"Sou defensor das ações da Lava-Jato e sei que sem elas seria mais
difícil melhorar as coisas. Mas não nos iludamos: sem alguma forma de
instituição política e sem políticos que a manejem, não será suficiente
botar corruptos na cadeia para purgar erros de condução da economia e da
política", diz o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, justamente no
momento em que novas delações ameaçam seu partido; "Que se ponha na
cadeia quem for responsável, mas que não se confunda tudo: nem todos os
políticos basearam sua trajetória na transgressão, e nem todos que
financiaram a política, bem como os que receberam ajuda financeira,
foram doadores ou receptores de 'propinas'"; em delação recente, Nestor
Cerveró apontou propina de US$ 100 milhões em seu governo, mas isso não vem ao caso (como ele próprio diz), sem falar no escândalo da Infraero, em que FHC empregou a amante Mirian, reporter da Globo, sem está senhora nunca ter pisado no local de trabalho, mas isso também não vem ao caso.
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