3.23.2013

É hora de rever a lei de acesso aos recursos genéticos?


Desde 2001, legislação define o que empresas e pesquisadores podem fazer com os genes extraídos da fauna e da flora do Brasil

BRUNO CALIXTO
Área de floresta próxima ao rio Xingu, no Pará, onde está sendo construída a hidrelétrica de Belo Monte (Foto: Mario Tama/Getty Images)
O Brasil é um dos países com a maior biodiversidade do planeta, e não é segredo nenhum que toda essa biodiversidade guarda, em seus genes, uma riqueza que pode ajudar a criar novos medicamentos, cosméticos e desenvolver a tecnologia brasileira. O acesso aos recursos genéticos da biodiversidade brasileira é definido na legislação desde 2001 - uma tentativa de proteger esse patrimônio natural da biopirataria. Mas setores da sociedade querem modificar esse marco legal. Segundo eles, a lei atual aumenta a burocracia e não protege o suficiente os recursos brasileiros. É hora de rever a lei?
A legislação de acesso aos recursos genéticos define o que empresas e pesquisadores podem fazer com os genes extraídos da fauna e da flora do Brasil. Na prática, funciona da seguinte forma: se uma empresa quiser comercializar um fruto brasileiro, ela não estará sujeita a essa lei. Mas se ela quiser extrair desse fruto um princípio ativo para fazer remédios ou uma substância para a criação de cosméticos, por exemplo, então ela estará comercializando os genes da biodiversidade, e precisará portanto seguir as regras da lei.
Ela é uma das poucas ferramentas que o país tem para garantir direitos das comunidades tradicionais (como indígenas e ribeirinhos) e combater a biopirataria. Pelo texto da legislação atual, são os próprios povos tradicionais que decidem se querem que seus conhecimentos sejam pesquisados ou comercializados. "Quem deseja acessar um determinado conhecimento tradicional associado ao recurso genético contido em uma espécie de planta, animal ou microrganismo deve obter o consentimento prévio do povo indígena ou da comunidade local que o detém", diz Eliana Fontes, diretora do Departamento de Patrimônio Genético do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Segundo ela, os conhecimentos tradicionais podem ajudar na descoberta de propriedades genéticas e bioquímicas que favoreçam a produção de remédios, cosméticos, entre outros, beneficiando toda a sociedade – mas isso não tira o direito dessas comunidades de decidir se compartilham ou não seus segredos sobre o uso da fauna e da flora.
As regras atuais foram definidas por uma medida provisória editada em 2000. Ela define o que empresas e institutos de pesquisa devem fazer para poder estudar ou comercializar produtos feitos com recursos genéticos. Desde que a lei entrou em vigor, o MMA emitiu mais de 600 autorizações para empresas ou pesquisadores terem acesso a recursos genéticos. Em 2012, até novembro, foram 90 processos de autorização de acesso.
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Mesmo com esses números, o setor empresarial vê problemas na legislação. São várias as críticas, que vão desde problemas nas definições de conceitos até excesso de burocracia. A Abifina, associação que reúne as empresas do setor farmaceútico, é uma das organizações que lutam pela mudança da lei. Segundo Ana Cláudia Dias de Oliveira, gerente de biodiversidade da associação, a lei atual é conflituosa, o que acaba criando mais dificuldades e atrasos para indústria e pesquisa. "A MP (Medida Provisória) foi editada em 2000. Desde então, já foi reeditada 16 vezes. É uma colcha de retalhos", diz.
Segundo Ana Cláudia, muitos conceitos foram trabalhados de forma errada na versão atual da lei, aumentando a burocracia em pesquisa e desenvolvimento na área industrial - um problema que atrasa a ciência nacional. Segundo ela, por exemplo, há casos de pesquisas científicas que tiveram atrasos de dois anos ou mais devido à nova burocracia.
No final de novembro, a associação realizou uma conferência sobre o assunto, e está pedindo contribuições de todos os setores envolvidos para fazer uma nova proposta de lei. Entre os principais pontos criticados estão o aumento de custo em pesquisa, multas que, segundo a indústria, são desproporcionais, e a falta de mecanismos de regularização para quem já utiliza produtos criados com recursos genéticos.
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Para Fernanda Alvares da Silva, analista da Embrapa Recursos Genéticos, uma parte dos problemas que estão sendo levantados pelo setor industrial pode ser resolvida se houver maior conhecimento da legislação. Fernanda concorda que a legislação é complexa, mas diz acreditar que em alguns casos os problemas e burocracias que as empresas passam acontecem mais por desconhecimento dos detalhes da lei. "Muitas vezes, a empresa não entende a legislação e por isso o processo demora mais", diz. Ela usa como exemplo uma resolução, de 2004, que diminui a necessidade de autorizações para usar um mesmo gene em toda uma família de produtos. "Se uma empresa tem acesso aos genes da biodiversidade brasileira para fazer um inseticida, a mesma autorização pode ser usada para toda a família de inseticidas, seja barata, mosquito da dengue, etc. A legislação é difícil, mas tem alguns caminhos que podem ajudar", diz.
O órgão responsável pela regularização e compatibilização da lei é o Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN), do MMA. Segundo Eliana Fontes, do ministério, o conselho está trabalhando em medidas para responder às críticas. "Estamos trabalhando para tornar os procedimentos mais eficientes, em resposta aos anseios da comunidade científica e do setor industrial", diz. Segundo ela, o ministério vai desenvolver um sistema eletrônico que vai facilitar a análise de processos. Além disso, o próprio ministério trabalha para pensar em um novo marco legal que não prejudique os setores envolvidos. O debate para rever a legislação é importante, mas deve ser feito com calma. Por enquanto, essa é a lei que existe para proteger os recursos genéticos brasileiros.

O que as mulheres querem dos homens

 

Elas chegaram ao comando da família, das empresas, do país. Aos homens, cabe inventar para si mesmos uma nova identidade, que permita acompanhá-las

MODERNO Homem com bebê no colo. Eles acompanharam as mudanças femininas e estão mais presentes na vida familiar (Foto: Christian Parente/ÉPOCA; Produção: Cuca Elias)
>MODERNO
Quando a escritora americana Betty Friedan escreveu a obra que inspirou a mulher que conhecemos hoje – independente, forte, ambiciosa –, queria dar voz a um sentimento que percebera entre os milhões de donas de casa que suspiravam de tédio nos lares americanos. Era uma infelicidade que beirava o desespero, resultado de personalidades que não cabiam apenas na função de doméstica e mãe. À ideologia que justificava o limitado papel social da mulher, Betty deu o nome de mística feminina, expressão que virou título de sua obra. Publicado em 1963, o livro The feminine mystique desencadeou a forma moderna do feminismo. Exatos 60 anos depois, todas as mulheres têm hoje um pouco de Betty Friedan. Carregam a ousadia – agora nada ousada, mas um direito – de viver seu potencial.
>> Que homem passa no teste? 
>> Onde eles e elas se encontram
Os homens foram os primeiros a sentir os reflexos dessa mudança. Não é possível ser um bom companheiro de jornada sem envolver-se com as novas circunstâncias que acompanham a vida da mulher – e sem deixar-se transformar por elas. Os homens aceitaram o desafio e estão em plena reinvenção. Mas estão confusos, perdidos, sem saber que papel lhes cabe agora. Esse diagnóstico é repetido pelos especialistas brasileiros e estrangeiros ouvidos por ÉPOCA.
>> O que querem as mulheres?
A tentativa de conquistar o novo coração feminino pode ser frustrante – para eles e para elas. As mulheres, sob o efeito de certo deslumbramento com a autonomia e o poder conquistados, impuseram uma longa lista de pré-requisitos ao parceiro ideal. Mostram-se atraídas por homens que conservam algo de dominador, característica sugerida pelo sucesso na carreira e pela ambição. Ao mesmo tempo, querem um companheiro sensível, capaz de deixar transparecer suas emoções. Para os homens, restou o desafio de calibrar esses dois aspectos. Para as mulheres, o jeito é readequar as expectativas a homens reais, não ideais.
>> E.L. James diz que sua trilogia erótica ajuda as jovens a escolher melhor os parceiros   
Em casa, eles nunca foram tão íntimos das tarefas domésticas. Assumiram com satisfação responsabilidades maiores na criação dos filhos. As estatísticas sugerem, porém, que a realidade ainda não é tão diferente do que foi. Grande parte das atribuições domésticas continua a cargo delas, porque a maioria dos homens ainda acha que sua única função é prover. Essa postura transparece na velha filosofia de empresas, que não adotam rotinas flexíveis, que permitam aos funcionários participar da vida da família. As pesquisas mostram que cada vez mais homens se ressentem do conflito trabalho versus vida pessoal.
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A jornada dupla feminina acontece mesmo em famílias em que a mulher é responsável pela principal fonte de renda. Influenciadas por antigos estereótipos de maternidade, muitas assumem mais responsabilidades domésticas que a jornada de trabalho permite. Querem compensar o “desconforto” causado no parceiro pela troca de papéis. Ganhar mais que eles ainda é tabu – para eles e para elas.
>> A guerra dos sexos acabou? 

A reportagem especial na edição de ÉPOCA que chega às bancas neste sábado é um levantamento do que as novas mulheres buscam no homem e dos obstáculos que eles enfrentam em sua reinvenção. Um pequeno guia que visa à compreensão mútua e às relações harmoniosas entre homens e mulheres, num espírito que o poeta Vinícius de Moraes entenderia: que nos perdoem os preguiçosos e os machistas, mas a cooperação em casa é fundamental.

Acupuntura reduz a resposta do hormônio do estresse

Novo estudo da Universidade de Georgetown ajuda a entender como as agulhas conseguem agir no organismo para aliviar dores


Pesquisa examina mecanismos de ação da acupuntura
Foto: Berg Silva / Agência O Globo
Pesquisa examina mecanismos de ação da acupuntura Berg Silva / Agência O Globo
WASHINGTON - Embora a acupuntura seja amplamente usada para tratar o estresse crônico, os mecanismos de ação que levam a benefícios de saúde ainda não são totalmente compreendidos. Em uma série de estudos da Universidade de Georgetown, os pesquisadores estão demonstrando como a acupuntura pode reduzir significativamente a resposta do hormônio de estresse crônico. O estudo mais recente foi publicado na “Journal of Endocrinology”.
“Estamos começando a entender o que acontece em nível molecular, o que ajuda a explicar os benefícios da acupuntura”, disse o principal autor do estudo, Ladan Eshkevari, que é professor-associado da Escola de Estudos de Enfermagem e Saúde da Universidade de Georgetown.
Eshkevari projetou uma série de estudos em ratos para testar o efeito da acupuntura eletrônica em níveis de proteínas e hormônios secretados por vias biológicas envolvidas na resposta ao estresse. “Eu usei a eletroacupuntura porque queria ter certeza de que cada animal recebeu a mesma dose do tratamento”, explicou.
O local que foi utilizado para aplicação da agulha de acupuntura é chamado de “Zusanli” (na perna, abaixo do joelho) e, segundo relatos, ajuda a aliviar uma variedade de condições, incluindo o estresse.
O estudo utilizou quatro grupos de ratos para uma experiência de 10 dias: um grupo controle que não estava estressado e não recebeu a acupuntura, um grupo que se destacou por uma hora por dia e não recebeu a acupuntura, um grupo que se destacou e recebeu acupuntura perto da cauda, ​​e o grupo experimental, que recebeu acupuntura no ponto de Zusanli, na perna.
Os pesquisadores mediram os níveis sanguíneos de hormônios secretados pelo eixo hipotálamo hipófise (HPA) adrenal, que inclui o hipotálamo, a hipófise e a glândula adrenal. As interações entre esses órgãos controlam as reações ao estresse e regulam a digestão, o armazenamento do sistema imunológico, o humor, as emoções e a sexualidade.
Eles também mediram os níveis de NPY, um peptídeo secretado pelo sistema nervoso presente em roedores e seres humanos. Este sistema está envolvido na “fuga ou luta”, resposta ao estresse agudo. Nesse estudo, os pesquisadores verificaram que os níveis de NPY foram reduzidos no grupo experimental quase ao nível do grupo de controle, enquanto os ratos que foram realçados e não tratados com a acupuntura Zusanli tinham níveis elevados de NPY.
“São crescentes as evidências que apontam para o efeito protetor da acupuntura contra a resposta ao estresse”, afirmou Eshkevari no estudo.


Inocentado após 23 anos, homem sofre ataque cardíaco ao deixar prisão


David Ranta (na foto acima, de camisa verde) cumpriu 23 anos de prisão pela morte do rabino ortodoxo Chaskel Werzberger durante um assalto em fevereiro de 1990 em Nova York (EUA). Só agora os advogados conseguiram provar a inocência e David foi solto - antes de completar a pena de 37 anos.

Só que, logo após deixar a prisão, David, de 58 anos, sofreu um ataque cardíaco e foi levado a um hospital de Nova York, onde se mantém internado, de acordo com a agência AP.

O destino de David mudou depois que gabinete do promotor do Brooklyn iniciara uma investigação interna e descobrira uma prova ignorada durante o julgamento, o que permitiu inocentar o condenado. Um menino de 13 anos havia reconhecido David como o assassino em uma delegacia. Mas há dois anos, ele confessou que fora instruído pelos policiais a mentir.

"Como sempre disse desde o princípio, não tenho nada a ver com esse assunto. Estou emocionado", disse o ex-detento ao deixar a cadeia.

Como o crime já prescreveu, os policiais que levaram a Justiça ao erro não serão julgados.

Ter saúde e conviver com os amigos valem mais que dinheiro quando o assunto é felicidade


Rio -  Ter saúde e conviver com os amigos valem mais que dinheiro quando o assunto é felicidade. Essa é a percepção do brasileiro, que é contrária à pesquisa feita pela consultoria norte-americana Spectrem Group. O estudo aponta que os sentimentos de alegria e satisfação são evidentes para 44% dos mais ricos contra apenas 24% do grupo menos afortunado. Ainda que alguns trocados a mais no bolso ajudem a materializar sonhos, por aqui prevalece o bom e velho ditado popular: “O dinheiro não traz felicidade”.

“Aqui no Brasil, em geral, a gente trabalha para suprir necessidades. Em países como os Estados Unidos há muito mais gente com perfil empreendedor
 O dinheiro lá tem uma importância muito maior do que aqui”, compara o empresário carioca Marcelo Reis, 47 anos, autor do livro ‘Até que enfim é segunda-feira’, que trata da relação entre trabalho e felicidade.
“Fui publicitário durante 20 anos, sempre pensando no dinheiro, até que um susto, um problema de saúde, me fez mudar de vida. Ganhei uma guitarra da minha esposa, voltei a tocar e abri um bar de rock e blues com meus amigos. E hoje essa é minha atividade principal”, completa ele.
Mesmo do lado de dentro do balcão, a relação atual de Marcelo com o dinheiro é semelhante à da aposentada Yeda Gaspar, do operário Mário Luiz Camilo e do orientador de trânsito Vanderlei Leite da Silva. Em comum, todos se consideram felizes e desapegados ao bolso. “Descobri a felicidade depois de 32 anos. Foi quando me divorciei do meu marido e percebi ainda mais que o dinheiro não tinha nada a ver com a alegria”, ilustrou Yeda, 62 anos, que toca a vida com cerca de três salários mínimos por mês.

O operário Mário Luiz Camilo, 61 anos, concorda com a aposentada: “O ‘ser’ é a alegria. O ‘ter’ é o dinheiro. E tudo o que tenho são os amigos que a rua me deu. Um pouco a mais de dinheiro ajudaria, mas acho que não iria me trazer mais felicidade”. Ele, que tem renda mensal de R$ 1,4 mil, trabalha há três anos em uma obra na Lapa.
O simpático Vanderlei pondera outros dois aspectos: “Adianta só ter dinheiro quando na verdade o que mais precisamos é de saúde e de tempo para nós mesmos e para cuidar de nossa família?”.

Grana para a felicidade é mais valorizada pelos ricos
Uma pesquisa que será divulgada em maio e realizada pelo Instituto Akatu, que atua na conscientização e mobilização da sociedade para o consumo no país, constatou que seis entre dez brasileiros associam a felicidade ao ambiente familiar saudável e ao convívio harmonioso com familiares e amigos. Apenas três em cada dez consideraram a tranquilidade financeira como um passaporte para a felicidade.
“No levantamento, quem mais incluiu o dinheiro como motivo para a felicidade foram justamente os mais ricos. São pessoas que dependem muito mais de recursos financeiros como elemento de identidade do que os mais pobres”, justifica Aron Belinky, porta-voz da entidade e responsável pela pesquisa.
Na relação com a moeda, os números do Akatu apontam que 41% da classe A associa o dinheiro à felicidade, consideravelmente acima da média de 33% das classes mais baixas (B, C e D).
“Nós concluímos que a classe A tem muito medo de perder o status de elite, por isso ela própria valoriza o meio como chegou até ele”, explica Aron.

Relação direta, mas não proporcional
Na avaliação de Mariagrazia Marini, psicóloga especialista em felicidade, o dinheiro é importante para garantir as necessidades básicas dos indivíduos, mas isso não se traduz em felicidade. “Algum dinheiro é necessário para assegurar a alimentação, saúde, abrigo e segurança. Nesse sentido, há relação direta entre felicidade e dinheiro, mas ela não é diretamente proporcional”, avalia Marini, que é responsável pelo site Psico-Online.net.
Hoje vivendo e trabalhando em Portugal, a especialista avalia ainda a felicidade nos países desenvolvidos. “Temos como exemplo os países que enriqueceram nos últimos anos não aumentaram seu grau de felicidade em igual proporção”.
Ela ainda reforça que da mesma forma que o dinheiro não garante felicidade, embora ajude, a falta dele também pode contribuir para a tristeza do indivíduo. “A falta de dinheiro pode bloquear as aspirações e sonhos”.

ESMALTES QUE ESTARÃO EM ALTA NO OUTONO

Esmaltes que estarão em alta no outono

Tudo o que você precisa saber para estar na moda na nova estação!

Para quem achava que o outono traria cores mais sérias e fechadas para os esmaltes, uma surpresa: os tons mais abertos, como o coral e rosa, e os vermelhos mais vibrantes é que farão a cabeça, ou melhor, as unhas mãos da mulherada na nova estação.

O estilo “Anos Dourados”, quando as mulheres usavam e abusam daqueles esmaltes com brilho, também está de volta. Pode escolher o tom que quiser, mas não se esqueça de finalizar com algum cintilante.

O azul e o verde também se manterão em alta. O amarelo chega ganhando mais espaço e com certo tom de dourado. A surpresa, porém, é a volta do esmalte preto. E nada de se limitar a usar essa cor nas mãos. Os pés podem e devem ganhar um tom mais dark e sombrio.

O azul marinho perde um pouco do espaço, enquanto o tradicional vermelho ganha um tom mais vibrante. Quanto mais aberto e perto do rosa, melhor. O rosa mais fechado também fica em baixa, enquanto o tom pastel, aquele bem clarinho, começa a ser mais valorizado.

Use e abuse, fique linda neste outono!

Color Club :: Cherubic

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3.21.2013

Situação de pastor que adora homosexuais é "insustentável", diz presidente da Câmara

Henrique Alves assegurou que até a próxima terça-feira uma decisão definitiva será tomada sobre Marco Feliciano

Agência Brasil

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O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse nesta quinta-feira que o impasse em torno da eleição do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para presidir da Comissão de Direitos Humanos e Minorias se tornou e "insustentável" e que vai tomar uma decisão definitiva até a próxima terça-feira. Ontem, Alves fez um apelo ao pastor Feliciano para que renunciasse ao cargo. O presidente da Câmara também se reuniu com o líder do PSC, deputado André Moura (SE), e o primeiro-vice-presidente do partido, pastor Everaldo Pereira, para tratar do assunto.

"Criou-se um clima de radicalização que esta Casa não pode aceitar. Esta Casa tem que primar pelo equilíbrio, pela serenidade, objetividade e pelo trabalho parlamentar e, do jeito que está, se tornou insustentável. Eu asseguro que (isso) será resolvido até terça-feira da semana que vem", disse Henrique Alves. Segundo ele, o assunto, agora, passou a ser de responsabilidade não apenas da própria comissão, mas também do presidente da Câmara.

"A Comissão de Direitos Humanos, pela sua importância, não pode ficar nesse impasse. Espero que, até no máximo terça-feira, nós tenhamos uma decisão sim. Agora, passou a ser também a responsabilidade do presidente da Câmara dos Deputados", enfatizou. Ontem, na segunda reunião da comissão sob o comando do pastor Marco Feliciano, os manifestantes intensificaram os protestos e conseguiram impedir os trabalhos.

Feliciano é alvo de protestos de grupos defensores dos direitos dos homossexuais e dos negros por ter publicado nas redes sociais comentários ofensivos contra gays e negros. As manifestações contrárias ao pastor começaram desde que o nome do deputado foi cotado para presidir a comissão, uma vez que caberia ao PSC a indicação do comando do colegiado.

DESONERAÇÃO

Queda no preço da cesta básica será sentida em 2 semanas, diz Mantega

Ministro diz que demora se deve a período de adaptação de indústria e varejo

Terra

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, estima que a redução nos preços dos produtos que compõem a cesta básica ainda deve demorar "de uma a duas semanas" para ser sentida no bolso dos consumidores. Durante audiência pública nas comissões de Assuntos Econômicos e Infraestrutura do Senado, realizada na manhã desta quinta-feira, Mantega justificou a demora na percepção da queda nas prateleiras se deve a um período de adaptação que varejo e indústria precisam passar para ofertar menores preços.

"A desoneração está ocorrendo, mas não era imediata porque havia a necessidade de adequação entre a indústria e o varejo, isso já está indo para os preços. Eles estão caindo, em uma ou duas semanas, de modo que isso vai ser muito benéfico para a população brasileira", disse Mantega.

No início do mês, a presidente Dilma Rousseff anunciou, em rede nacional, a isenção de pagamento de PIS/Cofins sobre a venda interna e importação de carnes, peixes, café, açúcar, óleo de soja, manteiga e margarina. A alíquota de PIS/Cofins varia de 9,25% a 12,5% e foi reduzida a zero.

A presidente também anunciou a inclusão de itens de higiene pessoal (sabonete, pasta de dente e papel higiênico) entre os componentes da cesta básica, que também foram desonerados de PIS/Cofins e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Outros itens, como arroz, feijão, farinha de trigo ou massa, batata, legumes, pão e frutas, já contavam com o benefício. O governo estima que a desoneração de impostos vai custar R$ 7,3 bilhões por ano - em 2013, a renúncia fiscal será de R$ 5,5 bilhões.

Petrópolis : 31 mortos

rio de janeiro
Sobe para 31 o nº de mortos
em Petrópolis

Forte chuva atingiu região no domingo.

Petrópolis: Número de mortos chega a 31

Rio -  Subiu para 31 o número de mortos em decorrência da forte chuva que atingiu o município de Petrópolis neste domingo e madrugada desta segunda-feira. A informação foi confirmada pela Secretaria de Defesa Civil e Bombeiros.
Das 31 vítimas da chuva da noite do último domingo na região, três chegaram a ser resgatados com vida e levados para o Hospital Santa Teresa, na cidade serrana, mas não resistiram e morreram. Uma delas foi Druselaine Alves Luminato, de 28 anos, de cuja família morreram também os dois filhos e a cunhada.

Rua Coronel Veiga, importante via da cidade, alagada
Segundo a Prefeitura de Petrópolis, além dos mortos, as chuvas deixaram 44 feridos. Destes, 14 permanecem internados no hospital, quatro delas no CTI, como o membro da Defesa Civil, Ricardo Correa, de 45 anos. O número de desabrigados e desalojados caiu de 1.463 para 1.237 pessoas, enquanto os pontos de abrigo passaram de 27 para 24.
Quatro vítimas serão enterradas nesta quinta-feira
As Quatro pessoas da mesma família, que morreram em decorrência do temporal, serão enterradas na manhã desta quinta-feira no Cemitério Municipal de Petrópolis. São duas crianças, além da mãe e da tia delas. As vítimas foram identificadas como João Victor de Oliveira Vargas, de 2 anos, Rodrigo de Oliveira Vargas, de 5, a mãe deles, Druselaine Alves Luminato, 28, e a cunhada Jéssica Oliveira de Melo, de 16.
Os enterros deveriam ter acontecido nesta quarta, mas houve atraso na liberação de documentos e os sepultamentos foram adiados para esta manhã.

Presidente do STF defende fim do sigilo da identidade de investigados

Joaquim Barbosa cobrou que Luiz Fux leve ação à reunião da corte.
Processo está parado com ministro Fux há quase um ano.

Mariana Oliveira Do G1, em Brasília
13 comentários
O presidente do STF, Joaquim Barbosa, em sessão nesta quinta (21) (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)O presidente do STF, Joaquim Barbosa, em sessão
nesta quinta (21) (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, defendeu nesta quinta-feira (21) o fim do sigilo da identidade de investigados em inquéritos na corte. Ele cobrou que o ministro Luiz Fux, relator de ação sobre o caso, libere processo de sua relatoria para a análise dos demais ministros.
Deputados federais, senadores e ministros estão entre as autoridades que têm foro privilegiado no Supremo para investigações criminais.
Desde 2010, quando os inquéritos são abertos, em vez de aparecer o nome completo do investigado, ficam disponíveis apenas as iniciais, prejudicando a possibilidade de identificação. O relator de cada inquérito, porém, tem autonomia para decidir se haverá divulgação dos nomes.
Na sessão desta quinta, ao analisar um inquérito que apurava se o deputado Paulo Cesar Quartiero (DEM-RR) cometeu crime de quadrilha, o ministro Marco Aurélio Mello pediu que o processo fosse reautuado com o nome completo do parlamentar. Joaquim Barbosa concordou. "Eu até proponho retirar do regimento esse dispositivo", disse Barbosa.
Fux lembrou, então, que o tema é alvo de procedimento administrativo sob sua relatoria. Em abril do ano passado, ele pediu vista em sessão administrativa parater mais prazo para analisar o tema.
Marco Aurélio pediu que fosse registrado em ata que ele era contrário à divulgação apenas das iniciais no processo de Quartiero.
Barbosa, então, cobrou Fux: "Traremos uma solução em breve para isso, não é, ministro?"
Segundo dados do sistema do STF apurados no início desta semana, desde novembro do ano passado 56 inquéritos foram instaurados com as iniciais dos investigados

 nota:
.O GRANDE PROBLEMA MINISTRO É QUE A CORTE TAMBÉM TEM TELHADO DE VIDRO (VIDE GILMAR MENDES) 

Ministério da Saúde publica novas regras para cirurgia bariátrica no SUS

Normas incluem redução da idade mínima de pacientes de 18 para 16 anos.
Idade máxima foi retirada, e nova técnica e plásticas foram acrescentadas.

Luna D'Alama Do G1, em São Paulo
33 comentários
As novas regras para cirurgia bariátrica no Brasil, que incluem a redução da idade mínima dos pacientes de 18 para 16 anos, começam a valer a partir desta quarta-feira (20) em todo o país. A decisão começou com uma consulta pública, aberta em setembro do ano passado, e agora foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
A portaria também retira a idade máxima para a operação, que antes era de 65 anos, e reajusta em 20% o valor médio repassado pelo SUS para cobrir honorários médicos e serviços hospitalares em cada procedimento.
A medida garante, ainda, a realização pela rede pública de exames e consultas no pré e no pós-operatórios, e autoriza uma nova técnica cirúrgica – a gastrectomia vertical em manga (sleeve), que remove de 70% a 85% do estômago. Ela agora se soma à gastrectomia com ou sem desvio duodenal, à gastroplastia vertical com banda e à gastroplastia com derivação intestinal, já feitas no SUS.
Também serão cobertas cirurgias plásticas reconstrutivas para corrigir a flacidez da pele e das mamas decorrente do emagrecimento rápido e de grandes proporções.
Obesidade (Foto: Reprodução Globo News)Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante anúncio das mudanças na terça (Foto: Reprodução Globo News)
Além disso, o texto publicado no DOU aborda questões como a estrutura hospitalar necessária, como materiais e equipamentos, para atender os pacientes obesos. Cada local precisa ter leitos e salas de cirurgia apropriados e capacidade para cuidar de eventuais complicações no pós-operatório.
Os hospitais também devem contar com uma equipe médica mínima, que inclua cardiologista, anestesiologista, enfermeiros, clínico geral, pneumologista, endocrinologista, angiologista/cirurgião vascular, cirurgião plástico, nutricionista, psiquiatra/psicólogo, assistente social e fisioterapeuta.
Segundo disse o ministro Alexandre Padilha durante coletiva em Brasília na terça-feira (19), o governo tem feito um "enorme esforço" para reduzir as filas de espera por cirurgia bariátrica nos hospitais do país. Mas ele também ponderou que é obrigação do Estado criar condições para que a população não precise desse recurso.
Mas é muito importante evitar que o indivíduo chegue a um estágio em que precise de bariátrica"
Alexandre Padilha,
ministro da Saúde
"É importante que a gente aja antes de a pessoa chegar à obesidade mórbida. O foco dessa política, por um lado, é facilitar e ampliar o número de hospitais que façam cirurgia bariátrica. Para isso, estamos pagando um valor maior pela operação e pelos exames. Mas é muito importante evitar que o indivíduo chegue a um estágio em que precise de bariátrica. Isso pode significar 60 vezes mais investimento por complicações de saúde desse paciente", afirmou.
O ministério considera "normal" uma pessoa cujo Índice de Massa Corporal (IMC) seja menor ou igual a 25. Entre 25 e 29, o indivíduo apresenta sobrepeso e, entre 30 e 40, configura-se obesidade.
Dados do país
Só em 2011, o governo brasileiro gastou R$ 488 milhões com o tratamento de 26 doenças associadas à obesidade, como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares. Um estudo realizado pelo Ministério da Saúde em 2011 revelou que a proporção de habitantes acima do peso cresceu de 42,7% em 2006 para 48,5% em 2011. Nesse mesmo período, a quantidade de obesos subiu de 11,4% para 15,8% da população.
Em 2009, a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) mostrou que 21,7% dos brasileiros entre 10 e 19 anos apresentavam excesso de peso. Em 1970, esse percentual era de 3,7%. Além disso, 14,8% das pessoas no país estavam obesas, contra 20,5% dos argentinos, 25,1% dos chilenos e 27,6% dos americanos.
As cinco capitais brasileiras com o maior número de obesos, segundo o ministério, são: Macapá (21,4%), Porto Alegre (19,6%), Natal (18,5%), Fortaleza (18,4%) e Campo Grande (18,1%).
Obesidade interfere na decisão de jurados homens, diz estudo (Foto: Mark Lennihan/AP)Obesidade está ligada ao aparecimento de até 26 doenças diferentes, diz ministério (Foto: Mark Lennihan/AP)
Em 2012, mais de 70 mil operações bariátricas foram realizadas no país pelo SUS e pela rede particular, segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). Em 2003, foram feitos 16 mil procedimentos, ou seja, houve um aumento de 4,5 vezes no número total durante esse período.
Ainda de acordo com a SBCBM, 75% das cirurgias são feitas por videolaparoscopia, técnica menos invasiva que introduz câmeras no abdômen do paciente para reduzir o estômago.
Operações em crianças e adolescentes
O presidente da SBCBM, Almino Cardoso Ramos, diz que não vê nenhum problema na diminuição da faixa etária para a cirurgia bariátrica, mas deve existir bom senso.
"Que tipo de tratamento você pode oferecer pra um adolescente com 180 kg que tem hipertensão, diabetes, problemas ósseos e ortopédicos?", pergunta.
Que tipo de tratamento você pode oferecer pra um adolescente com 180 kg que tem hipertensão, diabetes, problemas ósseos e ortopédicos?"
Almino Cardoso Ramos,
presidente da SBCBM
Segundo Almino, a questão não é o peso nem a idade isoladamente, mas uma associação de vários problemas, as chamadas comorbidades, como colesterol, apneia do sono, câncer e as demais condições citadas acima.
Por isso, podem ser operados indivíduos com IMC acima de 35 que tenham doenças associadas. Abaixo desse patamar, a cirurgia não está prevista na regulamentação do Ministério da Saúde e do Conselho Federal de Medicina (CFM). Nesse caso, é necessária uma autorização específica de uma comissão de ética.
"Esses pacientes abaixo dos 18 anos devem ser analisados com muito cuidado, são especiais e precisam ser vistos por uma equipe multidisciplinar. Há crianças que desde os 8 anos já são obesas e fazem acompanhamento, mas o peso só aumenta. Em algumas situações, é feita indicação cirúrgica já com 14, 15 anos. São indivíduos que já fizeram toda uma investigação e afastaram causas endocrinológicas durante anos. A cirurgia ocorre como último recurso, após um tratamento prévio", aponta.
Ramos destaca, porém, que o maior problema em operar uma criança ou adolescente é que o procedimento não crie efeitos adversos que possam prejudicar a vida da pessoa no futuro. De acordo com o médico, o número de pacientes operados entre 16 e 18 anos ainda não é grande, razão pela qual essa faixa etária deverá ser bem analisada, para saber o impacto na curva de crescimento deles e na obtenção de nutrientes (como ferro, cálcio, acido fólico e vitamina D), além de outras possíveis consequências.
Entre as contraindicações para a cirurgia bariátrica, segundo o médico, estão pacientes com doenças psiquiátricas, como esquizofrenia, ou que sejam incapazes de compreender como a operação funciona e tudo o que precisam fazer para mudar o estilo de vida, a fim de que o procedimento funcione e o resultado seja bom.
DOENÇAS LIGADAS À OBESIDADE
Diabetes tipo 2 Câncer de ovário
Hipertensão arterial Leucemia
Dor nas costas Câncer de tireoide
Artrose Câncer de pâncreas
Asma Câncer da vesícula biliar
Embolia pulmonar Câncer de esôfago
Doenças isquêmicas do coração Câncer do endométrio (tecido que reveste o útero)
Insuficiência cardíaca Câncer renal
Acidente vascular cerebral (AVC) Câncer de estômago
Pancreatite Câncer de colón
Inflamação e pedra na vesícula Câncer de reto
Câncer de pele (melanoma) Linfoma não Hodgkin
Câncer de mama Mieloma múltiplo (câncer das células
plasmáticas da medula óssea)
Tendência mundial
O presidente da SBCBM acredita que o Brasil está seguindo uma tendência mundial de obesidade e cirurgias precoces, vista em países como EUA e México. Na opinião dele, a recuperação é melhor quanto mais jovem for o paciente, e o risco de morte é baixo: um caso em 500 em todo o mundo.
"Estamos tratando uma ponta, mas o governo e a sociedade precisam prevenir a obesidade entre os adolescentes. Essa é uma repercussão do que está acontecendo nos adultos, em decorrência da má alimentação e da falta de atividade física. Nos EUA, 65% das pessoas têm sobrepeso, aqui já são 50%. O que estamos esperando?", questiona.
Para Ramos, é preciso implantar programas preventivos em escolas, lojas, fábricas, shoppings e outros estabelecimentos.
Nos EUA, 65% das pessoas têm sobrepeso, aqui já são 50%. O que estamos esperando?"
Almino Cardoso Ramos,
presidente da SBCBM
Novas propostas ao SUS
O presidente da SBCBM explica que, apesar de a cirurgia bariátrica fechada e minimamente invasiva, por videolaparoscopia, ter sido regulamentada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em janeiro de 2012 e já ser feita pelos planos de saúde, essa técnica ainda não é realizada no SUS.
"O procedimento já está consagrado e permite uma recuperação melhor e mais rápida, de cerca de 10 dias, contra 45 a 60 dias pelo método convencional, que abre a barriga. Só que o SUS alega que ainda precisa treinar suas equipes", diz Ramos.
Segundo o médico, a SBCBM defende que a videolaparoscopia seja adotada pela rede pública ainda este ano, nem que seja em hospitais-piloto.
Além disso, a sociedade quer a criação de um cadastro único de pacientes bariátricos para que haja um controle estatístico e um monitoramento detalhado deles nas fases pré e pós operatórias.
"Precisamos ter uma ideia desses números, pois ainda não sabe quantas pessoas necessitam de cirurgia hoje, já que a maioria está inscrita em três ou quatro programas do SUS. O objetivo é controlar melhor os pacientes, para estabelecer um critério de prioridade e gravidade", afirma.
De acordo com o médico, esse cadastro provavelmente seria baseado no CPF da pessoa, para ter acesso a seus dados (se precisa perder peso, é hipertensa, diabética, etc) e localização. Pacientes graves, por exemplo, precisam perder em média 10% do peso corporal antes de entrar na sala de cirurgia, esclarece Ramos.
Cirurgia Bariátrica (Foto: Arte/G1)
Cirurgia bariátrica (Foto: Arte/G1)
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ABORTO ATÉ A 12ª SEMANA.

Para CFM, é inaceitável mulheres morrerem em abortos inseguros

Órgão criticou condições em que mulheres pobres interrompem a gravidez.
CFM vai entregar ao Senado proposta para liberar aborto até a 12ª semana.

Felipe Néri Do G1, em Brasília
328 comentários
O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz d'Avilla, afirmou nesta quinta-feira (21) que considera inaceitável mulheres morrerem em abortos realizados sob condições inseguras. Ele também criticou a desiguladade de meios à disposição de mulheres ricas e pobres que desejam interromper a gravidez.
"A realidade dos fatos mostra as mulheres fazendo aborto com uma grande iniquidade. As ricas em condições seguras e as pobres, totalmente inseguras. E elas [as pobres] é que estão enriquecendo as estatísticas de mortalidade e de morbidade. Ou seja, as complicações, perdendo útero, perdendo partes do intestino, morrendo. Isso que não é possível. Essa desigualdade é inaceitável do ponto de vista médico"
O CFM informou que vai entregar até a próxima semana à comissão especial do Senado que discute a reforma no Código Penal uma proposta com o posicionamento favorável à legalização do aborto até o 3º mês de gestação.Segundo o presidente do conselho, cerca de 80% dos 27 conselheiros votaram favoravelmente à pergunta "você é a favor ou contra respeitar a vontade da gestante até a 12ª segunda semana de gestação?"
Atualmente, pelo Código Penal, o aborto é permitido em casos de risco à saúde da gestante ou quando a gravidez é resultante de um estupro. Em 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que grávidas de fetos sem cérebro poderão optar por interromper a gestação com assistência médica. Mas como ainda não há lei que permita a prática, o direito não é automático. Se um hospital se recusar a fazer o aborto, por exemplo, a mulher pode recorrer à Justiça com base na decisão do STF.
Para o presidente do CFM, liberar o aborto pode gerar aumento nas estatísticas de realização desse procedimento em um primeiro momento, pelo fato de os abortos hoje realizados, em grande parte clandestinos, não serem contabilizados. No entanto, ele afirma que, na prática, a legalização não vai representar um incentivo. "Ninguém interrompe uma gravidez porque adora fazer isso, porque tem desejo de fazer isso. Ela se sente compelida a tomar uma decisão e decide", disse.
Luiz d´Avilla afirmou ainda que há casos em que gestantes com boas condições financeiras acabam contratando médicos que fazem "uso mercantil de sua profissão". "São médicos que cassamos aqui no conselho toda vez que temos a denúncia e as provas de que ele faz esse aborto. Não porque ele defende a autonomia da mulher, mas porque ele aufere lucro, faz uso mercantil da sua profissão, se aproveita dessa ilegalidade penal e também se torna um criminoso. E também ofende todos os princípios da medicina", declarou.
Tempo de gestação
Segundo Avilla, o 12º mês de gestação foi definido pelo conselho por duas razões. Além de ser o momento em que o feto ainda não desenvolveu por completo o seu sistema nervoso, é também o período que representa menos riscos para a saúde da mulher. "Essa é a idade gestacional que o mundo inteiro se baseia para autorizar ou permitir", afirmou.

Já pensou se o Cachoeiras entrega o Gurgel e o Mendes

Grupo de Cachoeira é condenado a perder R$ 100 milhões em bens

Multa é uma parcela da dívida da quadrilha com a sociedade, diz juiz federal.
Decisão inclui propriedades de setenciados e 'laranjas'; cabe recurso.

Paula Resende e Gabriela Lima Do G1 GO
98 comentários
O bicheiro Carlinhos Cachoeira durante sessão da CPI do Congresso que investiga relações do contraventor com políticos  (Foto: Globonews/Reprodução)Grupo de Cachoeira deve pagar mais de
R$ 100 milhões (Foto: Globonews/Reprodução)
A Justiça Federal decretou a perda de mais de R$ 100 milhões em bens adquiridos pelo grupo do contraventor Carlos Augusto Ramos Cachoeira, o Carlinhos Cachoeira, no esquema de exploração de jogos ilegais e corrupção em Goiás e no Distrito Federal. Segundo a decisão, juiz federal substituto Daniel Guerra Alves, o valor é uma parcela da dívida que o grupo teria com a sociedade, pois o cálculo total do prejuízo ainda deverá ser feito.
O juiz também fixou multa de R$ 156 mil em favor da União, como reparação proporcional ao dano causado pela investida policial na Operação Monte Carlo. O valor da multa considerou o reforço policial e o aumento de custos com diárias de servidores. A decisão foi tomada no último dia 13, mas divulgada nesta quinta-feira (21) pelo Ministério Público Federal de Goiás (MPF-GO). Cabe recurso.

Os bens estão em nome dos sentenciados: Idalberto Matias, Lenine Araújo de Souza, Raimundo Washington Souza Queiroga, José Olímpio de Queiroga e Carlos Augusto Ramos Cachoeira. Há também propriedades registradas no nome de supostos “laranjas” e de empresas (veja tabela abaixo).

Procurada pelo G1, a defesa de Carlinhos Cachoeira disse que ainda não foi intimada da decisão, mas "seguramente" irá recorrer ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília. A reportagem tenta contato com os advogados dos demais envolvidos.
A decisão foi tomada após o MPF apresentar embargos de declaração solicitando o esclarecimento de pontos obscuros e contraditórios na primeira ação penal, proferida em dezembro do ano passado. Os procuradores da República Léa Batista de Oliveira e Daniel de Resende Salgado pediram que o grupo perdesse os bens adquiridos com proveito de crime, além de que reparasse o dano causado, o que foi acatado pela Justiça.

O MPF também pediu a mudança de regime para os sentenciados Wladmir Garcez e Gleyb Ferreira. Eles foram condenados a cumprir a pena privativa de liberdade em regime semiaberto. No entender dos procuradores, o juiz sentenciante reconheceu a quadrilha "com contornos de organização criminosa", o que, segundo eles, ensejaria no início do cumprimento de pena em regime fechado. A recomendação não foi acatada pelo juiz substituto.
Condenação
A Operação Monte Carlo denunciou 80 pessoas. Dentre elas, Cachoeira e mais sete foram condenados por crimes de quadrilha, corrupção ativa, violação de sigilo funcional, advocacia administrativa, peculato e furto.
A pena aplicada contra eles foi: Carlinhos Cachoeira, a 39 anos e 8 meses; Lenine Araújo, a 24 anos e 4 meses de prisão; José Olímpio Queiroga Neto, a 23 anos e 4 meses; Idalberto Matias, o Dadá, a 19 anos e três meses; Geovani Pereira da Silva, a 13 anos e 4 meses; Raimundo Queiroga, a 12 anos e 8 meses; Gleyb Ferreira da Cruz, a 7 anos e 8 meses; e Wladimir Garcêz, a 7 anos. Todos ganharam o direito de recorrer da setença em liberdade.

 GURGEL  ENGAVETOU AS DENUNCIAS POR DOIS ANOS e MENDES AMIGO DO DEMÓSTENES TORRES  TAMBÉM SE BENEFICIOU DA CONTRAVENÇÃO 

Justiça confisca R$ 100 milhões em bens de grupo de Cachoeira

Contraventor explorava ilegalmente jogos de azar no Distrito Federal e em Goiás

Agência Brasil

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A Justiça Federal em Goiás decretou o sequestro de mais de R$ 100 milhões em bens registrados em nome do grupo do contraventor Carlinhos Cachoeira. O objetivo é reaver produtos resultantes da atuação criminosa da quadrilha, que explorava ilegalmente jogos de azar no Distrito Federal e em Goiás.

A determinação do sequestro de bens saiu neste mês, após intervenção do Ministério Público. Os procuradores haviam recorrido da decisão que, no final do ano passado, condenou Cachoeira e seu grupo por formação de quadrilha armada, corrupção ativa, peculato e violação de sigilo de servidores públicos.

De acordo com o Ministério Público, a decisão não havia deixado claro os efeitos financeiros das condenações. O órgão alega que, embora ainda esteja apurando o valor total dos bens adquiridos pela quadrilha, o sequestro de bens servirá para quitar parte da dívida.

Na revisão da sentença condenatória, o juiz federal substituto Daniel Guerra Alves fixou multa de R$ 156 mil para pagar gastos do Estado com operações especiais voltadas a inibir a atuação do grupo criminoso.

COMO ACABAR COM A OLEOSIDADE DO CABELO

Como acabar com a oleosidade do cabelo

Dicas para você não ficar com aquele aspecto de sujeira na cabeça!

Sabe quando nem os cuidados higiênicos conseguem acabar com a oleosidade do seu cabelo? Isso é muito comum, principalmente, entre as mulheres. O uso excessivo de produtos ou a escolha errada deles, a mania de tomar banhos muito quentes ou usar o secador mais do que deve, são algumas explicações.

Confira algumas dicas que vão te ajudar a acabar com este mal!

- Lave os cabelos com água fria diariamente;

- Use xampu para controle de oleosidade somente no couro cabeludo, assim não corre o risco de danificar os fios;

- Evite usar condicionadores e/cremes próximo à raiz;

- Procure um especialista que possa detectar seu problema e orientá-lo para o tratamento adequado;

- Use secador na temperatura mais baixa;

- Quando possível, finalize a lavagem dos fios com água mineral, pois ela tira o cloro e deixa o cabelo mais solto e com brilho.

Romário pede prisão de presidente da CBF

O deputado federal do PSB-RJ disse que a entidade que controla o futebol brasileiro está nas mãos de uma quadrilha


Brasília -  Romário, mais uma vez, bateu de frente com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Nesta quarta-feira, o deputado federal do PSB-RJ pediu a prisão de José Maria Marin, presidente da entidade que controla o futebol brasileiro.
Romário posou na Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste | Foto: Maíra Coelho / Agência O Dia
Foto: Maíra Coelho / Agência O Dia
Além de detonar Marin em mensagem no Twitter, o ex-jogador também divulgou um vídeo, com supostas gravações do cartola, dando a entender que o presidente da CBF participa de negócios escusos.
“Este último vídeo do Marin comprova que a CBF está nas mãos de uma quadrilha", escreveu Romário no Twitter. "Prendam esses caras, está na hora de dar um exemplo para o Brasil", acrescentou.

Na gravação, publicada no YouTube por um usuário desconhecido, uma voz que seria de Marin ataca os irmãos Balsinelli, donos da BWA, empresa responsável por administração de estádios e venda de ingressos.

Assista ao vídeo publicado por Romário:

Notícias sobre Video you tube Romario e CBF

Goal.com
RomárioCBF nas mãos de "quadrilha" e pede prisão de Marin
 




As informações são do iG

Misses ensinam cuidados com o corpo e truques caseiros de beleza

Passarelas pedem ralação para se manter bonita; confira revelações

por Ana Flora Toledo
Misses ensinam cuidados com o corpo e truques caseiros de beleza title=
Corpo escultural e cabelos impecáveis são sempre avaliados na hora de escolher uma Miss. Por isso, para vencer um concurso de beleza é preciso ralar muito para chegar perto da perfeição. A Miss Brasil Gabriela Markus e a Miss Mundo Amazonas Renata Reis Mendes passam por isso diariamente e, durante os desfiles do São Paulo Fashion Week para o verão 2013/14, revelaram os cuidados especiais com o corpo e algumas receitas caseiras bem inusitadas para continuarem sempre bonitas.
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Castanha e damasco são o truque de alimentação da Miss Brasil. “Frutas secas sempre caem muito bem. Como todos os dias uma castanha e de dois a três damascos, dependendo da minha vontade. O bacana é comer sempre durante a tarde, no intervalo das refeições, para evitar ter muita fome”, conta Gabriela, que estreia nas passarelas da moda durante o evento que acontece na Bienal do Ibirapuera, desfilando para o estilista Samuel Cirnansck.
Damasco seco faz parte do cardápio da Miss Brasil: de dois a três diariamente (Shutterstock)
Damasco seco faz parte do cardápio da Miss Brasil: de dois a três diariamente (Shutterstock)
Além disso, nunca, nunca, comer fritura! “Tenho o cuidado de tomar muita água e hidratar sempre o corpo. É muito importante, comer muita fruta, legumes e nada de fritura. Tenho facilidade porque eu nunca gostei de gordura, refrigerante, então sempre foi mais fácil, sempre opto pelo mais natural possível. Quanto menos industrializado, melhor”.
Tudo feito em casa!
Elas estão acostumadas com mega produções feitas por profissionais do mais alto nível, mas nem sempre é assim. Segundo as misses, elas têm muitos cuidados que fazem por conta própria. A Miss Brasil Gabriela Markus, por exemplo, não abre mão da hidratação caseira.
“A cada 15 dias faço uma hidratação nos cabelos em casa, e isso todo mundo pode fazer, é só comprar um creme, aplicar e deixar agir. Faz uma grande diferença!”, comenta.
Já a Miss Mundo Amazonas Renata Reis Mendes tem algumas receitas mais inusitadas. “Uso abacate batido com mel ou óleo mineral para deixar os fios mais hidratados, é ótimo para quem não tem muito dinheiro para gastar com produtos caros”, revela, ao contar outros costumes nada comuns.
“Para manter o corpo faço balé duas vezes na semana, academia e drenagem linfática. Mas quando estou inchada, tenho o hábito de tomar um banho muito gelado para dar uma melhorada”. Além disso, ela usa uma colher gelada no olho para suavizar as olheiras. “Tem que ter muito cuidado para não grudar. Congelo a colher, dou um tempo, coloco sobre as olheiras e tá tudo certo”, diz aos risos.
Gabriela Markus com três dos looks que usou quando concorreu ao Miss Universo, em 2012 (Getty Images)
Gabriela Markus com três dos looks que usou quando concorreu ao Miss Universo, em 2012 (Getty Images)

3.20.2013

Uso de “coleira para criança” divide pais e especialistas


A mochila-guia não oferece grandes riscos à saúde da criança Foto: Shutterstock
A mochila-guia não oferece grandes riscos à saúde da criança
 
Em shoppings, supermercados ou parques de diversão, alguns minutos de distração dos pais são tudo o que as crianças precisam para sumir do campo de visão deles. Para evitar a angustiante situação de perder os filhos de vista, foi criada a mochila-guia, chamada por alguns de “coleira para crianças”.

Bastante utilizada nos Estados Unidos e na Europa, a novidade vem chegando aos poucos no Brasil e causando estranheza em algumas pessoas. “A primeira vez que vi fiquei meio chocada porque dá uma impressão de que é um controle, de que a mãe fica vigiando”, diz a psicopedagoga e mestre em Psicologia do Desenvolvimento Humano, Ensino e Aprendizagem Maria Teresa Andion.

Segurança e controle

De fato, a semelhança e a comparação com coleiras usadas em cachorros são inevitáveis. A função é parecida: a mochila-guia impede que a criança saia de perto dos pais sem permissão e se exponha a algum tipo de risco, como atravessar uma rua movimentada.

Apesar do benefício proposto, o produto não tem 100% de aceitação. “Acho drástico, um item de segurança que inferioriza. Acho que existem outros meios, como o carrinho de supermercado com cadeirinha, por exemplo. A criança não se sente tão inferiorizada porque, dessa forma, ela está brincando.” explica Maria Teresa.

Sem riscos à saúde

Apesar de ainda não ter muitos adeptos no Brasil, as mochilas-guias não oferecem grandes riscos à saúde da criança, como explica Miriam Ribeiro de F. Silveira, presidente do Departamento de Saúde Mental da Sociedade de Pediatria de São Paulo. “É só tomar cuidado, não colocar um objeto pesado dentro da mochila, não deixar a criança sozinha. Se ela começar a brincar e se enroscar nas tiras, tem que supervisionar”, exemplifica.

Apesar de ser um item polêmico, algumas pessoas veem utilizando e aprovando a mochila-guia. “As pessoas que não concordam falam ‘está tratando como se fosse um cachorrinho’, mas não é assim, nada é totalmente bom ou ruim”, comenta Miriam. A mochila-guia é recomendada em situações específicas, como quando a mãe tem mais de um filho e precisa controlar os pequenos em espaços grandes e públicos. “O ideal é que as crianças sejam conduzidas pela mão, mas existem situações, como no shopping, quando a criança não tem a paciência necessária pra aguardar a mãe olhar um livro, comprar um presente. Na verdade, quando se sai com a criança, o melhor é que o passeio seja direcionado para ela, em lugares como um parquinho” comenta Miriam.

Nenhum acessório de segurança substitui a conversa com os pequenos. Mesmo quando a mochila-guia é utilizada, os pais devem explicar à criança que o objetivo é que ela não se afaste deles. Disciplinar a criança vai além dessas fugas. “Com a mochila, a mãe está dando um limite espacial. Temos que pensar no limite geral da criança, nos hábitos, em acordar e ir para a escola, tudo deve ser feito para obedecer aos pais” comenta Maria Teresa. O uso da mochila-guia ajuda as mães a controlar até onde vão os filhos, mas o ideal é sempre o contato físico e a conversa.

  Especial para o Terra

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