"Governos conservadores querem enfraquecer o Mercosul e permitir que seus membros possam ter acordos bilateriais com outros países, muito particularmente com os Estados Unidos, resgatando a Alca", diz o colunista Emir Sader; "Os discursos dos governos argentino e interino do Brasil já apontam para a retomada da posição tradicional de voltar a ser o pátio traseiro do império. Ganha assim mais importância ainda o desenlace da crise brasileira. Se o golpe se consolida, esse movimento se sedimenta e governos como os do Equador, da Bolívia, da Venezuela ficarão isolados, com ameaças reais contra seus governos atuais. Se, ao contrario, a democracia triunfa e o Brasil volta a assumir suas posições anteriores de soberania externa, haverá um contrapeso às posições argentinas, e aqueles governos poderão contar de novo com um forte aliado no continente"
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