Depois de uma série de críticas e protestos de índios pela indicação
do general Sebastião Robero Peternelli, que é defensor do regime de 64,
para presidir a Funai, o governo interino de Michel Temer fez hoje um
novo recuo; segundo o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, a equipe
do Planalto está à procura de um nome que possua "histórico de diálogo"
com as comunidades indígenas para presidir a entidade e descartou a
indicação de um militar para o posto; "Não será ele o presidente da
Funai. Nós já estamos em negociação com outro tipo de perfil, que já
tenha histórico de diálogo com todas comunidades indígenas", declarou
Moraes sobre o general, após reunião com lideranças indígenas nesta
quarta; "A gente passou tempos de horrores na ditadura militar, quando
vários indígenas foram assassinados", lembrou o cacique Aruã-Pataxó, que
esteve no Planalto
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