- Al-Qaeda reivindica autoria de atentados no Iraque
- Explosões tinham como alvo mercados e ruas comerciais movimentadas
- Ataques foram semelhantes aos que atingiram Bagdá na última terça-feira, quando 50 pessoas morreram
agências internacionais
BAGDÁ - Uma série de carros-bomba, principalmente em áreas xiitas de
Bagdá, matou 60 pessoas e feriu mais de 170 neste sábado (10), segundo
fontes médicas e da polícia.
As onze explosões separadas, que aconteceram enquanto a população celebrava o festival Eid al-Fitr, que marca o fim do Ramadã, tinham como alvo mercados e ruas comerciais movimentadas, disseram as fontes. Os bombardeios, que pareciam ser coordenados, atingiram pelo menos nove distritos.
Uma bomba também matou ao menos 10 pessoas em Tuz Khurmato, ao norte da capital.
O ataque mais mortal deste sábado atingiu um mercado ao ar livre, no subúrbio de Jisr Diyala, de acordo com a polícia, matando sete pessoas e ferindo 20.
Os ataques foram semelhantes aos que atingiram Bagdá na última terça-feira, quando 50 pessoas morreram.
Os ataques têm se multiplicado no Iraque desde o início do ano, com mais de mil pessoas mortas em julho, o maior número mensal de mortes desde 2008, de acordo com as Nações Unidas.
Acredita-se que este Ramadã no Iraque foi um dos mais violentos em anos, com mais de 670 pessoas mortas.
A maior parte da violência nos últimos seis meses envolveu grupos militantes islâmicos sunitas visando atingir bairros muçulmanos xiitas.
Mais de 4 mil pessoas morreram em ataques desse tipo este ano. Mais 9.865 foram feridas. A província de Bagdá foi a mais atingida.
Ramificação da rede publicou comunicado neste domingo (11).
"O Estado islâmico se mobilizou (...) em Bagdá, no sul e em outras [províncias] para enviar uma mensagem de dissuasão no terceiro dia do Eid el-Fitr", em resposta às operações das forças de segurança iraquianas, afirmou o grupo em um comunicado. Os xiitas "não terão segurança nem de noite, nem de dia, nem no dia do Eid e em nenhum outro", acrescentou o EIIL.
No sábado, a série de ataques com carros-bomba ocorreu principalmente em áreas xiitas de Bagdá, deixando, além de mortos, mais de 300 feridos. A capital do país foi o alvo principal. Dos 15 carros-bomba, 11 explodiram na cidade, sobretudo em mercados e ruas comerciais movimentadas, segundo fontes.
Os bombardeios, que pareciam ser coordenados, foram semelhantes aos ataques da terça-feira anterior, também em Bagdá, que deixaram 50 foram mortos.
As explosões deste sábado ocorreram em vários bairros da capital, tanto sunitas como xiitas, enquanto um dos carros-bomba explodiu em Tuz Khurmatu, a 175 km ao norte de Bagdá e outro em Nasiriya, a 300 km ao sul da capital.
O mês do Ramadã foi particularmente sangrento no país com mais de 800 mortos, segundo balanço da AFP. Os ataques se multiplicaram no Iraque desde o início do ano, com mais de 1 mil pessoas mortas em julho, o maior número mensal de mortes desde 2008, de acordo com a ONU.
As onze explosões separadas, que aconteceram enquanto a população celebrava o festival Eid al-Fitr, que marca o fim do Ramadã, tinham como alvo mercados e ruas comerciais movimentadas, disseram as fontes. Os bombardeios, que pareciam ser coordenados, atingiram pelo menos nove distritos.
Uma bomba também matou ao menos 10 pessoas em Tuz Khurmato, ao norte da capital.
O ataque mais mortal deste sábado atingiu um mercado ao ar livre, no subúrbio de Jisr Diyala, de acordo com a polícia, matando sete pessoas e ferindo 20.
Os ataques foram semelhantes aos que atingiram Bagdá na última terça-feira, quando 50 pessoas morreram.
Os ataques têm se multiplicado no Iraque desde o início do ano, com mais de mil pessoas mortas em julho, o maior número mensal de mortes desde 2008, de acordo com as Nações Unidas.
Acredita-se que este Ramadã no Iraque foi um dos mais violentos em anos, com mais de 670 pessoas mortas.
A maior parte da violência nos últimos seis meses envolveu grupos militantes islâmicos sunitas visando atingir bairros muçulmanos xiitas.
Mais de 4 mil pessoas morreram em ataques desse tipo este ano. Mais 9.865 foram feridas. A província de Bagdá foi a mais atingida.
Ramificação da rede publicou comunicado neste domingo (11).
Série de ataques contra xiitas deixou mais de 70 mortos.
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Homens feridos em ataque em Nasiriyah, no Iraque (Foto: Reuters/Stringer)
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Uma ramificação da rede Al-Qaeda, chamada Estado Isâmico do Iraque e do
Levante (EIIL), reivindicou este domingo, em um comunicado publicado em
sites jihadistas, a onda de atentados neste sábado (10) que deixou mais de 70 mortos no Iraque durante as comemorações do fim do Ramadã."O Estado islâmico se mobilizou (...) em Bagdá, no sul e em outras [províncias] para enviar uma mensagem de dissuasão no terceiro dia do Eid el-Fitr", em resposta às operações das forças de segurança iraquianas, afirmou o grupo em um comunicado. Os xiitas "não terão segurança nem de noite, nem de dia, nem no dia do Eid e em nenhum outro", acrescentou o EIIL.
No sábado, a série de ataques com carros-bomba ocorreu principalmente em áreas xiitas de Bagdá, deixando, além de mortos, mais de 300 feridos. A capital do país foi o alvo principal. Dos 15 carros-bomba, 11 explodiram na cidade, sobretudo em mercados e ruas comerciais movimentadas, segundo fontes.
Os bombardeios, que pareciam ser coordenados, foram semelhantes aos ataques da terça-feira anterior, também em Bagdá, que deixaram 50 foram mortos.
As explosões deste sábado ocorreram em vários bairros da capital, tanto sunitas como xiitas, enquanto um dos carros-bomba explodiu em Tuz Khurmatu, a 175 km ao norte de Bagdá e outro em Nasiriya, a 300 km ao sul da capital.
O mês do Ramadã foi particularmente sangrento no país com mais de 800 mortos, segundo balanço da AFP. Os ataques se multiplicaram no Iraque desde o início do ano, com mais de 1 mil pessoas mortas em julho, o maior número mensal de mortes desde 2008, de acordo com a ONU.