10.06.2012

Novo antibiótico trata infecções desarmando as bactérias

Abordagem pode ser solução para tratamento de infecções causadas por microrganismos que se tornaram resistentes aos medicamentos

Acinetobacter baumannii
Acinetobacter baumannii: bactéria teve sua ação letal interrompida por uma molécula chamada LpxC-1.  (Janice Haney Carr)
Um novo tipo de antibiótico foi desenvolvido para desarmar as bactérias — e não matá-las, como fazem os antibióticos tradicionais — para combater infecções. Essa nova abordagem, segundo os pesquisadores, poderia resolver o problema de microrganismos que se tornam resistentes aos remédios. O estudo em torno do antibiótico foi descrito na edição de outubro do periódico mBio, da Sociedade Americana de Microbiologia.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Inhibition of LpxC Protects Mice from Resistant Acinetobacter baumannii by Modulating Inflammation and Enhancing Phagocytosis

Onde foi divulgada: revista mBio

Quem fez: Lin Lina, Brandon Tana, Paul Pantapalangkoor, Tiffany Ho, Beverlie Baquir, Andrew Tomaras, Justin Montgomery, Usa Reilly, Elsa Barbacci, Kristine Hujer, Robert Bonomo, Lucia Fernandez, Robert Hancock, Mark Adams, Samuel French, Virgil Buslon e Brad Spellberg

Instituição: Universidade da Califórnia em Los Angeles, Estados Unidos

Resultado: Um antibiótico que, em vez de matar, inibe uma certa bactéria de liberar sua substância tóxica responsável por provocar uma responsta inflamatória, pode ser uma potencial opção de tratamento
"Tradicionalmente, os pesquisadores buscam antibióticos que matem rapidamente as bactérias. Porém, nós descobrimos uma nova classe desses remédios que não possui a capacidade de exterminar os microrganismos, mas ainda assim consegue proteger o corpo contra infecções, pois impede completamente as bactérias de iniciarem o processo inflamatório", diz Brad Spellberg, especialista da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e um dos autores do estudo.
Leia também: Descoberta pode abrir caminho para novo tipo de antibiótico
A pesquisa, feita com camundongos, observou que esse antibiótico foi capaz de inibir os efeitos potencialmente letais causados por uma infecção pela bactéria Acinetobacter baumannii. Esse microrganismo, que provoca infecções na corrente sanguínea ao liberar uma toxina letal, frequentemente atinge pacientes que estão hospitalizados ou então pessoas com a imunidade comprometida por meio de feridas abertas, catéteres ou tubos de respiração. Certas estirpes da bactéria vêm adquirindo resistência a uma grande variedade de antibióticos, enquanto outras já se tornaram resistentes a todos os remédio disponíveis atualmente.
O resultado do estudo foi obtido pois o antibiótico impediu, usando uma molécula chamada LpxC-1, que uma das substâncias tóxicas da bactéria responsável por provocar a resposta inflamatória — o que é, de fato, aquilo que pode provocar a morte de um paciente que já tem alguma doença grave - fosse liberada nos camundongos. Segundo Spellberg, embora poucos pesquisadores explorem esse tipo de ação de um medicamento, tal viés pode resultar em novas drogas mais eficazes, especialmente contra infecções resistentes.

Boninho fala em aposentadoria e promete BBB 'bombástico'

Diretor do reality show usou seu perfil no Twitter para falar também de 'The Voice', que dirige no 'Domingão do Faustão'

Boninho, diretor do Big Brother Brasil
"Em vim para confundir", diz Boninho, ecoando Chacrinha (TV Globo/Divulgação)
Boninho, o diretor do Big Brother Brasil, prometeu uma nova edição "bombástica" para o reality show, que tem retorno à grade da Globo previsto para janeiro. Mais: escrevendo em seu perfil no Twitter, ele falou em deixar a direção do programa. "Estou pensando me aposentar do BBB, por isso vou fazer um bombástico! Pra marcar minha aposentadoria e deixar minha galera brilhar!"
Boninho ainda aproveitou para divulgar outro reality ligado ao núcleo que ele dirige na Globo, The Voice, que vai ao ar no Domingão do Faustão. "Atenção, Voicers BR lovers - amanhã mais tarde! 14h55", escreveu ele, que está viajando. "Estou voltando só pra ver o Voice no domingo! Rsrsrs Votar é só mais uma tarefa. Rsrsrs."

‘A saúde, na verdade, é o maior e melhor indicador de sustentabilidade que temos’

Fiocruz promove conferência no início de outubro para discutir o papel da biodiversidade no bem-estar do ser humano


Perigo. Pesquisadora aponta a destruição da natureza como uma das causas para aumento de transmissão de novas doenças
Foto: Gustavo Stephan
Perigo. Pesquisadora aponta a destruição da natureza como uma das causas para aumento de transmissão de novas doenças Gustavo Stephan
Coordenadora do Programa Biodiversidade e Saúde da Fiocruz, a bióloga Marcia Chame alerta para a ainda pouco conhecida — e discutida — relação entre a riqueza da natureza e o bem-estar. A 1ª Conferência Brasileira em Saúde Silvestre e Humana acontece no fim do mês e contará com alguns dos principais cientistas que estudam o tema no Brasil e no mundo.
Por que preservar a biodiversidade é importante para a saúde?
A biodiversidade presta um importante serviço ecossistêmico difícil de ser percebido, que é o de criar uma diluição na transmissão de doenças. Quando se tem um grande conjunto de espécies, muitas vezes temos agentes etiológicos (vírus, bactérias, parasitas, fungos) que são específicos, só ocorrem em um determinado animal ou grupo de animais, mas muitos outros não são assim, são capazes de circular entre várias espécies. Dos 1.407 patógenos (agentes causadores de doenças) registrados para a espécie humana, 58% são compartilhados com animais, especialmente os silvestres. E num conjunto de espécies temos algumas que são boas transmissoras de doenças, enquanto outras são más transmissoras. Somados estes grupos, as más transmissoras diluem o processo de transmissão. Por isso, para mim, a saúde na verdade é o maior e melhor indicador de sustentabilidade que podemos ter, pois se você tem uma população saudável isso significa que ela come bem, tem uma água de boa qualidade e o ambiente em que ela vive também é saudável no sentido de que ele é rico e capaz de diluir a transmissão de doenças.
E quais são os problemas causados à saúde pela perda de biodiversidade?
Com uma variedade menor de espécies, diminuímos este efeito de diluição. Quando desmatamos tudo e por um azar ficamos com uma espécie que é uma boa transmissora, ou que é um bom vetor, e ainda colocamos o homem naquele ambiente e ele é um bom receptor daquele agente, acabou. O ciclo está feito, o agente está estabelecido na espécie humana e desfazer isso é um enorme problema. Outro problema envolve a questão dos predadores. Com o avanço da presença humana, a primeira coisa que some são os grandes predadores. E as populações de animais são equilibradas pelos seus predadores naturais. Se eu tiro estes deles, populações do meio do sistema passam a crescer muito. E com este crescimento, há um aumento da densidade de indivíduos, o que promove uma maior circulação dos agentes etiológicos entre eles. Vemos isso, por exemplo, com os roedores silvestres. Ao tirar as corujas, os gaviões e as raposas que comeriam todos esses ratos, sua população explode. E junto com isso ainda criamos monoculturas e não somos muito eficientes na coleta dos grãos produzidos, deixando restos pelo caminho. Então, estamos colocando alimento, espaço e falta de predadores no ambiente em que nós também estamos e o resultado não poderia ser diferente: a população de roedores explode, a convivência com os humanos está mais próxima e começamos a ver casos de doenças que não víamos antes, inclusive, às vezes, coisas novas, pois antes não participávamos deste ciclo de transmissão. Neste processo, o ser humano passa a ser um novo hospedeiro de um agente.
Temos exemplos disso acontecendo aqui no Brasil?
A hantavirose é um exemplo claro. Nossos grandes campos de monoculturas estão criando populações enormes de roedores silvestres. Não é por acaso que nossos grandes surtos de hantaviroses são onde temos o estabelecimento de uma habitação humana nova próxima destes roedores com uma grande circulação de agentes entre eles. Outra coisa que vemos é que a fragmentação e isolamento das áreas naturais acaba fazendo com que sobrevivam apenas as espécies com uma alta capacidade de adaptação, o que em geral está associado ao fato de serem boas transmissoras ou vetores de doenças. Mais um exemplo é a raiva na Amazônia, onde morcegos hematófagos que se alimentavam do sangue de pequenos mamíferos que caçavam na selva e, por isso, tinham uma população restrita, agora têm nas vacas e no próprio homem um banquete servido, o que fez triplicar o número de casos em apenas dois anos. E os exemplos continuam. Um levantamento recente indica que a construção de hidrelétricas aumenta em 400 vezes o risco de uma pessoa pegar malária. Também temos um estudo grande aqui na Fiocruz sobre a doença de Chagas e a coleta de açaí que mostra que a perda de diversidade das espécies silvestres de mamíferos de pequeno porte leva a um aumento no número de casos. Houve uma derrubada dos sub-bosques para aumentar as áreas de produção, que também foram trazidas cada vez mais para perto das moradias. Assim, a população de barbeiros das palmeiras do açaí, que tinha todo um conjunto de espécies para se alimentar e diluir a transmissão, agora tem só os gambás. E os gambás gostam de viver perto da casa das pessoas, que trouxeram com elas seus cachorros e porcos. O barbeiro então passa a se alimentar dos gambás, dos cachorros e porcos até que chega uma hora em que ficam apenas os cachorros, os porcos e o homem, e aí o ciclo de transmissão está inteiramente dentro de casa.

Organismo contra o relógio

Especialistas ensinam a superar as mudanças provocadas pelo início do horário de verão


Reprogramação. Nas primeiras 72 horas após o início do horário de verão é normal sentir sonolência e falta de concentração. Uma alimentação com opções energéticas pode ajudar, assim como transferir os exercícios para o fim da tarde Foto: Pablo Jacob/ 18.09.2012
Reprogramação. Nas primeiras 72 horas após o início do horário de verão é normal sentir sonolência e falta de concentração. Uma alimentação com opções energéticas pode ajudar, assim como transferir os exercícios para o fim da tarde Pablo Jacob/ 18.09.2012
O horário de verão começa no próximo dia 21, uma mudança de apenas uma hora na agenda que pode bagunçar o organismo durante dias. Humor, exercícios físicos e atividades de concentração ficam prejudicados porque o corpo passa a acordar antes e não há compensação, já que dificilmente as pessoas se programam para dormir uma hora mais cedo. O dia fica mais produtivo, é fato. Mas a mudança no ciclo de claro e escuro afeta o funcionamento de algumas glândulas e principalmente o sono, que desorganiza todo o resto. Em geral, há uma demora de 72 horas a uma semana para se adaptar, mas algumas pessoas simplesmente não se adaptam, segundo a neurocientista Dalva Poyares, médica do Instituto do Sono e professora da Unifesp.
— Quando a pessoa acorda ainda no escuro, há um deslocamento do ciclo de claro e escuro. Por mais que a gente goste de ter luz até mais tarde, a luminosidade faz o corpo ficar alerta, acarretando uma perda de sono que causa cansaço, irritabilidade e alteração de humor. Isso sem contar que uma hora e meia de perda de sono por dia diminui em 32% o desempenho das tarefas cotidianas — calcula a neurocientista, que aponta os adolescentes como grupo mais afetado: — Eles têm uma dificuldade fisiológica de acordar cedo e nesta fase a tendência é de dormir mais mesmo — explica.
Culpa do cortisol
O cansaço e a sonolência sentidos nos primeiros dias do novo horário são explicados pela ação do cortisol, o hormônio do estresse, que tem seu pico de atividade no início do dia. Como o corpo começa a trabalhar antes do programado, o cansaço vem mais cedo.
— É um período em que temos que viver como os homens das cavernas, dormindo e acordando mais cedo em função da luz solar para adaptar o organismo — diz o clínico geral José Cysne, da Clínica São Vicente, no Rio.
O médico Luis Fernando Correia, chefe da emergência do Hospital Samaritano, no Rio, acredita que a maior mudança em relação ao horário de verão seja psicológica, sem base fisiológica. Para quem sofreu nos outros anos, no entanto, ele aconselha uma preparação: a pessoa deve desde já dormir e acordar uma hora mais cedo para já preparar o corpo para a semana da mudança.
— Na verdade o corpo não sofre, é a cabeça que reclama dessa mudança de agenda. Com essa adaptação, é como se a pessoa fosse viajar para o Chile (que tem fuso de uma hora a menos em relação ao Brasil) e se preparasse para chegar lá sem sofrimento, embora uma hora de fuso não maltrate ninguém — diz.
Uma pesquisa de 2008 contraria a lógica do médico e de outros céticos. Pesquisadores do Instituo Karolinska, na Suécia, examinaram a incidência de infartos agudos do miocárdio, entre homens e mulheres, no período seguinte ao horário de verão em dez anos anteriores. Eles descobriram um aumento de 5% em incidentes cardiovasculares na primeira semana do novo horário, na primavera de lá, e que o percentual era parcialmente revertido no início do outono, quando os relógios voltavam à hora normal.
— O hipotálamo é um centro cerebral que regula as glândulas, inclusive a pineal, responsável pela melatonina, que organiza o sono. Quando há mudança neste ciclo, o relógio interno muda, e é possível que haja um aumento do risco cardiovascular — comenta o diretor clínico do Hospital Procardíaco, Evandro Tinoco.
Alguns medicamentos, segundo ele, têm maior absorção no período da noite, como as estatinas (para o colesterol), que inibem a função do fígado. Outras drogas são de maior precisão, como a insulina (para o tratamento de diabéticos), mas nos dois casos o ideal é que o cronograma do medicamento acompanhe o horário de verão, porque nesse caso a alteração de uma hora não faz diferença.
Ajustes no cardápio
A maior incidência de luz, que na teoria melhoraria o humor e a disposição — países nórdicos, onde a falta de luz se estende por meses além do inverno, são conhecidos pelos muitos casos de distúrbios de sono e depressão — pode ter efeito contrário nas primeiras semanas do horário de verão. Uma dica é buscar auxílio na alimentação, em nutrientes que ajudem o corpo a produzir mais serotonina, como a banana, o cacau e a aveia. À noite, o ideal é privilegiar um cardápio leve, de digestão rápida, para facilitar a noite de sono e disposição ao acordar. Para ter energia, só mesmo a cafeína dos chás verde, preto e do próprio café.
— Não é apenas um nutriente que favorece a liberação do neurotransmissor, por isso sugiro uma alimentação balanceada, beber muita água e evitar alimentos de digestão difícil, como os gordurosos, ou que engordam mais, como os carboidratos refinados e açúcares — recomenda a nutricionista Thais Pillotto Duarte, especialista em alimentos funcionais.
Outra alteração possível é em relação ao horário dos exercícios físicos. Para driblar o cansaço da semana de adaptação, os especialistas indicam uma redução na intensidade dos treinos, mas é importante não faltar para que o organismo se recupere logo. O horário depende da prática, mas em atividades outdoor os atletas preferem começar uma hora mais cedo por causa da temperatura, mas neste caso há o inconveniente de treinar no escuro.
— Há uma mudança sensível nos horários das turmas: muita gente que faz aula cedo passa para o fim da tarde, quando ainda há luz, mas a temperatura é amena, o que não acontece no início da manhã — diz Guto Ferrari, coordenador de corrida da academia Velox, que diz observar uma queda temporária no rendimento dos praticantes, principalmente em quem já tem dificuldade para dormir. A boa notícia é que o próprio exercício ajuda a superar o desconforto mais depressa.

Cuidados para uma viagem com segurança


A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET) orienta que os motoristas adotem uma postura preventiva e defensiva de direção veicular, ou seja, conduzir de maneira a prevenir acidentes.
 
Economia e manutenção do veículo:

1 – Velocidade: Um veículo a uma velocidade de 80 km/h pode ter seu consumo de combustível reduzido em até 20% se comparado a uma velocidade de 100km/h.


2 – Calibragem: O pneu descalibrado, além de aumentar o desgaste, também aumenta o consumo de combustível em até 5%, pois aumenta a banda de rodagem, o arrasto, a aderência e o peso, exigindo mais aceleração. Mantenha sempre seus pneus calibrados.


3 – Peso do veículo: Evite transportar cargas desnecessárias em seu veículo. A cada 50 kg a mais que você transporta, equivalem a 1% de aumento no consumo, seja de combustível, desgaste de suspensão, pneus e outras peças de seu veículo


4 – Banguela: Na ânsia por economizar, alguns motoristas deixam o carro em ponto morto nas descidas. Nos veículos que têm injeção eletrônica, essa prática aumenta o consumo, além de sobrecarregar o sistema de freios, que não poderá contar com o freio motor para auxiliá-lo. Além disso, essa prática mantém o motor em baixa rotação, e com o vento forte no radiador, reduz a temperatura drasticamente, podendo gerar m choque térmico que provoca a queima da junta do cabeçote e trincas na carcaça.


5 – Partida: Dê a partida de ignição do seu veículo com o pedal da embreagem pressionado. Isso deixa o motor mais leve, economizando a bateria. Ao dar a partida de ignição no veículo acione a chave até que acendam as luzes do painel, aguarda por pelo menos 10 segundo e acione.


6 – Lombada ou “quebra molas” – Ao deparar com uma lombada ou quebra molas, nunca passe transversalmente (cada roda de uma vez) isso pode danificar as buchas da suspensão, amortecedores e rolamentos.


7 – Acessórios: Não acione partida de ignição do seu veículo com nenhum acessório ligado (lanterna, som automotivo, ar-condicionado, etc). Isso exige muito da bateria, forçando-a a um desgaste desnecessário e reduzindo a sua vida útil. Ligue seus acessórios somente com o motor do seu veículo em funcionamento.


8 – Combustível: Mantenha seu tanque de combustível acima de ½ sempre que possível. Com o tanque em nível baixo (reserva), além do risco de pane seca, o consumo de combustível é maior.


Direção Segura:


1 – Cuidado nas curvas: Saber fazer curvas corretamente é fundamental para se dirigir com segurança. Calcule a velocidade necessária, freie antes de entrar na curva e pise de leve no acelerador ao fazê-la.


2 – Condições da viagem: Dirija sempre levando em conta as condições da via, do veículo, dos pedestres, dos outros condutores e das demais condições adversas.


3 – Viagem diurna: Prefira viajar de dia e planeje com antecedência o itinerário, bem como as paradas e descanso. Vale ressaltar que é importante descansar a cada 2h ou a cada 40 km.


4 – Viagens longas: Descanse bem antes de viajar. Viaje com quem possa revezar a direção. Interrompa a viagem a cada 2 horas, saia do veículo, caminhe e se alongue. Adote o mesmo procedimento para os acompanhantes. Não faça trajetos por mais de seis horas.


5 – Na chuva: Redobre a atenção, reduza a velocidade a um limite seguro, deixe o limpador de para-brisa ligado, evite freadas fortes.


6 – Aquaplanagem: Não use o freio e a embreagem. Solte o acelerador e deixe o atrito com a água reduzir a velocidade até você sentir as rodas adquirirem contato com o asfalto.


7 – Ultrapassagem: Certifique-se que tem uma visão total da estrada, olhando também os retrovisores. Anuncie por meio de sinais convencionais (seta) a sua intenção de fazer ultrapassagem. Jamais ultrapasse pela pista da direita, em trevos, lombadas, curvas, passagens de nível e em trechos que a faixa divisória seja contínua.


8 – Cinto de segurança: Verifique antes da viagem se os cintos estão em bom estado. O uso é obrigatório para todos os ocupantes do veículo, inclusive no banco traseiro. Nunca prenda o cinto enrolado ou dobrado.


9 – Acidente: Jamais movimente a vítima, não faça torniquetes, não tire o capacete e não dê nada para beber. O mais correto é chamar o serviço de resgate da concessionária que administra a rodovia, polícia rodoviária ou o corpo de bombeiros.

Bronzeie-se com moderação

Dermatologistas alertam para a necessidade de usar proteção contra os raios do sol

Rio -  O verão ainda não chegou, mas o forte calor já está no Rio. O aumento na temperatura pede atenção redobrada na hora de proteger a pele. A exposição excessiva aos raios ultravioleta causa o aparecimento de rugas e manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele.
Precavido, Leme passa o protetor a cada duas horas para se proteger do sol | Foto: Agência O Dia
Precavido, Leme passa o protetor a cada duas horas para se proteger do sol | Foto: Agência O Dia
Para evitar problemas por causa da radiação, especialistas recomendam: use protetor solar, especialmente no horário de pico do sol. “Se a pessoa ficar sem protetor solar entre 10h e 16h, a probabilidade de desenvolver algum grave dano na pele é muito maior”, afirma a dermatologista Pietra Martini.
Um fotoprotetor de fator 30 bloqueia 97,6% dos raios ultravioleta tipo B (UVB), responsáveis pelo câncer de pele. O dermatologista Mário Chaves afirma que este fator já é suficiente para cuidar corretamente da pele.
Ele diz que a partir do fator 30, a proteção é significativa. “Mas o tempo que a pele vai aguentar sem sofrer danos varia em cada pessoa e em cada situação”, afirma.
Mas a exposição ao sol não é somente prejudicial. A radiação faz nosso organismo sintetizar a vitamina D, essencial na absorção de cálcio, na produção de insulina, endorfina e renina, hormônio que controla a pressão arterial.
O banho de sol deve ser entre 7h e 10h, horário em que a radiação é mais fraca. “Sem protetor, a exposição não pode passar de meia hora e deve ser duas vezes por semana”, explica Pietra Martini.
A rotina do subtenente bombeiro Telmo Paes Leme, 48 anos, é desgastante. Salva-vidas desde os 20, ele fica 12 horas na praia exposto ao sol. “Chego às 6h30 todos os dias e, às vezes, só saio às 20h. Tento passar o protetor a cada duas horas”, disse.
Além do filtro, Leme se protege de outras maneiras. “Uso o chapéu australiano, que tem abas maiores, fico embaixo da barraca sempre que possível e não abro mão dos óculos escuros”, conta.
Tipo de protetor solar ideal depende da pele de cada pessoa
Para o dia-a-dia, produtos com fator de proteção 30 são suficientes para garantir os cuidados necessários. Mas quando a exposição ao sol for direta e por mais tempo, as pessoas com pele muito clara devem usar protetores com fator 60 ou maior.
Quem tem a pele branca, mas não tão clara, pode apostar nos bloqueadores com fator 50. Já os morenos devem comprar produtos com fator 40. Pessoas com a pele negra podem usar protetores com fator 30.
O dermatologista Mário Chaves alerta que a maioria dos brasileiros tem a pele do rosto mais oleosa que a do corpo. Por isso, é preciso usar tipos diferentes de protetor nas partes do corpo.
“Os jovens, especialmente, precisam prestar atenção à oleosidade da pele. Alguns filtros usam agentes mais oleosos, o que pode causar muitas espinhas. Existem protetores oil free, ou seja, não oleosos”, explica.
O especialista destaca também que existem protetores que agem como hidratantes para pele ressecada. “Pessoas com a pele seca devem procurar esses filtros”.
Pietra Martini alerta que a aplicação deve ser repetida, já que a ação do protetor acaba depois de duas horas. “O ideal é passar antes de sair de casa e reaplicar, pelo menos, uma vez no dia”.
QUEIMADURA NA PELE PODE SER INDÍCIO DE CÂNCER
ASSIMETRIA
A lesão apresenta um diâmetro irregular. As lesões benignas são sempre simétricas, ou seja, têm uma forma considerada normal.
BORDA IRREGULAR
Caso o machucado apresente um formato estranho, parecido com uma ilha, ele se torna suspeita. Lesõs benignas são redondas.
COR
É preciso prestar atenção na cor da lesão. Se o machucado tiver dois tons ou mais, especialmente nas cores vermelha, castanha ou rosa, ou for multicolorida, há chances de ser maligno. Lesões brilhantes também indicam a doença.

DIMENSÃO
Por último, fique atento à dimensão. As lesões normais não passam de seis milímetros. Caso o machucado seja maior, procure o médico para fazer testes e receber o diagnóstico correto.

FLU MAIS LIDER QUE NUNCA

Com gol de Fred, Fluminense vence o Botafogo e mantém folga na tabela

Vitória no Engenhão saiu no segundo tempo e deixa o Tricolor em excelente situação no Brasileirão

Rio -  O Fluminense manteve o seu quadro no Campeonato Brasileiro. Compacto em campo, o Tricolor venceu o Botafogo, neste sábado, no Engenhão. O gol da partida foi marcado por Fred, que tem por hábito balançar a rede contra o arquirrival. São 10 gols em 12 jogos.

Com o resultado: a equipe de Abel Braga segue na liderança da competição com 62 pontos. O Botafogo, por sua vez, ficou mais longe do G-4. O Glorioso ocupa a sétima posição com 40 pontos.

A primeira etapa apresentou novamente uma boa atuação de Diego Cavalieri. Assim como no clássico contra o Flamengo, o arqueiro fez três defesas complicadas. A equipe de Oswaldo de Oliveira chegou em chute de Fellype Gabriel. O passe foi de Seedorf.

Não demorou muito para o goleiro realizar nova defesa. Andrezinho, Jadson e Seedorf articularam jogada, no rebote, Elkeson, na entrada da pequena área, chutou rasteiro. Cavalieri, atento, espalmou.
Foto: André Mourão / Agência O Dia
Mesmo muito marcado, Fred deixou sua marca no clássico | Foto: André Mourão / Agência O Dia
Com a experiência dos seus principais atletas, o Fluminense cadenciou o jogo. No entanto, a equipe de Abel Braga esteve longe de assustar o goleiro Jefferson no primeiro tempo.
No segundo tempo, o Fluminense mostrou uma nova postura em campo. Aos 25, Jefferson também mostrou o seu potencial no clássico. O arqueiro fez bela defesa depois de cabeçada de Digão. No rebote, Gum chutou por cima da meta do alvinegro.
Foto: Marcelo Regua / Agência O Dia
Seedorf não conseguiu levar o Botafogo a vitória | Foto: Marcelo Regua / Agência O Dia
O gol do Fluminense saiu logo depois. Aos 27, Wellington Nem avançou pela direita e deu passe na medida para Fred. O camisa 9 teve tranquilidade para tirar Jefferson no lance. Na comemoração, o capitão tricolor fez uma dança com o grupo de jogadores.

O Botafogo ainda tentou um abafa na fim da partida. Porém, a equipe comandanda por Seedorf não conseguiu dar trabalho para Cavalieri.

Fred leva o Flu à vitória no clássico

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Atacante decide na hora certa e Tricolor vence o Botafogo

Ronaldo Fenômeno fazendo Hidrobike


Ronaldo no mediada certa (Última refeição antes da dieta)

pastel, picanha, costela

Se você não viu ainda aqui estão os links:

http://tinyurl.com/9lyb9sm

http://tinyurl.com/8mcjyep

http://tinyurl.com/933hl5b

Ronaldo vai ter 90 dias para ficar do jeito que era quando jogava


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