Ação na Síria tirou a vida de 162 civis, entre eles 49 menores de idade e 32 mulheres. Confrontos prosseguem neste sábado
Síria
- A ofensiva das Forças da Síria Democrática (FSD), uma coalizão armada
curdo-árabe apoiada pelos Estados Unidos, contra o grupo terrorista
Estado Islâmico (EI) deixou 936 pessoas mortas em 41 dias na cidade de
Manbech, no norte da Síria, informou neste sábado o Observatório Sírio
de Direitos Humanos. Pelo menos 650 membros da organização radical foram
abatidos nos combates com as FSD, que contam com o apoio dos aviões da
coalizão internacional antijihadista liderada por Washington.
Além disso, 114 combatentes curdos e árabes
morreram nos violentos confrontos, que prosseguem neste sábado, segundo o
Observatório. Ação tirou a vida de 162 civis nos últimos 41 dias, entre
eles 49 menores de idade e 32 mulheres.
O Observatório
documentou a morte de pelo menos 57 vítimas civis, entre elas 19
crianças, por causa dos bombardeios da coalizão internacional, enquanto o
restante morreu por ataques do EI, explosões de minas, bombardeios de
artilharia e disparos das FSD.
A coalizão curdo-árabe
iniciou no dia 31 de maio uma ofensiva para tirar dos radicais o domínio
de Manbech, um dos redutos do EI na província de Aleppo, junto à cidade
de Al Bab, situada a cerca de 20 quilômetros. Nesta semana, as Forças
da Síria Democrática (FSD) conseguiram se aproximar a até um quilômetro
do centro da cidade de Manbech.
As FSD avançam dentro
de Manbech com cautela devido às minas e artefatos colocados pelo EI em
imóveis da cidade e às dezenas de milhares de civis que ainda permanecem
em seu interior. Segundo os números do Observatório, pelo menos 13 mil
residentes escaparam de Manbech desde o início da ofensiva e chegaram a
zonas em mãos da milícia curdo-árabe.
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