8.01.2009

Aprendizagem e Memória

Como os bioquímicos estudam o comportamento?

No século XIX, foi proposto que o cérebro estaria para a mente assim como um violino está para a música. Hoje, metáforas mais pertinentes para cérebros e mentes são o computador e seus programas. O Hardware é análogo ao cérebro geneticamente determinado, enquanto o software é a parte passível de modificação, resultando da experiência comportamental. Muito tem sido aprendido sobre como os genes que determinam o desenvolvimento cerebral são expressos. Mostrou-se que a diferenciação celular, migração, sinaptogênese e outros fatores têm um papel muito importante no desenvolvimento. Sabe-se que uma rede de neurônios e glia em desenvolvimento responde seletivamente a fatores de crescimento e a gradientes de substâncias químicas de acordo com um programa altamente integrado e pré-definido. Sabemos ainda que um animal recém-nascido não é como uma folha em branco. Ele possui comportamentos trazidos pelo seu hardware e que são conhecidos como instintos. Uma questão pertinente nesse ponto é se existe algum mecanismo celular ou molecular que esteja ativo durante o desenvolvimento, mas que seja reduzido ou ausente no cérebro maduro e que possa ser induzido de forma a servir como a base física da aprendizagem e da memória. Ainda, as manifestações físicas do aprendizado e da memória podem ser mediadas por mecanismos únicos para a aquisição e manutenção de novos comportamentos.

A aprendizagem pode ser definida como uma mudança adaptativa em relação a uma resposta de determinado evento ambiental

Tem sido questionado se a aprendizagem e memória poderiam existir fora do sistema nervoso, como, por exemplo, na resposta imune, mas consideraremos aqui apenas o cérebro e o comportamento. A aprendizagem é quantificada experimentalmente como a probabilidade que um organismo responda da mesma forma a um estímulo quando esse é repetido. Essa alteração da probabilidade seria baseada na memória do organismo do que foi aprendido. Portanto, não é possível considerar o aprendizado sem memória ou a memória sem o aprendizado. Podemos, entretanto, distinguir entre memória necessária para o aprendizado permanente ou memória de curta-duração. Por exemplo, um animal pode demonstrar ter adquirido uma resposta condicionada ao realizar treinamentos repetitivos durante uma seção inicial de treinamento, o que indicaria a ocorrência do aprendizado e da memória de curta-duração na tarefa executada. A repetição do comportamento aprendido numa segunda seção de treinos realizada horas ou semanas mais tarde constituiria evidência da formação de memória de longa-duração. O fato de que as memórias de curta e longa-duração são processos distintos veio através de estudos utilizando agentes interventivos.
É importante lembrar que apesar de que consideramos que a aprendizagem e a memória são processos biológicos intrínsecos, nossas medidas de comportamento são baseadas totalmente na performance do animal que é utilizado num determinado experimento. Quando um animal previamente treinado não demonstra ter adquirido um determinado comportamento em relação a algumas condições específicas, como indução por drogas, a determinação do fato de que a memória para dado comportamento foi suprimida ou desapareceu (amnésia) vai depender da habilidade do experimentador.

Efeitos da administração de agentes que bloqueiam a memória de longa duração. Um goldfish (Carassius auratus) é mostrado numa caixa utilizada para treinamento de comportamento com choque. O goldfish é transferido de tanques para um dos lados do aparato de treinamento, que é dividido em duas metades por uma barreira submersa. O treinamento começa com um sinal de luz, o estimulo condicionado, na extremidade da caixa mais próxima do peixe. Ela é seguida por um choque 20 segundos depois, o estímulo não condicionado, administrado através da água. Peixes inexperientes respondem ao estimulo não condicionado nadando, após o choque, através da barreira até o lado escuro, e presumivelmente seguro, da caixa. Essa resposta de escapar é eventualmente trocada após muitos experimentos pela aprendizagem da resposta que evita o choque, na qual o peixe nada pela barreira antes do choque acontecer. Se o peixe demonstra a resposta condicionada ou a não condicionada, ele estará de qualquer forma do lado contrário ao do início do experimento. O próximo experimento, então, começa com o sinal de luz do lado que peixe se encontra do aparato. A localização do peixe na caixa é determinada por fotodetectores e suas escapadas corretas do choque são marcadas automaticamente.


B. A probabilidade de evitar a resposta durante 15 tentativas aumenta progressivamente, indicando que a memória de curta-duração é formada. Após essa primeira seção, o peixe retorna imediatamente para o seu tanque e é submetido ao teste uma semana depois, demonstrando seu aprendizado anterior e mostrando aprendizagem mais eficaz na segunda seção. Se algum agente amnésico é injetado intracranialmente logo antes da seção (tempo a), a aquisição normal é vista, mas há um profundo déficit na performance nos treinamentos posteriores uma semana depois. Se o agente é administrado algum tempo antes da primeira seção (tempo b) a retenção da aprendizagem é vista. Variando o tempo de injeção da droga após o treinamento a duração de atividade do agente amnésico pode ser medida. A injeção intracraniana de inibidores de síntese protéica é efetiva quando administrada 24, mas não 72 horas antes da seção 1. Uma injeção imediatamente posterior à seção 1 (tempo c) resulta num profundo déficit no treinamento uma semana depois. O processo é dependente de tempo já que o peixe retorna a seu tanque e, se a injeção for dada poucas horas depois (tempo d), não há déficit na segunda seção. De fato, o peixe não tratado anteriormente cujo agente amnésico é dado logo após a segunda seção (dia 8 – tempo e) ainda mostra ter aprendido a resposta. Essas regras de tratamento tempo-dependentes podem estar relacionadas aos efeitos tóxicos agudos ou crônicos dos agentes amnésicos.

C. O decaimento da memória de curta-duração. A injeção de um agente bloqueante logo antes ou depois da seção 1 resulta em falha na formação da memória de longa-duração. Nesse experimento grupos individuais de animais foram treinados e retreinados por varias vezes antes de 8 dias, a 6, 48 ou 96 horas após a seção 1, demonstrando a perda gradual da resposta aprendida. Os experimentos, portanto, constituem evidência do decaimento da memória de curta-duração.

O estudo da neuroquímica correlacionando aprendizado e memória deve ser feita através descoberta de um padrão comportamental e que seja possível estudar utilizando abordagens moleculares e celulares.

Sistemas experimentais simples, como sensibilização e habituação, nos quais um estímulo repetitivo gera uma diminuição ou aumento de resposta comportamental, respectivamente, têm se mostrado úteis. Essas respostas são obtidas através de estudos com organismos primitivos, como invertebrados, cujos circuitos neurais acredita-se serem mais simples e experimentalmente acessíveis do que os cérebros de vertebrados. Outra abordagem reducionista utiliza preparações in vitro de pedaços de tecido cerebral, que permitem exame direto de alterações na transmissão sináptica seguida de uma breve estimulação neural, onde se acredita que os impulsos elétricos imitem os eventos que ocorrem no cérebro intacto durante a aprendizagem. Portanto, o experimentador pode comprometer a relevância direta de seu estudo comportamental ao medir o modelo de transmissão neural do aprendizado e memória utilizando um modelo mais simples. Ou então, de forma alternativa, estudar o comportamento em algum animal mais complexo sem poder medir os parâmetros celulares, bioquímicos e moleculares. Comportamentos mais complexos em animais intactos, incluindo humanos, serão discutidos a seguir.

A investigação de aprendizagem e memória no comportamento de animais intactos geralmente envolve uma das duas estratégias: interventiva ou correlativa.

Inibidores antibióticos de sínteses macromoleculares e vários agentes farmacológicos, como agonistas de neurotransmissores e antagonistas, são exemplos de agentes interventivos. Mesmo quando administrados sistemicamente ou intracranialmente, eles não têm localização anatômica e freqüentemente afetam várias vias metabólicas. Apesar disso, muito pode ser aprendido utilizando essas substâncias, que podem apontar uma direção para estudos posteriores que venham a confirmar ou refutar conclusões feitas sobre interferências desses agentes. Portanto, estudos de radioisótopos podem investigar se um processo metabólico específico que se pensa ser crucial para a formação de memória é alterado através da manipulação comportamental na ausência do agente interventivo.

Abordagens genéticas que utilizam mutação e procedimentos de nocaute são, por natureza, interventivos. Medidas não invasivas de atividade cerebral como tomografia por emissão de positrons (PET) e resonância magnética funcional (fMRI) são abordagens correlativas, particularmente úteis para o estudo da aprendizagem e memória em humanos.

As várias estratégias correlativas e interventivas e os sistemas modelo mostram ser mais úteis quando podem ser integrados numa hipótese consistente que leve a experimentos importantes no futuro ou quando pode-se adicionar novas informações a modelos teóricos que mostrem como o cérebro processa e guarda a informação comportamental.

Pressupostos Básicos

A hipótese atual relativa às bases neuroquímicas da memória é baseada em premissas que serão enumeradas abaixo. O resto desse capítulo discute sua validade:

1. A base normalmente aceita do paradigma comportamental para o estudo do aprendizado e da memória é a resposta condicionada.

O que será que queremos dizer quando falamos que o aprendizado e a memória compreendem uma ampla variedade de respostas adaptativas em espécies altamente diferentes? A caracterização feita por Pavlov sobre condicionamento tem servido como modelo padrão e como critério de aceitação do aprendizado em animais intactos e, por analogia, em modelos celulares e subcelulares. Ele enfatizou as necessidades temporais para a aprendizagem ótima: para que a aprendizagem ocorra, o estimulo condicionado ou neutro (CS) deve preceder o estímulo não-condicionado (US). Por exemplo, um choque elétrico que resulte num aumento de batimentos cardíacos pode servir como um estimulo não-condicionado, que pode ser comparado com uma luz neutra ou um estímulo sonoro que não afetem o comportamento do animal. O critério de contingência, ou seja, que o CS preceda o US deve ser observado na aprendizagem verdadeira. Esses critérios podem ser aplicados a sistemas simples, como nos sistemas nervosos de invertebrados, onde neurônios específicos e conhecidos parecem mediar o comportamento, ou em preparações de cérebros de mamíferos, onde a performance é medida eletrofisiologicamente.

2. A síntese de proteínas é necessária para memória de longa duração, mas não para a memória de curta-duração.

Estudos em peixes, roedores, pássaros e invertebrados têm indicado que a formação das memórias de curta e longa duração podem ser distinguidas com base na susceptibilidade a agentes antibióticos que bloqueiam a síntese de proteínas no cérebro. Considerações sobre os aspectos temporais da aprendizagem e memória e o conhecimento da escala temporal dos processos bioquímicos levaram à predição de que o aprendizado e a formação de memória de curta-duração, que pode ocorrer dentro de milisegundos ou horas, são mediados por modificações pós-traducionais da sinapse. A memória de longa duração, que pode se formar e durar por toda uma vida, acredita-se ser mediada por processos que (i) requerem síntese de proteínas de novo, e (ii) portanto dependem do genoma neuronal, e (iii) deve necessitar da existência de comunicação entre a superfície celular e o núcleo, provavelmente através de transporte axonal.

3. Informações comportamentais são armazenadas em conexões sinápticas

Esse conceito surgiu com Cajal, que primeiro reconheceu a enorme complexidade das redes neuronais no cérebro. Apesar de que parece evidente que as funções orgânicas mais complexas residam nas estruturas mais complexas, essa premissa ainda não foi confirmada. Ela é suportada por muitas indicações de que a complexidade sináptica aumenta com o desenvolvimento e com o ambiente. Hipóteses alternativas, como as de que a memória reside na glia, não têm suporte suficiente para serem apresentadas aqui. Foi proposto que a memória não é baseada na alteração de estados químicos, mas na reverberação de circuitos elétricos ou distribuições de carga, entretanto há uma ampla evidência de que a memória permanece guardada mesmo em períodos de silêncio elétrico do cérebro. Neuroquímicos geralmente adotam a premissa de que fenômenos biológicos de longa-duração são preservados e protegidos na forma de ligações químicas covalentes. Entretanto isso não permite uma hipótese simples de acréscimo de novas conexões sinápticas que seriam soldadas às anteriores, pois, enquanto algumas memórias podem durar o tempo de uma vida, as proteínas cerebrais fazem um turn over que deve ser medido no tempo de horas, dias ou semanas. As alterações das relações sinápticas podem sobrepor memórias de longa duração guardadas, que podem durar por anos, e deve, portanto, depender de loops de retro-alimentação gerados no núcleo da célula. Há amplas evidências independentes de que o genoma regula a expressão fenotípica ao longo do tempo de vida de uma célula, sendo que, no caso dos neurônios, isso significa o tempo de vida do indivíduo. Permanece ainda por ser demonstrado quais dos eventos que ocorrem durante a aprendizagem nas superfícies das membranas pré e pós-sinápticas são comunicados ao núcleo neuronal.

Esses três pressupostos servem como base para a avaliação da diversidade de abordagens experimentais que permitem o entendimento da aprendizagem e da memória.

A Plasticidade Sináptica como Modelo para a Pesquisa do Aprendizado e da Memória

Durante o desenvolvimento precoce há um contínuo crescimento e modificação das conexões entre neurônios e seus alvos. Um aumento aparente na entrada de estímulos ambientais contribui para as conformações e para o ajuste dos circuitos neuronais durante o desenvolvimento e ao longo da vida. A conectividade neuronal não é fixa uma vez que já se desenvolveu, mas continua sua mudança ao longo da vida.
A remodelação da conectividade sináptica pode ocorrer em resposta a manipulações ambientais, estimulações sensoriais e aprendizagem de novas tarefas e pode estar associada com mudanças cíclicas no status fisiológico do organismo.

Mudanças no ambiente podem gerar respostas plásticas neuronais

O principal propósito da aprendizagem é se adaptar com sucesso ao ambiente, que está sempre em mudança. As mudanças no ambiente e nas interações do organismo podem produzir mudanças dramáticas na morfologia celular do cérebro. Experimentos que suportam essa abordagem envolvem a colocação de ratos em ambiente ricos e a comparação de seus cérebros com o de ratos que são mantidos num ambiente pouco diversificado. Uma condição ambiental pobre ou pouco diversificada consiste de um ambiente onde animais vivem solitariamente com um mínimo de estimulação ambiental. Já um ambiente rico freqüentemente consiste de um grupo de animais com grandes tocas, brinquedos, escadas, labirintos e interações sociais. Essas condições influenciam profundamente o aprendizado, tanto em relação à estrutura química quanto à anatômica do cérebro
A exposição de ratos jovens em um ambiente rico resulta em uma melhor performance na aprendizagem espacial quando comparados com ratos que viveram em ambientes pobres. Ainda, os efeitos ambientais do enriquecimento do ambiente são complementados por alterações físicas no cérebro. A exposição de ratos a condições ricas por 30 dias aumenta o número de sinapses e a complexidade da ramificação dendrítica no córtex frontal e occipital. Não apenas os neurônios são afetados, mas há também um aumento da área de superfície dos astrócitos e na vascularização do cérebro. Os efeitos podem ser de magnitude suficiente para gerar um aumento na espessura total do córtex cerebral. Um aumento nas neurotrofinas pode ser um dos mecanismos moleculares que contribuem para esse efeito impressionante. Enquanto as respostas adaptativas gerais são mais pronunciadas no cérebro de ratos jovens, a estimulação ambiental produz efeitos também nos cérebros de ratos velhos. Ratos já velhos, com 25 a 30 meses, que passam a viver em condições ricas por vários meses mostram um aumento na performance de aprendizagem acompanhada por um aumento na espessura cortical, angiogênese e nos dendritos. As observações dos efeitos do enriquecimento ambiental em roedores enfatizam a importância da atividade física e da estimulação mental para as funções cerebrais e plasticidade cerebral.

Aprendizagem motora pode modificar a conectividade sináptica

Em animais modelos treinados em tarefas complexas, há freqüentemente a aprendizagem repetitiva e atividade de novos e diferentes componentes. Seria a tarefa repetitiva ou o novo aprendizado mais crítico para as mudanças estruturais no cérebro, ou seriam ambas essenciais? Isso pode ser antecipado pelo fato de que as estruturas cerebrais são mais responsivas para os processos de aprendizado do que para a atividade e performance motora. Num experimento designado para determinar as contribuições relativas para cada condição, um grupo de ratos foi treinado em condição de aprendizagem aeróbica, que requer um grande aprendizado motor. Outro grupo foi exercitado em uma corrida numa rodinha voluntária, que possui apenas um pequeno componente de aprendizagem. Esses dois grupos foram comparados um com o outro e com ratos que ficaram inativos. A condição aeróbica consistia de treinamento em um caminho cheio de obstáculos. O curso foi sendo cada vez mais longo e mais desafiador num período de treinamento de 30 dias. Após o treinamento, os animais mostraram melhora no tempo em que atravessavam o caminho. No fim de 30 dias o córtex cerebelar, que participa na aprendizagem das habilidades motoras, foi analisado por um número de sinapses em cada célula de Purkinje e a densidade de vasos sanguíneos. Os resultados mostraram que a condição de aprendizagem aeróbica permite o aumento de sinapses, onde a condição de exercícios produzida aumenta a densidade de vasos sanguíneos.

Efeitos de várias tarefas motoras através de medidas de microanatomia cerebral. Grupos de ratos foram submetidos a treinamento de novas tarefas acrobáticas (AC) ou a corrida voluntária em rodinha (VX) ou em condição inativa (IC). A curva de aprendizado do grupo AC (A) foi comparada com o aumento nas sinapses para cada célula cerebelar de Purkinje (B) e com a densidade de vasos sanguíneos (C). Foi visto que AC está associado com o aumento no número de sinapses, enquanto os exercícios voluntários aumentam a vascularidade.

Portanto, parece que quando o ambiente apresenta uma necessidade de movimentos hábeis, há um aumento de sinapses. Entretanto, quando o ambiente demanda repetição intensiva, a densidade vascular é aumentada pra gerar um aumento na demanda metabólica. O exercício em si pode iniciar mudanças moleculares no cérebro e influenciar mecanismos de aprendizagem e memória. Ratos expostos diariamente a corridas aumentaram sua performance em várias tarefas de aprendizagem, inclusive no aprendizado espacial. Relacionando-os aos ratos sedentários controle, os ratos que corriam produziam mudanças na captação de colina de alta-afinidade (marcador da função colinérgica) no hipocampo e no córtex parietal; aumento da densidade dos receptores muscarínicos; inibição da diminuição da densidade de receptores muscarínicos no hipocampo causados pelo envelhecimento; e aumento da imunoreatividade do hipocampo para selecionar neuropeptídeos. Somente poucos dias de corrida voluntária já aumenta a expressão de fatores tróficos no hipocampo, como o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF).

Além disso, a estimulação ambiental pode facilitar a recuperação após dano cerebral, já que a exposição a condições mais ricas seguidas pela injuria cerebral pareceu aumentar a performance no aprendizado e nas tarefas motoras. É geralmente aceito que isso envolve a criação de axônios e sinaptogênese juntamente com o uso de mecanismos de plasticidade direcionados pelo ambiente. O exercício reportado também faz o cérebro mais resistente a injúria. O aumento na atividade cerebral pode induzir neurotrofinas como BDNF, que podem, por sua vez, influenciar a plasticidade sináptica e a resistência neuronal a insultos.

Há, portanto, evidência tanto em estudos com animais quanto em humanos de que o enriquecimento ambiental e a adaptação física podem estar relacionados com funções cognitivas e de memória. Esses mecanismos de plasticidade podem dar o ajuste fino no circuito neural e evocar sistemas de suporte essenciais.

Hormônios endógenos causam alterações estruturais no sistema nervoso

Está bem estabelecido que os hormônios que circulam no corpo podem produzir comportamentos específicos. Evidências recentes demonstram que mudanças nas concentrações de hormônios induzem mudanças na morfologia neuronal do CNS. Por exemplo, num cérebro de roedor normal, o desenvolvimento da densidade sináptica na região CA1 do hipocampo depende da disponibilidade de andrógenos. Parece ainda que a remoção de hormônios esteróides gerados por ovariectomia causa a diminuição da densidade de dendritos na região CA1 do cérebro de ratas adultas. Essas mudanças são observadas logo após tratamento, sugerindo a possibilidade de que ocorram mudanças hormônio-induzidas na densidade sináptica durante o ciclo menstrual normal. Analises quantitativas feitas por microscópio eletrônico confirmaram que os dendritos dos neurônios na região CA1 hipocampal e no hipotálamo ventromedial apresentam mudanças cíclicas de acordo com o ciclo do estro (cio) no rato. Especificamente durante o ciclo do estro (cio) a densidade de dendritos é significativamente menor durante a fase pré-cio. Pode ser antecipado que essas mudanças devem influenciar os mecanismos de aprendizagem e memória que envolvam o hipocampo.


Regeneração nervosa serve como modelo de neuroplasticidade na formação do aprendizado e memória

A regeneração nervosa, como o remodelamento sináptico, parece ocorrer na formação do aprendizado e da memória num cérebro adulto pos-mitótico. O sistema de regeneração visual de vertebrados ectotérmicos tem sido de particular interesse em eventos que acontecem inteiramente no CNS, já que parece que a regeneração do CNS de endotermos, como pássaros e mamíferos parece não ocorrer. Como conseqüência, o nervo óptico de goldfish foi estudado extensivamente para a presença de novas proteínas induzidas durante a regeneração. Um exemplo é a proteína associada a crescimento GAP-43, que foi identificada com um componente do cone de crescimento no axônio em regeneração. Essa proteína é expressa no hipocampo do rato e sua fosforilação é aumentada sob condições que induzem a potenciação de memória de longa duração. Portanto, GAP-43 serve como um exemplo de proteína caracterizada como tendo papel na regeneração, mas depois mostrou também participar de outras formas de plasticidade neuronal. Tais proteínas podem também se mostrar sondas úteis de plasticidade sináptica induzidas por condições ambientais, como ocorre na aprendizagem e memória.

Fonte:www.icb.ufmg.br/biq/neuronet/grupoc/gd4grupo3.htm

Serotonina



A SEROTONINA


A Serotonina (também conhecida como 5-hidroxi - triptamina ou 5-HT) funciona no sistema nervoso central como neurotransmissor, sendo secretada por neurônios serotonérgicos. É uma monoamina, pertencente ao grupo das "aminas biogênicas", sendo formado por descarboxilação e hidroxilação a partir do aminoácido triptofano (Trp), que também é precursor da melatonina. Cabe ressaltar que aquela não é sua ação exclusiva; é encontrada em outros órgãos também, principalmente no trato gastrointestinal, e em menor concentração nas plaquetas.
O interesse em torno da serotonina deriva da sua relação com vários aspectos comportamentais e estados patológicos. No primeiro aspecto poderiam ser citados seus efeitos como a diminuição da latência para o sono (lembra do "leitinho para dormir"? Pois é, o leite é rico em Triptofano!), e diminuição do apetite. Neste aspecto, fármacos que agem como "inibidores do apatite" elevam os níveis de serotonina.
A diminuição dos níveis de serotonina estão aparentemente relacionados com o humor, emoções, ansiedade, a depressão, desordens obsessivas compulsivas, e comportamento agressivo. Ainda, na medida em que drogas como o LSD são capazes de se ligar a alguns receptores de serotonina (existem pelo menos 14 tipos de receptores), esta também poderia participar de processos perceptivos.
O famoso "Ecstasy" atua sobre proteínas transportadoras de serotonina, que usualmente trabalham levando a serotonina liberada na sinapse e não ligada a receptores, de volta ao neurônio que a liberou, no qual pode ser estocada em vesículas para nova utilização, ou degradada pela monoamino-oxidase (MAO).

Ação da serotonina (5-HT) na sinapse


O Ecstasy age impedindo a ação dos transportadores e até fazendo com que ajam no sentido contrário, isot é, trazendo mais serotonina para a sinapse. De forma semelhante, também afeta outro neurotransmissor: a dopamina.Veja mais detalhes sobre a ação do Ecstasy no site do NIDA.



A Serotonina é uma substância chamada de Neurotransmissor que existe naturalmente em nosso cérebro e, como tal, serve para conduzir a transmissão de uma célula nervosa (neurônio) para outra. Atualmente a Serotonina está intimamente relacionada aos transtornos do humor, ou transtornos afetivos e a maioria dos medicamentos chamados antidepressivos agem produzindo um aumento da disponibilidade dessa substância no espaço entre um neurônio e outro.

Para se ter uma noção da influência bioquímica sobre o estado afetivo das pessoas, basta lembrar dos efeitos da cocaína, por exemplo. Trata-se de um produto químico atuando sobre o cérebro e capaz de produzir grande sensação de alegria, ou seja, proporciona um estado emocional através de uma alteração química.


Outros produtos químicos, ou a falta deles, também podem proporcionar alterações emocionais. Pensando nisso, em meados desse século a medicina começou a suspeitar ser muito provável a existência de substâncias químicas atuando no metabolismo cerebral capazes de proporcionar o estado depressivo. Isso resultou, nos conhecimentos atuais dos neurotransmissores e neuroreceptores, muitíssimos relacionados à atividade cerebral. Alguns desses neurotransmissores, notadamente a serotonina, noradrenalina e dopamina, estão muito associados ao estado afetivo das pessoas. Assim sendo, hoje em dia é mais correto acreditar que o deprimido não é apenas uma pessoa triste, aliás, alguns deprimidos nem tristes ficam. É mais acertado acreditar nos deprimidos como pessoas que apresenta um transtorno da afetividade, concomitante ou proporcionado por uma alteração nos neurotransmissores e neuroreceptores. Inclusive observou-se que as pessoas submetidas a dietas com baixos teores de Triptofano, uma substância (aminoácido) precursora da Serotonina, desenvolviam um quadro depressivo moderado. Também foram realizados testes em pacientes gravemente deprimidos, bem como em pacientes suicidas, e constataram-se também baixíssimos níveis da Serotonina no líquido espinhal dessas pessoas.

Existe um teste (entrevista) internacional para avaliação do grau de depressão chamado teste de Hamilton. Pois bem, este teste mostra altas pontuações (sugerindo maior depressão) em pessoas com dosagem menor de triptofano (o precursor da Serotonina). Essas pesquisas abrem a possibilidade de se utilizar o triptofano como coadjuvante no tratamento de pacientes deprimidos, coisa que já vem sendo feita por muitos psiquiatras.

Também os Transtornos da Ansiedade, principalmente o Transtorno Obsessivo-Compulsivo e o Transtorno do Pânico, estariam relacionados a Serotonina, tanto assim que o tratamento para ambos também é realizado às custas de antidepressivos que aumentam a disponibilidade de Serotonina. Nesses estados ansiosos, também a noradrenalina, um outro neurotransmissor estaria diminuído.

A ação terapêutica das drogas antidepressivas ocorre no Sistema Límbico, o principal centro cerebral das emoções. Este efeito terapêutico é conseqüência de um aumento funcional dos neurotransmissores na fenda sináptica (espaço entre um neurônio e outro), principalmente da Norepinefrina (NE) e/ou da Serotonina (5HT) e/ou da dopamina (DO), bem como alteração no número e sensibilidade dos neuroreceptores. O aumento de neurotransmissores na fenda sináptica pode se dar através do bloqueio da recaptação desses neurotransmissores no neurônio pré-sináptico (neurônio anterior) ou ainda, através da inibição da Monoaminaoxidase (MAO), a enzima responsável pela inativação destes neurotransmissores. Será, portanto, os sistemas noradrenérgico, serotoninérgico e dopaminérgico do Sistema Límbico o local de ação das drogas antidepressivas empregadas na terapia dos transtornos da afetividade.

A constatação do envolvimento dos receptores 5HT, conhecidamente implicados na Depressão, também na sintomatologia da Ansiedade parece ser um importante ponto de partida para a identidade terapêutica dos dois fenômenos psíquicos como tendo uma raiz comum (Bromidge e cols, 1998, Kennett e cols, 1997), seja em relação às causas dos dois transtornos, seja do ponto de vista do tratamento dos dois transtornos com antidepressivos.

No Sono

Os baixos níveis de Serotonina estão relacionados com alterações do sono, tão comuns em pacientes ansiosos e deprimidos. Essas alterações do sono, normalmente através da insônia, deve-se ao desequilíbrio entre a Serotonina e um outro neurotransmissor, a acetilcolina.

O tratamento com antidepressivos pode melhorar o desempenho do sono, embora em alguns casos possa haver insônia. Outro efeito que pode ser muito útil dos antidepressivos é em relação ao tratamento de pessoas dependentes de medicamentos hipnóticos (para dormir), já que estes proporcionam um certo desequilíbrio na acetilcolina.

Na Atividade Sexual

Tendo em vista a ação da Serotonina na diminuição da liberação de estimulantes da produção de hormônios pela hipófise, ou seja, quanto mais serotonina menos hormônio sexual, alguns antidepressivos que aumentam a Serotonina acabam por diminuir a atividade sexual.

No Apetite

A vontade de comer doces e a sensação de já estar satisfeito com o que comeu (saciedade) dependem de uma região cerebral localizada no hipotálamo. Com taxas normais de Serotonina a pessoa sente-se satisfeita com mais facilidade e tem maior controle na vontade de comer doce. Havendo diminuição da Serotonina, como ocorre na depressão, a pessoa pode ter uma tendência ao ganho de peso. É por isso que medicamentos que aumentam a Serotonina estão sendo cada vez mais utilizados nas dietas para perda de peso. Um desses medicamentos é a fluoxetina, a qual, além de tratar a depressão, aumentando a Serotonina, também proporciona maior controle da fome (notadamente para doces).

Outros

Também na regulação geral do organismo a Serotonina tem um papel importante. A temperatura corporal, por exemplo, controlada que é no Sistema Nervoso Central (SNC) recebe uma influência muito grande dos níveis de Serotonina. Isso talvez possa explicar porque algumas pessoas têm febre de origem emocional, predominantemente as crianças. Também interfere no limite da sensação de dor. Algumas doenças caracterizadas por dores de tratamento difícil podem ser muito beneficiadas com medicamentos que aumentam a Serotonina. É o caso, por exemplo, da enxaqueca, das lombalgias (dores nas costas) e outros quadros de dor inespecífica.

A cura com o limão




O limão cura e previne muitas doenças, não tem contra indicação, é usado de diversas formas: compressas, sucos, sumos, chás, produtos de beleza e de limpeza transformando-o em um fruto versátil e numa panacéia universal. Foi em 1617 que o médico inglês John Wodall comprovou a eficiência do limão na profilaxia e cura do escorbuto, embora tenha sido usado com este fim em épocas mais remotas na História Antiga, nas Cruzadas e na tripulação de Vasco da Gama quando viajava ao Cabo da Boa Esperança, em 1489. Já na década de 1700, o médico James Lind, recomendava aos marinheiros britânicos o uso do suco de limão e foi assim que desapareceu completamente o escorbuto da marinha britânica.O professor Euler, da Suécia, descobriu no limão uma nova vitamina para curar a pneumonia que lhe valeu o Prêmio Nobel da Química, em 1934. O Dr. Alberto Seabra diz que nenhuma fruta tem valor medicinal igual ao do limão. Já Dr.Luiz G. Cabrera afirma que o limão tem sido recomendado para combater numerosos estados patológicos. É diurético e pode ser usado para nefrite com sucesso, especialmente nas formas de hidropisia. Ele diz que para o fígado produz também bons resultados. Outros cientistas realizaram profundos estudos sobre o poder curativo do limão como: Kemplerer,Trambusti, Desplatz, Labbé, Lusting e Pende da Universidade de Roma, uma das maiores autoridades do mundo em endocrinologia que diz ser o limão eficaz no tratamento do artritismo, gota, reumatismo, arteriosclerose e no envelhecimento. Hoje, outros estudos garantem que o ácido cítrico, contido no limão, desempenha um importante papel químico no metabolismo orgânico, isto porque ele oxigena o sangue, alcaliniza, combatendo assim os radicais livres, que são os ácidos nocivos que vão acumulando no sangue, impregnando os órgãos e tecidos, desenvolvendo as doenças. Esta acidez é proveniente das toxinas do corpo, isto é, da sujeira que criamos devido a pensamentos transviados, emoções mal resolvidas e alimentação errada. A acidez do sangue é o grande vilã da saúde; reverter o quadro, alcalinizando este sangue vai evitar doenças simples como uma gripe e degenerativas como o câncer. Além de acidificar, estas toxinas aumentam a temperatura do sangue, conseqüentemente dos órgãos, dificultando a atuação da energia vital que é uma força que estimula as defesas do nosso corpo e ainda compromete o metabolismo que é o conjunto de rações químicas do nosso organismo. O limão vai ajudar a destruir substâncias morbosas, atuando como detergente, desinfetando, dissolvendo as impurezas e limpando o sangue, fazendo um equilíbrio do PH, com isso vírus, micróbios e bactérias não mais se instalam porque não há temperatura nem “terreno” apropriado para eles. Assim todas as doenças podem ser eliminadas pelos órgãos excretores como a pele, o intestino, os rins e pulmão. Este é o motivo da grande necessidade de observar como estão estes órgãos quando se pensa em fazer alguma cura no corpo. A concentração de ácido ascórbico contido no limão é muito grande e este é constituinte ativo da vitamina C (79mg/100ml). Nele encontramos ainda outras substâncias como o ferro, magnésio, sódio, enxofre, silício, pectina, fósforo, iodo, (que vai fazer um equilíbrio glandular e orgânico perfeito) manganês, sódio, potássio, água fisiológica, cálcio e vitaminas A, B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B5 (niacina), K e P. Ainda contém o ácido cítrico, que não corrói o estômago como muitos pensam, ao contrário destrói o excesso de ácido existente no estômago com seu ácido vegetal assim como o málico, o tartárico, o oxálico etc. que também são extremamente benéficos ao organismo porque embora sejam ácidos, no organismo tornam-se alcalinos e vão contribuir para a regeneração das células e tecidos, é por isso que o limão serve para quase todas as disfunções do organismo. É uma química excelente para a saúde na qual é impossível sintetizar perfeitamente porque nos laboratórios não se põe vida, nem força magnética, vitalizadora que provem da terra, do oxigênio e dos raios solares. Sabemos que existem diversos tipos de limão, o mais usado é o galego, tamanho médio, que pode até estar verde, porém qualquer um deles serve desde que não esteja maduro demais (amolecido), nem machucado, mas que se saiba a procedência. O limão é um anticéptico natural porque mata os germes e micróbios, cicatriza ferida, regulariza a pressão arterial e a menstruação. Ajuda na cura do tifo, sarampo, anginas, diarréia, excelente para pancadas, acalma o sistema nervoso, dissolve gorduras, pode curar peritonite, urticária, sarna, difteria, gases intestinais, combate a sede e falta de secreção das glândulas salivares e do estomago. Usa-se ainda para gripes em geral. Em 1918, no Rio de Janeiro durante a epidemia da GRIPE ESPANHOLA, que matou mais de 20 milhões de pessoas em todo o mundo, o limão foi reconhecido utilíssimo para suavizar a terrível moléstia, chegando a custar preços absurdos. Bom para acne, para varizes, frieira, colite, peritonite, corrimento, útero, ovário, alergias, cálculos renais e biliares, hemorragias, hemorróidas e infecções. Elimina o excesso de água (inchaço). Ajuda a deixar de fumar, espanta pernilongos e carrapatos.

O LIMÃO PARA EMAGRECIMENTO E DESINTOXICAÇÃO *: Usar o suco de limão (sem água) em jejum durante 20 dias da seguinte maneira: No primeiro dia usar o suco de um limão. Segundo dia, dois limões, e assim sucessivamente até completar dez limões quando estiver no décimo dia. Depois vai decrescendo, isto é, no décimo primeiro dia usa-se o suco de nove limões até chegar outra vez em um limão no vigésimo dia. Durante o processo é recomendo comer bastante verduras, legumes e frutas pelo fato de conter grande quantidade de fibras e celulose que vai ajudar o bom funcionamento do intestino e das células. Eles irão estimular os movimentos peristálticos combatendo assim a prisão de ventre. O efeito tanto para emagrecimento como para a desintoxicação pode ser mais rápido se começado na LUA NOVA. 1O dia usa-se o suco de 1 limão 2o dia usa-se o suco de 2 limões 3o dia usa-se o suco de 3 limões 4o dia usa-se o suco de 4 limões 5o dia usa-se o suco de 5 limões 6o dia usa-se o suco de 6 limões 7o dia usa-se o suco de 7 limões 8o dia usa-se o suco de 8 limões 9o dia usa-se o suco de 9 limões 10o dia usa-se o suco de 10 limões 11o dia usa-se o suco de 9 limões 12o dia usa-se o suco de 8 limões 13o dia usa-se o suco de 7 limões 14o dia usa-se o suco de 6 limões 15o dia usa-se o suco de 5 limões 16o dia usa-se o suco de 4 limões 17o dia usa-se o suco de 3 limões 18o dia usa-se o suco de 2 limões 19O dia usa-se o suco de 1 limão 20O dia usa-se o suco de 1 limão * Gostaria de enfatizar mais uma vez que desintoxicação é a limpeza do sangue, conseqüentemente do órgão, tecido e todo o corpo e é este processo que vai expulsar qualquer doença através dos órgãos excretores. Durante o processo pode haver reações no corpo como: urticária, placas vermelhas e até mesmo um furúnculo, não assuste, é sinal que o corpo está eliminando as impurezas. Quatro meses depois de ter feito a desintoxicação, deverá repetir, aumentando a quantidade conforme tabela abaixo: 1O dia usa-se o suco de 2 limões 2o dia usa-se o suco de 4 limões 3o dia usa-se o suco de 6 limões 4o dia usa-se o suco de 8 limões 5o dia usa-se o suco de 10 limões 6o dia usa-se o suco de 12 limões 7o dia usa-se o suco de 14 limões 8o dia usa-se o suco de 16 limões 9o dia usa-se o suco de 18 limões 10o dia usa-se o suco de 20 limões 11o dia usa-se o suco de 18 limões 12o dia usa-se o suco de 16 limões 13o dia usa-se o suco de 14 limões 14o dia usa-se o suco de 12 limões 15o dia usa-se o suco de 10 limões 16o dia usa-se o suco de 8 limões 17o dia usa-se o suco de 6 limões 18o dia usa-se o suco de 4 limões 19O dia usa-se o suco de 2 limões 20O dia usa-se o suco de 2 limões Querendo fazer uma desintoxicação ainda mais profunda, descansa-se mais quatro meses e recomeça aumentando a quantidade dos limões: 1O dia usa-se o suco de 3 limões 2o dia usa-se o suco de 6 limões 3o dia usa-se o suco de 9 limões 4o dia usa-se o suco de 12 limões 5o dia usa-se o suco de 15 limões 6o dia usa-se o suco de 18 limões 7o dia usa-se o suco de 21 limões 8o dia usa-se o suco de 24 limões 9o dia usa-se o suco de 27 limões 10o dia usa-se o suco de 30 limões 11o dia usa-se o suco de 30 limões 12o dia usa-se o suco de 27 limões 13o dia usa-se o suco de 24 limões 14o dia usa-se o suco de 21 limões 15o dia usa-se o suco de 18 limões 16o dia usa-se o suco de 15 limões 17o dia usa-se o suco de 12 limões 18o dia usa-se o suco de 9 limões 19o dia usa-se o suco de 6 limões 20o dia usa-se o suco de 3 limões Ao ingerir, se sentir que a quantidade é muito grande para tomar de uma só vez pode-se dividir esta quantidade em duas, três ou até mais vezes, porém sempre longe das refeições, isto para não interferir no suco gástrico, conseqüentemente na digestão. O limão não só é bom para obesidade, como para magreza excessiva que também é causada por disfunções glandulares.
OUTROS BENEFÍCIOS: FEBRE – À noite, picar dois limões com casca, acrescentar meio copo de água. Deixar ferver durante cerca de onze minutos, coar e deixar descansar a noite inteira. No outro dia beber em jejum. VÔMITOS – Ferir a casca com a unha o limão inteiro e cheirar. Este procedimento é excelente para quem costuma enjoar nas viagens de carro ou barco, experimente. Cheirar o limão cortado também tem efeito positivo.
NEFRITE: Compressas nos rins com suco de limão faz urinar rapidamente.
CONJUNTIVITE: Pingar uma gota em cada olho, mas fazer com orientação de um terapeuta porque pode arder muito. Caso não seja possível, colocar 2/3 de água mineral (sem gás) para cada 1/3 de limão coado no algodão. HEMORRÓIDAS – Encher uma pêra de borracha (a menor de todas) com suco de limão e introduzir no anus. Fazer durante 3 dias, se sentir ardor, fazer banho de assento gelado imediatamente. (vide Saúde Integral número um, página 24). O limão juntamente com outros procedimentos ainda pode curar acidez do estômago se usado adequadamente, retirando dores, azias, arrotos, flatulência, etc. Elimina o ácido úrico, acne, afonia, anorexia, bronquite, brotoeja, bursite, câimbras, cálculos em geral e herpes. Absorve e acumula radiações solares que ajuda a combater focos de invasão bacteriana ou viral. Muito usado quando houver grandes esforços físicos porque a falta da vitamina C ocasiona uma diminuição na capacidade de rendimento.Usado com sucesso na gravidez, lactação, diabetes, convalescença, doenças infecciosas etc.
VOCÊ SABIA QUE: -
Usa-se o limão para potencializar o efeito do ferro e do cálcio, expondo-se ao sol o efeito será maior porque absorve a vitamina D? - Se deixar o limão alguns minutos na água quente ele soltará mais sumo? - A casca do limão dá um efeito especial a sucos e bolos? - A vitamina C evapora rapidamente se entrar em contato com o ar, por isso devemos tomar o limão imediatamente após espremer e nunca bater no liquidificador, o melhor é espremer a mão. Sabia? - O limão estanca o sangue e cicatriza feridas rapidamente? - Esfregar o limão no couro cabeludo combate a caspa e substitui o xampu? - Descongestiona as glândulas endócrinas e os vasos sanguíneos? - Ideal para limpezas intestinais (clister) por atuar como adstringente, detergente, além de equilibrar o PH? - O limão e não o leite é excelente para úlceras estomacais se usado corretamente? - Substitui desodorante e sabonete com a vantagem de não tirar a oleosidade natural da pele? - O uso do limão diariamente pode evitar não só o raquitismo e escorbuto, mas hemorragias, cansaço, propensão para catarro nas vias respiratórias e intestinais e muitas outras doenças? CUIDADOS ESPECIAIS: - Se esfregar o limão na pele, cabelo ou couro cabeludo não vá para o sol porque ele provoca queimaduras. - Nunca misture limão com amido (arroz, pão, trigo de quibe, etc) porque este necessita da ptialina para fazer uma boa digestão e o limão a inibe. - A mistura do tomate com limão é transformado no ácido acético que é uma substância tóxica. - As sementes do limão são ligeiramente tóxicos. - Na culinária, nunca substituir o limão pelo vinagre que contém ácidos nocivos para a saúde.
O LIMÃO E A BELEZA: O limão é usado desde a antiguidade como máscara de beleza porque amacia e clareia a pele, eliminando as manchas, tira o excesso de oleosidade e pode até eliminar as rugas. Se esfregar uma vez por semana sobre o corpo, ativa a pele e o sangue dos vasos e veias próximas à pele agindo como oxidante, desinfetante e embelezador. PARA CALVICE: Misturar suco de limão, cebola ralada, alho bem macerado e azeite de oliva, friccionar no couro cabeludo com bastante vigor para ativar a circulação. Cobrir com uma toalha e pela manhã lavar com água corrente.
LIMÃO ANTIBIÓICO Colher o limão, deixar no sol por 3 horas, Meio copo (250 ml) de limão cortado em pedaços, com casca mas sem semente. ¼ do copo de água mineral sem gás e sem íons de cálcio e mel de abelhas. Deste ¼, você divide: 1/3 de água e 2/3 de mel. Bater no liquidificador bem batido, deixar na geladeira até 2 dias. Dose: 2 a 3 colheres de sobremesa três a quatro vezes por dia. Bibliografia: Mis Observaciones clinicas sobre el limon, el ajo y la cebolla – N.Capo – Editora Kier – Buenos Aires. A cura popular pela comida – Dr.Flávio Rotman –

ANESTESIA




Anestesia quer dizer ausência de sensações.
Este estado de ausência de dor e outras sensações para a realização tanto de cirurgias quanto procedimentos terapêuticos e diagnósticos podem ser alcançados de várias maneiras, conforme o tipo de cirurgia ou procedimento

Tipos de anestesia

A anestesia pode ser geral, regional ou local e sedação. Na anestesia geral todo o corpo é anestesiado e o paciente fica inconsciente durante todo o procedimento.

Na anestesia regional (peridural ou raquidiana) o anestésico local é injetado próximo da medula espinhal (neuroeixo) . Neste tipo de anestesia você pode ficar acordado ou dormindo, conforme a conveniência.

Na anestesia local, apenas uma pequena região é anestesiada através da injeção de anestésico na região que vai ser operada, sem que ocorra o bloqueio de um nervo específico. Esta técnica é reservada para pequenos procedimentos, como retirada de sinais e cirurgias odontológicas. Na sedação, são utilizadas algumas drogas para a redução da ansiedade e dor para a realização de procedimentos como endoscopia, colonoscopia e outros procedimentos.


O anestesista deve permanecer todo o tempo do procedimento junto com o paciente, controlando sua pressão arterial, ritmo cardíaco, respiração, oxigenação do sangue, temperatura e outras funções vitais, através da observação clínica e de monitores que o auxiliam neste controle.

Assim que termina p procedimento ou cirurgia, o paciente é levado pelo seu anestesista para a sala de recuperação onde permanecerá por um período variável de alguns minutos a algumas horas.

Após a Anestesia dependendo do tipo de cirurgia e das condições clínicas do paciente, o despertar da anestesia normalmente se dá de forma gradual e sem grandes desconfortos. Os sintomas mais comuns neste período são náuseas, vômitos e dor. Medicamentos estarão prescritos para tratar estes e outros desconfortos.


De um modo geral,os riscos da anastesia são muito raros. Com o uso de monitores, técnicas e medicamentos modernos a anestesia tornou-se um procedimento bastante seguro. É claro que estes riscos estão na dependência do tipo de cirurgia e das condições clínicas do paciente.


A anestesia é uma ciência bastante recente e, até poucas décadas atrás, associada à um elevado percentual de complicações. Atualmente ela é comparável a uma viagem de avião, uma vez que milhares de anestesias são realizadas diariamente e os poucos acidentes que ocorrem são noticiados com algum sensacionalismo.

Anestesiologia

Anestesiologia é a especialidade médica que estuda e proporciona ausência ou alívio da dor e outras sensações ao paciente que necessita realizar procedimentos médicos, como cirurgias ou exames diagnósticos, identificando e tratando eventuais alterações das funções vitais.

A especialidade vem a cada dia ampliando suas áreas de atuação, englobando não só o Período Intra-Operatório, bem como os períodos Pré e Pós-Operatórios, realizando atendimento ambulatorial para Avaliação Pré-Anestésica e assumindo um papel fundamental pós-cirúrgico no acompanhamento do paciente tanto nos Serviços de recuperação pós-anestésica e Unidades de Terapia Intensiva quanto no ambiente da enfermaria até o momento da Alta Hospitalar.
Em razão destas mudanças, existe a tendência atual de se denominar esta especialidade médica como Medicina Periperatória.
No Brasil, sua prática, bem como a discriminação das condições mínimas para a segurança do paciente, e a divisão de responsabilidades entre os profissionais que a exercem, é especificada em resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) número 1802/06


Fonte Internet; Wikipedia.

O barulho (zumbido) no ouvido. O que fazer?


Zumbido

O zumbido, também denominado acúfeno, tinnitus ou tinido, é uma sensação de som percebido pelo indivíduo na ausência de uma fonte sonora externa. É uma das queixas de problemas no ouvido mais comum e freqüentemente vem associada com tontura e surdez.

O zumbido pode ser considerado como um sintoma de alguma doença ou como seqüela de alguma agressão sofrida pelo ouvido (externo, médio, interno). Existe uma estimativa de que 11% a 17% da população apresenta zumbido. Aqueles pacientes que realmente sofrem com o zumbido (cerca de 20% dos casos), a queixa costuma ser dramática na consulta médica.

Felizmente, a maioria dos pacientes não sofre com o zumbido; referem-no secundariamente ou quando são inquiridos.

O barulho (zumbido) pode ser referido como um chiado, apito, barulho de chuveiro, de cachoeira, de concha, de cigarra, do escape da panela de pressão, de campainha, do esvoaçar de inseto, de pulsação do coração, batimento da asa de borboleta e de outros modos. Pode ser de forma contínua ou intermitente, constante, mono ou politonal.

O zumbido pode ser subjetivo quando é somente ouvido pelo paciente; ou objetivo, quando outras pessoas também podem ouvi-lo.

Pode ser considerado leve quando só é percebido pelo paciente em certas situações; moderado quando o paciente sabe da sua existência, porém não o incomoda; intenso quando a sensação desagradável o incomoda, prejudicando-o em diversas situações ou atividades; severo quando a manifestação se torna intolerável, acompanhando-o todo o tempo e dele não conseguindo se livrar, prejudicando-o ininterruptamente em suas atividades.

O grau de desconforto, intolerância ou incapacidade causado ao paciente frequentemente não esta relacionado com o grau de intensidade do zumbido. As alterações psicológicas, muitas vezes presentes, exercem fortes influências no agravamento do sintoma zumbido.

Causa?

Muito se fala sobre a dificuldade de tratamento do zumbido, mas essa dificuldade será bem menor se soubermos a causa que o originou.

O zumbido continua sendo considerado como um sintoma sem cura estabelecida. Entretanto, isto não significa que nada se possa fazer pelo paciente, principalmente sabendo que a determinação da causa é de suma importância para obter maior possibilidade de êxito no tratamento.

Basicamente existem dois tipos de zumbido:
zumbidos gerados pelo sistema auditivo.
zumbidos gerados pelo sistema auditivo, formado pelas estruturas próximas ao sistema auditivo.


Os zumbidos gerados pelo sistema auditivo são os mais freqüentes e podem se originar em qualquer local das vias auditivas, desde o conduto auditivo externo até o cérebro. São divididos em sete principais grupos causadores.


Causas otológicas
a princípio, qualquer doença ou distúrbio do ouvido pode vir acompanhado de zumbido, desde o ouvido externo (cera no conduto auditivo), ouvido médio (otite) e ouvido interno (ruido intenso).

Causas metabólicas

alterações metabólicas, especialmente da glicose, triglicerídios e hormônios tireoideanos podem causar ou acentuar o zumbido.

Causas cardiovasculares devem ser analisadas, pois são doenças facilmente encontradas na população em geral. As mais comuns são: anemia, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, entre outras. De modo geral, essas doenças promovem uma diminuição do fluxo sangüíneo na cóclea (ouvido interno), provocando um zumbido agudo.


doenças neurológicas (esclerose múltipla), traumatismo de crânio, tumores, seqüelas de infecções neurológicas (meningite), entre outras, podem ser causa de zumbido. Algumas vezes, o zumbido pode ser referido na cabeça e não propriamente nos ouvidos.


O American Physician's Desk Reference lista mais de 70 medicamentos que podem provocar zumbido como efeito colateral, entre eles: ácido acetilsalicílico (aspirina), antiinflamatórios, certos antibióticos e alguns antidepressivos.


a disfunção da articulação têmporo-mandibular (ATM), bem como do aparelho mastigador podem causar zumbido.


ansiedade e depressão podem estar envolvidas com zumbido. Muitas vezes, é difícil diferenciar se isso é causa ou conseqüência ou mera coincidência, principalmente, no paciente que já apresenta ambos os problemas há vários anos.


Os zumbidos gerados pelo sistema pára-auditivo (estruturas próximas ao sistema auditivo) são geralmente causados por alterações nos vasos arteriais ou venosos, nos músculos ou na tuba auditiva. Resumidamente, são divididos em vasculares (pulsáteis) e musculares (cliques). As principais causas são os tumores vasculares, as malformações vasculares, as contrações rápidas (involuntárias, rítmicas) de um ou vários grupos musculares e a disfunção da tuba auditiva.


O ouvido é divido em três partes: externo, médio e interno. O ou vido externo é formado pelo pavilhão auricular e canal auditivo com a membrana timpânica no fundo do canal. No ouvido médio estão os três ossículos (martelo, bigorna, estribo) e a abertura da tuba auditiva. O ouvido interno também chamado de labirinto, é formado pelo aparelho vestibular (equilíbrio) e cóclea (audição). O som chega ao cérebro através do nervo coclear.

Qual o diagnóstico?

A história do paciente é o primeiro e o mais importante passo no diagnóstico. A descrição de alguns tipos de zumbido, a maneira como o paciente relata, o desconforto que ele produz, podem ser informações úteis na avaliação do médico, sugerindo as prováveis etiologias de cada caso.

O passo seguinte na avaliação do médico é o exame do paciente. Consiste no exame físico (pressão arterial, pulso, peso, exame otorrinolaringológico), avaliação da audição e equilíbrio. Um exame de imagem como a tomografia computadorizada ou ressonância magnética poderá ser necessário para estudo do ouvido médio, interno e estruturas crânio-encefálicas relacionadas. Exames laboratoriais poderão ser solicitados como sangue, secreções, excreções ou fragmento de tecido, a fim de detectar possíveis alterações tóxicas, infecciosas, sangüíneas, metabólicas, endócrinas, renais, hepáticas, intestinais.

A avaliação cuidadosa, minuciosa, criteriosa e global de todas as informações obtidas poderá determinar o diagnóstico etiológico (causa) do zumbido. Sabendo-se a causa, será dado um passo à frente na obtenção de melhores resultados, pois vai tornar possível tratar de modo específico a doença da qual o zumbido é apenas um sintoma. É claro que isso nem sempre é possível, mas com certeza as chances serão bem melhores do que quem pensa "zumbido é tudo igual..., é muito difícil..., não tem cura..., não há nada que se possa fazer...".

Tratamento

Antes de tudo, o médico deve tranqüilizar o paciente quanto à pequena probabilidade de doença grave. Muitos pacientes diminuem a percepção de seu zumbido apenas com palavras confortantes que lhe tirem quaisquer suspeita de "tumor na cabeça" ou "enlouquecimento".É importante assegurar ao paciente que dificilmente seu zumbido vai piorar, mas pelo contrário, na maioria dos casos pode ocorrer uma melhora com o passar do tempo.

Após concluida uma minuciosa avaliação e tendo sido constatado que não existe uma doença causadora do zumbido, é muito importante dizer ao paciente que o zumbido que ele tem não é nenhuma ameaça para a sua saude.

Os ambientes excessivamente barulhentos devem ser evitados, pois é muito freqüente a queixa de piora após exposição ao ruído.

Também evitar o abuso de cafeína, limitando seu uso a três xícaras de café caseiro por dia. Chocolate, chá (preto e mate) e refrigerantes (tipo cola) também contêm cafeína e, além disso, muitos produtos ditos descafeinados não são isentos de cafeína, mas apresentam redução de 50% no seu teor.

Evitar o fumo e o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, fatores considerados agravantes do zumbido.

Certos medicamentos em uso podem ser a causa do zumbido, como, por exemplo, o ácido acetilsalicílico (aspirina) e os antiinflamatórios. Alguns pacientes podem, ao mesmo tempo, estarem tomando vários remédios (diabete, hipertensão, coração, depressão, ansiedade, reumatismo) e, nesses casos, fica difícil saber qual das medicações pode ter feito o zumbido aparecer ou piorar.

Se houver a constatação de alterações psicológicas relevantes como depressão e ansiedade, agravando o zumbido, um tratamento com o psicólogo ou psiquiatra tornar-se-á necessário.

Tratamento medicamentoso: não existe fórmula única de tratamento para o zumbido. Cada caso é um caso e, portanto, o tratamento deve ser adequado para cada paciente.

O tratamento da causa é o mais eficaz, neutralizando ou suprimindo o agente agressor, curando ou melhorando o zumbido. Muitas vezes, a causa não ficou estabelecida e para esses pacientes existem vários medicamentos disponíveis com potencial para promover alívio. Caso isso não aconteça com a primeira opção, muitas outras podem ser usadas. Entre os medicamentos prescritos estão os que agem nas células nervosas hiperexc itadas das vias auditivas, drogas que influenciam o estado emocional (ansiolíticos, anti-depressivos), vasodilatadores diretos, reguladores do fluxo sangüíneo e outros.

Terapia de habituação: é uma terapia comportamental, um retreinamento das vias auditivas (Tinnitus Retraining Therapy - TRT) cujo objetivo é provocar o desaparecimento de reação ao som do zumbido e a perda de sentimentos negativos associados.

A TRT envolve dois principios basicos: a orientação que é feita através de entrevistas, reuniões periódicas, com palestras e troca de experiências entre os pacientes, visando desmistificar o zumbido; o enriquecimento sonoro que visa aumentar a quantidade de sons a que o paciente é exposto, como por exemplo, o emprego de CDs com sons ambientais. a orientação basica ao paciente é: evite o silêncio.

Para o enriquecimento sonoro existem aparelhos geradores de som, esteticamente semelhantes aos aparelhos de surdez.O gerador de som, que produz som constantemente é fixado na cabeça por cerca de 8 horas diárias.

Em pacientes com perda auditiva e zumbido é importante prescrever um aparelho auditivo, que muitas vêzes, por si só, é capaz de melhorar significativamente a tolerância do paciente ao zumbido.

Terapias alternativas poderão ser empregadas para diminuir a percepção do zumbido, como a estimulação elétrica da cóclea, a acupuntura, a homeopatia.

Evolução

A maneira como o zumbido severo evolui com o passar do tempo é uma informação importante no aconselhamento médico-paciente. Respondendo a questionários, a maioria dos pacientes afirmou que passou a tolerar melhor o zumbido com o passar do tempo; aqueles que completarm a terapia da habituação, 80% tiveram uma melhora importante .

O que seu médico deve saber responder:

Zumbido é doença?

Por que estou com zumbido?

O meu zumbido tem cura?

Fonte: Internet, wikipedia

GRIPE SUINA: FORMULÁRIO PARA LIBERAÇÃO DO OSELTAMIVIR

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE E DEFESA CIVIL
1
FORMULÁRIO PARA LIBERAÇÃO DO OSELTAMIVIR
(É obrigatório o preenchimento em letra de fôrma)
IDENTIFICAÇÃO DO MÉDICO
Nome: ___________________________________________________________________________
CRM: 52-_____________ CPF: ________________ Data de nascimento: ____/____/______
Telefone fixo: (___)___________________ Telefone celular: (___)____________________
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Nome: ___________________________________________________________________________
Nome da mãe: _____________________________________________________________________
Endereço domiciliar (rua, cidade, CEP): __________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Telefone fixo: (___)___________________ Telefone celular: (___)____________________
Data de nascimento: ____/____/______ Idade: _____ Peso: _____
DADOS DO CASO CLÍNICO
Está internado? 􀁆 Não 􀁆 Sim. Se sim, preencher os dados do hospital:
Nome do hospital: __________________________________________________________________
Esfera: 􀁆 SUS 􀁆 Privado 􀁆 Contratado SUS
Endereço: _________________________________________________________________________
Cidade: _____________________ Telefone: (___)___________________
Início dos sintomas: 􀁆 < 48 horas 􀁆 >48 horas
Data do início dos sintomas: ____/____/______ Hora do início dos sintomas: _____:_____
Paciente com doença respiratória aguda grave? 􀁆 Não 􀁆 Sim
Indicação da medicação: ___________________________________________________________
Prescrição do Oseltamivir: 􀁆 10 cápsulas de 75mg (Obs. Como não há disponível no momento a
solução pediátrica, a cápsula de Oseltamivir 75mg pode ser dissolvida em leite achocolatado ou outro líquido e
administrada a quantidade correta calculada pelo médico de acordo com a tabela pediátrica por peso constante nos
protocolos da SESDEC e do Ministério da Saúde).
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SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE E DEFESA CIVIL
2
OUTROS DADOS DO PACIENTE
Fatores de risco? 􀁆 Não 􀁆 Sim. Se sim, preencher um ou mais dos campos abaixo:
[ ] Gravidez: Idade Gestacional ________ semanas
[ ] Grande obesidade
[ ] Idade inferior a 2 anos
[ ] Idade superior a 65 anos
[ ] Imunodepressão medicamentosa ou por doença
[ ] Residente em instituição de repouso ou hospitais de doentes crônicos
[ ] Doenças crônicas. Quais? ______________________________________________________
Complicações? 􀁆 Não 􀁆 Sim. Se sim, preencher um ou mais dos campos abaixo:
[ ] Dispnéia
[ ] Pneumonia
[ ] Exacerbação de doença crônica
[ ] Outras. Quais? _______________________________________________________________
SOLICITAÇÃO
Data: ____/____/______ Assinatura do médico solicitante ____________________________
DISPENSAÇÃO
Dispensado: 􀁆 ___ Cápsulas 75 mg
Nome do Dispensador: ____________________________________________________________
Assinatura do Dispensador: ___________________________________
ENTREGA
Data: ____/____/______ Hora: _____:_____ Recebi o medicamento acima especificado.
Nome do portador: ________________________________________________________________
Assinatura do portador: ________________________ RG do portador: _____________________
Instruções e observações para o médico:
• Deverá haver prescrição pelo médico assistente que se responsabiliza pelo acompanhamento do paciente
durante todo o período de uso do medicamento.
• Para entrega do medicamento, será necessária a apresentação da cópia impressa deste formulário e de uma
cópia da receita médica assinada e carimbada pelo médico assistente, que ficará retida. Faça a receita médica
em duas vias, para que uma cópia fique com o paciente.
• Oriente seu paciente sobre como usar o medicamento.
• Se o atendimento for ambulatorial, oriente seu paciente sobre os sinais de agravamento da doença e a
necessidade de procurar assistência médica em caso de agravamento.
• A medicação será fornecida conforme disponibilidade de estoque dispensado pelo Ministério da Saúde e dentro
dos protocolos de tratamento.
• O antiviral Tamiflu®(Oseltamivir) é indicado para: a) casos de síndrome gripal (Influenza) em pacientes com
fatores de risco, depois de avaliação por seu médico assistente; b) casos de doença respiratória aguda grave
secundária à síndrome gripal.GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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(É obrigatório o preenchimento em letra de fôrma)
IDENTIFICAÇÃO DO MÉDICO
Nome: ___________________________________________________________________________
CRM: 52-_____________ CPF: ________________ Data de nascimento: ____/____/______
Telefone fixo: (___)___________________ Telefone celular: (___)____________________
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Nome: ___________________________________________________________________________
Nome da mãe: _____________________________________________________________________
Endereço domiciliar (rua, cidade, CEP): __________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Telefone fixo: (___)___________________ Telefone celular: (___)____________________
Data de nascimento: ____/____/______ Idade: _____ Peso: _____
DADOS DO CASO CLÍNICO
Está internado? 􀁆 Não 􀁆 Sim. Se sim, preencher os dados do hospital:
Nome do hospital: __________________________________________________________________
Esfera: 􀁆 SUS 􀁆 Privado 􀁆 Contratado SUS
Endereço: _________________________________________________________________________
Cidade: _____________________ Telefone: (___)___________________
Início dos sintomas: 􀁆 < 48 horas 􀁆 >48 horas
Data do início dos sintomas: ____/____/______ Hora do início dos sintomas: _____:_____
Paciente com doença respiratória aguda grave? 􀁆 Não 􀁆 Sim
Indicação da medicação: ___________________________________________________________
Prescrição do Oseltamivir: 􀁆 10 cápsulas de 75mg (Obs. Como não há disponível no momento a
solução pediátrica, a cápsula de Oseltamivir 75mg pode ser dissolvida em leite achocolatado ou outro líquido e
administrada a quantidade correta calculada pelo médico de acordo com a tabela pediátrica por peso constante nos
protocolos da SESDEC e do Ministério da Saúde).
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2
OUTROS DADOS DO PACIENTE
Fatores de risco? 􀁆 Não 􀁆 Sim. Se sim, preencher um ou mais dos campos abaixo:
[ ] Gravidez: Idade Gestacional ________ semanas
[ ] Grande obesidade
[ ] Idade inferior a 2 anos
[ ] Idade superior a 65 anos
[ ] Imunodepressão medicamentosa ou por doença
[ ] Residente em instituição de repouso ou hospitais de doentes crônicos
[ ] Doenças crônicas. Quais? ______________________________________________________
Complicações? 􀁆 Não 􀁆 Sim. Se sim, preencher um ou mais dos campos abaixo:
[ ] Dispnéia
[ ] Pneumonia
[ ] Exacerbação de doença crônica
[ ] Outras. Quais? _______________________________________________________________
SOLICITAÇÃO
Data: ____/____/______ Assinatura do médico solicitante ____________________________
DISPENSAÇÃO
Dispensado: 􀁆 ___ Cápsulas 75 mg
Nome do Dispensador: ____________________________________________________________
Assinatura do Dispensador: ___________________________________
ENTREGA
Data: ____/____/______ Hora: _____:_____ Recebi o medicamento acima especificado.
Nome do portador: ________________________________________________________________
Assinatura do portador: ________________________ RG do portador: _____________________
Instruções e observações para o médico:
• Deverá haver prescrição pelo médico assistente que se responsabiliza pelo acompanhamento do paciente
durante todo o período de uso do medicamento.
• Para entrega do medicamento, será necessária a apresentação da cópia impressa deste formulário e de uma
cópia da receita médica assinada e carimbada pelo médico assistente, que ficará retida. Faça a receita médica
em duas vias, para que uma cópia fique com o paciente.
• Oriente seu paciente sobre como usar o medicamento.
• Se o atendimento for ambulatorial, oriente seu paciente sobre os sinais de agravamento da doença e a
necessidade de procurar assistência médica em caso de agravamento.
• A medicação será fornecida conforme disponibilidade de estoque dispensado pelo Ministério da Saúde e dentro
dos protocolos de tratamento.
• O antiviral Tamiflu®(Oseltamivir) é indicado para: a) casos de síndrome gripal (Influenza) em pacientes com
fatores de risco, depois de avaliação por seu médico assistente; b) casos de doença respiratória aguda grave
secundária à síndrome gripal.

Treinamento e Capacitação nas responsabilidades gerênciais


O futuro da área de treinamento

Todos os sucessos - ou fracassos - de uma empresa passam necessariamente por quatro fatores: espaço físico, tecnologia, capital e pessoas. Este último é, sem dúvida, o centro de toda organização, idealizador e realizador de todas as atividades da companhia, por mais avançada tecnologicamente que ela seja.

Só o homem, por ser dotado de inteligência e sabedoria, é capaz de realizar a manutenção e a produção das máquinas. Como a empresa, o homem visa seu desenvolvimento econômico e a elevação de seu nível social. Mas isso não será possível sem o aumento das habilidades, sejam elas intelectuais ou técnicas. Logo, aumentar a capacitação e as habilidades das pessoas é função primordial do treinamento.

Essa capacitação é uma das responsabilidades gerenciais de maior importância nos dias de hoje. Mas o caminho para esse objetivo depende de vários fatores. Para ter lucro, a empresa precisa ter clientes satisfeitos que comprem seus produtos e/ou serviços e divulguem sua satisfação para outras pessoas, garantido uma penetração de mercado mais elevada.

Treinar é educar, ensinar, mudar o comportamento, fazer com que as pessoas adquiram novos conhecimentos, novas habilidades, ou seja, ensiná-las a mudar de atitude. Treinar, na verdade, significa ensinar a pensar, a criar e aprender a aprender.

Para obter uma amostra do que pensam os profissionais a respeito do desenvolvimento de pessoal e a importância desta área para os resultados da empresa, enviamos um questionário para 30 funcionários da área de administração de empresas, especialmente do segmento de recursos humanos, com quatro questões centrais abordando o tema treinamento:

Você considera a área de treinamento importante? Justifique.
Cerca de 90% respondeu que a área de treinamento é realmente importante para a empresa - desde que ela não atue somente como organizadora de programas, mas como capacitadora de verdadeiros agentes de mudança, conscientizando os funcionários da importância de se atualizarem constantemente, prevendo e se antecipando a problemas futuros.

Em sua opinião, quais são os principais problemas gerados pela falta de treinamento?
Um programa de treinamento bem estruturado serve como ferramenta eficaz na solução de problemas, tais como: perda da qualidade, baixa produtividade, falta de sintonia com avançostecnológicos, perda da motivação e auto-estima, conflitos internos, falta de comprometimento, acomodação, diminuição da capacidade produtiva, danos em ferramentas e máquinas, gastos inúteis de materiais, lentidão na execução das tarefas, atrasos e faltas no trabalho.

Que benefícios a empresa e seus funcionários podem ter com a realização de um programa de treinamento?
Os pontos destacados foram: aumento de produtividade, redução de custos, melhoria da qualidade, redução na rotatividade de pessoal, flexibilidade dos empregados, entrosamento, equipe auto-gerenciada, velocidade no ritmo das tarefas, empresa mais competitiva, busca de aperfeiçoamento contínuo e descobertas de novas aptidões e habilidades.

Qual o futuro da área de treinamento?
Se o objetivo da área for apenas organizar ou fornecer instrutores de treinamento, cerca de 40% dos entrevistados optaram pela terceirização, uma vez que a manutenção do treinamento é um gasto que nem sempre pode ser revertido em resultados palpáveis. A opção seria terceirizar o serviço e contar com a colaboração do "gerente educador", figura que representa os líderes e trabalha como coach.

O Futuro

O aumento da competitividade, aliado ao contínuo avanço da tecnologia, faz com que as empresas passem a se preocupar com o freqüente aperfeiçoamento de seus funcionários.

Diante de um ambiente cada dia mais turbulento, não podemos ficar esperando as coisas acontecerem para agir. Será necessário anteciparmos os fatos e nos proteger com barreiras que possibilitem visualizar cada vez nosso destino. Por isso o papel do treinamento nas empresas modernas não poderá se restringir apenas em oferecer condições para que o empregado capacite-se ou desenvolva-se melhor, mas também crie forças capazes de intervir na organização e no processo produtivo.

Deste modo poderemos dar à empresa o que ela espera - força capaz de ajudá-la na tarefa de maximizar resultados, minimizar custos e otimizar os recursos humanos disponíveis.

Por:*Jorge Eduardo de Vasconcellos

7.31.2009

O essencial faz a vida valer a pena.


Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.

O essencial faz a vida valer a pena.

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora.

Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas.

As primeiras, ela chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói até o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
 
Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.
Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo.

Não quero que me convidem para eventos de
um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
 
Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando

Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de 'confrontação', onde 'tiramos fatos a limpo'.

Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado de Deus.

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.

O essencial faz a vida valer a pena.

autora desconhecida

7.30.2009

Aprende-se mais com o sucesso do que com o erro

Testes de certo e errado foram aplicados a macacos em laboratório.
Reação neuronal é mais forte quando teste anterior rendeu recompensa.

A reação neuronal de uma cobaia a um teste de certo/errado é mais forte se ela já acertou o teste imediatamente anterior – e por isso foi recompensada – e mais fraca se o macaco não fez o que queriam que ele fizesse – e portanto o que ele acaba ganhando é... absolutamente nada. “Só após sucessos, e não fracassos, houve processamento cerebral e o comportamento dos macacos melhorou”, explica Earl Miller, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

O grupo de pesquisadores demonstrou como o aprendizado pela experiência é processado no nível celular. Só se “aprende com a experiência” quando uma ação passada é associada a um resultado desejado. Os pesquisadores demonstraram como essa informação é codificada. “A fim de aprender, você tem de lembrar o que você fez antes e se aquela ação foi benéfica ou não. Esses neurônios (no córtex lateral pré-frontal e no gânglio basal, duas áreas do cérebro) carregam esse tipo de memória”, explica Mark Histed, do Departamento de Neurobiologia da Faculdade de Medicina de Harvard, principal autor do estudo publicado na mais recente edição da revista “Neuron”.

Americanos descobrem ação do álcool em área específica no cérebro Cientistas bisbilhotam cérebro de pombo-correio em pleno voo Peixe pode aprender, apesar de cérebro pequeno Menopausa desacelera o cérebro, mas efeito é temporário, diz estudo Afeto influencia a formação do cérebro Sono é um aliado do cérebro Jovens que se embriagam sofrem alteração no desenvolvimento do cérebro

Já se sabia que os neurônios das duas áreas reagiam intensamente quando os pesquisadores indicavam aos macaquinhos que tinham acertado ou errado. O que foi demonstrado é que as reações podem ser mantidas por um longo período (e que o senso comum de que aprendemos mais com os erros não passou pelo teste de laboratório).

Os pesquisadores estudaram as respostas dos neurônios no córtex lateral pré-frontal e no gânglio basal à medida que cobaias cumpriam tarefas em que eram recompensadas por fazer uma associação correta entre um estímulo visual e um movimento de olhar. A atividade dos neurônios refletiu a entrega (mediante reação correta) ou a negativa (resposta incorreta) de uma recompensa. Verificaram, ainda, que essa atividade neuronal durava “muitos segundos”, cobrindo todo o período entre um teste e outro.

Essa células não apenas exibem sinais robustos e persistentes sobre o resultado de reações comportamentais, mas sua seletividade é modulada conforme cada resultado, demonstrando como sinais neuronais ligados a resultados de comportamentos podem moldar o aprendizado. “Nossos resultados podem representar um flagrante do processo de aprendizado, (mostrando) como células sozinhas mudam suas reações em tempo real ante a informação sobre o que é a ação correta e o que é a incorreta”, concluem os autores.
G1

7.29.2009

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS


VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS

Atualmente, quando todos os caminhos levam à busca da qualidade total, torna-se
indispensável conhecer perfeitamente cada fase de um processo produtivo. Neste caso, a validação é a ferramenta adequada para garantir a confiabilidade de instalação de um processo produtivo, de equipamento novo e, inclusive, da metodologia analítica, em vários setores onde a qualidade do produto fabricado é uma das principais razões da existência da empresa.
A qualidade dos dados analíticos representa um fator chave no sucesso de um programa de desenvolvimento e produção de uma medicamento, o processo do desenvolvimento e a validação dos métodos, tem impacto direto na qualidade dos produtos.


INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, muito se tem falado sobre validação, certificação e qualificação de instalações, equipamentos, processos e metodologia analítica,
porém a falta de uma padronização de linguagem do setor cria uma barreira para o entendimento.
Validar um processo, equipamento, sistema ou metodologia é tornar legítimo, através do estabelecimento de documentações, tudo que envolve o processo de produção e controle de qualidade, desde as condições do ambiente, até os insumos e matérias-primas que entram em sua composição. Em outras palavras, validar significa garantir que o produto seja sempre fabricado da mesma forma, com a mesma qualidade e dentro dos limites de tolerância, rigorosamente, pré-estabelecidos (Athaide, 2000; Moretto, Shib, 2000; Emanuelli, 2000; Nicolósi, 2003).

A escolha de uma metodologia analítica adequada é de fundamental importância para o procedimento do controle de qualidade de uma substância ativa ou forma farmacêutica. Espires (1998) relatou que a aplicabilidade dos métodos oficiais na análise de medicamentos nem sempre é possível de ser realizada, considerando a grande
diversificação nas formulações farmacêuticas.
Assim, a validação de um método analítico não significa que este possa ser aplicado sem restrições para diferentes medicamentos com o mesmo princípio ativo, uma vez que os resultados das análises são influenciados por inúmeros fatorescomo: a estrutura química do fármaco; o nível das doses terapêuticas, e as diferenças nas fórmulas de um laboratório para outro. Para cada caso há necessidade de resultados experimentais evidentes, que garantam a funcionalidade do método, bem como do tratamento analítico adequado, da avaliação estatística dos resultados e da definição
dos critérios de aceitação.

De acordo com a United States Pharmacopeia XXIV (2000), validação de métodos
analíticos “é o processo pelo qual é estabelecido, por estudos de laboratório, que as características executadas do método satisfazem os requisitos para
as aplicações analíticas praticadas”.

As características analíticas típicas usadas na validação de métodos são: exatidão, precisão, especificidade, limite de detecção, limite de quantificação, linearidade, intervalo de aceitação, robustez ou resistência e conformidade do sistema (Espires, 1998; Pecora, 2000; Pinto et al., 2003).

A realização da validação deve ser executada:
i) sempre que de forma direta ou indireta o processo de fabricação tenha sido alterado;
ii)quando a qualidade final do produto for duvidosa;
iii) em equipamentos novos e iv) em caso de implantação de um processo ou método analítico novo (Emanuelli, 2000; Pasteelnick, 1993).


Considerações sobre Qualidade Segundo a Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT/NBR ISO 8402 (1994), o termo qualidade é definido como a “totalidade de características de uma entidade que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas”, e para a obtenção da qualidade satisfatória há o envolvimento das fases do ciclo da qualidade como um todo, que são:
a qualidade devido à definição das necessidades,
a qualidade devido ao projeto do produto,
a qualidade devido à conformidade e a qualidade devido à assistência ao produto ao longo do seu ciclo de vida. Instala-se, então, o Controle de Qualidade Total (CQT).
Com a implantação do CQT surge a necessidade de se buscar a Garantia da Qualidade.
Uma infra-estrutura apropriada ou “sistema da qualidade”, englobando a estrutura organizacional, os procedimentos, os processos e os recursos e ações sistemáticas precisas para assegurar a confiança necessária de que determinado produto
ou serviço satisfaça as exigências quanto à sua qualidade.
A totalidade dessas ações é chamada de Garantia da Qualidade (Moretto, 1999).

Garantia de Qualidade e os Produtos Farmacêuticos
O conceito de Garantia de Qualidade é definido como a totalidade das providências
tomadas com o objetivo de garantir que os produtos farmacêuticos estejam dentro dos
padrões de qualidade exigidos, para que possam ser utilizados para os fins aos quais tenham sido propostos, englobando ainda as questões que individual ou coletivamente influem na qualidade de determinado produto (Moretto, 1999).

Um programa apropriado de garantia de qualidade, aplicado à fabricação de produtos
farmacêuticos, deverá assegurar que:
i) estes produtos sejam projetados e desenvolvidosde forma que levem em consideração as necessidades das boas práticas de Fabricação, boas práticas de Laboratório e de boas práticas Clínicas;
ii) as operações de produção e controle sejam claramente especificadas por escrito e que as exigências de boas práticas de Fabricação sejam
adotadas;
iii) as responsabilidades gerenciais estejam claramente especificadas na descrição dos serviços;
iv) sejam tomadas providências quanto à
fabricação, ao suprimento e a utilização correta das matérias-primas e materiais de embalagem;
v) todos os controles necessários sobre as matériasprimas,
produtos intermediários, produtos a granel e outros controles em processo, além das
calibrações e das validações, sejam realizados;
vi) produto acabado seja corretamente processado e conferido segundo procedimentos definidos;
vii) os produtos farmacêuticos não sejam vendidos ou fornecidos antes que o pessoal autorizado ateste que cada lote tenha sido fabricado e controlado de
acordo com os requisitos do registro e os regulamentos relevantes quanto à sua produção, controle e liberação;
viii) sejam tomadas as providências necessárias para garantir, tanto quanto possível, que os produtos farmacêuticos sejam armazenados pelo fabricante,
distribuídos e conseqüentemente manuseados de forma que a qualidade dos mesmos seja mantida por todo o prazo de validade.
ix) haja procedimento de auto-inspeção e/ou auditoria da qualidade, que avaliem regularmente a efetividade e a aplicação do sistema de garantia da
qualidade.
x) exista a validação de metodologias analíticas,
processos, limpeza e equipamentos dentro da
empresa.

Fundamentos da Validação da Metodologia Analítica
A temática da qualidade, segundo Moretto,
Shib (2000), tem sofrido evolução sem precedentes
e reconhece quatro eras:
a) era da qualidade da inspeção,
b) era da qualidade do controle estatístico,
c) era da qualidade da garantia e
d) era da qualidade da gestão estratégica.

Nos últimos 15 a 20 anos tem sido possível identificar a quinta era
da qualidade: era da validação, sendo este trabalho
coerente com a mesma.

De acordo com Moretto (1999) a indústria farmacêutica deve se responsabilizar pela qualidade dos produtos farmacêuticos, assegurando a adequabilidade dos mesmos com relação aos fins para os quais tenham sido produzidos, e cumprir com as exigências relativas ao registro, não colocando os pacientes em risco, em função de sua inadequabilidade em termos de segurança, qualidade ou eficácia. Assim, para se conseguir alcançar o objetivo da qualidade de forma confiável, é necessário a implantação de um sistema de garantia de qualidade, que incorpore as normas de boas práticas de Fabricação e de Laboratório, no qual os estudos da validação
constituem parte essencial destas normas.

O conceito do termo validação era utilizado em análises na Química Analítica Inorgânica, a fim de assegurar que o elemento químico analisado correspondia ao da questão.
A capacidade de fornecer dados oportunos, exatos e confiáveis é parte central do papel da Química Analítica e isto é especialmente verdadeiro na descoberta, desenvolvimento e fabricação de produtos farmacêuticos.
Os dados analíticos são usados na seleção de candidatos a drogas potenciais, no
auxílio do desenvolvimento de sínteses de drogas, nos estudos de apoio de formulações, no monitoramento da estabilidade de fármacos em volume e nos produtos formulados e nos testes de produtos acabados para liberação.
A qualidade dos dados analíticos representa um fator chave no sucesso de um programa de desenvolvimento de uma droga.
O processo do desenvolvimento e validação do método tem impacto direto na qualidade desses dados. Assim, a metodologia analítica que já envolvia a exatidão,
precisão e especificidade, se expandiu para as atividades industriais e está agora sob o enfoque da validação (Moretto, Shib, 2000).
De acordo com Moretto, Shib, (2000) o primeiro registro que se tem do uso oficial do termo validação, encontra-se nas Good Manufacturing Products - GMPs, as quais foram
publicadas na Food and Drug Administration – FDA em 1978, porém somente em 1980 recebeu a seguinte definição: “Validação é o estabelecimento da evidência documentada de que o desenvolvimento de um processo específico permite cumprir com o objetivo para o qual foi desenhado”.
Em 1983, a FDA define validação de processos como “um programa documentado que proporciona um alto grau de segurança de que um processo específico produzirá uma forma farmacêutica que satisfaz as especificações e atributos de qualidade pré-determinados ”. Em 1992, a validação de métodos e processos foi adotada nas GMPs da Organização Mundial da Saúde – OMS.
Segundo a United States Pharmacopeia XXIV (2000), os analistas não são obrigados a validar sua metodologia analítica, devem verificar se a metodologia é adequada as suas condições de uso. Porém, se não houver um método ou série de métodos devidamente adequados para a avaliação da qualidade dos produtos, o programa de validação terá valor limitado (Pasteelnick, 1993; Nicolósi, 2003).

O fato de validar uma metodologia, não significa que esta possa ser usada indiscriminadamente, como por exemplo, na determinação de um mesmo princípio ativo em diferentes apresentações de diferentes laboratórios.
Para cada caso há necessidade de resultados experimentais e respectivas análises estatísticas, assim como o estabelecimento de aceitação para garantir o emprego seguro da metodologia em questão (Garfield, 1994).
Com relação à validação de métodos, Espires apud Garfield (1994) relatou que esta pode ser definida como “o processo pelo qual atributos ou figuras de mérito são determinados e avaliados, sendo estes importantes partes de um programa de
garantia de qualidade“, tendo como objetivo principal assegurar que determinado procedimento analítico selecionado dê resultados reprodutíveis e
confiáveis, que sejam adequados aos fins para os quais tenha sido planejado. Os atributos normalmente recomendados nos programas de validação de metodologia analítica são:
exatidão (acuracidade),
precisão,
especificidade,
limite de detecção,
limite de quantificação,
linearidade,
consistência,
robustez e
teste de conformidade do sistema,
além da seletividade e a sensibilidade do método
(Emanuelli, 2000; Pinto et al., 2003).

A exatidão de um método analítico é a proximidade dos resultados por ele obtido
comparado ao valor verdadeiro (Emanuelli, 2000).
Estes resultados são calculados pela diferença entre
o valor da concentração considerado como verdadeiro e o valor experimental, obedecendo a intervalos de segurança (United States Pharmacopeia XXIV, 2000; Pinto et al., 2003).
A precisão é o grau de concordância entre os resultados de cada teste quando aplicado
repetidamente a várias amostragens de uma mesma
amostra. A partir dos valores obtidos, são calculados a média e o Desvio Padrão (DP), determinando-se o Coeficiente de Variação (CV),
expresso em termos de percentagem de uma série de medidas, nas quais duas delas podem ser a reprodutibilidade e a repetibilidade do método analítico sob condições normais de operação. Neste contexto, a reprodutibilidade refere-se ao
uso de procedimentos analíticos em diferentes laboratórios, diferentes analistas e em diferentes dias, enquanto que a repetibilidade refere-se ao uso
de procedimentos analíticos num curto espaço de tempo utilizando os mesmos analistas e os mesmos equipamentos. Para inúmeros propósitos, a repetibilidade é o critério que interessa em um método analítico oficial (United States
Pharmacopeia XXIV, 2000; Pinto et al., 2003). Segundo Pasteelnick (1993), a exatidão e a precisão são importantes atributos da validação de metodologia analítica. O primeiro deles pressupõe que não existem erros sistemáticos inerentes ao
processo, enquanto que o segundo reflete a dispersão dos vários resultados individuais do doseamento em relação ao valor médio estando ou
não próximo do valor verdadeiro. Porém, existem inúmeros fatores que podem comprometê-los causando erros ocasionais, por exemplo, a calibração de equipamentos, habilidade e capacitação do analista, temperatura irregular do laboratório, umidade, componentes da amostra.

Outra característica da validação da metodologia analítica é a especificidade ou
seletividade. Este atributo é definido como sendo a capacidade de medir exata e especificamente o fármaco na presença de outros constituintes da
amostra (United States Pharmacopeia XXIV, 2000; Pinto et al., 2003). Pode ser demonstrada comparando os resultados dos testes de amostras
contendo impurezas ou produtos de degradação, ou ainda através do placebo, com valores encontrados após análise da amostra sem os
interferentes.

O limite de detecção e quantificação são outros dois atributos da validação analítica. O primeiro refere-se a menor quantidade de uma substância presente em uma amostra que possa ser detectado, porém sem quantificá-lo. É expresso em
percentual ou partes por bilhão. O segundo, está relacionado a menor quantidade de um composto presente em uma amostra que possa ser determinado com precisão e acuracidade aceitáveis sob condições experimentais declaradas (United
States Pharmacopeia XXIV, 2000; Pinto et al., 2003).

A linearidade é a habilidade que o método tem de produzir resultados que são diretamente, ou através de transformações matemáticas,
proporcionais à concentração da substância em análise na amostra, dentro de uma variação determinada. Este atributo da validação pode ser
estabelecido pela avaliação visual de um diagrama de sinais em função da concentração ou conteúdo analisado. Havendo uma relação linear, os
resultados da análise devem ser avaliados com base em apropriados métodos estatísticos, como por exemplo, o método dos quadrados mínimos
(Estados Unidos da América, 1996).
A variação refere-se ao intervalo entre o maior e o menor nível de quantidade da substância presente na amostra. Deriva geralmente dos estudos da linearidade e depende da aplicação do procedimento. Confirma que o procedimento
analítico fornece um aceitável grau de exatidão, precisão e linearidade quando aplicados em amostras que contém quantidades variáveis do analisado, dentro ou nos extremos da variação especificada (Estados Unidos da América, 1996; Emanuelli, 2000).

A consistência do método é o grau de reprodutibilidade dos resultados obtidos das
análises de mesmas amostras sob várias condições, por exemplo, diferentes:

laboratórios;
analistas;
equipamentos;

Segundo referência (United States Pharmacopeia XXIV, 2000), a robustez do método é a medida da capacidade que o método apresenta em se manter inalterável através de pequenas, mas deliberadas modificações em seus parâmetros, e
fornecer indicações de segurança durante o uso
normal.
Elementos Requeridos para a Validação do Doseamento.
Na literatura oficial, para o ensaio de doseamento podem ocorrer grandes variações nas suas determinações, desde determinações analíticas altamente exatas até avaliação subjetiva de atributos. Considerando esta variedade de
doseamentos, diferentes métodos necessitam de diferentes programas de validação. Desta forma, a United States Pharmacopeia XXIV, (2000)
classifica os métodos analíticos em quatro categorias:
i) categoria
I: métodos analíticos para a quantificação do maior componente de uma grande
quantidade de substâncias químicas ou ingrediente ativo em produto farmacêutico final;
ii) categoria
II: métodos analíticos para a determinação de impurezas em uma grande
quantidade de substâncias químicas ou compostos de degradação em produto farmacêutico final. Estes métodos incluem doseamentos quantitativos e testes limites;
iii) categoria
III: métodos analíticos para a determinação de características de desempenho;
iv) categoria
IV: são os testes de identificação.
De acordo com a categoria do doseamento, há necessidade de se realizar diferentes análises.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na constante busca pela satisfação dos clientes, internos e externos, destacam-se as empresas voltadas para o programa de Qualidade Total, cuja qualidade do processo é uma das características de destaque. Para que o processo possa resultar em produto ou serviço que corresponda a uma necessidade, utilização ou aplicação que satisfaça o cliente, este deve atender as especificações, estar disponível e proporcionar lucro. Desta forma, a análise dos principais
atributos da validação de metodologia analítica de um fármaco, assegura tanto a implantação da metodologia como a confiabilidade dos resultados
analíticos.
A validação é a ferramenta adequada para
garantir a confiabilidade de instalação de um processo produtivo, de equipamento e, inclusive de metodologia analítica, nos diversos setores onde a
qualidade do produto fabricado seja uma das principais razões da existência da empresa.
O modelo proposto de validação da metodologia analítica possibilita: melhorar o
entendimento do processo; conhecer o potencial de falhas e adotar medidas preventivas.
Com estas características alcançadas, pode-se assegurar o cumprimento das normas regulatórias. Quando os resultados dos métodos são conclusivos e
concretos, aumenta-se a credibilidade do departamento do controle de qualidade, da
produção e da garantia da qualidade.

A qualidade dos dados analíticos representa um fator chave no sucesso de um programa de desenvolvimento de uma droga e o processo do desenvolvimento e validação do método tem impacto direto na qualidade desses dados. Porém,
ao se validar um método analítico, não significa que este possa ser aplicado sem restrições para diferentes medicamentos com o mesmo princípio
ativo. Para cada caso há necessidade de resultados experimentais evidentes que garantam a funcionalidade do método, bem como, do tratamento analítico adequado, da avaliação estatística dos resultados e da definição dos critérios de aceitação.

Fonte: Valentini SR, Sommer WA, Matioli G. Validação de métodos analíticos. Arq Mudi. 2007;11(2):26-31.