4.26.2014

Menor suspeito de chefiar quadrilhas ameaça PMs de morte em Ribeirão


‘Vai morrer um por um’, diz adolescente pego com arma fabricada em Israel.
Suspeito é envolvido em explosão de caixas eletrônicos, diz delegado.



Do G1 Ribeirão e Franca

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O adolescente de 17 anos apreendido nesta sexta-feira (25) suspeito de chefiar quadrilhas envolvidas em explosões de caixas eletrônicos na região de Ribeirão Preto (SP) ameaçou policiais militares de morte.
De acordo com o delegado da Delegacia de Infância e Juventude (Diju), Luis Geraldo Dias, a ameaça ocorreu ainda dentro da viatura. Segundo ele, um grupo de PMs registrou boletim de ocorrência.
Preso por supostamente ter assaltado um caminhão de uma distribuidora de bebidas no Parque Ribeirão, o jovem foi flagrado com uma arma de fabricação israelense de 9 milímetros.
“Vai morrer um por um”, disse o menor em entrevista à reportagem da EPTV, quando questionado sobre a ameaça aos PMs.
Indagado sobre os crimes alegados pela Polícia Civil, ele negou chefiar quadrilhas e ter participado de explosões em agências bancárias, mas confirmou que já chegou a roubar um carro em uma loja “só para dar uma volta” e que portava a citada arma fabricada em Israel de uso restrito.
Considerado “de alta periculosidade”, ele também é suspeito de ter participado de explosões em agências da Caixa Econômica Federal em Cajuru (SP) e na Vila Tibério, em Ribeirão, ainda na madrugada de sexta, entre outros crimes “gravíssimos”, segundo a Diju. O menor foi encaminhado para a Fundação Casa sob “alerta de segurança máxima”.
Segundo o menor, a arma foi adquirida por ele mesmo. Embora a polícia tenha revelado que ele pagou US$ 4 mil na pistola, o adolescente não confirmou o preço e a origem. “Não explodi nenhum caixa eletrônico não. A única coisa que fiz de errado é que eu tenho essa arma aí. A única coisa que vocês sabem é que tenho essa arma e que fui preso com isso. No resto, não sou assaltante não, sou nada não”, afirmou.
Menor é suspeito de liderar explosões de caixas eletrônicos na região de Ribeirão Preto  (Foto: Reprodução/EPTV)Menor é suspeito de liderar explosões de caixas
eletrônicos na região (Foto: Reprodução/EPTV)
‘Alta periculosidade’
O adolescente foi apreendido por policiais militares durante a tarde de sexta suspeito de ter assaltado com um comparsa um caminhão de uma distribuidora de bebidas.

Segundo a PM, ele foi cercado enquanto tentava pular muros de casas do Parque Ribeirão. Durante a abordagem, foi apreendida com ele uma arma fabricada em Israel, que teria custado US$ 4 mil, além de 21 munições. A quantia de R$ 4 mil supostamente roubada não foi recuperada e teria sido levada por outro assaltante, informou a PM.
De acordo com o delegado Luis Geraldo Dias, da Diju, o menor é suspeito de liderar duas quadrilhas envolvidas em explosões de caixas eletrônicos em Ribeirão Preto, em Sertãozinho (SP) e em Cajuru. Segundo Dias, o adolescente aparece em gravações de câmeras de segurança segurando um fuzil e atirando contra policiais durante uma explosão em Cruz das Posses, distrito de Sertãozinho, no começo do ano. No mesmo município, o menor teria participado de um roubo em um condomínio de casas.
Dias alegou que o menor será ouvido pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sertãozinho e sua apreensão será comunicada também à Polícia Federal, devido à suspeita de sua participação em explosões de agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. Ele disse também que, diante do histórico criminal do adolescente, solicitou à Justiça o encaminhamento dele à Fundação Casa sob segurança reforçada.

Cervejeiro americano revela seu método para beber sem ficar bêbado



Marcio Beck
 

ATENÇÃO: Este blog não incentiva o consumo excessivo de bebida alcoólica, em quaisquer condições.

Aos 64 anos, o americano Jim Koch é uma lenda no meio cervejeiro. Dono da Boston Beer Company, a maior cervejaria artesanal dos Estados Unidos, é o primeiro do mundo na categoria a alcançar o status de bilionário listado na Forbes. Em entrevista à revista americana Esquire, ele revelou o que, para muitos apreciadores da bebida fermentada, é o próprio Cálice Sagrado: um método para beber sem ficar bêbado.

A entrevista fluía – literalmente, depois de Koch abrir duas garrafas de edições especialíssimas de sua cervejaria, a quadrupel Tetravis e stout Thirteenth Hour, com 10,2% e 9% de teor alcoólico, respectivamente – bem, até que o repórter brincou que ficaria "wasted", ou seja, "detonado", pelas duas bombas alcoólicas. Foi a senha para o cervejeiro compartilhar sua sabedoria:

— Quer saber meu segredo? Como eu bebo cerveja a noite toda e nunca fico bêbado? — perguntou ele ao repórter Aaron Goldfarb.

Diante da afirmativa, revelou:

Fermento!

— Fermento? — questionou Goldfarb.

— Sim, fermento ativo, como você compra na mercearia — explicou. — Uma colher de chá por cerveja, antes de você começar a beber.

Segundo ele, não se trata de superstição, mas de uma dica oferecida pelo bioquímico Joseph Owades, ex-funcionário da Fleischmann. Falecido em 2005, Owades é reconhecido como inventor da cerveja light para a cervejaria Gablinger em 1967. Koch disse que misturava o fermento em pó com um pouco de iogurte, para ajudar a descer.

O segredo está na enzima álcool-desidrogenase (ADH) presente no fermento, capaz de quebrar as moléculas de álcool em carbono, hidrogênio e oxigênio – assim como ocorre no fígado. Owades concluiu que a presença da ADH no estômago antes da ingestão da bebida poderia antecipar o processo de metabolização do álcool, evitando que parte dele chegue à corrente sanguínea e ao cérebro, diminuindo (mas não eliminando, é importante deixar claro) os efeitos do álcool.

O repórter da Esquire testou – para honrar seu herói de longa data, Koch, e o recém-descoberto Owades – e se disse satisfeito com o método, após detonar um pack de seis garrafas enquanto trabalhava.

Cervejeiro e professor de cursos de cultivo de leveduras (os fungos responsáveis pela fermentação), o biólogo carioca Flávio Thebas desconfia que o método pode ser mais uma "lenda":

— Existe um fundamento bioquímico, mas só é possível afirmar a validade deste método com testes de laboratório. Como o nível de acidez do estômago é muito elevado, existe o risco de as enzimas serem desnaturadas (desagregadas e inativadas). Também seria necessário verificar se a quantidade de ADH na medida prevista pela técnica é o suficiente para contrabalançar um volume alto de álcool — afirmou Thebas ao Dois dedos de colarinho

Tomar café pode prevenir diabetes tipo 2

Pesquisadores americanos verificaram que consumo de três xícaras diárias reduz em 37% risco de ter doença

O Dia
Rio - Pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, comprovaram que pessoas que bebem muito café (acima de três xícaras diárias) têm menor chance de desenvolver diabetes.
Entre os participantes da pesquisa, aqueles que tomaram três xícaras ou mais por dia apresentaram um risco de diabetes 37% menor do que consumidores moderados, que mantiveram o padrão de uma xícara ou menos. O estudo acompanhou 95.974 mulheres e 27.759 homens que participavam de outros levantamentos em saúde por quatro anos. Durante esse tempo, os especialistas mudaram a dieta de café e de chá de alguns deles.
Bebida foi incluída na dieta de milhares de voluntários da pesquisa
Foto:  iStockphoto
Os cientistas concluíram que as pessoas que aumentaram o consumo para uma xícara diária apresentaram uma queda de 11% nas chances de contrair diabetes tipo 2. Pacientes que reduziram a dosagem para menos de uma xícara, por outro lado, tiveram esse percentual elevado para 17%. A pesquisa não apontou qualquer impacto da ingestão de chá e café descafeinado.
“As mudanças nos hábitos de consumo de café parecem impactar o risco de diabetes em um prazo relativamente curto. Nossas pesquisas confirmam estudos anteriores segundo os quais um consumo maior de café era associado a um risco menor de diabetes tipo 2”, explicaram os autores.

Moradores de Niterói se reúnem para criar ações contra violência


Participantes discutiram as recentes trocas de tiro entre policiais e traficantes e assaltos no município

O Dia
Rio - Os moradores de Niterói, Região Metropolitana do Rio, se reuniram na tarde deste sábado para propor ações urgentes contra a onda de violência que atinge a cidade. O encontro, iniciado por voltas das 15h, ocorreu no ginásio de esportes Caio Martins, onde os participantes discutiram as recentes trocas de tiro entre policiais e traficantes e assaltos no município. A proposta é reunir ideias sobre segurança pública e colocá-las em prática.
Moradores de Niterói no Ginásio Caio Martins
Foto:  André Mourão / Agência O Dia
Para ajudar na mobilização, foi criado um perfil no Facebook sobre o evento. Com o título 'Unindo forças contra a violência', a iniciativa diz que 'há algo muito maior que a sociedade niteroiense pode fazer para mudar a realidade'. O convite faz questão de destacar que 'nenhum partido ou político ou futuro candidato está envolvido na organização. Esta reunião é estritamente de iniciativa da Sociedade Civil'.
Reforço
O secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame anunciou na tarde da última terça-feira a criação de uma nova companhia destacada da Polícia Militar em Niterói. A nova unidade será instalada no bairro do Fonseca e vai abranger os bairros da região. Ficou decidido ainda que a companhia do Morro do Cavalão será reformada e o efetivo do 12º BPM receberá um reforço de 100 policiais.
As delegacias da cidade irão intensificar, a partir desta quinta-feira, o patrulhamento nas áreas de atuação com o apoio da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) e da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). A reunião aconteceu na sede da prefeitura e contou com a presença do governador Luiz Fernando Pezão, o prefeito Rodrigo Neves, o chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso e o chefe do Estado Maior Operacional da PM, Paulo Henrique Moraes.
"Está na hora da sociedade levantar outros questionamentos. Além do debate polícia contra bandido também é necessário discutir as fronteiras, a reforma penal e a maioridade penal. Há a necessidade de alargar essa discussão", disse Beltrame. Ainda segundo o secretário, uma nova reunião deve acontecer. As autoridades irão avaliar o resultado das medidas adotadas. Não está descartado o pedido de ajuda do governo federal para o combate à violência na cidade.

Sete sinais de que você corre o risco de se tornar hipertenso



Além da herança genética, outros hábitos favorecem o surgimento da doença que atinge 40 milhões de brasileiros
No dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado neste sábado (26), o alerta se repete: pressão alta é coisa séria e deve ser tratada. Só no Brasil são 40 milhões de hipertensos: cerca de 25% da população.
E, apesar de a maior culpada pela hipertensão ser a herança genética, há outros fatores que podem desencadear o problema. Veja quais são: 
Genética: 90% dos hipertensos têm essa condição por razões hereditárias
1. Genética - como já dito, ela representa 90% dos casos de hipertensão arterial. Para quem tem familiares hipertensos, é bom aferir a pressão com regularidade, além de manter bons hábitos alimentares e fazer exercícios físicos. A falta disso pode aumentar ainda mais a pressão.
2. Idade - quanto mais idade a pessoa tem, maior o risco de desenvolver pressão alta. Isso acontece porque as artérias ficam mais rígidas, o que não permite que elas se flexibilizem para que o sangue flua normalmente.
3. Gênero - até os 45 anos de idade, os mais afetados pela hipertensão são os homens. Depois disso, até os 64 anos, o risco entre mulheres e homens fica igual. Depois dos 64, as mulheres que saem na frente: ficam sendo as mais propensas a ter pressão alta.
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    Soul Sol
    Olha só, que ótima notícia! Além de provocar uma sensação muito boa, a massagem ainda traz diversos outros benefícios para o organismo. Benefícios da Massagem vão Além do Relaxamento Estudo ...
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4. Sedentarismo - a falta de exercício físico regular aumenta o risco de ter pressão arterial fora do padrão. Praticar exercícios pode ajudar a diminuir a pressão.
5. Sal (ou sódio) - a ingestão excessiva de sal 
(acima de 2000mg de sódio por dia, ou 5 gramas de sal)
 faz com que haja retenção de líquidos. Com o aumento 
do volume sanguíneo, a pressão dentro das artérias 
aumenta e o coração é obrigado a trabalhar fora da sua 
capacidade normal.
6. Obesidade - o aumento de peso, a médio e longo 
prazo faz com que o sistema nervoso simpático seja 
estimulado, que faz contrair os vasos, que resulta na 
hipertensão.
7. Álcool - bebidas alcoólicas fazem a pressão
 arterial aumentar consideravelmente. 
O ideal é não abusar, e não deixar que o consumo seja regular.
  NYT



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Qual a Idade de Ser Feliz ?


Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.
desconhecido

O presente é agora


Há na Filosofia Huna um princípio muito interessante para que possamos trabalhar o presente. Um deles diz: o agora é o momento do poder. Advoga que o passado e o futuro têm por serventia nos afastar do momento presente. É no aqui e no agora que tomamos nossas decisões e mudamos nossas crenças.

O passado segundo eles não tem influência sobre nós, porque não faz de nós o que somos hoje. Assim, deixamos de ser vítimas do que nos aconteceu para sermos agentes do que nos acontece no agora. Cada dia é uma nova criação, cada dia vivido se torna lugar para modificação de hábitos, para mudanças em nosso mundo.

Afirmam eles também que tudo é relativo no que diz respeito a passado e futuro. Posso trazer através de minha consciência os aspectos do passado e do futuro e posso transformá-los. Afirmam também que o poder aumenta com a atenção sensorial, ou seja, quanto mais conscientes estivermos das impressões de nossos sentidos, mais poderemos mudar nossa realidade.

Viver no presente, no entanto, não é tarefa pouco árdua. Muitas pessoas não fixam raízes na terra. Vivem em um mundo de ideias, de fantasias, imersos em projeções para o futuro e sua criatividade é dissipada e diluída, pois não conseguem colocá-la em prática. Outras estão ligadas ao passado, às recordações, aos tempos antigos, à felicidade que um dia tiveram. Outras mais estão esgotadas por terem cuidado de entes queridos em doenças que duraram muito, ou mesmo por terem passado por doença prolongada que lhes minou as forças. Há aquelas dominadas por pensamentos repetitivos, que lhes invadem a mente e impedem repouso mental e quietude interna. Há ainda as resignadas e apáticas para quem nada vale a pena, aquelas conformadas sem interesse e vitalidade.

Podemos citar também aquelas que vivem em ciclos de melancolia, em depressões sem razão aparente que lhes bloqueia e drena energia. Para terminar há quem repita os mesmos erros durante toda a vida. Aquelas que têm muita dificuldade de aprender e que não observam o que acontece ao seu redor.

Bem e o que afinal essas maneiras de ser tem a ver com poder? Bem, poder significa ter forças para fazer algo, ter energia, ter rigor, ter robustez, ter capacidade. Isto implica certamente em aproveitar o mundo que nos rodeia, em fazer parte dele, em criar coisas que o modifiquem, em criar coisas que nos modifiquem, em ter influência sobre o que nos cerca e sobre nós mesmos. Se não vivemos o presente deixamos de “poder” atuar sobre nossa realidade.

COMER CHOCOLATE ATRAPALHA O SONO?


Mito ou verdade: chocolate atrapalha o sono?
Descubra se esta história é verdadeira e veja como driblar qualquer problema.

Ele pode ser o melhor amigo nos dias de TPM, ser inseparável nos momentos mais melancólicos da vida e, claro, ser um par perfeito para qualquer hora do dia. O chocolate tem, sim, todo este poder. Mas, o que poucas pessoas sabem é que ele pode também trazer alguns prejuízos ao bem-estar, sobretudo, quando se trata da sua relação com o sono. 

Como se sabe, o chocolate contém cafeína, porém, em quantidades que variam de acordo com o tipo. Para se ter uma ideia, uma barra de chocolate ao leite de 450 gramas, por exemplo, contém 9 miligramas de cafeína. Certamente, se compararmos a barra a uma xícara de café normal, que possui cerca de 100 mg, essa quantidade de cafeína parece mínima. 

“Porém, ainda assim é possível que o sono seja afetado, caso o indivíduo exagere no consumo do chocolate”, ressalta a Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi. E o chocolate amargo? Contém uma quantidade ainda maior! São aproximadamente 30 miligramas. “Isso equivale a uma xícara de chá instantâneo e um pouco menos que uma xícara de chá a granel”, explica.

Mas, e se o indivíduo desejar alguns minutos de ‘felicidade’, se deliciando com uma barra de chocolate, e ainda assim, almejar uma noite de sono tranquila e revigorante? Renata explica que, nessas situações, o ideal é ficar longe da guloseima, no mínimo, cerca de três ou quatro horas antes de dormir. 

“Este é o tempo necessário para que a cafeína não prejudique a qualidade do descanso”. Ela ainda alerta para outros alimentos que, assim como o chocolate, também podem prejudicar o sono. “Chás, refrigerantes e café também devem ser evitados, caso a pessoa queira um sono de qualidade”, alerta.

Além do cuidado com o consumo do chocolate antes do horário de dormir, Renata ainda recomenda algumas dicas para um descanso revigorante. Confira abaixo:

• Atenção à postura
A postura correta ao dormir é imprescindível para um repouso de qualidade. A posição de lado é a mais indicada pelos especialistas. Utilize um travesseiro para apoio da cabeça, em altura que se encaixe perfeitamente entre ela e o colchão, formando um ângulo de 90 graus no pescoço. Os joelhos devem estar sem flexionados com um travesseiro ou um Rolinho, por exemplo, entre eles; 

• Silêncio e ambiente escuro
Mantenha o ambiente escuro. A claridade interfere na produção da melatonina, o hormônio que avisa o cérebro que já é hora de dormir. Além disso, evite atividades que atrapalhem um sono profundo, como assistir TV deitado na cama, utilizar o computador ou ficar horas jogando em celulares. 

• Alimentos leves antes de dormir
Quanto maior a refeição noturna, maior a dificuldade de digestão. Portanto, alimente-se até 3 horas antes de ir pra cama e dê preferência a alimentos que ajudam a relaxar, entre eles, alface, maçã, pepino, salsão e ervas, como a camomila e a cidreira. Alimentos ricos em triptofano, como banana, leite, queijo branco, abacate e soja, também ajudam a proporcionar noites bem dormidas, pois participam da formação da melatonina; 

• Atividades relaxantes
Procure relaxar. Até três ou quatro horas antes de deitar faça alguns movimentos tranquilos de alongamento. Ao liberar a adrenalina, o exercício físico aquece e relaxa a musculatura, evitando lesões, dores musculares e problemas ortopédicos.

COMO USAR COMPUTADOR E CELULAR SEM AGREDIR A VISÃO?


Como usar computador e celular sem agredir a visão?
Dicas para você aproveitar todos os benefícios do celular sem ter que conhecer os malefícios que ele pode causar à sua saúde.

Reclamar de indisposição ao passar muito tempo diante da tela do computador ou do celular está cada vez mais comum. Falando assim, até parece que toda a culpa é da tecnologia. 
Na opinião do cirurgião-oftalmologista Renato Neves, presidente do Eye Care Hospital de Olhos (SP), tudo é questão de saber usar os equipamentos sem prejudicar a saúde. “Entre 50% e 90% das pessoas que usam computador no trabalho ou no estudo costumam se ressentir, em algum momento, dessa experiência desgastante, resultando em declínio da produtividade, aumento de erros e, muito frequentemente, problemas na visão. É preciso estar, então, atento a dois postos-chave: piscar e manter distância correta do monitor”.
Inúmeros estudos comprovam que as pessoas passam muito mais tempo usando o computador do que elas costumam passar lendo um livro, por exemplo. Independentemente do conteúdo, ficar com os olhos ‘vidrados’ no computador também significa piscar menos. “Quando você pisca, você espalha uma camada de lágrima por todo o olho, mantendo-o hidratado. Piscando menos, seus olhos começam a ficar ressecados e irritados”, diz Neves.
Ainda em relação à diferença entre ler no computador e ler um livro, o especialista chama atenção para o posicionamento dos olhos. “Quando você lê um livro, geralmente inclina os olhos para baixo, fazendo com que eles sejam cobertos em grande parte pela pálpebra e fiquem de certa forma protegidos. Já diante do computador, a pessoa costuma manter os olhos retos, bem abertos, e mais expostos ao ressecamento. Somado a isso o fato de piscar menos, chegamos muitas vezes à Síndrome do Olho Seco ou Síndrome da Visão do Computador”.
Neves alerta, também, para o quanto a distância pode prejudicar os olhos. “O ideal é que o monitor do computador esteja a uma distância de 50 centímetros do usuário. Ao usar um notebook, normalmente os olhos estão a uma distância de 30 centímetros ou menos da tela. Já quem está acostumado a ler tudo no celular acaba aproximando muito mais o aparelho da visão do que se estivesse lendo um livro. O problema é que os olhos têm de trabalhar muito mais para focar em curtas distâncias – o que exige mais esforço e provoca fadiga visual. Por isso, nesse caso, o melhor a fazer é aumentar o tamanho das letras e manter o braço estendido ao trocar mensagens pelo celular ou consultar a internet”.
Além de piscar e manter distância, outras considerações do médico contribuem para prevenir problemas oculares pelo uso excessivo dessas tecnologias. “Não é à toa que os novos equipamentos permitem vários ajustes em termos de brilho, tamanho, definição, contraste e cor. Fazer os ajustes de modo personalizado, procurando deixar o fundo da tela nem tão claro, nem tão escuro, ajustando o tamanho das letras e optando por um contraste que seja confortável aos olhos é a melhor pedida.”

Flu joga para não deixar a bola cair. Palmeiras que secuide


Fred, no treino do Fluminense, nas Laranjeiras
Fred, no treino do Fluminense, nas Laranjeiras Foto: Fernando Cazaes
O Globo
Ao fazer embaixadas sentado, Conca mostrou talento e serviu de inspiração. O Fluminense precisa do mesmo equilíbrio para não deixar a bola cair hoje, às 21h, diante do Palmeiras, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro. Após três testes consecutivos, nos quais o time foi aprovado, chegou a vez da primeira grande prova da nova fase.
Com a maior parte da carreira construída no Brasil, o meia argentino mostrou ser possível vencer fora de casa. Na Copa do Brasil, o Fluminense foi a Juiz de Fora deixar para trás o Tupi-MG e a necessidade do jogo da volta. Contra o Palmeiras, além da invencibilidade da defesa e do poder de fogo da artilharia tricolor, autora de 11 gols em três partidas, estará à prova a frieza de um time que aprendeu a jogar sob pressão.
— Estamos fortes e no caminho certo. O mais difícil é manter o nível — disse Jean.
Em respeito à característica ofensiva dos jogadores, Cristóvão Borges pôs o time no ataque. Os placares elásticos dos últimos jogos chamaram a atenção e criaram a expectativa para esta partida com um rival do mesmo nível. Como disse Jean, alcançar a excelência pode ser mais fácil do que mantê-la. Há três semanas, ninguém apostaria no Fluminense, mas a história mudou.
— Estamos conseguindo os resultados, porque treinamos muito e o Cristóvão cobra bastante — explicou Jean.
Embora as palavras teste e prova sejam evitadas quando o jogo com o Palmeiras é citado, há o entendimento nas Laranjeiras de que é necessário pôr em prática a estrutura de jogo diante de um rival mais qualificado e fora do Maracanã.
— Não vou dizer que é uma prova, vejo mais como uma chance de mostrarmos que estamos no caminho certo — afirmou Jean.
Volante é contratado
Cristóvão poderá usar o time considerado titular, porque Elivélton, suspenso na Copa do Brasil, e Diguinho, recuperado, estão aptos. No Palmeiras, Alan Kardec negocia com o São Paulo e é dúvida.
O Fluminense anunciou a contratação por empréstimo até maio de 2015 do volante Édson, de 22 anos, que estava no São Bernardo-SP. Ele se recupera de uma cirurgia no ombro e só deverá jogar após a Copa do Mundo.

Coronel reformado do Exército que confessou ter participado de torturas e mortes na ditadura militar é assassinado em Nova Iguaçu

Paulo Malhães, em depoimeno na Comissão da Verdae Foto: Pedro Kirilos / O Globo
Bernardo Costa
O coronel reformado do Exército Paulo Malhães foi encontrado morto na manhã desta sexta-feira dentro de sua casa, num sítio do bairro Marapicu, zona rural de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O militar da reserva teve atuação de destaque na repressão política durante a ditadura militar. No mês passado, em depoimento à Comissão Nacional da Verdade, ele assumiu ter participado de torturas, mortes e desaparecimentos de presos políticos - entre eles o ex-deputado Rubens Paiva.

O quarto onde Malhães foi assassinado
O quarto onde Malhães foi assassinado Foto: Luiz Roberto Lima / Extra
Segundo investigadores da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, que acabam de realizar uma perícia no local, três homens invadiram a residência de Paulo Malhães na tarde desta quinta-feira. Ele ficou em poder dos bandidos de 13h às 22h, segundo o relato de testemunhas, entre elas a viúva do ex-coronel, Cristina Batista Malhães:
- Eu fiquei amarrada e trancada no quarto, enquanto os bandidos reviravam a casa toda em busca de armas e munição. Não era segredo que ele era colecionador de armas - disse Cristina, enquanto era conduzida para a Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) para prestar depoimento.

O corpo do ex-militar é retirado do sítio
O corpo do ex-militar é retirado do sítio Foto: Luiz Roberto Lima / Extra
O caseiro também foi conduzido para a delegacia. Ele também ficou trancado em outro cômodo da casa, amarrado.
Segundo o delegado Fábio Salvadoretti, da Divisão de Homicídios, não havia marcas de tiros no corpo de Paulo Malhães, apenas sinais de asfixia.
- A princípio, ele foi morto por asfixia. O corpo estava deitado no chão do quarto, de bruços, com o rosto prensado a um travesseiro. Ao que tudo indica ele foi morto com a obstrução das vias aéreas.
A perícia foi feita no local. Policiais apreenderam na casa um rifle e uma garrucha antigas e colheram impressões digitais, que serão analisadas.

Policiais da Divisão de Homicídios cercam o local
Policiais da Divisão de Homicídios cercam o local Foto: Luiz Roberto Lima / Extra
Família surpresa
De acordo com parentes de Malhães, ele morava no sítio há cerca de 30 anos. Um genro do coronel, que se identificou apenas como Nelson, disse que a família não tem ideia do que pode ter motivado a morte do militar. Ainda segundo o genro, os familiares desconheciam sua atuação durante a ditadura.
- Aquilo foi uma surpresa para a gente. Não sabíamos que ele tinha sido um torturador. Ficamos sabendo pela televisão, e depois disso nunca nos sentimos à vontade para perguntar. Ele sempre foi muito reservado, e nunca comentou nada. Também não sabíamos se estava sendo ameaçado - relatou Nelson.
Também estão no sítio, junto com o genro, duas irmãs de Malhães e um filho do militar. A família deve se reunir no fim da tarde desta sexta-feira para fazer uma nota para a imprensa sobre o caso.

Malhães morava há 30 anos no sítio em que foi encontrado morto
Malhães morava há 30 anos no sítio em que foi encontrado morto Foto: Luiz Roberto Lima / Extra
Revelações sobre torturas
Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV), há exatamente um mês, Malhães confessou ter se envolvido em torturas, mortes e ocultação de corpo de vítimas da ditadura. Foi a primeira vez que o coronel assumiu, em público, que fez parte da equipe de repressão que operou, nos anos 1970, na Casa da Morte, que funcionava em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.
Em seus relatos, Malhães detalhou como a repressão fazia para impedir a identificação daqueles que eram mortos. De acordo com o coronel reformado, os dentes da pessoa eram quebrados e os dedos, cortados. Assim, não era possível fazer a identificação pela arcada dentária e as digitais, já que na época não havia exame de DNA.
O militar admitiu ainda, em seu depoimento, ter recebido uma ordem de seu comando para ocultar o corpo do ex-deputado Rubens Paiva. Mas Malhães alegou, no entanto, que a operação foi executada por outro oficial do Centro de Informações do Exército (CIE).
— Eu deveria ter feito, sim, mas tive outra missão. Eu disse (à imprensa) que foi eu porque acho uma história muito triste quando uma família leva 38 anos para saber o paradeiro de uma pessoa. Não estou sendo sentimental, não — declarou à época
 http://extra.globo.com/casos-de-policia/coronel-reformado-do-exercito-que-confessou-ter-participado-de-torturas-mortes-na-ditadura-militar-assassinado-em-nova-iguacu-12295910.html#ixzz2zzxPW47G

O Cérebro não explica A Mente


Nos últimos anos, a neurociência sofreu uma explosão no campo da pesquisa. A cada dia, surgem novas técnicas, como mapeamentos cerebrais, que podem tirar fotos instantâneas do fluxo sanguíneo do órgão, e tubos de vidro microscópicos, que injetam poucas moléculas de um medicamento, diretamente, no neurônio. "Todas essas inovações ajudaram a revelar a organização do cérebro em detalhes." Nosso cérebro representa, apenas, 2% do peso total do corpo, mas possui, segundo pesquisas atuais, aproximadamente, 100 bilhões de neurônios [células nervosas cerebrais], sendo que, em algumas de suas partes, para realizar suas funções, aglomera, até, 5 milhões de neurônios de uma só vez e é capaz de produzir cerca de 1.000 trilhões de conexões. Como os neurônios estão em atividade permanente, o consumo de energia é grande, motivo pelo qual o cérebro consome 20% do oxigênio diário, necessário para o corpo. Sabe-se, hoje, que o cérebro contém 78% de água, 10% de gordura, 8% de proteína, 1% de carboidrato, 1% de sal e 2% de outros componentes. Metade do cérebro é constituída de substância branca e, se essa substância de um único cérebro humano fosse desenrolada, formaria um cordão, longo o suficiente para dar duas voltas ao redor do globo terrestre.

Quando está ligado e consciente, o circuito gelatinoso se agita em um tráfego de pensamentos, impressões, anseios, conflitos, preocupações, curiosidades e intenções. Desde o pulsar do coração, o movimento do intestino, a produção de novas células sanguíneas e, até, o eriçar dos pelos do nosso braço, quando nos assustamos, é controlado pelo sistema nervoso e, em última instância, pelo cérebro. "Nas reentrâncias de semelhante cabine, de cuja intimidade a criatura expede as ordens e decisões com que traça o próprio destino, temos, no córtex [corresponde à camada mais externa do cérebro], os centros da visão, da audição, do tato, do olfato, do gosto, da palavra falada e escrita, da memória e de múltiplos automatismos em conexão com os mecanismos da mente, configurando os poderes da memória profunda, do discernimento, da análise, da reflexão, do entendimento e dos multiformes valores morais de que o ser se enriquece no trabalho da própria sublimação." 

Nos planos dos "lobos frontais, silenciosos ainda para a investigação científica do mundo, jazem materiais de ordem sublime, que conquistaremos, gradualmente, no esforço de ascensão, representando a parte mais nobre de nosso organismo divino em evolução." Apesar desse silêncio, atualmente, os neurocientistas não têm mais medo de falar, publicamente, sobre consciência e como o cérebro produz a mente. Segundo pesquisadores, a experiência espiritual das pessoas pode ser explicada pela "ausência" de atividade em uma das regiões do cérebro, mas, especialmente no lóbulo parietal direito, onde se processa as preferências e gostos pessoais, e onde se "reconhecem as habilidades e os interesses amorosos da pessoa, portanto, responsáveis pela afirmação da identidade individual, segundo Brick Johnstone, da Universidade de Missouri-EUA." O estudo sugere que as pessoas que têm essa região menos ativa, com menos "definidores próprios", são as mais suscetíveis a levar vidas espiritualizadas. A descoberta também sugere que uma das principais características da experiência espiritual é a abnegação, um comportamento antiegoísta, segundo Johnstone. Em verdade, "o cérebro é o instrumento que traduz a mente, manancial de nossos pensamentos. Através dele, pois, unimo-nos à luz ou à treva, ao bem ou ao mal."

Embora tentem explicar (só pelos fenômenos físicos), pela prática dos neurologistas, toda a classe de fenômenos intelectuais, e, até, "espirituais", através das ações combinadas do sistema nervoso; e, em que pese a Ciência ter atingido certezas irrefutáveis, como, por exemplo, a de que uma lesão orgânica faz cessar a manifestação que lhe corresponde, e que a destruição de uma rede nervosa faz desaparecer uma faculdade, ela, porém, está infinitamente limitada para explicar os fenômenos do espírito. Em razão de semelhante situação, não podemos afastar a verdade da influência de ordem espiritual e invisível no cérebro. Se faz mister, também, compreender, não a alma insulada do corpo, mas ligada a esse corpo, o qual representa a sua forma objetivada, com um aglomerado de matérias imprescindíveis à sua condição de tangibilidade, animadas pela sua vontade e por seus atributos imortais.

Sobre a questão da mente, esta não pertence ao cérebro e o cérebro não explica a mente, embora exista uma interação entre os dois. A mente é uma entidade independente, é uma segregação cerebral. O cérebro é o meio que expressa a inteligência no mundo material. Por isso, a maioria dos estudiosos da mente humana faz da inteligência um atributo do cérebro. Há uma diferenciação significativa entre a pesquisa acadêmica com viés, nitidamente, materialista, e a ciência espírita, pois, enquanto a ciência humana faz do cérebro o excretor da inteligência, a ciência espírita faz do cérebro um instrumento do espírito, que é o ser inteligente individualizado. Destarte, é importante que o Espiritismo e a Ciência se complementem, até porque, as leis do mundo espiritual e as leis do mundo material são faces de uma realidade comum, - a vida.

O cérebro assemelha-se a complicado laboratório "onde o espírito, prodigioso alquimista, efetua inimagináveis associações atômicas e moleculares, necessárias às exteriorizações inteligentes." Todo o campo nervoso da criatura constitui a representação das potências perispiríticas, vagarosamente, conquistadas pelo ser, através de milênios e milênios. "O cérebro real é aparelho dos mais complexos em que o nosso «eu» reflete a vida. Através dele, sentimos os fenômenos exteriores segundo a nossa capacidade receptiva, que é determinada pela experiência; por isso, varia ele de criatura a criatura, em virtude da multiplicidade das posições na escala evolutiva. "

Existem os que recebem as sensações exteriores e os que recolhem as impressões da consciência. "Em todo o cosmo celular, agitam-se interruptores e condutores, elementos de emissão e de recepção. A mente é a orientadora desse universo microscópico, em que bilhões de corpúsculos e energias multiformes se consagram a seu serviço. Nosso mundo interno, do ponto de vista mental, não é estático, e as idéias não estão, rigidamente, estabelecidas. "A mente tem a dinâmica de um mosaico de luzes que se projetam pela consciência, que se contrai ou expande diante do que nos emociona." Desse Universo abstrato, "emanam as correntes da vontade, determinando vasta rede de estímulos, reagindo ante as exigências da paisagem externa, ou atendendo às sugestões das zonas interiores." 

Nervos, zona motora e lobos frontais, no corpo carnal, traduzindo impulsividade, experiência e noções superiores da alma, constituem campos de fixação da mente encarnada ou desencarnada. "Para que nossa mente prossiga na direção do alto, é indispensável se equilibre, valendo-se das conquistas passadas, para orientar os serviços presentes, e amparando-se, ao mesmo tempo, na esperança que flui, cristalina e bela, da fonte superior de idealismo elevado; através dessa fonte, ela pode captar, do plano divino, as energias restauradoras, assim construindo o futuro santificante." 

A alma é o centro de tudo - emoções, pensamentos, etc.; o cérebro é seu instrumento, facilitando a coordenação do corpo e servindo de canal para as múltiplas manifestações da alma. A experiência de cada um de nós é medida pelo referencial de imagens mentais que criamos e armazenamos sobre o mundo onde vivemos. Cada objeto, cada palavra, cada sensação é carregada de um potencial simbólico que desencadeia em nós a capacidade de criar imagens vivas da realidade. A ciência, sobretudo a neurociência, apesar dos nítidos avanços, ainda não admite, integralmente, essa conclusão, insistindo que tudo está nas funções cerebrais: a linguagem, o pensamento, a coordenação motora, a emoção, e muito mais. Isso, porque insiste em tomar o efeito pela causa. Na questão 370 de "O Livro dos Espíritos", temos a solução para os problemas criados pelo reducionismo materialista: "Da influência dos órgãos se pode inferir a existência de uma relação entre o desenvolvimento do cérebro e o das faculdades morais e intelectuais? Indaga Kardec. Explicam-nos os Emissários do Cristo: "Não confundais o efeito com a causa. O Espírito dispõe sempre das faculdades que lhe são próprias. Ora, não são os órgãos que dão as faculdades, e sim estas que impulsionam o desenvolvimento dos órgãos." 

O homem não pode ser o cérebro. Inúmeras experiências de quase morte, de sonambulismo, de hipnose conduzida, de regressão a vidas passadas, e a extensa bibliografia dos fenômenos mediúnicos, desmentem, categoricamente, essa ideia de que os neurônios cerebrais respondem pelo ser humano. "Portanto, o pensamento, assim como a consciência, não moram nos neurônios, mas vivem no íntimo da alma imortal, que leva para todo o sempre, como conquista inalienável, o amor e a sabedoria." 

Jorge Hessen
Fonte: http://jorgehessen.net/


O que é a mente?

Alguns pensam que a mente é o cérebro ou qualquer outra parte ou função do corpo, mas não é verdade. O cérebro é um objeto físico que pode ser visto, fotografado ou submetido a uma cirurgia.

A mente, por outro lado, não é algo material. Ela não pode ser vista com os olhos nem fotografada ou operada. Portanto, o cérebro não é a mente, mas apenas uma parte do corpo.

Não há nada dentro do corpo que possa ser identificado como sendo nossa mente, porque nosso corpo e mente são entidades diferentes. Por exemplo, às vezes nosso corpo está descontraído e imóvel, e a mente em plena atividade, movendo-se rapidamente de um objeto para outro. Isso indica que nosso corpo e mente não são a mesma entidade.

Nas escrituras budistas, nosso corpo é comparado a uma hospedaria, e a mente, ao hóspede que ali reside. Quando morremos, a mente deixa o corpo e vai para uma próxima vida, como um hóspede que sai de uma hospedaria e vai para outro lugar.

Se a mente não é o cérebro nem outra parte qualquer do corpo, o que ela é? A mente é um continuum sem forma, que tem como função perceber e entender os objetos. Sendo, por natureza, algo sem forma, ou não corpóreo, ela não pode ser obstruída por objetos físicos.

Geshe Kelsang Gyatso
É muito importante conseguir distinguir estados mentais agitados de estados mentais pacíficos. Como explicado no capítulo anterior, os estados mentais que perturbam nossa paz interior, como raiva, inveja e apego desejoso, são denominados ‘delusões’ e são as principais causas de todo o nosso sofrimento.
Talvez pensemos que nosso sofrimento seja provocado por outras pessoas, pela falta de condições materiais ou pela sociedade, mas, na realidade, ele vem dos nossos próprios estados mentais deludidos. A essência da prática espiritual consiste em reduzir e, por fim, erradicar totalmente nossas delusões, substituindo-as por paz interior permanente. Esse é o verdadeiro significado da nossa vida humana.
O ponto essencial que aprendemos ao entender a mente é que a libertação do sofrimento não pode ser encontrada fora da mente. A libertação permanente só pode ser alcançada por meio da purificação da mente. Sendo assim, se quisermos nos livrar dos problemas e alcançar paz duradoura e felicidade, precisamos aumentar nosso conhecimento e compreensão da mente.

Geshe Kelsang Gyatso

4.25.2014

Dengue: conheça os sintomas e os tratamentos



Confira os tipos da doença, seus sintomas e a forma correta de evitar que ela se agrave.


Luiza Monteiro




 

Febre alta, dores no corpo e no fundo dos olhos e um cansaço intenso são sintomas da dengue.
Foto: Getty Images
 
O Ministério da Saúde divulgou, no início deste ano, dados pra lá de animadores: no primeiro bimestre, o número de casos de dengue diminuiu 80% em relação ao mesmo período de 2013. Mas, notícias recentes demonstram que não há motivo para comemorar. A zona oeste da cidade de São Paulo e alguns municípios do interior paulista, como Campinas, por exemplo, têm registrado um aumento das ocorrências da infecção provocada pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypt. Os especialistas acham que o motivo seja a falta de chuva na região Sudeste. "Sabe-se que nos locais onde não há abastecimento regular de água as pessoas passam a armazená-la e isso pode se tornar um foco do mosquito", analisa Ivo Castelo Branco, coordenador do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Ceará. Ele lembra que os casos da doença também devem aumentar em outras partes do país, como o Nordeste, já que é no inverno que as chuvas se intensificam por lá. Por isso, não importa em que época ou lugar onde você mora, fique de olho:
 
O que é a dengue
É doença infecciosa causada por um vírus transmitido pela picada do Aedes aegypt, mosquito que se multiplica em depósitos de água parada. No mundo todo existem, oficialmente, cinco tipos de vírus da dengue — no Brasil, porém, circulam apenas quatro.
Como identificar os sintomas
"Febre, dores de cabeça, atrás dos olhos, nos músculos, além de um cansaço intenso", enumera Thaís Guimarães, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia. Os sinais costumam aparecer de sete a quinze dias após a picada — sendo a febre e a dor de cabeça os primeiros — e podem durar até uma semana.
Como saber se é mesmo dengue
Já que os sintomas podem ser confundidos com os de uma gripe forte, procure um médico o quanto antes. Ele pedirá testes de laboratório para se certificar. Podem ser feitos exames de sangue para detectar anticorpos contra o vírus ou o chamado teste rápido, que mede, também por meio de amostras sanguíneas, a presença de uma proteína encontrada durante a fase aguda da infecção.
O tratamento
Como não há uma vacina, não existe uma forma específica de combater o vírus. Por isso, são receitados medicamentos apenas para acabar com os sintomas. Além disso, é preciso ficar de repouso até que a febre e as dores diminuam e tomar bastante líquido para evitar a desidratação.
 

O Aesdes aegypt, mosquito transmissor da dengue, tem hábitos diurnos e se reproduz em locais de água limpa e parada.
Foto: Getty Images
 
E a dengue hemorrágica?
Esse tipo da doença, comum em pessoas que são infectadas mais de uma vez, é conhecido por causar sangramentos. Isso pode ocorrer tanto em lugares que não são tão perigosos, como a gengiva, quanto em áreas delicadas, a exemplo do cérebro e do intestino.
Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da versão clássica. Contudo, os sinais de que a doença está se agravando tendem a se manifestar de três a cinco dias após a febre passar. "Desmaios, dor de barriga intensa ou tosse seca são indícios de que o quadro está evoluindo para uma dengue grave", diz Castelo Branco. Nesse caso, deve-se procurar ajuda o quanto antes.Além de receitar remédios para aplacar a febre e as dores, o médico tentará conter a hemorragia e recomendará a ingestão de muita água para manter a pressão sanguínea sob controle. Só que aqui, o tratamento é feito no hospital, não em casa.
 

PM faz operação contra o tráfico em sete comunidades de Niterói

Batalhão de choque intensifica patrulhamento nas ruas do Centro

Gustavo Schmitt
Operação da Policia Militar no Morro do Estado, no centro de Niterói, na quinta-feira Foto: Guilherme leporace / Agência O Globo
Operação da Policia Militar no Morro do Estado, no centro de Niterói, na quinta-feira Guilherme leporace / Agência O Globo
NITERÓI - Em resposta à violência que atinge Niterói, o 12ºBPM (Niterói) faz uma série de operações de combate ao tráfico de drogas, na manhã desta sexta-feira, em sete favelas da cidade. O Batalhão de Choque, que também participa da ação, intensifica o patrulhamento nas ruas do Centro e atua também nas comunidades da Grota do Surucucu, Viradouro e Cavalão, na Zona Sul.
A ação, que é feita com o apoio de homens do Choque, acontece nos morros do Estado, Palácio, Arroz e Chácara, no Centro.
Na quinta-feira, o temor de que traficantes pudessem reagir a uma operação da PM nos morros do Estado, da Chácara e do Arroz fez com que lojas fechassem as portas e empresas liberassem funcionários mais cedo. Além disso, duas universidades cancelaram suas aulas. Na UFF, alunos do campus do Valonguinho receberam uma circular informando que todas atividades seriam suspensas às 16h por motivos de segurança. A Unilasalle, em Santa Rosa, também dispensou seus alunos e cancelou as aulas que aconteceriam nesta quinta.
A sensação de insegurança entre os moradores chegou à Internet. Nas redes sociais, internautas trocaram informações sobre assaltos e publicaram montagens de fotos ironizando a recente onda de violência na cidade.
O comandante do 4º Comando de Policiamento de Área (CPA), coronel Wolney Dias, afirmou que não houve qualquer ordem do tráfico para o fechamento do comércio.
Companhias destacadas na próxima semana
Na noite de quinta-feira, o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, acompanhou uma operação da Polícia Civil na Avenida Roberto Silveira, em Icaraí. Em entrevista ao programa "Bom Dia Rio", da TV Globo, ele anunciou que as duas companhias destacadas, previstas para o Fonseca e o Morro do Cavalão, serão instaldas na próxima semana.

A copa é aqui : a copa é nossa


Seleção brasileira costuma ir bem de camisa amarela e calção branco

  • Nos seis jogos em que atuou com o uniforme da estreia na Copa de 2014, time só perdeu uma vez
  • Combinação de cores é a mesma da bandeira do Vaticano
  • Seria um jeito de conquistar a bênção do Papa argentino?

Pedro Motta Gueiros


A seleção brasileira posa para o poster do título da Copa das Confederações de 2013: camisa marela com calções e meiões brancos
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

A seleção brasileira posa para o poster do título da Copa das Confederações de 2013: camisa marela com calções e meiões brancos Guilherme Pinto / Agência O Globo
RIO - Num momento de descrença em relação à Copa, a seleção vai usar as cores do Vaticano para reforçar a fé na conquista do hexa. Por conta das exigências da Fifa para evitar a confusão entre os uniformes, o Brasil deixará o azul na gaveta e fará seus dois primeiros jogos, contra Croácia e México, de branco e amarelo. Nas seis vezes em que combinou a camisa canarinho com calção e meias brancos em jogos de Copa do Mundo, o Brasil só foi derrotado uma vez, por 1 a 0, diante da Polônia, na disputa do terceiro lugar, em 1974.
Para evitar a coincidência com o short azul da Espanha, o Brasil já teve que trocar a peça pelo branco três vezes em Copas, com duas vitórias (1962, 1986) e um empate (1978), sempre em jogos polêmicos em que os europeus reclamaram do juiz ou da falta de sorte. De calção e meias brancos, a atuação como manda o figurino só veio ano passado, quando o Brasil despiu a Espanha de seu favoritismo, ao conquistar a Copa das Confederações com vitória por 3 a 0 na decisão.

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Em Copas do Mundo, da última vez que jogou assim, a seleção goleou o Japão por 4 a 1, na última rodada da fase de grupos, em 2010. Na primeira, em 1962, a determinação de trocar o calção, foi compensada pela boa vontade da arbitragem em jogo que o Brasil já perdia por 1 a 0 quando Nílton Santos teve que dar um passo para fora da área e erguer os braços para se eximir do pênalti que acabara de cometer. Logo depois, a Espanha ainda teve um gol legítimo mal anulado antes de o Brasil virar o jogo com dois gols de Amarildo.
O confronto e a combinação de cores se repetiu em 1978. Apesar do placar, o Brasil não saiu imaculado daquele empate sem gols com a Espanha. Num campo que soltava placas de grama e terra por todo lado, o calção e a meia não ficaram brancos por muito tempo. Diante das marcas da desconfiança após dois empates seguidos que traziam a ameaça da eliminação ainda na primeria fase, houve mudanças profundas para o jogo seguinte em que o time precisava vencer a Áustria. A lavagem da roupa suja veio depois, quando da revelação de que Zico e Reinaldo foram barrados por ordem do Almirante Heleno Nunes, então presidente da confederação.
Numa Copa enlameada pela influência das didaturas militares, o Brasil voltou a passar em branco no empate sem gols contra a Argentina. Num jogo nervoso, com faltas duras e intimidação dos dois lados, a combinação da camisa amarela e dos calções e meias brancos se refletiu na palidez e da torcida depois que Roberto Dinamite mandou em cima de Fillol a chance de uma vitória que daria novas cores a um Mundial sombrio.
Na goleada sobre a Costa Rica na última rodada da fase de grupos de 2002, o Brasil voltou a usar camisa amarela e calção branco, mas vestia meias azuis. Embora mexa com a memória afetiva, a escolha do uniforme já não tem a mesma mística que fez o então chefe da delegação, Paulo Machado de Carvalho, evocar o poder do manto de Nossa Senhora para confortar os jogadores que não poderiam usar a camisa amarela, logo na final da Copa de 1958.


Desde que a seleção vestiu azul, sua sorte mudou, com a conquista do primeiro título. O mesmo uniforme, no entanto, está associado à frustração do último jogo da seleção em Copas, nque terminou comn derrota e eliminação diante da Holanda, há quatro anos. Na medida em que as combinações se repetem, não há superstição que resista à frieza dos números. Com camisa amarela, calção e meias azuis, o Brasil perdeu da Argentina na Copa de 1990 e conquistou o penta, doze anos depois.
Da mistura entre azul, branco e amarelo, é possível extrair todas tonalidades entre a glória e a decepção, e até uma improvável meia cinza que a seleção usou na Copa de 1970 na vitória por 1 a 0 sobre a Inglaterra. No momento que o Brasil precisa de paz e crescimento econômico, a combinação do amarelo e do branco pode ser uma bandeira da redenção, e um aceno para o bispo de Roma. Além de atender às exigências da Fifa, usar as cores do Vaticano é um pedido de misericórdia ao Papa argentino.

 Atraso na instalação de assentos leva Fifa a segurar 7% dos ingressos para a Copa do Mundo
 Entidade admite não saber, de fato, quantos lugares haverá. Dúvida inclui até o Itaquerão, onde acontecerá a estreia do Brasil na competição A situação dos estádios da Copa Seleção brasileira costuma ir bem de camisa amarela e calção branco Brasil jogará de camisa amarela e calção branco na estreia da Copa