7.09.2016

Em carta aos petroleiros, FUP desmascara Pedro Parente


247 - Em carta enviada nesta quinta-feira, 7, aos trabalhadores do Sistema Petrobras, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) voltou a questionar o presidente interino da empresa, Pedro Parente.
Segundo a entidade, Parante enviou nessa segunda-feira, 5, nova mensagem aos petroleiros, tentando se passar por bem intencionado e no mesmo dia anunciou a venda de campos de petróleo no Ceará e em Sergipe.
Leia a íntegra do documento:
Carta aos Petroleiros e Petroleiras
O cinismo de Pedro Parente não tem limites. Em mais uma carta aos trabalhadores, ele tenta novamente buscar apoio e colaboração ao seu projeto de desmonte da Petrobrás. A tática é dividir para governar, como bem ensinou Maquiavel.
Na segunda-feira, 05, em visitas ao Ceará e a Sergipe, ele anunciou que estaria aberto a conversas francas com os trabalhadores, mas nada revelou sobre o anúncio que a Petrobrás faria no mesmo dia, quando colocou à venda nove campos de produção marítima nesses estados.
Enquanto o presidente interino fazia seu marketing para uma parcela seleta de petroleiros, a empresa anunciava medidas que irão desestruturar a vida de centenas de famílias de trabalhadores que perderão seus empregos.
Pedro Parente mente
Conforme denunciamos, a criação da Diretoria de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão, aprovada pelo Conselho de Administração no dia 29 de junho, foi encomendada especialmente para abrigar Nélson Silva, que, como admite Pedro Parente, será "peça central no processo de mudança", diga-se desmonte da Petrobrás.
Em nota divulgada à imprensa no dia 01 de julho, a empresa assumiu que o apadrinhado do presidente interino é que ocupará a nova diretoria, comprovando que ele mentiu ao afirmar que não haveria indicações políticas na Petrobrás.
Na carta aos trabalhadores, Pedro Parente acusa o golpe e tenta mais uma vez se explicar para a categoria. Alega que não é político e que nunca teve atuação partidária, quando é de conhecimento público o papel estratégico que ele teve nos governos do PSDB e as relações estreitas com os caciques tucanos.
Sua missão na Petrobrás é política
É por essas credenciais que ele foi colocado por um governo ilegítimo na presidência da Petrobrás, exatamente no momento em que a proposta de José Serra (PSDB) para tirar a empresa da operação do Pré-Sal está a um passo de ser aprovada no Congresso Nacional.
Não foi a troco de nada que Pedro Parente já chegou avisando que é a favor do projeto e escolheu a dedo Nélson Silva para executar a toque de caixa a privatização da companhia, como fez na Vale e na Comgás. Também não é coincidência o fato de Pedro Parente acumular a Presidência do Conselho de Administração da BM&F Bovespa.
Pedro Parente é uma indicação política!
Nélson Silva é uma indicação política!
Moralização é desculpa para privatizar a Petrobrás
Para tentar "ganhar" a credibilidade de parte dos empregados, ele continua utilizando a corrupção como pretexto para esquartejar a Petrobrás, privatizar a gestão da empresa, cortar direitos e transformar em pó as principais conquistas da categoria. Chama isso de "redefinir nossa visão de futuro".
Sabemos que as principais dificuldades que a Petrobrás enfrenta são consequência da crise internacional do setor e que a corrupção é uma prática do mundo corporativo, que precisa ser banida da nossa companhia, mas que não se limita às empresas estatais, como Pedro Parente tenta fazer crer. Está aí o exemplo recente da Volkswagen, envolvida em um gigante esquema de fraudes nos testes de emissão de gases poluentes, que custou à empresa US$ 15 bilhões em multas. A Vale, responsável pelo maior crime ambiental do país, foi também indiciada pela Polícia Federal por adulterar os dados sobre o volume de lama que jogava na barragem que rompeu.
Os trabalhadores nunca foram e jamais serão coniventes com corrupção. Não permitiremos que Pedro Parente e seus asseclas utilizem a falsa bandeira de moralização da Petrobrás para fazerem o que não conseguiram no governo Fernando Henrique: privatizar a empresa e ainda de bônus entregarem o Pré-Sal às multinacionais.
Rio de Janeiro, 07 de julho de 2016
Federação Única dos Petroleiros

Ciro: “renúncia faz parte do acordo entre Cunha e Temer”

Ceará247 - O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) comentou em suas redes sociais a renúncia do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciada na tarde desta quinta-feira (7). Em texto no Facebook, o pedetista diz que o ocorrido “faz parte do imoral acerto entre ele e o usurpador golpista Michel Temer, seu comparsa. É a tentativa de se salvarem”.
Ciro alertou também que o próximo passo dos peemedebistas é eleger “um membro da mesma quadrilha para a presidência da Câmara”, o que classificou como “um insulto à Justiça brasileira e mais um soco no rosto de nossa Nação Brasileira”.

Grupo mata 936 terroristas do Estado Islâmico em ofensiva de 41 dias

Ação na Síria tirou a vida de 162 civis, entre eles 49 menores de idade e 32 mulheres. Confrontos prosseguem neste sábado

EFE
Síria - A ofensiva das Forças da Síria Democrática (FSD), uma coalizão armada curdo-árabe apoiada pelos Estados Unidos, contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) deixou 936 pessoas mortas em 41 dias na cidade de Manbech, no norte da Síria, informou neste sábado o Observatório Sírio de Direitos Humanos. Pelo menos 650 membros da organização radical foram abatidos nos combates com as FSD, que contam com o apoio dos aviões da coalizão internacional antijihadista liderada por Washington.

Terroristas do Estado Islâmico estão sendo perseguidos e bombardeados por coalizão apoiada pelos EUA
Foto: Reprodução Internet

Além disso, 114 combatentes curdos e árabes morreram nos violentos confrontos, que prosseguem neste sábado, segundo o Observatório. Ação tirou a vida de 162 civis nos últimos 41 dias, entre eles 49 menores de idade e 32 mulheres.
O Observatório documentou a morte de pelo menos 57 vítimas civis, entre elas 19 crianças, por causa dos bombardeios da coalizão internacional, enquanto o restante morreu por ataques do EI, explosões de minas, bombardeios de artilharia e disparos das FSD.
A coalizão curdo-árabe iniciou no dia 31 de maio uma ofensiva para tirar dos radicais o domínio de Manbech, um dos redutos do EI na província de Aleppo, junto à cidade de Al Bab, situada a cerca de 20 quilômetros. Nesta semana, as Forças da Síria Democrática (FSD) conseguiram se aproximar a até um quilômetro do centro da cidade de Manbech.
As FSD avançam dentro de Manbech com cautela devido às minas e artefatos colocados pelo EI em imóveis da cidade e às dezenas de milhares de civis que ainda permanecem em seu interior. Segundo os números do Observatório, pelo menos 13 mil residentes escaparam de Manbech desde o início da ofensiva e chegaram a zonas em mãos da milícia curdo-árabe.

Maranhão ignora convocação de líderes e mantém eleição para quinta-feira


A decisão gerou revolta entre os líderes partidários que defendem a eleição na terça-feira

Estadão Conteúdo
Brasília - O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu passar por cima da decisão do colégio de líderes e manteve a sessão de eleição do novo presidente da Casa para quinta-feira, às 16h. "De acordo com o regimento e a Constituição, a presidência tem a prerrogativa de assim o fazer e faremos", explicou.
A decisão gerou revolta entre os líderes partidários que defendem a eleição na terça-feira. A avaliação é que, ao manter a sessão de quinta-feira, Maranhão trabalha com a possibilidade de não ter quórum e assim deixar a sucessão na Casa para agosto, prolongando sua permanência no cargo.
O pepista disse que haverá parlamentares suficientes para o pleito neste dia porque "os deputados querem participar da eleição". "Tentam levar a sessão para quinta-feira para que ela não aconteça", acusou o vice-líder do PMDB, Carlos Marun (MS).
As decisões de Maranhão e do colégio de líderes foram publicadas hoje no Diário da Câmara. Maranhão, no entanto, diz que o que vale é a sua determinação. Ele não explicou se a decisão do colégio de líderes será revogada formalmente ou simplesmente ignorada.
Marun acredita que há em curso uma manobra para que a eleição só aconteça depois do recesso parlamentar e assim prejudicar o governo Michel Temer. Ele aposta que a posição de Maranhão tem a influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se reuniu recentemente com o pepista. "É uma atitude nefasta e covarde", afirmou.
Impasse
A data da eleição abriu um conflito de interpretações do regimento e causou um bate-boca entre deputados no gabinete da presidência da Câmara nesta manhã. Quem defende a eleição na terça-feira alega que a reunião do colégio de líderes reuniu representantes de 280 deputados, portanto tinha a força da maioria da Casa para se sobrepor a determinação de Maranhão. "Regimentalmente estamos seguros de que estamos certos", insistiu Marun.
Já os parlamentares que preferem a eleição para o fim da próxima semana dizem que o colégio de líderes só poderia convocar a sessão se houvesse omissão do presidente em chamar a eleição.
Maranhão convocou a eleição dentro do prazo regimental de cinco sessões, mas é criticado por não ter consultado os líderes antes "Ninguém imagina que não terá quórum na quinta-feira", rebateu o líder da Rede, Alessandro Molon (RJ).
O líder do PSD, Rogério Rosso (DF), vai propor uma reunião na segunda-feira, 11, para que os demais líderes busquem uma solução para o impasse e consigam encontrar uma saída para antecipar a eleição, nem que seja para quarta-feira, 13. Rosso não descartou a possibilidade de judicializar a discussão e disse temer as idas e vindas de Maranhão. "Tem alguma coisa estranha em ter eleição na quinta-feira", comentou.
Registros
Até o início da tarde desta sexta-feira, quatro parlamentares já haviam registrado suas candidaturas à presidência da Câmara na Secretaria-geral da Mesa. Os nomes estão divididos entre adversários e aliados do ex-presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ). São eles: Fausto Pinato (PP-SP), Marcelo Castro (PMDB-PI), Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO) e Carlos Manato (SD-ES).
Como as candidaturas podem ser realizadas até o dia da votação, outros candidatos devem ser inscritos até a semana que vem. Entre os outros nove nomes que circulam pela Casa, os mais fortes são Rogério Rosso (PSD-DF), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Fernando Giacobo (PR-PR). Os favoritos, contudo, ainda não se inscreveram.
Candidato pelo PTN, Gaguim é um dos aliados do ex-presidente da Casa. Há dois dias, ele chegou a renunciar à vaga de membro titular da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para não ter que votar contra o peemedebista. Conforme orientação do PTN, o membro do partido na CCJ deverá votar a favor da cassação de Cunha.
Desafeto de Cunha, Fausto Pinato foi o primeiro relator do processo de cassação do ex-presidente da Câmara no Conselho de Ética. No colegiado, ele recomendou a continuidade do processo contra o peemedebista. Mas a função não durou muito, já que uma manobra de Cunha fez com que Pinato fosse destituído da relatoria no colegiado. Em abril, ele renunciou ao posto no Conselho, dando lugar a Tia Eron (PRB-BA), que, depois de muito mistério, também se posicionou contra Cunha. Entre os adversários de Cunha na disputa também está o ex-ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff, Marcelo Castro.
Corregedor da Câmara dos Deputados, Carlos Manato foi quem recebeu, em outubro do ano passado, a representação de partidos da Casa contra Cunha. O parlamentar é da bancada do Solidariedade, liderada por Paulinho da Força (SP), um dos maiores aliados de Cunha. Manato ganhou destaque nos jornais ao arrecadar dinheiro entre deputados para "bolão do impeachment". Como ninguém acertou o placar da votação, Manato disse que os recursos seriam doados a uma ONG.
Outro aliado de Cunha, Beto Mansur (PRB-SP), reforçou hoje que também será candidato. "Conversei com a família e aceitaram que eu seja. Vou colocar meu nome", disse. Ontem, ele afirmou que Cunha foi um bom presidente da Câmara, apesar de problemas pessoais que precisam ser resolvidos na Justiça.

STJ manda soltar Carlinhos Cachoeira e Fernando Cavendish

Eles estão presos em Bangu. Decisão também beneficia os empresários Adir Assad e Marcelo Abbud

Agência Brasil
Rio - O ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), mandou soltar nesta sexta-feira os presos investigados na Operação Saqueador, entre eles o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, e Fernando Cavendish, ex-dono da construtora Delta. A defesa dos acusados entrou com habeas corpus pela manhã no tribunal, após a decisão que revogou prisão domiciliar concedida aos acusados.
Preso na Operação Saqueador, Carlinhos Cachoeira estava preso em Bangu 8, com os empresários Fernando Cavendish, Adir Assad e Marcelo Abbud
Foto: Agência Brasil
A decisão, que não foi divulgada, vai beneficiar os empresários Adir Assad e Marcelo Abbud, que também estão presos. Por meio de telegrama, o STJ já informou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que deverá determinar a soltura dos acusados e empregar medidas cautelares. Os acusados estão presos no presídio de Bangu 8.
Operação Saqueador
Os mandados de prisão foram expedidos no âmbito da Operação Saqueador da Polícia Federal, que rastreia esquema de desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro, no valor de R$ 370 milhões. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), os principais acusados são Fernando Cavendish e Carlinhos Cachoeira.
Além deles, foram denunciadas 21 pessoas, incluindo executivos, diretores, tesoureira e conselheiros da empreiteira e proprietários e contadores de empresas fantasmas, criadas por Carlinhos Cachoeira e os empresários Adir Assad e Marcelo Abbud

7.08.2016

Preço da gasolina sobe e clientes são pegos de surpresa

G1 identificou aumentos que variam de R$ 0,10 a R$ 0,57 na capital.
Sindicombustíveis atribui aumento a questões de concorrência.

Do G1 B
Posto de combustíveis no bairro da Federação, em Salvador, Bahia (Foto: Henrique Mendes/ G1)Posto de combustíveis no bairro da Federação, em Salvador (Foto: Henrique Mendes/ G1)
Os motoristas que circulam por Salvador são surpreendidos pelo aumento do preço da gasolina em diversos postos de combustíveis nesta quarta-feira (6). O G1 circulou por alguns estabelecimentos da capital e identificou aumentos que variam de R$ 0,10 a R$ 0,57.
No Posto P4, localizado no bairro da Federação, o preço do litro da gasolina subiu de R$ 3,39 para R$ 3,96 entre a terça-feira (5) e esta quarta. O aumento foi de R$ 0,57. Já no Posto Shell da Avenida Centenário, no bairro da Barra, o valor passou de R$ 3,49 para R$ 3,99, um acréscimo de R$ 0,50 nas bombas.
Posto Shell (Foto: Henrique Mendes/ G1)Posto Shell da Barra (Foto: Henrique Mendes/ G1)
No bairro de Ondina, o Posto Ipiranga, que até a terça-feira cobrava R$ 3,49 pelo litro do combustível, também elevou o preço para R$ 3,99. Já o Posto BR, localizado na Avenida Garibaldi, fez um acréscimo de R$ 0,10 nas bombas. O preço subiu de R$ 3,89 para R$ 3,99.
Os funcionários dos postos ouvidos pelo G1 não souberam informar os motivos do aumento. Já os clientes, ficaram surpresos com os novos valores aplicados.
"Fui pega de surpresa. Não ouvi falar desse aumento. Não foi anunciado", afirma Fátima Bruxet.
Do mesmo modo, Rodrigo Rodrigues destaca que o valor o surpreendeu. "São aumentos repentinos. Não sabia", atesta.
Posto BR 2 (Foto: Henrique Mendes/ G1)Clientes foram pegos de surpresa
(Foto: Henrique Mendes/ G1)
Procurado pelo G1, o presidente do Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energias Alternativas e Lojas de Conveniência do Estado da Bahia (Sindicombustíveis), José Augusto Costa, afimou que os aumentos e reduções recentes não estão relacionados a avanço ou recuo da carga tributária sobre os combustíveis.
"Essa situação é fruto do nervosismo do empresariado na ânsia de vender mais. É uma coisa puramente concorrencial. Na Bahia, de alguns meses para cá, a concorrência tem alterado o valor para cima ou para baixo, mas essa oscilação não tem explicação. O preço é liberal e não tem nada, agora, que está determinando que o preço será esse ou aquele. Em Salvador, o preço muitas vezes chega perto de R$ 4 e outras vezes até passa disso, mas isso ocorre no país inteiro. Essa coisa de mexer no preço, no entanto, não é bom para o mercado e nem para o empresariado porque as vendas podem diminuir e resultar em prejuízos", destaca.
Posto Ipiranga (Foto: Henrique Mendes/ G1)Posto Ipiranga registra novo preço: R$ 3,99 (Foto: Henrique Mendes/ G1)
Posto BR (Foto: Henrique Mendes/ G1)Posto da BR da Avenida Garibaldi registrou aumento de R$ 0,10 (Foto: Henrique Mendes/ G1)
 

Fontana: é preciso julgar Cunha antes de eleger sucessor


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Deputado Henrique Fontana (PT-RS) gravou um vídeo nesta sexta-feira 8 pedindo mobilização da sociedade para que a Câmara respeite o país e primeiro julgue Eduardo Cunha em plenário antes de eleger o novo presidente do parlamento; "Vamos exigir que na segunda-feira, a Comissão de Constituição e Justiça vote os recursos de Eduardo Cunha; na quarta-feira, o plenário vote a cassação ou absolvição e na quinta-feira a Câmara eleja o novo presidente do Legislativo", apela

Não é piada: Moreira Franco (gato angora) diz que Temer equilibra contas com rombo de R$ 139 bi


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"Coragem e determinação para tirar o Brasil da crise. Ao fixar o déficit em 139 bi, Pres Temer mostra a meta: contas equilibradas e transparentes", postou no Twitter o braço direito do presidente interino e secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI); rombo anunciado pela equipe de Michel Temer para esse ano foi de R$ 170 bilhões, mais de R$ 70 bilhões do que havia sido anunciado pelo governo Dilma; Temer gastou R$ 125 bilhões em pacote de bondades

FARSA DO IMPEACHMENT É DESMASCARADA

“Se houve acordo Temer-Cunha, é hora de por fim à farsa do impeachment”

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Senador Roberto Requião (PMDB-RJ) diz ser "inaceitável" a possibilidade de que o presidente interino, Michel Temer, tenha ido "compor" com o agora ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), "para manobrar sua absolvição"; "Se realmente o governo interino avalizou o acordo na Câmara com Cunha é chegada a hora de por fim a farsa do impeachment", afirma o peemedebista, que é defensor da ideia de um plebiscito sobre novas eleições; "Este acordo, ou tentativa de acordo na Câmara, deixa clara a necessidade de acabarmos com a novela de impeachment e pensarmos no Brasil", reforça; Requião diz ainda que a presidente Dilma "seguramente" tem os votos para barrar o impeachment no Senado

Proteção a Cunha põe Temer num beco sem saída

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Após a confirmação, pelo próprio jornal O Globo, de que o acordão pela renúncia de Eduardo Cunha à presidência da Câmara dos Deputados contou com a participação direta do Palácio do Planalto, o interino Michel Temer pode ter colocado em risco seu governo provisório; se Cunha conseguir de fato se salvar, não apenas a Câmara sairá desmoralizada do processo, mas também o próprio vice-presidente em exercício; no entanto, se Temer não conseguir entregar a Cunha a proteção prometida, ficará à mercê de sua eventual vingança; o fato de ter dado aval ao resgate de um político que hoje simboliza a corrupção (como noticia O Globo) demonstra que, na prática, Temer é refém de Cunha e pode, a qualquer momento, ser abatido por ele

Em delação, Funaro pode mirar 200 parlamentares

Furano vem ai e o bicho vai pegar

Amigo e operador de Eduardo Cunha no esquema de propina do FGTS, o empresário Lúcio Funaro, preso na sexta-feira passada, promete atirar contra 200 parlamentares em um possível acordo de delação premiada; como apontou hoje o colunista Lauro Jardim, Funaro pode tirar de Cunha o seu último poder, o de destruir, uma vez que sabe da maior parte de seus segredos; nesta quinta-feira, o Ministério Público Federal mandou um recado por meio de uma reportagem do Globo, que trouxe a fala de um procurador não identificado: entre Cunha e Funaro, só será aceita uma delação, pois os dois teriam conhecimentos dos mesmos fatos

Derrota de Temer na Câmara foi aviso

Por Tereza Cruvinel

Tal como previmos no meio da tarde de ontem, o governo interino testou sua base e perdeu, ao insistir em aprovar a urgência para a votação do projeto de lei sobre a renegociação da dívida dos estados. Antes, já desistira de votar o mérito mas acabou derrotado também na urgência, embora por pouco. A votação deixou algumas lições importantes para o governo interino que joga tudo para se tornar definitivo. A primeira e mais importante foi a de que não será fácil aprovar o prometido ajuste fiscal, que por ora não passou de palavras, e especialmente a emenda constitucional fixando teto de crescimento do gasto público, nos próximos 20 anos, limitando-o à inflação do ano anterior, para os governos federal, estaduais e municipais.

O que produziu as primeiras dissidências na base governista foi, principalmente, uma medida testadora. Através do relator, Esperidião Amin, o governo incluiu na proposta de renegociação (originária do governo Dilma) um artigo replicando o teste de aumento do gasto, para os governos estaduais, por um período de dois anos. A oposição reagiu e a base baixou o quórum, levando o governo a tentar votar apenas a urgência. Perdeu. Precisava de 257 votos, teve 253. Entre os dissidentes, oito deputados do PMDB de Temer, que agora vai conhecer melhor o caráter de seu partido.

Todos os líderes governistas encaminharam o voto sim mas quase todos colheram dissidências, ausências ou abstenções. Todos, menos o Solidariedade, que embora acabe de ganhar um cargo para o filho do líder Paulo Pereira da Silva, liberou a bancada. Temer agora vai provar da ingratidão dos aliados fisiológicos.

Outro descontentamento dos deputados (sintonizados com os governadores) foi com a cláusula que impede os estados, também por dois anos, de conceder aumentos a seus funcionários. É fácil imaginar o que acham disso os governadores que tentarão a reeleição em 2018. Ficariam também obrigados a reduzir os gastos previdenciários estaduais. A desobediência implicaria em perda do desconto e do alongamento da dívida já obtidos do governo federal e incorporados ao projeto.

Por fim, teriam os estados que se comprometer com a privatização e vendade ativos, com assessoria do governo federal. A reação ao projeto é um indicativo da resistência que Temer encontrará no Congresso a três pontos essenciais do prometido ajuste fiscal: congelamento do gasto público, reforma previdenciária e privatizações.

Nesta quinta-feira, 7, os governadores do Norte-Nordeste amanhecem em Brasília apresentando mais uma fatura a Temer-Meirelles: querem mais R$ 6 bilhões em ajuda federal, afora os ganhos que tiveram com o prazo de carência e o alongamento dos prazos. Eles ganham, com o projeto, mais 20 anos para pagar suas dívidas e um desconto de 100% nas prestações dos últimos seis meses deste ano. Entre os meses de julho a dezembro de 2016, será concedido desconto de 100% nas prestações mensais. O desconto cairá para gradualmente nos seis primeiros meses do ano que vem, desde que o abatimento não ultrapasse R$ 400 milhões. Os do Norte-Nordeste, entretanto, acham que os grandes devedores do Sul-Sudeste acabaram sendo mais beneficiados. Por isso pediram compensações, que na semana passada eram de R$ 8 bilhões, e ontem saltaram para R$ 14 bilhões.

E para completar a fatura federativa, os municípios agora também querem renegociar suas dívidas. E sabem que o tempo da bondade, com Temer, acaba se ele for efetivado, na votação final do impeachment de Dilma, em agosto. São os custos do golpe impactando as promessas fiscalistas feitas para angariar apoio do mercado ao golpe. Para agradar a todos, o governo vai perdendo o discurso da austeridade e ampliando o gasto e o rombo nas contas públicas. O mercado se dá conta da contradição mas, por ora, evita estridências como a que já teria produzido se fosse com Dilma.

7.07.2016

Espinheira-Santa


Espinheira-Santa 
Planta medicinal conhecida há muito tempo pelos Índios da América do Sul. Tem este nome devido à aparência de suas folhas e por ser considerado um “santo remédio” em linguagem popular. Cientificamente, está comprovada sua eficácia no combate a problemas gastrintestinais como a gastrite, úlcera e gases. Geralmente utilizada na forma de infusão ou cápsulas.
Nomes
Nome em português: Espinheira-Santa, espinheira-santa, salvavidas; coro-milho-do-campo; espinho de Deus; Maiteno; Sombra-de-Touro; Congorça; Cancerosa.
Nome binomial: Maytenus ilicifolia
Nome francês: Espinheira-Santa
Nome inglês: espinheira-Santa
Nome espanhol: Cancorosa
Família
Celastraceae
Constituintes
Terpenos (maitenina); triterpenos; taninos; flavonóides; mucilagens; antocianinas; açúcares livres; traços de sais minerais.
Partes utilizadas
Folhas
​Efeitos
– Tonificante estomacal;
– Antiulcerôgenico (Tem potente efeito anti-úlcera gástrica devido à ação dos taninos). Tem poder cicatrizante de lesões ulcerosas do estômago devido à diminuição da acidez estomacal pelo aumento da secreção gástrica;
– Tem ação anti-séptica, devido à expressiva quantidade de taninos , atuando rapidamente na paralisação das fermentações gastrintestinais;
– Analgésica nas gastralgias (dor de estômago): Acalma rapidamente as dores estimulando e corrigindo a função desviada;
– Levemente laxativo, devido à presença de mucilagens;
– Levemente carminativa (auxilia na eliminação de gases);
– Levemente diurético, devido à presença de triterpenos;
– Alguns estudos iniciais demonstram que a Espinheira-Santa tem o poder de inibir alguns tipos de câncer (Fox,1991; Ohsaki et al.,2004);
– Demonstrou certa eficiência no combate a Helicobacter Pylori, bactéria que causa úlcera gástrica, podendo levar a câncer gástrico.(Cogo, et.al.2008).
Indicações
Acidez do estômago, azia, gastrites causadas ou não pela bactéria Helicobacter Pylori, gastralgias (dores no estômago), úlcera gástrica, úlcera duodenal, sintomas de dispepsias (perturbações do trato gastrintestinal), enterites (inflamação do intestino),  mau hálito (devido a problemas estomacais), fermentações gastrintestinais, flatulência (gases).
Espinheira-Santa
Efeitos secundários
Pode-se notar boca-seca e náusea que desaparecem com a descontinuidade do uso.
Contra-indicações
– Gestação e tratamento de infertilidade feminina: É contra-indicado em casos de gravidez ou tratamento da infertilidade feminina por ter um efeito abortivo descrito em pesquisas científicas (Montanari, T.; Bevilacqua, E.; Contraception 2002);
– Lactação: É contra-indicado o uso durante o período de amamentação pois a espinheira-santa leva a uma redução do leite materno (Santos C, et al. Plantas medicinais 1988);
– Pessoas sensíveis ao álcool: A tintura (por conter álcool) não deve ser administrada a pessoas que sejam etilistas (pessoas dependentes de álcool) ou sensíveis ao mesmo;
– Pacientes com câncer estrógeno-dependente;
– Hipersensibilidade a este fitoterápico.
– Crianças com menos de 6 anos.
Interações
Não há comprovação de interações medicamentosas.
Toxicidade
Testes de toxicidade aguda e crônica realizados com folhas não provocaram efeitos tóxicosmutagênicos e teratogênicos (má formação fetal) em animais ou em células vegetais.
(Carlini, E. A.; Frochten-Garten, M. L. Em Toxicologia clínica (Fase I) da espinheira-santa (Maytenus ilicifolia); Carlini, E. L. A., ed.; CEME/AFIP: Brasília, 1988.)
Preparações à base de espinheira-santa
– Este medicamento pode ser preparado através de infusão (chá), que consiste em adicionar água fervente sobre as folhas rasuradas (rasgadas em tamanhos pequenos) e abafar por alguns instantes.
Chá de Espinheira-Santa
Normalmente utiliza-se 20g de folhas de Espinheira-Santa para 1 litro de água (3g de folhas secas para 150 mL de água potável). Toma-se uma xícara de chá desta preparação antes das principais refeições. Esta forma de uso pode ser alterada pelo médico ou farmacêutico dependendo de cada caso.
Para esta preparação, há a necessidade de se adquirir a Espinheira-Santa seca e é preciso comprar este produto em estabelecimentos com registro na ANVISA e Ministério da Saúde.
– Outra forma de uso deste medicamento é o extrato seco que é encontrado na forma de cápsula e recomenda-se ingerir 2 cápsulas de 500mg, duas vezes ao dia, antes das principais refeições ou a critério do médico ou farmacêutico que analisando o caso definirá possíveis alterações.
– Há também a possibilidade de fazer uso deste fitoterápico através de tinturas. Neste caso, preconiza-se ingerir 2,5 ml (de um copo medidor que geralmente acompanha o frasco) diluídos em meio copo de água, duas vezes ao dia, antes das principais refeições ou a critério do médico ou farmacêutico que analisando o caso definirá possíveis alterações.
Para estas duas últimas formas de uso, adquira seu medicamento em Drogarias ou Farmácias de manipulação.
Onde cresce a espinheira-santa ?
A Espinheira-Santa prefere solos ricos em matéria orgânica e é originária da América do Sul.
Hoje é distribuída nos estados do sul do Brasil, nos sub-bosques das florestas de Araucária nas margens dos rios. Ocorre também nos estados de São Paulo (na Mata Atlântica) e Mato Grosso do Sul, porém em baixa freqüência. Em regiões do Paraguai, Bolívia e Leste da Argentina, também há a ocorrência desta planta.
Quando colher a espinheira-santa ?
Mas vale dizer que para fins medicinais é mis adequado de um plantio específico e apropriado para isso. Assim sendo a melhor época de plantio é a primavera e o verão e para colheita que é feita apenas uma vez ao ano deve ser realizada somente após dois anos do plantio.
Observações
– No conhecimento indígena diz-se também que esta planta combate tumores. Isto esta ainda sendo pesquisado e até a total elucidação desta possível atuação, não é recomendado seu uso para o fim de combate a tumores em geral. A Espinheira-Santa foi muito utilizada pelos povos da América do Sul como abortivo e isto foi comprovado cientificamente devido a um efeito emenagogo (podendo promover contrações uterinas) e portanto mulheres grávidas não devem fazer uso desta planta. – Mulheres que estão amamentando também devem ter o uso da Espinheira-Santa, restrito, pois a planta em questão leva a uma redução do leite materno.
– A espinheira-santa está na lista de remédios oferecidos no SUS (Sistema Único de Saúde) no Brasil. A lista tinha 810 itens (medicamentos, vacinas, remédios fitoterápicos,…) em Março de 2012.
Foto Espinheira-Santa

Secretário propôs reunião com CV

Segundo relatório de juiz, Erir Ribeiro, da Seap, teria sugerido a Beltrame encontro em cela de Bangu
Uma reunião na cela B7 da Penitenciária Doutor Serrano Neves, em Bangu 3, entre a ‘comissão’ da facção criminosa Comando Vermelho (CV) e o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, foi proposta pelo secretário de Administração Penitenciária, Erir Ribeiro da Costa Filho. O objetivo era impedir a transferência para presídio federal de 15 detentos que comemoraram o resgate de Nicolas Labre de Jesus, o Fat Family, dia 19, no Hospital Souza Aguiar, e manter a paz nas cadeias.
A informação consta de relatório encaminhado pelo juiz da Vara de Execuções Penais (VEP), Eduardo Oberg, à Secretaria de Segurança Pública e ao governador em exercício Francisco Dornelles. O grupo foi transferido no último dia 21. Mas a sugestão do acordo com o CV foi revelada, na quarta-feira (29 de junho), por Oberg em entrevista ao DIA. No documento, o juiz pontua: ‘Já me propuseram a mesma coisa. Claro que neguei. Juiz e delegado, agentes públicos, não negociam com bandidos. Simples assim. Ponto’.
Foto: Banco de Imagens
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No relatório, o magistrado também ressalta que, em dezembro, Erir Ribeiro foi contra a transferência de seis grandes lideranças para presídios federais, entre eles Wilton Carlos Rabello Quintanilha, o Abelha, e Charles Silva Batista, o Charles do Lixão e Cláudio José de Souza Fontarigo, o Claudinho da Mineira. No documento, Oberg relata que o secretário foi informado que tal transferência ocorreria sob pena de desobediência à ordem judicial e prisão.
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Outro ponto destacado é o de que quando as seis lideranças foram transferidas de Bangu 3 para a Penitenciária Laércio Costa da Costa Pelegrino (Bangu 1), em uma espécie de preparativo para a transferência, as celas do presídio de segurança máxima ficaram abertas. O que fere as regras de Bangu 1 e seria um acordo com os integrantes da facção criminosa, a maior do estado. Em outro trecho, o magistrado escreve: ‘Ao ter ciência do ilícito, determinei o imediato fechamento das celas (…) sob pena de prisões de tais autoridades administrativas, de tudo dando ciência ao Cel. Erir Ribeiro, que nada fez e ainda afirmou verbalmente a mim que tinha ciência de tal acordo. (…) Há sim crime, em tese a ser apurado’.
Procurada pelo DIA, a Secretaria de Administração Penitenciária informou, por meio de nota, que nega as informações e que o ônus da prova é de quem acusa. O juiz Eduardo Oberg também foi procurado pela reportagem, mas afirmou que não se pronunciaria sobre o teor do relatório.
Munição encontrada e não registrada
O relatório produzido pelo juiz Eduardo Oberg pede ainda investigação para apurar a informação de que 15 munições de escopeta calibre 12 foram encontradas em inspeção na unidade Jonas Lopes de Carvalho, mas não constaram no registro de ocorrência feito na 34ª DP (Bangu).
A operação teria ocorrido no dia 3 de maio, quando foram apreendidos ainda 19 aparelhos celulares e mais 1.300 trouxinhas de maconha e cocaína. Conforme o magistrado escreve no relatório, o diretor do presídio não negou a apreensão de munições e fez inclusão posterior de cinco cartuchos no registro de ocorrência.
Para esclarecer o caso, o juiz pediu que seja feita uma investigação por agentes da 34ª DP. Na semana passada, o magistrado pediu ao Ministério Público que apure ato de improbidade administrativa praticado por Erir Ribeiro. Alegou que o secretário nomeou três diretores sem diploma de Ensino Superior, como determina a Lei de Execuções Penais. Na ocasião, a secretaria exonerou os diretores e alegou que não havia irregularidade, já constatada anteriormente pelo MP.
Secretário da Seap é ouvido hoje na Alerj
A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa (Alerj) ouve hoje, a partir das 13h, as explicações do secretário de Administração Penitenciária (Seap), Erir Ribeiro da Costa Filho, sobre a proposta de negociações com a facção criminosa Comando Vermelho (CV) para manter a paz nas cadeias.
A audiência pública foi convocada com base em reportagem de O DIA. Em outra oportunidade está previsto também que seja feito o mesmo convite ao juiz Eduardo Oberg. Apesar das revelações do magistrado o governo do estado ainda não se pronunciou

Depois da educação, a guerra santa de Alckmin agora é contra a ciência.


Postado em 07 Jul 2016
Vida longa e prosperidade
Vida longa e prosperidade

No início do ano, o governador Geraldo Alckmin já tinha dado declarações que desmereciam a Fapesp (Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo). Para o governador, o principal órgão de financiamento à ciência no Estado gasta muito e ‘vive numa bolha acadêmica desconectada da realidade’, que prioriza ‘estudos sem utilidade prática’.
Agora, no mesmo dia em que a NASA colocou a sonda Juno na órbita de Júpiter após longos cinco anos de viagem, ficamos sabendo que Alckmin pretende se desfazer de fazendas inteiras cuja finalidade é a pesquisa científica.
São pelo menos 13 delas, que serão vendidas para gerar uma ‘economia’ de aproximadamente R$ 500 mil por ano. Vamos lá: enquanto a NASA investe mais de 1,1 bilhão de dólares num projeto que o governador certamente não enxergaria nenhuma utilidade prática, por estas bandas ele gasta fortunas com caminhões blindados para a polícia e sucateia a ciência com esse papinho de economia.
Sim, sucateia. Naquele estilo já clássico do governador tucano, aos poucos ele foi precarizando esses espaços voltados à pesquisa. A fazenda de Ribeirão Preto (Polo Regional Centro Leste) que estava desenvolvendo um tipo de leite enriquecido e vitaminado cujos resultados iniciais já demonstravam uma melhora considerável em exames clínicos realizados com idosos (as taxas de colesterol, creatinina e ácido úrico haviam apresentado melhoras entre os que consumiram o leite), desde o ano passado já vinha tendo seu gado transferido para outras unidades. Hoje a fazenda é um amontoado de barracões vazios.
Alckmin repete com a comunidade científica o que vem fazendo com as escolas e o ensino público. Deteriora, precariza, cria um cenário de terra arrasada e de ‘mal uso’ que justifique passar nos cobres.
Quando expostas as dimensões, o total da área que abriga esses polos de pesquisa podem parecer um latifúndio ocioso aos olhos leigos. Juntos, equivalem a 1.877 campos de futebol. Não é disperdício. Uma fazenda em Jundiaí, que será prejudicada caso o plano vá adiante, abriga um centro de Engenharia e Automação. Ali testam-se tratores e outros veículos agrícolas para ensaios de colheitas mais produtivas. Isso demanda espaço, só a pista para testes tem 1 km de extensão. Na unidade de Brotas, os projetos são de avicultura e pastagem no cerrado. Vai simular isso onde? Numa sala?
As fazendas “têm utilidade, seja para pesquisa, seja em termos de preservação ambiental, sejam ambas”, afirmou Joaquim Azevedo Filho, presidente da Associação de Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo, para quem o plano do governador é um retrocesso. Segundo ele, também “não houve debate do governo com as equipes das fazendas”. Qual a novidade, senhor Joaquim? Já viu Alckmin consultar alguém?
“Nenhum país é capaz de sustentar o desenvolvimento tecnológico a longo prazo sem pesquisa básica forte”, declarou Ana Lúcia Vitale Torkomian, diretora da Agência de Inovação da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos). Para ela, essa dicotomia entre pesquisa aplicada, que ‘serve para alguma coisa’, e pesquisa ‘puramente acadêmica’ é falsa. Toda pesquisa serve.
Mas estamos num país recheado de cérebros como o de Alckmin que só vê cifrões. Por isso uma pesquisa recente da prestigiada revista Nature colocou o Brasil em 50º lugar num ranking de 53 países sobre eficiência no gasto com ciência. Estamos atrás de Irã e Paquistão.
Por que será que alguns governantes desejam tanto uma nação de cretinos subdesenvolvidos?

A incrível sorte do namorado de Luiza Brunet em não ser denunciado em Nova York.


Postado em 03 Jul 2016
Ele estaria preso agora se ela fosse à polícia de Nova York
Ele estaria preso agora se ela fosse à polícia de Nova York
Lírio Parisotto talvez não saiba, mas teve muita sorte.
Se Luiza Brunet tivesse dado queixa da alegada agressão sofrida em Nova York, ele estaria preso neste momento.
Todo o seu dinheiro não o livraria de enfrentar um inferno jurídico pelas rigorosas leis novaiorquinas.
Veja o que aconteceu em 2011, em Nova York, com o francês Domenique Strauss-Kahn, o DSK. Ele era uma estrela do circuito econômico e político mundial. Presidente do FMI, era visto como o favorito para suceder Sarkozy no comando da França.
DSK estava no aeroporto, pronto para apanhar um avião para Paris, quando a polícia novaiorquina o deteve. Ele fora acusado por uma camareira do hotel em que estava hospedado de atacá-la sexualmente.
Acabou ali sua carreira. Ele foi preso e processado. Teve que sair do FMI e desistiu, por razões óbvias, de concorrer à presidência da França. Seu casamento também naufragou.
Ele só conseguiu se safar, tempos depois, ao assinar um acordo extrajudicial com a camareira. O valor não foi revelado, mas os boatos falaram em 6 milhões de dólares, cerca de 20 milhões de reais.
Por que Luiza Brunet não denunciou o ataque em Nova York?
Eis uma questão fascinante. Uma possibilidade, a mais provável, é que ela estivesse aterrorizada, com quatro costelas quebradas, e quisesse quanto antes estar em sua terra, com sua família e amigos.
Caso ela não fale inglês fluente, é uma operação complicada e intimidadora ir à polícia de Nova York. No Brasil é uma celebridade, reconhecida e paparicada onde esteja. Nos Estados Unidos, é uma a mais na multidão.
Outra possibilidade, mais remota, é que ela não quisesse ver Parisotto preso e metido numa enrascada séria em Nova York. Neste caso, ela teria agido por cálculo, e não por raiva.
Seja como for, Parisotto teve muita sorte em ser denunciado apenas no Brasil.

O bicheiro Carlinhos Cachoeira pediu ajuda a Temer para regularizar jogos de azar


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Na edição do dia 31 de 2012, Folha de S. Paulo publicou um diálogo ocorrido em 2009 entre o senador cassado Demóstenes Torres e Carlinhos Cachoeira, no qual o bicheiro pediu que Michel Temer (PMDB) - na época presidente da Câmara - encaminhasse um projeto de lei que regulariza os jogos de azar; hoje na presidência, Temer permite que o núcleo duro do governo trabalhe para aprovar o projeto de lei do Senado (PLS) 186/2014, que consta na Agenda Brasil - conjunto de propostas que o PMDB diz ter apresentado para tirar o País da crise

Serra quer exportar o golpe para o Mercosul


Colunista Jeferson Miola diz que posição do chanceler interino, José Serra, que quer impedir a Venezuela de assumir a presidência pro tempore do Mercosul, "envergonha a Nação e o povo brasileiro e significaria o ataque mais grave à institucionalidade do Mercosul nos seus 25 anos de existência"; "A mudança abrupta da política externa brasileira, notada na inflexão radical em menos de 60 dias do governo usurpador, não é um ato isolado. É o resultado tangível do golpe de Estado perpetrado através do processo fraudulento de impeachment da Presidente Dilma, que tem por objetivo concretizar o projeto anti-povo e anti-nação", avalia; para ele, "o ataque golpista contra o Mercosul faz parte da estratégia de inserção subordinada do Brasil no mundo, cujo subproduto é a destruição do projeto de integração regional"

Justiça manda R.R. Soares entregar passaporte diplomático


Porque Serra deu passaporte diplomático para para pastores evangélicos ???

Juiz alegou que a concessão, alvo de muita polêmica, representa uma 'confusão entre Estado e religião incabível'

Estadão Conteúdo
São Paulo - A Justiça Federal em São Paulo determinou liminarmente a suspensão dos passaportes diplomáticos concedidos ao pastor R. R Soares e a sua mulher Maria Magdalena Ribeiro Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, concedidos pelo ministro das Relações Exteriores José Serra (PSDB) na última quarta-feira. A decisão liminar acata o pedido em ação popular movida pelo advogado Ricardo Abraão Amin Nacle questionando a concessão do benefício aos pastores.
Na decisão, o juiz da 7ª Vara Federal Cível Tiago Bologna Dias dá cinco dias para os pastores entregarem o documento à Justiça e aponta que a concessão do benefício aos religiosos representa uma "confusão entre Estado e religião incabível".
Justiça começou a conceder passaporte diplomático a líderes evangélicos, como R.R. Soares, como 'justiça' por liberação para lideranças católicas
Foto: Divulgação
"Na Ordem Constitucional vigente o Estado é laico, há separação plena entre Igreja e Estado, de forma que é efetivamente incompatível com a Constituição que líder religioso, nesta condição e no interesse de sua instituição religiosa, seja representante dos interesses estatais brasileiros no exterior", assinala o magistrado.
Tiago Bologna Dias contesta o argumento do Ministério das Relações Exteriores de que a concessão do benefício aos pastores atende ao "interesse do País", uma das justificativas previstas na legislação sobre o tema.
Para o magistrado, ainda que a legislação deixe em aberto algumas possibilidades para a concessão do benefício, "isso não quer dizer arbitrariedade, vale dizer, a opção de conveniência e oportunidade deverá respeitar os parâmetros constitucionais, legais e regulamentares incidentes e sua conformidade com os fins do instituto".
Além disso, o juiz apontou que, além do alegado interesse do País, o Ministério deve explicar os motivos de forma mais detalhada para autorizar os passaportes, o que não foi feito na portaria envolvendo R. R Soares e sua mulher.
Na prática, o passaporte diplomático permite a R. R Soares e sua mulher entrarem e saírem de alguns países com relação diplomática com o Brasil sem a necessidade de visto ou qualquer outra burocracia. O passaporte, contudo, não dá imunidade diplomática a eles.

Religiões
Com menos de uma semana no cargo, em maio deste ano, José Serra concedeu o  benefício para o pastor Samuel Ferreira e a mulher Keila, também pastora, da Assembleia de Deus. Ferreira é investigado na Lava Jato suspeito de lavar dinheiro de propina para Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por meio da igreja em Campinas.
Apesar da repercussão negativa do caso, a Justiça de São Paulo negou o pedido liminar para a suspensão dos passaportes diplomáticos de ambos, também solicitado em uma Ação Popular de Ricardo Nacle. Foi a primeira vez, desde o começo da Lava Jato, que um investigado sem prerrogativa de foro recebeu o benefício dado a autoridades.
Segundo o Itamaraty, a política de conceder os passaportes a líderes evangélicos busca dar igualdade de tratamento às diferentes religiões, já que líderes católicos recebem o documento também. A gestão de Serra, contudo, já informou que pretende reavaliar as políticas de concessão de passaportes diplomáticos.
A reportagem encaminhou e-mail para a assessoria de R. R Soares e para a Advocacia-Geral da União, que representa a União na ação popular, mas ainda não obteve retorno.

Bandido precisa ter direito de defesa', diz relator do recurso de Eduardo Cunha


Relator quer anular votação do Conselho de Ética

O Dia
Rio - O deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF), relator do recurso apresentado pelo deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), afirmou que o seu parecer foi “absolutamente técnico” e deixou clara a sua “imparcialidade”.
Em seu relatório, Fonseca defendeu a anulação do processo de cassação de Cunha. Ele sugeriu à CCJ que seja realizada uma nova votação no conselho para analisar o processo de perda de mandato.O parecer deverá ser votado na próxima segunda-feira, dia 11.
Fonseca disse que buscou respeitar o Estado Democrático de Direito em seu voto. “Não importa quem é bandido, quem é bandido precisa ter o direito de defesa e o processo legal, isso é constitucional e não podemos sair disso”, afirmou.
Questionado se a decisão de propor uma nova votação poderia retardar ainda mais o processo de Cunha, que já é considerado o mais longo da Casa, Fonseca afirmou que “isso não é motivo para admitir uma irregularidade”. Em seu Twitter, Cunha comunicou que pretende comparecer pessoalmente na sessão que analisará o recurso

Ciro diz que só será candidato em 2018 se Lula não for


247 - O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) disse nesta quarta (6) nos EUA que não será candidato à Presidência na próxima eleições caso o ex-presidente Lula esteja na disputa.
"O Lula deveria dar passagem para que se construa algo que não carregue o peso da contradição que levou o Brasil a essa tragédia. Vamos ter clareza, quem é o responsável por esta tragédia, remotamente, embora tenha sido traído em sua boa fé, e vamos acreditar nisso, foi o Lula. Ele que botou o Michel Temer de vice, ele que empoderou com Furnas e com a vice-presidência da Caixa o Eduardo Cunha. Como será ele agora o candidato para negar isso?", disse ele, em debate no centro de estudos Atlantic Council, em Washington.
Segundo Ciro, ele só vai se candidatar à Presidência se o petista não estiver na disputa e os partidos de esquerda se unirem.

Derrota de Temer na Câmara foi aviso

ANDRESSA ANHOLETE: <p>Brazilian Finance Minister Henrique Meirelles (L) and acting President Michel Temer attend a meeting </p>
Para a colunista do 247 Tereza Cruvinel, a votação de ontem na Câmara deixou uma lição importante, a de que não será fácil aprovar o prometido ajuste fiscal, que por ora não passou de palavras, e especialmente a emenda constitucional fixando teto de crescimento do gasto público, nos próximos 20 anos,  limitando-o à inflação do ano anterior, para os governos federal, estaduais e municipais; "Para agradar a todos, o governo vai perdendo o discurso da austeridade e ampliando o gasto e o rombo nas contas públicas. O mercado se dá conta da contradição mas, por ora, evita estridências como a que já teria produzido se fosse com Dilma", diz

A pátria dos pobres exige respeito


A partir de um diagnóstico deixado por Tancredo Neves, para quem "nosso progresso deveu-se mais à força reivindicadora dos homens do povo do que à consciência das elites", o colunista Paulo Moreira Leite afirma que o Senado ameaça rebaixar sua própria história se for incapaz de impedir o golpe que pretende afastar Dilma da presidência sem uma prova de crime de responsabilidade; lembrando que assiste-se hoje a movimentos "permanentes de compra, aluguel e permuta por parte de aliados" de Michel Temer, o jornalista lembra que em tempos recentes os senadores mostraram uma postura responsável, longe da "contrarrevolução delirante do suíço Eduardo Cunha"; "Foi no Senado que se arquivou um projeto de terceirização sem limites, arquivou-se a redução penal de 18 para 16 anos e foi estabelecida a maior parte da legislação favorável às mulheres, avanços que embelezam o currículo de todo homem público, mas que estarão sob ameaça direta de Temer e aliados", exemplifica

Kátia Abreu: governo Temer usou R$ 50 bi do déficit fiscal para impeachment

A senadora disse que não possui paixões partidárias e que veio falar em defesa exclusiva da pessoa de Dilma Rousseff

Estadão Conteúdo
Brasília - A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), que foi ministra da Agricultura da presidente afastada Dilma Rousseff, fez intensa defesa da colega na Comissão Especial do Impeachment nessa terça-feira, criticando a atuação política de diversos partidos. Por fim, acusou o governo Temer de fraudar um déficit fiscal alto para usar R$ 50 bilhões para "garantir o impeachment".
"Gostaria muito de ver, na boca de algumas pessoas por aqui, sobre a fraude dos R$ 170 bilhões, para guardar R$ 50 bilhões para garantir o impeachment. Estamos vendo uma fraude de R$ 170 bilhões, que todos os economistas no Brasil já comentam que R$ 50 bilhões foram para garantir a aprovação do impeachment", afirmou Kátia.
A senadora disse que não possui paixões partidárias e que veio falar em defesa exclusiva da pessoa de Dilma Rousseff. "Não estou aqui defendendo PT, PCdoB, PSDB, PMDB, ninguém. Estou aqui tentando defender uma pessoa na qual acredito, que é a presidente Dilma", disse.
Kátia atacou os parlamentares de modo geral, afirmando que enquanto julgam a presidente, "escondem debaixo do tapete a corrupção dos próprios partidos". Ela defendeu que Dilma não está envolvida em corrupção. "Quero dizer ao povo brasileiro, porque eu sei que aqui todos estão com a sua cabeça formada: a presidente Dilma não é uma corrupta. Ela é uma pessoa correta!", alegou.
Para a senadora, a corrupção no governo Dilma está enraizada e foi praticada por diferentes partidos. "Estamos vivendo aqui uma farsa. Foi ela sozinha ou foram todos os partidos, que mamaram, sugaram esse governo durante cinco anos e, agora, estão do outro lado da mesa pedindo o impeachment da própria? Foi ela sozinha que destruiu a Petrobras, ou foram todos os partidos que estão aí nas denúncias, nas delações premiadas?", questionou.
A bronca sobrou inclusive para o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). De acordo com Kátia, o governo Dilma não conseguiu reverter resultados devido à atuação do peemedebista para impedir a aprovação de matérias do ajuste fiscal.
"Eduardo Cunha, esse escroque internacional, fez com que o Congresso Nacional e a Câmara dos Deputados não votassem as medidas para consertar o País. O ministro da Fazenda Joaquim Levy, que veio como um dos mais renomados economistas do País, ortodoxo, conservador, não deu conta de enfrentar Eduardo Cunha e sua trupe na Câmara dos Deputados", acusou.
FHC
A senadora disse ter grande admiração pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas trouxe consigo uma lista em que mostrava que os dados do governo Dilma eram superiores aos do governo do tucano.
"A dívida bruta no último ano de FHC era de R$ 76 bilhões; do Lula, R$ 53 bilhões; da Dilma, R$ 66 bilhões. O desemprego, no último ano de FHC, era de 18,5%; do Lula, 10%; da Dilma, 13,9%. Inflação: no governo Fernando Henrique era de 12,5%; no de Lula, 5,9%; no de Dilma, 10,6% - e agora, em abril, 9,28%. Que destruição é essa que dizem que Dilma fez, a maior destruição que alguém já fez na economia brasileira?", indagou.
A atitude de Kátia deixou muitos senadores surpresos. Enquanto a base de Temer tentava se desculpar com a convidada, a professora Selene Peres Nunes, assistente técnica de perícia da acusação, os aliados de Dilma parabenizaram a iniciativa da colega.
"Senadora Kátia, eu quero que a senhora saiba que vou sempre admirar a sua posição corajosa, porque você tomou uma posição que, talvez, tenha trazido prejuízos políticos, mas foi uma posição de uma pessoa de caráter", elogiou Lindbergh Farias (PT-RJ), membro da tropa de choque de Dilma.