincicial respiratório (VSR). Especialistas em microbiologia do Centro de Ciência da Saúde da instituição em San Antonio detalharam em artigo publicado neste domingo (23) os mecanismos pelos quais a Nod2 direciona células para que armem as defesas contra o influenza e o VSR. Em testes de laboratório com camundongos, os animais sem a Nod2 sobreviveram apenas 10 dias após a infecção respiratória, na comparação com animais com a Nod2 ativa, que apresentaram uma resistência de 8 semanas. O trabalho saiu na “Nature Immunology”.
A descoberta serve como guia para novos estudos que melhorem os tratamentos contra as duas doenças infecciosas, que atingem ano após ano com maior gravidade pessoas com sistema imunológico mais vulnerável, particularmente crianças com menos de 1 ano de idade e idosos com mais de 65.
“Essa molécula poderia ser usada para estimular as defesas imunológicas e a eficácia de vacinas contra o VSR e o influenza A, especialmente entre indivíduos (de grupos) de alto risco”, afirmou o principal autor do trabalho, Santanu Bose, professor-assistente de microbiologia e imunologia. O desafio é ativar o gene Nod2 durante a infecção, ou mesmo antes, para aprimorar a imunidade. O “vigia molecular” também tem o potencial para reconhecer outros vírus, como o da febre amarela, o da febre do Oeste do Nilo e do ebola.
Quando a pesquisa entrar na fase clínica, o objetivo será testar sangue de pessoas não infectadas e de pacientes infectados gravemente e moderadamente, em busca dos respectivos níveis do sensor Nod2. Isso poderia viabilizar prognósticos sobre de que forma indivíduos vão reagir a infecções por vírus respiratórios.
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