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12.31.2010
Marche pela sua Saúde!
Para quem tem um orçamento mensal reduzido, a marcha é uma actividade física muito acessível a qualquer pessoa. | |
A marcha é uma das actividades mais conhecidas e utilizadas na área do fitness.Esta é uma actividade física muito eficaz, uma vez que andar e correr são movimentos espontâneos, e livres para o ser humano. Benefícios da Marcha • Um coração e um pulmão mais sadio; • Maior resistência física – músculos, ossos e articulações sadios; • Ajuda no controle do stress, ou seja, ajuda você a relaxar e sentir-se menos tenso; • Melhora na capacidade de dormir rapidamente; • Diminui o risco a obesidade, em conjunto com uma alimentação balanceada e equilibrada; • Melhora o colesterol bom HDL e diminui o colesterol ruim LDL. • Com todos esses benefícios ocorrendo internamente no seu corpo, não poderia deixar de ocorrer a melhora da sua auto-estima e da melhora da disposição do seu dia a dia. Para Caminhar correctamente, basta que: • Mantenha uma postura correcta, evite o tronco inclinado para a frente; • Utilize sapatos confortáveis e adequados para caminhadas; • Escolha as horas de menor calor, para evitar a desidratação; • Vista roupas leves e claras; • Beba muita água, mesmo que não tenha sede; • Controle a sua frequência cardíaca; • Aumente de forma progressiva a intensidade da marcha. Fonte: Revista Performance |
Tomate Previne Cancro e Doenças do Coração
Sexo é saúde...
Sexo queima calorias, melhora a circulação, alivia a dor, tonifica os músculos, atenua a depressão e rejuvenesce | |
O sexo é legal, não engorda, não obriga a pagamento de quotas e pode ser o melhor sucedâneo da receita médica. Com efeito, cada vez há mais provas de que o sexo, sobretudo a actividade sexual regular com um parceiro afectuoso, proporciona benefícios emocionais e psicológicos à saúde. O Dr. John Bancroft, psiquiatra e director do Instituto Kinsey de Investigação do Sexo, do Género e da Reprodução, de Bloomington, Indiana, diz que não há dúvidas quanto a isso. «Ter uma relação sexual íntima, compensadora e agradável é bom para toda a gente.» A terapeuta matrimonial e sexual Kristina Towill, de Kelowna, na Colúmbia Britânica, diz que o acto físico em si traz benefícios, mas que é o envolvimento de uma relação afectuosa que multiplica largamente esses benefícios. «Osexo no contexto de uma relação apoia a saúde mental e o bem-estar emocional, quer dos homens, quer das mulheres. Está provado que os casais sexualmente activos são mais felizes do que os que o não são», diz Towill. Vinte Minutos de Exercício físico O sexo pode corresponder muito mais a um exercício físico do que se pensava. O Dr. Jay Lee é urologista em Calgary e interessa-se especialmente pela medicina sexual para homens, mulheres e casais. «Podemos afirmar que para os homens a energia dispendida durante o acto sexual equivale a um jogo de golfe em que ele transporta os seus próprios tacos», diz ele. E as mulheres? Algumas tabelas de perda de calorias indicam que uma mulher canadiana com um peso médio de 65 kg queima durante 20 minutos de sexo moderado cerca de 90 calorias, mais do que numa caminhada de 20 minutos ou num passeio de bicicleta e quase tanto como numa partida de ténis. Como qualquer exercício, o sexo pode aumentar o ritmo respiratório, fortificar os músculos, facilitar a circulação e melhorar os níveis de colesterol. Também aumenta o ritmo cardíaco, e é cada vez mais forte a correlação entre a frequência sexual e as doenças cardíacas, diz o Dr. Richard Casey, urologista de Oakville, Ontário, e editor do Journal of Sexual and Reproductive Medicine (Revista de Medicina Sexual e Reprodutiva). Um estudo escocês acompanhou 900 homens entre os 45 e os 59 anos ao longo de 10 anos. Quando comparados com os que tinham dois ou mais orgasmos por semana, os que tinham menos orgasmos apresentavam o dobro do risco de morte por doenças cardiovasculares e outras causas. Hoje estou com dor de cabeça, querido Faça sexo até uma hora depois de ter começado a sentir uma enxaqueca e talvez a dor lhe passe completamente. De 34 mulheres submetidas a um estudo no Illinois, 11 experimentaram um alívio completo ou parcial das enxaquecas depois de terem sexo com orgasmos. Outros estudos descobriram que o sexo pode aliviar as cólicas menstruais e a dor artrítica. Supõe-se que desencadeia a libertação de uma endorfina no cérebro que vai actuar como bloqueadora da dor. Já nas enxaquecas, é a serotonina libertada durante o orgasmo que vai constringir os vasos sanguíneos do cérebro que estavam a provocá-la. «O aumento de endorfinas dura por um período calculado entre uma e três horas», diz Lee. A alegria do sexo Não é preciso nenhum estudo para se saber que a intimidade sexual com um parceiro que se ama faz toda a gente sentir-se muito melhor consigo própria. «Não sou a figura do mês da Playboy, mas é o meu corpo e, raios, a coisa até funciona», diz a orientadora e conselheira sexual Sue Johanson, apresentadora do programa de televisão «Sunday Night Sex Show». A terapeuta e escritora Sue McGarvie, de Otava, acrescenta que com o sexo «uma pessoa se sente mais confiante no seu corpo e tem menos probabilidades de ter problemas com a imagem corporal». O sexo agradável alivia as tensões do dia-a-dia. Uma mulher de Montreal cujo marido está muitas vezes ausente por motivos profissionais diz: «Fico muito nervosa se ele estiver fora durante uma semana, o que me provoca irritação e ansiedade.» Desde que o marido regressa, a descompressão sexual cria uma imediata sensação de bem-estar. Hormonas saudáveis O nosso corpo parece gostar de rotinas, como a das horas certas para as refeições e para ir para a cama. Uma série de estudos norte-americanos descobriu que as mulheres que fazem sexo pelo menos uma vez por semana têm mais probabilidades de ter ciclos menstruais regulares, menos problemas de infertilidade e uma menopausa mais fácil do que as mulheres que praticam sexo irregularmente ou nunca. O sexo regular durante muitos meses ou mesmo um ano antes da concepção pode levar a uma gravidez mais segura. Segundo uma investigação de 2002 de biólogos da reprodução da Universidade de Adelaide, na Austrália, este ritmo ajuda a descontrair as defesas naturais da mãe, reduzindo o risco de aborto ou de nados-mortos. Estudos precedentes efectuados sobre mais de 1000 mulheres de Guadalupe descobriram que as que tinham tido sexo com o pai do bebé durante quatro meses ou menos antes de engravidarem corriam oito vezes mais o risco de pré-eclampsia, um problema da pressão arterial que pode ser fatal, do que as que tinham tido sexocom o pai do bebé pelo menos durante um ano. Fonte de Juventude Um vida sexual gratificante rejuvenesce de muitas formas. «A actividade sexual regular pode combater ou retardar as alterações na mulher relacionadas com a idade», diz ainda a terapeuta sexual Kristina Towill. «Aumenta o fluxo sanguíneo para os órgãos genitais e pode evitar a perda de elasticidade e a secura dos tecidos.» Também contribui para melhorar o aspecto. Um estudo escocês relatou que as pessoas que têm sexo pelo menos três vezes por semana dentro do contexto duma relação afectiva parecem mais de 10 anos mais novas que a maior parte das que praticam sexo apenas duas vezes por semana. Uma mulher de 55 anos de Toronto, cujo parceiro lhe disse que depois do sexo ela parecia mais jovem, verificou recentemente a teoria dele olhando-se ao espelho. «Não podia acreditar no que os meus olhos viam», diz ela. «Achei-me vinte anos mais nova. Tinha os olhos mais brilhantes, a pele mais macia, toda eu estava mais resplandecente. O sentimento agradável é real.» Um estudo de 2003 da Universidade de Calgary descobriu que a actividade sexual desencadeia o crescimento de novos neurónios no cérebro. Até ver, a experiência apenas se fez com ratos, mas as implicações para os seres humanos com danos cerebrais provocados por enfartes ou pelas doenças de Parkinson ou de Alzheimer são optimistas. A mais recente relação «O sexo é o elo de ligação que proporciona a cumplicidade emocional única nas relações maritais», diz Towill. Os membros de um casal que deixe de praticar sexo não tardarão a sentir-se como companheiros de quarto ou irmãos e, por arrastamento, a entrar em quezílias e discussões. Um estudo britânico revelou que todos os casais que se ofereceram como voluntários para se absterem de sexo durante três meses começaram a ter problemas de relacionamento. Fonte: Revista Performance |
1,4 milhão de crianças sem cárie no Brasil
Pesquisa mostra que saúde bucal no País melhorou. Mas faltam próteses a idosos
Rio - A saúde bucal do brasileiro melhorou nos últimos sete anos. É o que mostra pesquisa divulgada ontem pelo Ministério da Saúde, que põe o País agora no grupo das nações com baixa incidência de cárie. Estudo revela que 1,4 milhão de crianças de 12 anos nunca apresentaram cárie, uma redução de 26% de casos nesta faixa etária. O órgão também anunciou que, a partir de janeiro, serão implantadas 51 Unidades Odontológicas Móveis em todo o País para atender a população — duas no Estado do Rio, em Italva e Cardoso Moreira.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, realizada em 177 municípios com 38 mil pessoas, o Brasil apresentou baixa prevalência de cárie, com uma média de 2,1 dentes cariados, perdidos ou obturados por pessoa. Os indicadores recomendados pela Organização Mundial de Saúde, OMS, vão de 1,2 a 2,6.
Mas ainda há desafios a superar: 80% das crianças não tratam dentes de leite e, além disso, ainda há um déficit de 3 milhões de próteses para idosos de 65 a 74 anos.
“Quando você pega décadas de abandono sem nenhuma política de um lado, e de outro lado você tem uma nova geração em que houve redução da cárie, significa que no futuro teremos melhoria do quadro”, disse o ministro Temporão.
Onde procurar tratamento odontológico
RIO DE JANEIRO
De acordo com a secretaria Municipal de Saúde, todas as Clínicas de Família e diversos postos de saúde oferecem serviços odontológicos gratuitos. Para saber o endereço do local mais próximo de sua casa, entre em contato com o Telessaúde, que funciona 24 horas por dia. Tel: 3523-4025
NITERÓI
A Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense oferece atendimento gratuito. Informações pelo 2629-9000.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, realizada em 177 municípios com 38 mil pessoas, o Brasil apresentou baixa prevalência de cárie, com uma média de 2,1 dentes cariados, perdidos ou obturados por pessoa. Os indicadores recomendados pela Organização Mundial de Saúde, OMS, vão de 1,2 a 2,6.
Mas ainda há desafios a superar: 80% das crianças não tratam dentes de leite e, além disso, ainda há um déficit de 3 milhões de próteses para idosos de 65 a 74 anos.
“Quando você pega décadas de abandono sem nenhuma política de um lado, e de outro lado você tem uma nova geração em que houve redução da cárie, significa que no futuro teremos melhoria do quadro”, disse o ministro Temporão.
Onde procurar tratamento odontológico
RIO DE JANEIRO
De acordo com a secretaria Municipal de Saúde, todas as Clínicas de Família e diversos postos de saúde oferecem serviços odontológicos gratuitos. Para saber o endereço do local mais próximo de sua casa, entre em contato com o Telessaúde, que funciona 24 horas por dia. Tel: 3523-4025
NITERÓI
A Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense oferece atendimento gratuito. Informações pelo 2629-9000.
Pesquisa mostra que saúde bucal no País melhorou. Mas faltam próteses a idosos
Rio - A saúde bucal do brasileiro melhorou nos últimos sete anos. É o que mostra pesquisa divulgada ontem pelo Ministério da Saúde, que põe o País agora no grupo das nações com baixa incidência de cárie. Estudo revela que 1,4 milhão de crianças de 12 anos nunca apresentaram cárie, uma redução de 26% de casos nesta faixa etária. O órgão também anunciou que, a partir de janeiro, serão implantadas 51 Unidades Odontológicas Móveis em todo o País para atender a população — duas no Estado do Rio, em Italva e Cardoso Moreira.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, realizada em 177 municípios com 38 mil pessoas, o Brasil apresentou baixa prevalência de cárie, com uma média de 2,1 dentes cariados, perdidos ou obturados por pessoa. Os indicadores recomendados pela Organização Mundial de Saúde, OMS, vão de 1,2 a 2,6.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, realizada em 177 municípios com 38 mil pessoas, o Brasil apresentou baixa prevalência de cárie, com uma média de 2,1 dentes cariados, perdidos ou obturados por pessoa. Os indicadores recomendados pela Organização Mundial de Saúde, OMS, vão de 1,2 a 2,6.
NÃO CONFUNDA: HIDROPÔNICO NÃO É ORGÂNICO
Com a atual variedade de produtos nos supermercados, fica difícil para o consumidor não se confundir entre tantos nomes: natural, hidropônico, processado, orgânico... A seguir, veremos com mais detalhes cada uma dessas denominações. |
"Natural" |
Em princípio, vale lembrar de que toda verdura, fruta ou legume é natural, já que o homem pode apenas reproduzir plantas a partir de sementes ou outras partes de plantas, multiplicando-as através da agricultura. Ou seja, independentemente do sistema em que foram produzidos (convencional ou orgânico), do grau de contaminação ou da qualidade nutricional que apresentem, qualquer verdura, legume ou fruta é natural. Portanto, a palavra "natural" indicada nas embalagens não significa que o produto esteja isento de agrotóxicos e outras substâncias que trazem riscos para a saúde humana. |
"Processado" |
Os produtos lavados, cortados e embalados, usados para facilitar a vida da dona de casa, continuam sendo verduras e legumes convencionais, ou seja, que receberam agrotóxicos e adubos químicos; apenas já foram selecionados pela indústria. Atualmente, é possível encontrar produtos higienizados e processados que foram produzidos no sistema orgânico e que por isso, não contêm agrotóxicos nem qualquer outro produto potencialmente tóxico. Para encontrá-los, basta verificar na embalagem a palavra "orgânico" juntamente com o selo de uma instituição certificadora. Desta forma, o consumidor terá a certeza de que os produtos processados seguiram, de fato, todas as normas de produção que geram alimentos saudáveis, como são os orgânicos. |
"Hidropônico" |
O hidropônico é um alimento produzido sem a presença do solo e sempre em ambiente protegido, ou seja, em estufa. Cultivado sobre suportes artificiais, em água, recebe soluções químicas para nutrição e tratamento de eventuais doenças. |
"Orgânico" |
O produto orgânico, ao trazer este nome na embalagem juntamente com o selo de uma Instituição Certificadora, demonstra a quem o compra muito mais que um alimento isento de substâncias nocivas à saúde. Ao ser gerado dentro de um sistema produtivo que preservou o ambiente natural, o produto orgânico contribui para a melhor qualidade de vida não de um consumidor isolado, mas de toda a sociedade. |
O hidropônico é um alimento produzido sem contato com o solo e sempre num ambiente protegido, sob controle, geralmente em estufa. São colocados em suportes artificiais, em recipientes com água e ganham um tratamento com aditivos químicos para impedir que sejam atacados por diversos tipos de pragas.
Já os hortifruti produzidos de forma orgânica, não levam qualquer tipo de herbicida, ou qualquer outro produto que ofereça risco tóxico.
Estes produtos devem receber na embalagem um selo emitido por algum órgão fiscalizador, informando que é orgânico e que sua produção ajudou a preservar o meio ambiente.
Nutrição
Amêndoas previnem diabetes e problemas cardíacos
Alimento aumenta sensibilidade à insulina e reduz o mau colesterol, diz estudo
(Goodshoot)
“Uma mudança de dieta é promissora para aqueles que têm riscos de desenvolver diabetes tipo 2 e problemas cardiovasculares"
Michelle Wien, líder do estudo
Michelle Wien, líder do estudo
Pesquisadores da Universidade de Medicina e Odontologia de New Jersey tornaram rica em amêndoas a dieta de 65 voluntários, todos adultos e em estado pré-diabético, ou seja, com nível de glicose maior do que o normal e, portanto, com maior risco de desenvolver a doença.
Após a mudança no cardápio, os médicos verificaram nos pacientes um aumento da sensibilidade à insulina, o que melhora o processamento de açúcares pelo corpo. A insulina é o hormônio responsável pela quebra dos açúcares no sangue, deficiente nos organismos dos diabéticos. Os voluntários apresentaram também uma significativa redução dos níveis de LDL, o chamado mau colesterol, no sangue.
Estima-se que existam dez milhões de diabéticos no Brasil. O diabetes tipo 2 responde por 90% a 95% dos casos da doença no mundo. Vítimas dessa doença têm falhas na produção de insulina ou menor capacidade de usar o hormônio para quebrar a glicose e a gordura, transformando-as em energia. Soltas no organismo, glicose e gorduras danificam os órgãos.
“Uma mudança de dieta é promissora para aqueles que têm riscos de desenvolver diabetes tipo 2 e problemas cardiovasculares. Ela pode ter influência essencial no desenvolvimento da doença”, declarou a líder do estudo, Michelle Wien, ao jornal britânico Daily Mail.
Redução de dois números do manequim em seis meses
A substância, que também auxilia no controle do colesterol, deve ser vendida em 3 anos. Droga é duas vezes mais eficaz do que tratamentos comuns
Além de atuar no controle do diabetes e na perda de peso, a liraglutide é capaz de aumentar os níveis do HDL - o chamado bom colesterol - no sangue e também diminuir a pressão arterial. A fabricante dinamarquesa do medicamento está conduzindo testes com 5000 homens e mulheres obesos para aprovar o uso da droga como auxiliar no emagrecimento.
A esperança da fabricante é confirmar os resultados de testes prévios em 550 voluntários. Durante a pesquisa anterior, uma parcela dos voluntários recebeu doses diárias de liraglutide; outra, pílulas de farinha. Um terceiro grupo foi tratado com medicamentos convencionais para a perda de peso. Os testes se estenderam por seis meses.
Os voluntários submetidos ao tratamento com a nova droga perderam em média 9,5 quilos – mais que o dobro daqueles que tomavam remédios tradicionais. Além disso, 28% deles perderam pelo menos 10% de sua massa corporal e as mulheres perderam até 7,63 centímetros na região da cintura. Nos seis meses seguintes ao tratamento, os pacientes tratados
Veja
Moda e Saúde
Modelo anoréxica que causou polêmica morre na Europa
As causas da morte não foram reveladas, mas Isabelle Caro tinha a saúde debilitada pela anorexia há muitos anos
Campanha publicitária sobre anorexia com Isabelle Caro (Giuseppe Giglia/EFE)
"A doença foi consequência de uma infância difícil"
Daniele Dubreuil-Prevot, tutora de longa data de Isabelle
Daniele Dubreuil-Prevot, tutora de longa data de Isabelle
As causas da morte não foram reveladas, mas Isabelle tinha a saúde debilitada pela anorexia há muitos anos. Em 2007, ela havia posado para o italiano Oliviero Toscani, nua, em estado semi-cadavérico, sob o slogan “Não à anorexia”. Na época, a modelo de 1,62 metro de altura, alegou ter perdido 30,8 quilos.
Ela sofria da doença desde os 13 anos. Segundo sua tutora de longa data, Daniele Dubreuil-Prevot, disse à imprensa britânica, a enfermidade veio em consequência de uma infância difícil.
Na época da campanha paga pela marca de roupas Flash & Partners, Isabelle disse em público: “Eu me escondi e me cobri por muito tempo. Agora quero me mostrar, mesmo sabendo que meu corpo causa repugnância. Quero me recuperar porque amo a vida e as riquezas do universo. E mostrar aos jovens os perigos da anorexia”.
Fumo
Anvisa quer proibir exposição de cigarro
Agência também defende reforçar frases de advertência
A proposta do texto da resolução ficará em consulta pública até 31 de março deste ano. Passado esse período, o texto poderá sofrer ajustes. Para a diretora executiva da Aliança de Controle do Tabagismo (Actbr), Paula Johns, a medida pode representar um fim para estratégia adotada pela indústria de cigarro para driblar a proibição da propaganda.
"Atualmente, mesmo em locais permitidos, a indústria prefere colocar pilhas de embalagens de forma que apenas a marca do cigarro fique aparente", conta Paula. Com essa manobra, as empresas conseguem evitar o uso dos cartazes que, obrigatoriamente, têm de apresentar mensagens de advertências.
O aumento do espaço de frases de advertência que podem ser ocupados nas embalagens também pode representar um baque para indústria do tabaco. Especialistas em prevenção do tabagismo dizem que, durante anos, fabricantes usaram as embalagens como um instrumento de propaganda. Com frases de advertência, sobretudo acompanhadas de imagens impactantes sobre malefícios do cigarro, embalagens acabam perdendo esta função.
Em menos de dois meses, esse é a segundo texto de resolução que a Anvisa coloca em consulta pública sobre cigarro. "Diante das limitações de mudar a lei de propaganda, a Anvisa começa a ocupar espaço. Algo bastante salutar",
Pós-exercícios
Aproveitando o longo e misterioso efeito pós-exercícios
Cientistas debatem a sensação de calor que ocorre após atividades físicas
The New York Times
Ainda assim, muitos que se exercitam insistem que deve haver alguma mudança em seu metabolismo. Se não, por que eles sentem calor tão intenso? Paul Laursen, fisiologista de desempenho da Academia de Esportes da Nova Zelândia, compete nos triatlos Ironman. Os exercícios prolongados e intensos fazem parte de sua vida. Ele sentiu o efeito continuado, diz ele, após uma recente corrida de bicicleta de 145 quilômetros. "Era uma grande sessão de treino com amigos, os níveis de testosterona estavam altos, e estávamos todos tentando ultrapassar uns aos outros nas subidas’', escreveu Laursen por e-mail. "Foi como se eu estivesse com febre pelo resto do dia. E continuou durante a noite. Minha esposa dormiu com uma coberta, mas eu quis somente o lençol. Meu corpo parecia uma fornalha". Acontece que não existe uma resposta fácil para explicar por que pessoas como Laursen se sentem tão quentes.
"De uma coisa temos certeza: seu metabolismo vai às alturas quando você se exercita", afirmou Nisha Charkoudian, professora-associada de fisiologia na Faculdade de Medicina da Mayo Clinic, em Rochester, Minnesota. "Então, quando você para, o fato interessante - e que não compreendemos - é que sua temperatura corporal fica alta por cerca de duas horas". O efeito depende muito da intensidade de seu exercício. "Se você sai para uma caminhada, sua temperatura não sobe tanto’', disse Charkoudian, mas ao correr intensamente por uma hora, você pode ter o que se parece com uma febre: uma temperatura de aproximadamente 38 graus Celsius.
É um efeito que Glenn Kenny, professor da Escola de Cinética Humana e Ciências da Saúde da Universidade de Ottawa, passou anos pesquisando. Ele construiu uma máquina de 1 milhão de dólares - a única do mundo, segundo ele - que pode medir alterações minuto a minuto na perda de calor corporal. Ela se parece com uma lata gigante. O indivíduo se senta em seu interior e pedala numa bicicleta reclinada. O dispositivo pode detectar a quantidade de
calor dissipada pelo corpo do indivíduo a cada momento do exercício, e a cada momento do descanso pós-exercício, sob diferentes condições - temperatura do ar maior ou menor, mais ou menos umidade.
A partir de experimentos com o dispositivo, Kenny descobriu a razão para o estado febril que aparece quando a temperatura básica do corpo está elevada: isso não ocorre porque você continua queimando calorias no mesmo ritmo do
exercício, mas porque o corpo tem dificuldade em se livrar do calor adicional que foi gerado durante a sessão. A dissipação de calor é acentuadamente reduzida após o exercício: por algum motivo, o corpo simplesmente não consegue eliminar o calor extra que ganhou. Kenny imagina que o efeito esteja relacionado aos efeitos do exercício sobre o sistema cardiovascular. Porém, mesmo se sentindo quente, você não está queimando mais calorias, diz ele, e portanto não irá perder mais peso. De outros estudos, onde mediu ritmos metabólicos, ele descarta afirmações de que o exercício também poderia elevar a taxa com que as pessoas queimam calorias nas horas subsequentes. Ele descobriu que qualquer efeito sobre o metabolismo pós-exercício era tão pequeno que chegava a ser imensurável, e tão passageiro que acabava em até cinco minutos depois da interrupção. Seus participantes, porém, não eram pessoas que praticavam atividades físicas intensas como Laursen.
LaForgia, um fisiologista de atividades físicas da Universidade do Sul da Austrália, diz que as pessoas que se exercitam intensamente, fazendo corridas frequentes, por exemplo, podem sentir um efeito metabólico prolongado. Suas taxas metabólicas podem subir e permanecer altas por sete horas depois do fim dos exercícios. Mesmo assim, as calorias adicionais queimadas representavam cerca de 10 por cento das calorias queimadas durante os exercícios intensos. Quanto às pessoas que se exercitavam moderadamente, como faz a maioria, o pequeno aumento no metabolismo não durou mais de duas horas e acumulou apenas 5 por cento da quantidade queimada no exercício. E como uma sessão modesta de exercícios queima muito menos calorias que uma sessão intensa, as pessoas que se exercitavam moderadamente acabavam com uma queima adicional subsequente muito pequena.
Mas isso ainda deixa uma dúvida. Se sua taxa metabólica aumenta levemente, por que você se sentiria mais quente por até sete horas após uma malhação longa e intensa? LaForgia diz não ter estudado as sensações de calor, e Kenny diz que se alguém se sente quente por tanto tempo, esse não seria um efeito da dissipação retardada de calor. Em vez disso, a sensação poderia ser causada por outro efeito do exercício , os esforços do corpo em reparar sutis danos nos tecidos, causados por toda aquela atividade. O sistema imunológico pode entrar na jogada, assim como as enzimas que reparam músculos e precisam de energia produtora de calor. Talvez os efeitos geradores de calor da reparação de danos sejam o motivo para Laursen ter chutado as cobertas naquele noite, após seu percurso de 145 quilômetros. Se esse for o caso, ele provavelmente não estava queimando muitas calorias extras. Porém, mais uma vez, a longa pedalada pelas montanhas da Nova Zelândia havia queimado mais do que o suficiente.
12.30.2010
Penteados de festa
Nesta época de fim de ano, com festas de Natal, reuniões com amigos e familiares, Ano Novo, todos os dias são especiais. Portanto, a dica é aproveitar esses encontros tão esperados e arriscar um penteado diferente. O estilo pode ser clássico ou mais ousado, o que importa é dar um toque exclusivo ao visual e se livrar daquela cara de todos os dias.
- Três das cinco opções de penteado para mudar a cara nas festas de final de ano
Embora defenda os penteados como opção para dar aquele toque a mais ao look, o cabeleireiro lembra que, acima de tudo, a mulher deve estar à vontade com o próprio cabelo. "A sensação de segurança e de sentir-se bem são muito importantes. Porém, ela só vai saber se gosta se testar. Por isso, tem que perder o medo e experimentar diversos estilos, até perceber os que mais agradam”, acredita Eron. Para quem se animou, o especialista finaliza com uma boa dica. "Cubra levemente a parte superior das orelhas com os cabelos. Esse truque traz mais naturalidade ao penteado e mais harmonia ao rosto”
Cinco opções para você mudar o visual e ganhar elogios neste final de ano
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- Esta opção é para quem não gosta de prender os fios e gosta deles bem soltos. ?Este cabelo é coringa ? tem um efeito de movimento e textura incríveis. E o acessório dá um charme ao look?, diz Eron Araújo, do Studio W Iguatemi (SP) Mais
- ?Acessórios maiores podem ser usados, sem medo de exagerar. A moda de hoje permite essa ousadia?, recomenda Araújo, responsável pelos cinco penteados deste passo a passo Mais
- Nos fios lavados e secos, utilizando uma escova térmica de diâmetro pequeno, faça cachos no cabelo inteiro, com mechas largas. Se você já tem os cabelos ondulados remodele para definir bem os cachos Mais
- Se quiser fazer o make ou passar a roupa da festa, por exemplo, antes de finalizar o penteado, faça rolinhos com mechas largas e prenda com grampos, como mostrado na foto. Depois é só soltá-los Mais
- Desmanche os cachos com os dedos criando um efeito bem natural. "Modelando dessa maneira fica mais bonito e natural do que com baby liss", sugere o cabeleireiro Eron Araújo, do Studio W Iguatemi (SP). Depois, aplique spray seco de fixação e em seguida passe a mão sobre os fios para domar os rebeldes Mais
- Agora que os fios estão com textura e encorpados, é só colocar um acessório de sua preferência. Divida os cabelos de lado, e na lateral que tiver menos cabelo separe uma mecha fina, aplique spray de fixação (como na foto) Mais
- Prenda a flor de tecido na mecha onde foi aplicado o spray ? essa técnica simples aumenta a sustentação e deixa o acessório mais firme, rente ao couro cabeludo Mais
- A trança é universal, um clássico dos penteados. "Pode ser feita em qualquer tipo de cabelo: ondulado, crespo, liso... Sem medo de errar?, Mais
- Na versão escolhida pelo cabeleireiro, são feitas duas tranças laterais, presas na parte de trás, num penteado semipreso Mais
- Depois de cachear os cabelos com uma escova e soltar com os dedos, aplicando spray (fotos 3 e 5 deste álbum), separe os fios com uma risca de lado, e na lateral que tiver menos cabelo faça uma trança de raiz (também chamada de trança embutida) com mechas médiasMais
- Quando chegar na altura da orelha, mais ou menos, a trança começa a ficar solta, e é feita naturalmente, sem mechas presas ao couro cabeludo. Mais
- Prenda a ponta da trança com um elástico fininho de silicone Mais
- Separe uma mecha grossa na região central de cima da cabeça e prenda com um clip de cabelo ou piranha Mais
- Bem embaixo, rente à risca dessa mecha central, separe uma mecha mais fina e desfie com um pente fino (penteando ao contrário, em direção à raiz) Mais
- Com um grampo, prenda a ponta da trança nesse "ninho" de fios (são eles que vão dar sustentação ao grampo) Mais
- Solte a mecha que foi presa no alto da cabeça sobre a ponta da trança Carol
- Prenda dois clipes enfeitados, cada um com uma rosa média de tecido. O acessório, nesse caso, pode ser um grampo com algum detalhe, uma ou duas flores médias ou pequenas ou uma fivela de strass pequena. Vai depender do estilo de cada mulher Mais
- Este penteado é bem despojado, para quem gosta de arriscar um visual diferente e fashion. Pode ser usado "clean", sem nada, ou com um acessório como uma fivela ou grampo estilizado em uma das laterais Mais
- Penteado semipreso visto de lado: dá para usar sem os dois fios soltos na frente, num visual mais limpo Mais
- Depois de cachear o cabelo com escova térmica, soltá-lo com os dedos e aplicar spray (fotos 3 e 5 deste álbum), com os fios repartidos ao meio, divida o cabelo em três partes e aplique spray de fixação Mais
- Prenda as duas mechas laterais e, atrás, faça um rabo-de-cavalo preso com o auxílio de um grampo e um mini-elástico de silicone finíssimo, para não arrebentar os fios Mais
- Fixe o grampo, passe o elástico em volta dos cabelos e prenda-o no grampo Mais
- Separe uma mecha média em uma das laterais do rabo, torça-a formando um "8" e, com o auxílio do cabo de um pente fino, prenda a ponta na parte de cima do rabo-de-cavalo com um grampo. Separe outra mecha média, dessa vez do lado oposto à mecha que foi presa inicialmente. Torça-a e prenda-a sobre a primeira Mais
- Separe uma mecha mais fina, dessa vez da parte de baixo do rabo-de-cavalo, torça-a displicentemente e fixe-a com um grampo por baixo do "ninho" que começa a se formar Mais
- Vá brincando assim, torça e prenda mechas de espessuras diferentes, deixando sempre as pontinhas dos fios em evidência, até desconstruir todo o rabo-de-cavalo. "Vai formar um coque de mechas, bem informal. Assim ele fica com movimento e sem aquele visual estático", diz o cabeleireiro Eron Araújo, do Studio W Iguatemi (SP)Mais
- Penteie bem uma das mechas da lateral da cabeça em direção ao coque, deixando uma mecha fina de franja, e prenda-a com dois grampos em zigue-zague, deixando a ponta displicente em harmonia com as demais mechas Mais
- Faça o mesmo com a outra mecha lateral: penteie em direção ao coque (separando uma mecha fina de franja) e prenda com dois grampos Mais
- Com esta mecha cubra o coque tampando os grampos que foram usados para fixar todas as mechas e deixe a ponta caída sobre o lado oposto Mais
- Ao terminar, aplique spray de fixação levemente Mais
- O resultado é um emaranhado de mechas presas de forma displicente Mais
- Se preferir, prenda com uma fivela ou grampo estilizado em uma das laterais Mais
- Assim como a trança, o rabo-de-cavalo é um clássico. Ele pode ser mais simples ou estilizado, não importa: o fato é que é um penteado feminino e faz bonito em qualquer ocasião. O estilo do acessório dá o tom: neste caso, as flores nude, mais sofisticadas, deixaram o look chique e festivo Mais
- Note como este rabo-de-cavalo tem detalhes que o deixam mais arrumado: parte de cima com um leve volume e cabelo com ondas despretensiosamente arrumadas Mais
- Depois de cachear os cabelos com uma escova térmica, soltar os cachos com os dedos e passar spray (fotos 3 e 5 deste álbum), com os fios texturizados e com movimento, faça um rabo-de-cavalo apertado, penteando bem os fios Mais
- Prenda com o auxílio de um grampo e um minielástico de silicone finíssimo, para não arrebentar os fios ? fixe o grampo, passe o elástico em volta dos cabelos e prenda-o no grampo. Para quem tem muito cabelo, é indicado dar a volta com dois elásticos Mais
- Aplique spray de fixação para "limpar" e domar os fios rebeldes e eliminar o frizz. Em seguida, passe os dedos no sentido do rosto para o rabo-de-cavalMais
- Separe uma mecha fina (da parte de baixo do rabo-de-cavalo) e cubra o elástico prendendo com grampo invisível Mais
- Este acabamento com o próprio cabelo esconde o elástico e dá um charme retrô, meio anos 1960, ao penteado Mais
- Aplique um pouco mais de spray sobre a mecha para ela ficar "certinha". Dica importante: mulheres com testa alta ou que se sentem inseguras com o rosto muito "limpo" podem soltar uma mecha de cada lado, deixando-as bem levesMais
- Discreto e ao mesmo tempo superfeminino, este penteado é para quem não gosta de prender os cabelos, mas também não quer ficar sem um detalhe diferente Mais
- Cabelo quase solto só com um charme na lateral, visto de frente (o franjão em cima do olho é opcional para as jovens que gostam de um "carão". Para as mulheres acima dos 25 não precisa, né?) Mais
- Faça uma escova para deixar os fios bem lisos. Para isso, utilize secador e escova térmica depois que os cabelos estiverem lavados e quase secos. Separe uma mecha grossa na região central de cima da cabeça e prenda com um clipes ou piranha. Embaixo, rente à risca dessa mecha, separe uma mecha mais fina e desfie com um pente fino (penteando ao contrário, em direção à raiz) Mais
- Deixando a franja solta, separe uma mecha na lateral e aplique spray de fixação. Torça essa mecha e leve-a até a parte de trás da cabeça, prendendo, com um grampo, a sua ponta no "ninho" de fios (são eles que vão dar mais sustentação ao grampo)Mais
- Solte a mecha que estava presa por cima da ponta da mecha lateral. Quem quiser, pode fazer uma mechinha torcida de cada lado do cabelo Mais
- Prenda dois grampinhos de strass na mecha para dar um efeito sofisticado, feminino. Se optar por fazer duas mechas torcidas, uma de cada lado, coloque apenas um grampinho de strass em cada uma delas, para não ficar "over" Mais
Gota: um problema real
Essa forma de artrite causada pelo excesso de ácido úrico circulante e famosa por provocar dores terríveis não aflige só o sexo masculino. Um novo estudo revela que refrigerantes e bebidas açucaradas elevam seu risco também nas mulheres.
Foi-se mesmo o tempo em que a gota merecia a alcunha de doença dos reis. A história e a ciência ensinam que não é preciso pertencer à nobreza e se refestelar em um banquete regado a cerveja ou vinho para acordar, no dia seguinte, berrando de dor diante de um dedão do pé inchado. E, agora, o martírio deixará de ser visto como quase uma exclusividade dos varões. Uma pesquisa da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, acusa: refrigerantes e sucos industrializados cheios de açúcar, presenças marcantes em uma mesa do século 21, aumentam a probabilidade de uma dama sofrer de gota.
A associação inusitada veio à tona depois de um acompanhamento de 778 americanas. Quem bebia pelo menos duas latas de refri comum ou de suco de laranja diariamente apresentava um risco duas vezes maior de enfrentar essa artrite — as bebidas diet não parecem incitar o problema.
Mais inusitado ainda é o fato de a gota dar as caras entre elas, afinal trata-se de uma doença bem mais rara no sexo feminino. “Para cada mulher acometida, são oito homens”, compara o reumatologista Páblius Braga, do Hospital Nove de Julho, em São Paulo. Vale esclarecer também a origem do suplício: ele é motivado por uma sobrecarga de ácido úrico no sangue. “Uma vez produzida no corpo, essa substância não pode ser reaproveitada”, afirma o reumatologista Ricardo Fuller, chefe da Unidade de Gota do Hospital das Clínicas de São Paulo.
O perigo ronda quando o ácido começa a se acumular na circulação. “Isso acontece por um excesso de produção ou, o que ocorre em quase 90% dos casos, uma falha em sua eliminação pelos rins”, explica Fuller. No corpo de alguns predestinados geneticamente, a substância viaja até as articulações — o dedão do pé, o tornozelo, o joelho ou o cotovelo — e se transforma em cristais, despertando uma inflamação. Aí é gota! “O indivíduo sente uma dor insuportável. Às vezes, não consegue nem colocar o lençol sobre a área inflamada”, conta Braga.
Você, leitor curioso, deve agora se perguntar: e o que refris e companhia têm a ver com a tal da gota? O elo ainda não foi completamente elucidado, mas os especialistas enxergam uma ligação indireta. Vamos ao raciocínio: pessoas que extrapolam nessas bebidas, ricas em um tipo de açúcar chamado frutose, tendem a acumular mais gordura no abdômen e desenvolver a resistência à insulina — o hormônio que leva a glicose às células deixa de funcionar direito. “Nessa condição, parece haver um aumento da concentração de ácido úrico no sangue”, diz a nutróloga Isolda Prado, da Associação Brasileira de Nutrologia. Bem, se a substância sobra no organismo, os menos sortudos encontrarão uma gota no meio do caminho. E pensar que antigamente toda a culpa recaía sobre o álcool.
Um levantamento recém-concluí do nos Estados Unidos aponta um crescimento no número de vítimas da gota. No Brasil, a situação não deve ser muito diferente. Os hábitos que levam à obesidade e à síndrome metabólica — reunião de problemas como hipertensão, colesterol alto e diabete — estão costurados a um maior risco dessa artrite. O famoso tiozão do churrasco, barrigudo, guloso e adorador de cerveja, é o candidato número 1 a tropeçar na dor. Mas mesmo quem tem nos genes a receita para o tormento pode afastar as crises ou minimizar seu impacto. Tudo é questão de conhecer os gatilhos e, o principal, seguir o tratamento à risca (veja o quadro abaixo).
“As crises são mais flagrantes quando a temperatura cai e, por isso, costumam se manifestar à noite”, diz o reumatologista Sergio Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares, na capital paulista. É que o termômetro em baixa facilita o aparecimento dos cristais. Até mesmo esforço físico em demasia ou traumas podem precipitar o ataque. Algumas situações, aliás, são propícias para o sofrimento das juntas, porque elevam a carga de ácido úrico no sangue. “Quadros de infecção e câncer, que envolvem morte e multiplicação celular, favorecem a gota quando há tendência a ela”, afirma Ricardo Fuller. Por outro lado, rins inoperantes também patrocinam, sem querer, o martírio (veja o infográfico ao lado).
Outra fonte do desgosto — e nessa podemos interferir de fato — é o cardápio. “Entre 18 e 20% do ácido úrico do corpo vem da alimentação”, estima Isolda Prado. Pessoas com predisposição devem moderar em itens que aumentam a formação da substância no corpo, como carnes, feijão e grão-de-bico. Vale restringir os frutos do mar com casca, como camarões, lagostas e mariscos, redutos de purinas, que serão convertidas em ácido úrico. “O álcool também deve ser evitado ao máximo, porque reduz a excreção dessa substância”, observa Lanzotti. A cerveja, então, parece ser a gota d’água para a erupção da crise. “Além de álcool, ela tem cevada, cereal munido de purinas”, justifica Isolda.
A sugestão não é aderir a uma dieta tirânica, que corta qualquer regalia à mesa, mas cultivar um menu equilibrado, farto em vegetais e não tão carregado de carnes, frutos do mar, bebidas alcoólicas e, como a ciência sugere agora, refrigerantes e sucos industrializados. A atividade física também é bem-vinda, porque ajuda na manutenção do peso e na prevenção das desordens que andam de braços dados com a gota — só não dá, é óbvio, para se exercitar em meio à crise. Quem segue um estilo de vida saudável (e não repudia o
A gota já atormentava o homem no Egito antigo e foi uma das primeiras doenças descritas na ciência. O pai da medicina, o grego Hipócrates (460-377 a.C.), a retratou ainda no século V a.C. “O problema era associado no passado à realeza, que consumia em abundância carnes e bebidas alcoólicas e participava de festas e orgias”, conta o reumatologista paulista Sergio Lanzotti. O nome da enfermidade vem, aliás, da ideia de que gotas de veneno caíam sobre a articulação. Entre as figuras ilustres atacadas pelo mal estão o rei dos francos Carlos Magno (747?–814), o artista italiano Leonardo da Vinci (1452–1519) e o naturalista britânico Charles Darwin (1809–1882). A gota é tão comum que caiu na boca do povo. Os nordestinos usam as expressões “estar com a gota” ou “dar a gota serena” como uma reação de indignação ou raiva. Por que será?!
OS TIPOS DE GORDURA...
Insaturadas: desde que ingeridas com parcimônia, protegem o sistema cardiovascular das placas gordurosas. Presentes em peixes e no azeite, também combatem infl amações. Com isso, atenuam os efeitos engordativos de outras gorduras. ›› Trans: ela foi praticamente banida no Brasil. Ainda encontrada em alguns biscoitos ou margarinas, danifica a membrana das células e eleva os níveis de colesterol.
Saturadas: aparecem nas carnes gordas, no leite e em seus derivados. Como estão ligadas a problemas cardíacos, recomenda-se que não mais do que 7% das calorias ingeridas diariamente venham delas. E vale reforçar: são as que mais prejudicam tentativas de se manter em forma e de fazer um regime deslanchar.
...E DE CARBOIDRATO
Simples: ideais para aumentar a disposição, estão nas frutas e no arroz branco. A parte ruim da história é que catapultam as taxas de açúcar, algo nada bom para os diabéticos.
Complexos: eles constituem os cereais integrais e aumentam a sensação de saciedade, além de evitar picos de glicose na circulação. Para melhorar, difi cilmente se transformam em pneus ao redor do abdômen. Só não são indicados para antes dos exercícios físicos.
O EXCESSO DE CARBOIDRATOS
Por mais que eles estejam saindo do banco dos réus, é fundamental não abusar. “Indícios científicos mostram que sedentários que consomem 3 mil calorias de carboidratos por dia apresentam mais facilidade para transformá-los em gordura corporal”, avisa Lancha Júnior, do Laboratório de Nutrição e Metabolismos Aplicados à Atividade Motora da USP. O corpo se adapta a esse aporte extra e, para não desperdiçá-lo, começa a armazená-lo para eventuais tempos de escassez que, cá entre nós, dificilmente virão. A boa notícia é que, para reunir 3 mil calorias provenientes de arroz, frutas, batatas e massas, você precisará comer muito, mas muito mesmo.
A associação inusitada veio à tona depois de um acompanhamento de 778 americanas. Quem bebia pelo menos duas latas de refri comum ou de suco de laranja diariamente apresentava um risco duas vezes maior de enfrentar essa artrite — as bebidas diet não parecem incitar o problema.
Mais inusitado ainda é o fato de a gota dar as caras entre elas, afinal trata-se de uma doença bem mais rara no sexo feminino. “Para cada mulher acometida, são oito homens”, compara o reumatologista Páblius Braga, do Hospital Nove de Julho, em São Paulo. Vale esclarecer também a origem do suplício: ele é motivado por uma sobrecarga de ácido úrico no sangue. “Uma vez produzida no corpo, essa substância não pode ser reaproveitada”, afirma o reumatologista Ricardo Fuller, chefe da Unidade de Gota do Hospital das Clínicas de São Paulo.
O perigo ronda quando o ácido começa a se acumular na circulação. “Isso acontece por um excesso de produção ou, o que ocorre em quase 90% dos casos, uma falha em sua eliminação pelos rins”, explica Fuller. No corpo de alguns predestinados geneticamente, a substância viaja até as articulações — o dedão do pé, o tornozelo, o joelho ou o cotovelo — e se transforma em cristais, despertando uma inflamação. Aí é gota! “O indivíduo sente uma dor insuportável. Às vezes, não consegue nem colocar o lençol sobre a área inflamada”, conta Braga.
Você, leitor curioso, deve agora se perguntar: e o que refris e companhia têm a ver com a tal da gota? O elo ainda não foi completamente elucidado, mas os especialistas enxergam uma ligação indireta. Vamos ao raciocínio: pessoas que extrapolam nessas bebidas, ricas em um tipo de açúcar chamado frutose, tendem a acumular mais gordura no abdômen e desenvolver a resistência à insulina — o hormônio que leva a glicose às células deixa de funcionar direito. “Nessa condição, parece haver um aumento da concentração de ácido úrico no sangue”, diz a nutróloga Isolda Prado, da Associação Brasileira de Nutrologia. Bem, se a substância sobra no organismo, os menos sortudos encontrarão uma gota no meio do caminho. E pensar que antigamente toda a culpa recaía sobre o álcool.
Um levantamento recém-concluí do nos Estados Unidos aponta um crescimento no número de vítimas da gota. No Brasil, a situação não deve ser muito diferente. Os hábitos que levam à obesidade e à síndrome metabólica — reunião de problemas como hipertensão, colesterol alto e diabete — estão costurados a um maior risco dessa artrite. O famoso tiozão do churrasco, barrigudo, guloso e adorador de cerveja, é o candidato número 1 a tropeçar na dor. Mas mesmo quem tem nos genes a receita para o tormento pode afastar as crises ou minimizar seu impacto. Tudo é questão de conhecer os gatilhos e, o principal, seguir o tratamento à risca (veja o quadro abaixo).
“As crises são mais flagrantes quando a temperatura cai e, por isso, costumam se manifestar à noite”, diz o reumatologista Sergio Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares, na capital paulista. É que o termômetro em baixa facilita o aparecimento dos cristais. Até mesmo esforço físico em demasia ou traumas podem precipitar o ataque. Algumas situações, aliás, são propícias para o sofrimento das juntas, porque elevam a carga de ácido úrico no sangue. “Quadros de infecção e câncer, que envolvem morte e multiplicação celular, favorecem a gota quando há tendência a ela”, afirma Ricardo Fuller. Por outro lado, rins inoperantes também patrocinam, sem querer, o martírio (veja o infográfico ao lado).
Outra fonte do desgosto — e nessa podemos interferir de fato — é o cardápio. “Entre 18 e 20% do ácido úrico do corpo vem da alimentação”, estima Isolda Prado. Pessoas com predisposição devem moderar em itens que aumentam a formação da substância no corpo, como carnes, feijão e grão-de-bico. Vale restringir os frutos do mar com casca, como camarões, lagostas e mariscos, redutos de purinas, que serão convertidas em ácido úrico. “O álcool também deve ser evitado ao máximo, porque reduz a excreção dessa substância”, observa Lanzotti. A cerveja, então, parece ser a gota d’água para a erupção da crise. “Além de álcool, ela tem cevada, cereal munido de purinas”, justifica Isolda.
A sugestão não é aderir a uma dieta tirânica, que corta qualquer regalia à mesa, mas cultivar um menu equilibrado, farto em vegetais e não tão carregado de carnes, frutos do mar, bebidas alcoólicas e, como a ciência sugere agora, refrigerantes e sucos industrializados. A atividade física também é bem-vinda, porque ajuda na manutenção do peso e na prevenção das desordens que andam de braços dados com a gota — só não dá, é óbvio, para se exercitar em meio à crise. Quem segue um estilo de vida saudável (e não repudia o
A gota já atormentava o homem no Egito antigo e foi uma das primeiras doenças descritas na ciência. O pai da medicina, o grego Hipócrates (460-377 a.C.), a retratou ainda no século V a.C. “O problema era associado no passado à realeza, que consumia em abundância carnes e bebidas alcoólicas e participava de festas e orgias”, conta o reumatologista paulista Sergio Lanzotti. O nome da enfermidade vem, aliás, da ideia de que gotas de veneno caíam sobre a articulação. Entre as figuras ilustres atacadas pelo mal estão o rei dos francos Carlos Magno (747?–814), o artista italiano Leonardo da Vinci (1452–1519) e o naturalista britânico Charles Darwin (1809–1882). A gota é tão comum que caiu na boca do povo. Os nordestinos usam as expressões “estar com a gota” ou “dar a gota serena” como uma reação de indignação ou raiva. Por que será?!
SEM NENHUM RADICALISMO
Muitas são as dietas que pregam a proibição de um nutriente específi co. Por serem facilmente assimiladas — basta limar alguns alimentos —, acabam caindo na boca do povo. “Todos procuram a solução mágica, mas isso está por trás de vários problemas”, destaca o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Um deles, acredite ou não, é o acréscimo de quilos indesejados. Isso porque o desequilíbrio vindo das restrições exageradas, após algum tempo, diminui a efi ciência do organismo em se desfazer da massa gorda.
LEIA (TODO) O RÓTULO
Alguns produtos são bastante calóricos, mas, por outro lado, têm uma menor quantidade de gorduras saturadas ou trans. Vale a pena conferir se eles estão repletos das versões insaturadas, que, consumidas moderadamente, são benéficas para o sucesso de uma dieta. Também fique de olhos abertos para a porção indicada. Às vezes os números apresentados são pequenos, ou até nulos, mas só porque a dose é igualmente minúscula — e inviável.
LÍQUIDO OU SÓLIDO?
As frutas são belas parceiras da boa saúde, não importa a forma como são apresentadas na mesa. Agora, quando o objetivo é secar os excessos gordurosos, aposte nas versões in natura. Assim você aproveita melhor suas fibras. Para quem acha que é pouco, o suco ainda carrega mais frutose, um açúcar que, em demasia, contribui para o ganho de quilos indesejados.
POTENCIALIZE O EXERCÍCIO
Antes da atividade física, é sempre bom ingerir fontes de carboidratos simples, como uma fruta leve. “Também é necessário estar hidratado”, conta Roberto Carlos Burini, bioquímico da Unesp. Essas atitudes aumentam a resistência e, indiretamente, benefi ciam o desenvolvimento muscular. Evite fi car sem comer ou, por outro lado, engolir alimentos fi brosos e refrigerantes. Após a suadeira, lance mão de alimentos proteicos, como o peito de peru, mas sem exagerar.
OS TIPOS DE GORDURA...
Insaturadas: desde que ingeridas com parcimônia, protegem o sistema cardiovascular das placas gordurosas. Presentes em peixes e no azeite, também combatem infl amações. Com isso, atenuam os efeitos engordativos de outras gorduras. ›› Trans: ela foi praticamente banida no Brasil. Ainda encontrada em alguns biscoitos ou margarinas, danifica a membrana das células e eleva os níveis de colesterol.
Saturadas: aparecem nas carnes gordas, no leite e em seus derivados. Como estão ligadas a problemas cardíacos, recomenda-se que não mais do que 7% das calorias ingeridas diariamente venham delas. E vale reforçar: são as que mais prejudicam tentativas de se manter em forma e de fazer um regime deslanchar.
...E DE CARBOIDRATO
Simples: ideais para aumentar a disposição, estão nas frutas e no arroz branco. A parte ruim da história é que catapultam as taxas de açúcar, algo nada bom para os diabéticos.
Complexos: eles constituem os cereais integrais e aumentam a sensação de saciedade, além de evitar picos de glicose na circulação. Para melhorar, difi cilmente se transformam em pneus ao redor do abdômen. Só não são indicados para antes dos exercícios físicos.
O EXCESSO DE CARBOIDRATOS
Por mais que eles estejam saindo do banco dos réus, é fundamental não abusar. “Indícios científicos mostram que sedentários que consomem 3 mil calorias de carboidratos por dia apresentam mais facilidade para transformá-los em gordura corporal”, avisa Lancha Júnior, do Laboratório de Nutrição e Metabolismos Aplicados à Atividade Motora da USP. O corpo se adapta a esse aporte extra e, para não desperdiçá-lo, começa a armazená-lo para eventuais tempos de escassez que, cá entre nós, dificilmente virão. A boa notícia é que, para reunir 3 mil calorias provenientes de arroz, frutas, batatas e massas, você precisará comer muito, mas muito mesmo.
Muitas são as dietas que pregam a proibição de um nutriente específi co. Por serem facilmente assimiladas — basta limar alguns alimentos —, acabam caindo na boca do povo. “Todos procuram a solução mágica, mas isso está por trás de vários problemas”, destaca o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Um deles, acredite ou não, é o acréscimo de quilos indesejados. Isso porque o desequilíbrio vindo das restrições exageradas, após algum tempo, diminui a efi ciência do organismo em se desfazer da massa gorda.
LEIA (TODO) O RÓTULO
Alguns produtos são bastante calóricos, mas, por outro lado, têm uma menor quantidade de gorduras saturadas ou trans. Vale a pena conferir se eles estão repletos das versões insaturadas, que, consumidas moderadamente, são benéficas para o sucesso de uma dieta. Também fique de olhos abertos para a porção indicada. Às vezes os números apresentados são pequenos, ou até nulos, mas só porque a dose é igualmente minúscula — e inviável.
LÍQUIDO OU SÓLIDO?
As frutas são belas parceiras da boa saúde, não importa a forma como são apresentadas na mesa. Agora, quando o objetivo é secar os excessos gordurosos, aposte nas versões in natura. Assim você aproveita melhor suas fibras. Para quem acha que é pouco, o suco ainda carrega mais frutose, um açúcar que, em demasia, contribui para o ganho de quilos indesejados.
POTENCIALIZE O EXERCÍCIO
Antes da atividade física, é sempre bom ingerir fontes de carboidratos simples, como uma fruta leve. “Também é necessário estar hidratado”, conta Roberto Carlos Burini, bioquímico da Unesp. Essas atitudes aumentam a resistência e, indiretamente, benefi ciam o desenvolvimento muscular. Evite fi car sem comer ou, por outro lado, engolir alimentos fi brosos e refrigerantes. Após a suadeira, lance mão de alimentos proteicos, como o peito de peru, mas sem exagerar.
OS TIPOS DE GORDURA...
Insaturadas: desde que ingeridas com parcimônia, protegem o sistema cardiovascular das placas gordurosas. Presentes em peixes e no azeite, também combatem infl amações. Com isso, atenuam os efeitos engordativos de outras gorduras. ›› Trans: ela foi praticamente banida no Brasil. Ainda encontrada em alguns biscoitos ou margarinas, danifica a membrana das células e eleva os níveis de colesterol.
Saturadas: aparecem nas carnes gordas, no leite e em seus derivados. Como estão ligadas a problemas cardíacos, recomenda-se que não mais do que 7% das calorias ingeridas diariamente venham delas. E vale reforçar: são as que mais prejudicam tentativas de se manter em forma e de fazer um regime deslanchar.
...E DE CARBOIDRATO
Simples: ideais para aumentar a disposição, estão nas frutas e no arroz branco. A parte ruim da história é que catapultam as taxas de açúcar, algo nada bom para os diabéticos.
Complexos: eles constituem os cereais integrais e aumentam a sensação de saciedade, além de evitar picos de glicose na circulação. Para melhorar, difi cilmente se transformam em pneus ao redor do abdômen. Só não são indicados para antes dos exercícios físicos.
O EXCESSO DE CARBOIDRATOS
Por mais que eles estejam saindo do banco dos réus, é fundamental não abusar. “Indícios científicos mostram que sedentários que consomem 3 mil calorias de carboidratos por dia apresentam mais facilidade para transformá-los em gordura corporal”, avisa Lancha Júnior, do Laboratório de Nutrição e Metabolismos Aplicados à Atividade Motora da USP. O corpo se adapta a esse aporte extra e, para não desperdiçá-lo, começa a armazená-lo para eventuais tempos de escassez que, cá entre nós, dificilmente virão. A boa notícia é que, para reunir 3 mil calorias provenientes de arroz, frutas, batatas e massas, você precisará comer muito, mas muito mesmo.
OS TIPOS DE GORDURA...
Insaturadas: desde que ingeridas com parcimônia, protegem o sistema cardiovascular das placas gordurosas. Presentes em peixes e no azeite, também combatem infl amações. Com isso, atenuam os efeitos engordativos de outras gorduras. ›› Trans: ela foi praticamente banida no Brasil. Ainda encontrada em alguns biscoitos ou margarinas, danifica a membrana das células e eleva os níveis de colesterol.
Saturadas: aparecem nas carnes gordas, no leite e em seus derivados. Como estão ligadas a problemas cardíacos, recomenda-se que não mais do que 7% das calorias ingeridas diariamente venham delas. E vale reforçar: são as que mais prejudicam tentativas de se manter em forma e de fazer um regime deslanchar.
...E DE CARBOIDRATO
Simples: ideais para aumentar a disposição, estão nas frutas e no arroz branco. A parte ruim da história é que catapultam as taxas de açúcar, algo nada bom para os diabéticos.
Complexos: eles constituem os cereais integrais e aumentam a sensação de saciedade, além de evitar picos de glicose na circulação. Para melhorar, difi cilmente se transformam em pneus ao redor do abdômen. Só não são indicados para antes dos exercícios físicos.
O EXCESSO DE CARBOIDRATOS
Por mais que eles estejam saindo do banco dos réus, é fundamental não abusar. “Indícios científicos mostram que sedentários que consomem 3 mil calorias de carboidratos por dia apresentam mais facilidade para transformá-los em gordura corporal”, avisa Lancha Júnior, do Laboratório de Nutrição e Metabolismos Aplicados à Atividade Motora da USP. O corpo se adapta a esse aporte extra e, para não desperdiçá-lo, começa a armazená-lo para eventuais tempos de escassez que, cá entre nós, dificilmente virão. A boa notícia é que, para reunir 3 mil calorias provenientes de arroz, frutas, batatas e massas, você precisará comer muito, mas muito mesmo.
DE NOBRES E PLEBEUS
A gota já atormentava o homem no Egito antigo e foi uma das primeiras doenças descritas na ciência. O pai da medicina, o grego Hipócrates (460-377 a.C.), a retratou ainda no século V a.C. “O problema era associado no passado à realeza, que consumia em abundância carnes e bebidas alcoólicas e participava de festas e orgias”, conta o reumatologista paulista Sergio Lanzotti. O nome da enfermidade vem, aliás, da ideia de que gotas de veneno caíam sobre a articulação. Entre as figuras ilustres atacadas pelo mal estão o rei dos francos Carlos Magno (747?–814), o artista italiano Leonardo da Vinci (1452–1519) e o naturalista britânico Charles Darwin (1809–1882). A gota é tão comum que caiu na boca do povo. Os nordestinos usam as expressões “estar com a gota” ou “dar a gota serena” como uma reação de indignação ou raiva. Por que será?!
A gota já atormentava o homem no Egito antigo e foi uma das primeiras doenças descritas na ciência. O pai da medicina, o grego Hipócrates (460-377 a.C.), a retratou ainda no século V a.C. “O problema era associado no passado à realeza, que consumia em abundância carnes e bebidas alcoólicas e participava de festas e orgias”, conta o reumatologista paulista Sergio Lanzotti. O nome da enfermidade vem, aliás, da ideia de que gotas de veneno caíam sobre a articulação. Entre as figuras ilustres atacadas pelo mal estão o rei dos francos Carlos Magno (747?–814), o artista italiano Leonardo da Vinci (1452–1519) e o naturalista britânico Charles Darwin (1809–1882). A gota é tão comum que caiu na boca do povo. Os nordestinos usam as expressões “estar com a gota” ou “dar a gota serena” como uma reação de indignação ou raiva. Por que será?!
HISTÓRICO DE UMA GOTA
Como o ácido úrico se concentra no sangue e pode abrir as portas para essa artrite1- No organismo, há um processo natural de renovação: células morrem para outras ocuparem seu lugar. Com a degradação de uma célula, seu DNA se desintegra, dando origem a moléculas conhecidas como purinas.
2- O corpo precisa se livrar do lixo do DNA e, para tanto, as purinas são convertidas, por meio da ação de uma enzima, em ácido úrico, substância que não é, digamos, reciclável.
3- Em algumas pessoas, por um excesso de produção ou um déficit na excreção pelos rins, o ácido úrico não é eliminado a contento na urina e passa a ficar em alta concentração no sangue (mais de 7 mg%).
Como o ácido úrico se concentra no sangue e pode abrir as portas para essa artrite1- No organismo, há um processo natural de renovação: células morrem para outras ocuparem seu lugar. Com a degradação de uma célula, seu DNA se desintegra, dando origem a moléculas conhecidas como purinas.
2- O corpo precisa se livrar do lixo do DNA e, para tanto, as purinas são convertidas, por meio da ação de uma enzima, em ácido úrico, substância que não é, digamos, reciclável.
3- Em algumas pessoas, por um excesso de produção ou um déficit na excreção pelos rins, o ácido úrico não é eliminado a contento na urina e passa a ficar em alta concentração no sangue (mais de 7 mg%).
CEREJAS CONTRA A CRISE
Pessoas que sofrem de gota deveriam comer cerca de 20 dessas frutinhas todo santo dia para escapar da inflamação e da dor, indica um estudo da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, com 633 voluntários. O poder das cerejas vem de um pigmento presente sobretudo em sua casca, a antocianina, que suprime radicais livres e auxilia a brecar o processo inflamatório. Elas só não substituem o tratamento prescrito.
Pessoas que sofrem de gota deveriam comer cerca de 20 dessas frutinhas todo santo dia para escapar da inflamação e da dor, indica um estudo da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, com 633 voluntários. O poder das cerejas vem de um pigmento presente sobretudo em sua casca, a antocianina, que suprime radicais livres e auxilia a brecar o processo inflamatório. Elas só não substituem o tratamento prescrito.
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