8.05.2013

É muita cara de pau do FHC


Não nos impressionemos com o discurso catastrofista de FHC

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso escreve de  novo no Estadão nesse fim de semana – estranho que Lula não seja convidado para escrever – , agora chamando as oposições às falas, constrói seu discurso terra arrasada: Lula e o PT não fizeram nada, atrasaram o Brasil, são geiselianos...

Mas na própria imprensa está a resposta: em dez anos, de 2000 a 2010, a desigualdade em 80% dos municípios caiu , revertendo a tendência histórica de aumentar. Na década anterior, a desigualdade medida pelo índice de Gini aumentara em 58% das cidades brasileiras.

Já de 2000 a 2010, o rendimento domiciliar per capita cresceu 63% acima da inflação, na média dos 5.565 municípios. Ou seja, a desigualdade caiu enquanto a renda geral subiu.

Assim, nãos nos impressionemos com o discurso catastrofista e antipetista do ex-presidente, uma tentativa torpe de sequestrar as ruas e construir uma narrativa favorável a seus desígnios eleitorais.

Contradições

Dizer que demos mais dinheiro para os ricos – logo ele, o presidente dos ricos e das elites – é o que as pesquisas dizem dele e de seu partido; falar em corrupção e transparência quando nos governos tucanos de São Paulo, nos vinte anos, um mar de lama corria nas linhas do metrô e dos trens; falar em mensalão – e o mais grave, insinuar, não teve coragem de dizer diretamente que faltaria Lula no processo –, quando os tucanos criaram todo o esquema em Minas Gerais de caixa dois na eleição de Eduardo Azeredo em 1998.

É total e absoluta falta de transparência e propósitos. Sem se esquecer dos governos tucanos em matéria de transportes, saúde e segurança. Esta nem se fale. Em São Paulo, a Polícia Militar só serve para massacrar pobres nas periferias e jovens nas manifestações. Quando se trata de bandidos, fica escondidinha nos quartéis e gabinetes, nem os presídios o governo tucano paulista controla.

FHC melhor faria se aconselhasse seus governadores, empregaria bem seu tempo de ócio.

blog do zé
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