8.07.2013

Filho de 13 anos mata pai, mãe, avó, tia e comete suicidio

Imprensa internacional destaca crime envolvendo família de policiais em SP

Filho de 13 anos é o principal suspeito dos assassinatos

Terra

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Jornais de várias partes do mundo destacaram o crime envolvendo uma família de policiais militares em São Paulo. Segundo as investigações, tudo indica que o adolescente Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, matou o pai, o sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, a mãe, a cabo da PM Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos, a avó Benedita de Oliveira Bovo, 65 anos, e a tia-avó Bernadete Oliveira da Silva, 55 anos.

O jornal inglês Daily Mail destacou o fato de o adolescente ter ido à escola logo após a morte dos pais e citou uma postagem de Marcelo no Facebook, em dezembro do ano passado, quando ele compartilhou a imagem de um famoso massacre ocorrido nos Estados Unidos, em 1974.

Já o The Thelegraph destacou a informação de que o garoto teria dito ao amigos que gostaria de ser um assassino profissional. Na argentina, o La Nacion também destacou o crime, apontando o adolescente como principal suspeito após as declarações do delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Chacina de família desafia polícia em São Paulo

Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira, dia 5 de agosto, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.

A investigação descartou que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio. A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.

Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30 da manhã. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola.

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