La talidomida, un fármaco que se vendía
en los años 1950 y1960 para calmar las náuseas en los primeros meses de
embarazo, hizo noticia al provocar daños irreversibles en el desarrollo
de miles de fetos.
Manifestantes
en contra de las disculpas que pidió la compañía farmacéutica que
fabricó la talidomida (Henning Kaiser / DPA / AFP)
Se calcula que entre 10.000 y 20.000
niños nacieron con malformaciones, a veces sin uno o varios miembros de
las piernas o brazos, después de que sus madres tomaran talidomida.
Presentado en un principio como un
medicamento inocuo, la talidomida fue comercializada desde 1956 por la
firma alemana Chemie Grunenthal, en unos 40 países, principalmente en
Alemania y en Gran Bretaña, así como en Japón y Canadá.
Por su parte, Estados Unidos no autorizó la comercialización de este fármaco, y Francia lo autorizó brevemente en 1961.
Tras el descubrimiento de efectos nocivos
en el desarrollo humano, con un fuerte aumento del número de bebés que
nacieron "amputados" de sus brazos y piernas, la talidomida fue retirada
del mercado en 1961 en Alemania y Gran Bretaña, pero continuó
comercializándose en Canadá hasta agosto de 1962, en Japón hasta
septiembre de 1962 y en Bélgica hasta diciembre de 1962.
A nivel mundial, la talidomida fue comercializada bajo varias marcas (Softénon, Talimol, Contergan, entre otras).
Tras este escándalo, se reforzaron o instauraron, según el país, los controles previos a la comercialización de medicamentos.
Hoy en día, la talidomida es utilizada,
bajo estrictos controles, por sus propiedades originales, en particular a
nivel del sistema inmunitario.
Varios estudios han demostrado su
eficacia en el tratamiento de la lepra, del lupus eritematoso sistémico y
una forma de cáncer de la médula ósea, el mieloma múltiple, por el cual
su comercialización fue autorizada en el mercado europeo en el 2008.
La talidomida es también utilizada en el
tratamiento de enfermedades inflamatorias, como la enfermedad de Crohn
(enfermedad intestinal), y para algunas afecciones dermatológicas.
Sin embargo, a causa del alto riesgo de malformaciones en el feto, este fármaco no debe ser prescrito a las mujeres embarazadas.
Iniciativa é do mutirão do Instituto Nacional de
Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into); no total, 35 crianças
serão atendidas
Agência Brasil
Crianças com deformidades congênitas e sequelas devido a problemas
no parto vão passar por cirurgias para correção das anomalias. As
operações começaram ontem, 30, e terminam nesta sexta-feira, 31. A
iniciativa é do mutirão do Instituto Nacional de Traumatologia e
Ortopedia Jamil Haddad (Into). No total, 35 crianças serão atendidas.
É a primeira vez que o instituto organiza mutirão de cirurgias
reconstrutoras com essa finalidade, segundo o chefe do Centro de
Cirurgia Plástica e Microcirurgia Reconstrutiva do instituto, o
cirurgião plástico Pedro Bijos. No primeiro dia, 18 crianças passaram
pelo centro cirúrgico.
Pedro Bijos explicou que a seleção das crianças foi aleatória e
todas vieram de hospitais públicos. Segundo o médico, os pacientes foram
cadastrados no mutirão pelas unidades de saúde onde nasceram ou pelos
próprios pais, que procuraram o instituto. Há pacientes dos estados do
Acre e de Rondônia. A maioria ainda não completou dois anos de idade. No
entanto, Pedro Bijos informou que, crianças com até 13 anos, também
estão inscritas para as cirurgias reconstrutoras.
Entre as pessoas que procuraram o instituto está a dona de casa
Letícia Gama, de 21 anos, mãe da pequena Kaila, de apenas um ano de
idade, que nasceu com um dedo a mais no pé esquerdo e enfrenta
dificuldade em usar sapatos.
“ Não vejo a hora da Kaila usar um calçado e não precisar mais
ficar com meias nos pés o tempo todo”, disse s mãe, ansiosa para ver a
filha usando sapatos e sandálias após a cirurgia.
Os pacientes foram divididos em dois grupos. O primeiro formado
por aqueles com alguma deformidade nos membros superiores e inferiores.
No segundo, são crianças com anomalia congênita, por exemplo, com dedos a
mais ou incompletos.
O mutirão faz parte ainda do primeiro curso médico sobre
anomalias e sequelas de lesões obstétricas do plexo branquial (lesão
nervosa), organizado pelo Into. O objetivo, conforme Bijos, é ajudar na
formação de médicos residentes formados em cirurgia plástica e
ortopedia.
O curso é composto por aula teórica, avaliação e exames
clínicos, discussão de casos e o acompanhamento das cirurgias, que são
transmitidas ao vivo por um telão no auditório do instituto.
“O mutirão é apenas uma maneira de diminuir a espera por uma
cirurgia reconstrutora. É a primeira vez que esse curso é realizado no
Into. Ele é voltado totalmente para a parte prática. As cirurgias são
transmitidas ao vivo”, ressaltou.
A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e
Obstetrícia (Febrasgo) lança nesta quinta-feira a recomendação de
consumo de suplementos de ácido fólico para prevenir anencefalia e
espinha bífida - dois defeitos de fechamento do tubo neural, que podem
ser evitados se o consumo ocorrer na dose recomendada.
A norma será apresentada durante o 17.º Congresso Paulista de
Ginecologia e Obstetrícia, realizado em São Paulo. A recomendação da
Febrasgo é que a mulher consuma 400 microgramas por dia de ácido fólico
durante pelo menos um mês antes de engravidar e ao longo do primeiro
trimestre de gestação - período em que o tubo neural está em pleno
desenvolvimento.
O tubo neural é a estrutura que dará origem ao sistema nervoso
central do bebê, incluindo cérebro e coluna. Sua formação ocorre entre o
17.º e o 30.º dia após a concepção. Estima-se que 1 em cada mil bebês
nasçam com espinha bífida ou desenvolvam anencefalia, uma malformação
incompatível com a vida.
Pesquisas apontam que o consumo de ácido fólico reduz em até 75% o
risco de o bebê nascer com esses dois problemas. Em 2002, a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a adição de 4,2 mg
de ferro e de 150 mg de ácido fólico para cada 100 g de farinha de trigo
e de milho. A intenção era reduzir a prevalência de anemia por
deficiência de ferro e prevenir defeitos do tubo neural.
O ácido fólico é uma vitamina do complexo B e atua no processo de
multiplicação das células e na formação de proteínas estruturais e da
hemoglobina. Sua forma natural, o folato, pode ser encontrada em
vegetais de folhas verde escuras, como couve, brócolis e espinafre, mas
não nas quantidades necessárias para prevenção dos problemas.
FERNANDA BASSETTE - Agência Estado
Numa sociedade em que o cidadão é monitorado por "olhos eletrônicos",
faróis inteligentes, câmeras digitais, numa constante sensação de
paranóia implícita, o resultado não pode ser dos melhores.
Veja conteúdo especial sobre psicanálise
Quando a vida pessoal se transforma num inferno particular, o mal-estar
crônico adquire novas formas sintomáticas e a ansiedade toma conta.
Neste momento, o que se recomenda é procurar ajuda profissional. Se for
um médico ou psiquiatra, a terapia medicamentosa estará ao alcance das
mãos, mas se a opção fosse um psicanalista, a terapia baseada na palavra
faria o sujeito falar do seu sofrimento.
A prática clínica consiste em fazer o paciente contar sobre quem ele
pensa que é e como ele se apresenta para si e para quem o escuta. Como
enfatizava Jacques Lacan, o analista age menos pelo que diz e faz do que
por aquilo que é.
Significa que este exerce essa função somente quando houver alguém que
lhe demande neste lugar. Entre quatro paredes e um divã, o analista se
pergunta: O que ele quer de mim? A cura ou o apego ao sintoma? Quem ele
pensa que sou, quando diz isso?
Em outras palavras, o analista funciona como arrimo das representações
inconscientes com as quais o paciente dialoga e lida sem saber ao certo
que isso acontece na transferência. A associação livre, regra
fundamental do tratamento, opera mudanças quando o discurso faz um novo
sentido, redefinindo o modo de escutar a própria história.
Quem não deseja falar de si para alguém? Ainda mais, quando as relações
são vividas como superficiais, passageiras e vazias. Na era da
comunicação móvel, o diálogo não é mais dialógico, é atravessado pelas
lentes das tecnologias digitais criando uma profusão de sentidos
díspares.
Para os mais jovens, as novas mídias e as redes sociais digitais
(facebook, twitter, blogs) são fatos consumados: por meio destas
tecnologias que a vida rola solta.
Alguns analistas acompanham a tendência e postam páginas no facebook,
enquanto outros são seguidos no twitter ou nos blogs inteligentes e
criativos sobre temas do cotidiano.
Estes eventos demonstram que a sociabilidade em rede, onde o virtual e o
real são vivenciados como sendo a mesma coisa, chegou para ficar e
apresenta dinâmicas nunca antes cogitadas, enquanto a energia se
sustentar, pois na falta dá-se o caos.
Algumas situações que ocorrem hoje em sessões de análise confirmam como a cultura digital faz parte da produção do inconsciente.
Os analisantes se valem do torpedo para mandar mensagens ao psicanalista
como: "estou a caminho", "desculpe, mas não poderei ir", "podemos mudar
a sessão?" ou, quando não desligam o celular e dizem: "desculpe, mas
preciso atender" ou "vou desligar o aparelho".
Outro fenômeno interessante é quando o paciente, para ser o mais fiel em seu discurso, lê o que o outro lhe escreveu no celular.
Sob esta perspectiva, as linguagens apresentadas sob os diferentes
suportes - tablets, smartphones, laptops - compõem um aspecto da
transferência de saber que a psicanálise atual deve conhecer e manejar.
Segundo a semioticista Lucia Santaella, "estamos vivendo a transição
entre um modelo de acesso restrito à informação para um modelo aberto e
livre, no qual a informação se espalha por todas as superfícies e
ambientes".
Com essa constatação, fica-se mais exposto ao meio; porém, isto poderia
prejudicar as análises? Ou, quanto mais o psicanalista parecer como um
de nós, menor seria a idealização que gira em torno dele?
No passado, havia uma idéia de que o paciente não podia ter acesso à
vida privada do analista, ao ponto de se produzir enormes resistências
ao tratamento, se algo fosse revelado da sua intimidade.
O constrangimento maior era encontrá-lo em ambientes comuns e não saber o
que fazer: cumprimentar, ignorar ou se esconder. Naquelas épocas, as
análises eram restritas apenas à elite que podia pagar por elas, e os
profissionais, todos de formação médica.
Tudo isso mudou! Hoje, os psicanalistas são psicólogos em grande
maioria, e a psicanálise tornou-se conhecida e mais acessível. Desperta
curiosidade, desejo de conhecer e experimentar; é assunto freqüente,
tanto na mídia, quanto nas pesquisas acadêmicas.
Em público, diversos analistas emitem opiniões, participam de entrevistas e debates sobre temas da própria práxis.
Apesar de tantas informações, as pessoas têm dificuldade de diferenciar
psicoterapeuta, psicólogo, psicanalista e psiquiatra, ainda que se tenha
confiança de serem profissionais que cuidam da "cabeça", da "mente", do
"subconsciente", do "psicológico" e do "comportamento".
As pessoas chegam aos consultórios com pesquisas feitas no Google sobre o
remédio que estão tomando ou sobre o sintoma favorito, resultando em
informações fragmentadas sobre a matéria. Não são poucas as medicadas
indiscriminadamente; mais por médicos generalistas do que por
psiquiatras.
Com notável sucesso de vendas e com o aumento de usuários das "tarjas
prestas", o perfil do consumidor interessou as agências de publicidade,
com os remédios apresentados na propaganda como produtos de primeira
necessidade.
Não é para menos, quem ficou dependente de ansiolíticos e/ou
antidepressivos, para poder se livrar deles, precisa tomar outra pílula
que anula o efeito da anterior, e assim por diante.
É preciso um coquetel de pílulas para um coquetel de sintomas, deixando
como rastro o insone que erra nas noites mal dormidas. Quem já passou
por isso se reconhece quando alguém diz, ao chegar ao trabalho: "Cara,
não agüentei e tomei um Dramin, e agora não consigo parar em pé".
A ausência de sono que afeta tanta gente, seja esta breve ou prolongada,
é de tirar do sério. Para muitos, o uso constante das gotas de Rivotríl
é mais eficaz do que contar carneirinhos. Pois é: até para nanar, é
preciso se dopar!
Localizado no sono REM, o sonho é suprimido pela ação da droga, e não há
nada menos salutar do que deixar de sonhar, sem lembrar nada para
contar. Perde-se uma parte de si, um detalhe do mundo anímico que faz
coro com o autoconhecimento e a dimensão subjetiva do desejo.
O inconsciente, patrimônio freudiano, nada tem a ver com o sistema
nervoso central ou periférico. Mas, quando não podemos evitar que
algumas fórmulas de compromisso caduquem com o passar do tempo,
inviabilizando a felicidade e a tranqüilidade, talvez seja o momento
exato para começar uma análise.
Os seres humanos são complicados, melhor dizendo, complexos. Soltos no
mundo, desde crianças, temos de responder, como adultos, aos desafios da
vida, antes reais do que virtuais. E o fato de sermos falantes,
sexuados e mortais, isso não tem remédio. Independente dos meios
eletrônicos, a cura pela palavra mantém seu prestígio, com mais de um
século de sucesso em cartaz.
FANI HISGAIL é psicanalista e doutora em Comunicação e Semiótica
pela PUC/SP e autora do livro "Pedofilia, Um Estudo Psicanalítico" (Ed.
Iluminuras, 2007); hisgail@uol.com.br
Uma pesquisa feita pela TNS Research International com 240 homens no
Brasil, concluiu que 55% deles consideram que as mulheres que usam tons
pastéis de esmalte nas mãos são as de beleza natural.
Um pouco receosos quanto às cores mais ousadas, como azul e verde, 30%
dos entrevistados classificaram como "irreverentes" as mulheres que
escolhem estes esmaltes. Sobre os tons de amarelo e flúor, 38% deles
disseram que combinam mais para serem usados no Carnaval.
As entrevistas, apresentadas no Brasil pela marca de esmaltes Mundial
Impala, concluíram ainda que 55% dos homens concordam que os tons de
vermelho são sexy. Além disso, valorizam as mulheres que cuidam dos pés e
das mãos.
Para 44% dos homens que participaram da pesquisa, os pés ficam mais
bonitos com cores claras de esmalte e 8% deles preferem unhas nuas, sem
estarem pintadas. Mas, 26% consideram os tons vermelhos e escuros
atraentes.
No entanto, apesar das opiniões masculinas, 82% das mulheres declararam
não se importar com as críticas dos homens e disseram que elas não
influenciam nas escolhas das cores dos esmaltes.
Na
campanha eleitoral de 2010 para presidente da República eram tantas as
contradições que o candidato da oposição José Serra apresentava a cada
dia que, em certo momento, sua adversária a presidenta Dilma Rousseff
chegou a compará-lo a biruta de aeroporto.
Nesta campanha de
agora, para prefeito de São Paulo, José começa a enveredar pelo mesmo
caminho.As pesqusas indicam que as duas principais causas da rejeição de
43% que ele acumula são o apoio do prefeito da capital, Gilberto Kassab
(ex-DEM-PSDB, agora PSD) - cuja administração é desaprovada por 80% dos
paulistanos - e o fato dele ter abandonado a Prefeitura em 2006, antes
de chegar à metade do mandato.
Até agora José tentava justificar
que a renúncia à Prefeitura naquele ano não era problema, porque ele se
elegeu governador em seguida com boa votação na capital. Portanto,
alegava que o eleitor aprovava o abandono a que ele relegou à
prefeitura. Mas, ontem, em uma entrevista ao jornal o Globo, ele mudou a
desculpa e diz que sua rejeição decorre da "ideia, explorada pelos
adversários, de que deixarei a prefeitura".
José agora põe a culpa por sua rejeição no PT
"Ficam
(o PT) dizendo que vou sair de novo. Como eles não têm muito a dizer a
meu respeito, ficam batendo na questão da saída da prefeitura, que vou
sair de novo para ser candidato a presidente ou a governador", assinala o
candidato.
Mas, ele não saiu? Saiu sempre. Não cumpre mandato
até o fim. Eleito senador, o mandato dele foi cumprido pelo suplente,
Pedro Piva, e ele ficou 8 anos ministro da Saúde e do Planejamento de
FHC; disputou a prefeitura quatro vezes e na única que ganhou, renunciou
16 meses depois; governador, saiu oito meses antes do término do
mandato para concorrer ao Planalto. Usa todos os cargos, sempre, como
trampolim para o próximo.
Com estas declarações e comentários de
agora, o candidato tucano a prefeito mostra que não tem nada a dizer.
Apenas revela sua total falta de resposta. Principalmente aos 2/3 do
eleitorado que, segundo as pesquisas, antecipam que não vão votar nele
por desconfiar que ele vai abandonar a prefeitura de novo, caso se
eleja, para sair candidato a presidente em 2014.
Errou ao abandonar a prefeitura e sair candidato - em 2006 e agora
A
razão para José estar nesta situação, enrascado sem saber o que dizer e
sem ter respostas convincentes às críticas, é que ele errou ao sair
candidato a governador em 2006 e este ano a prefeito. Agora não sabe o
que fazer.
Para se ter uma ideia do tamanho da derrota tucana que
se avizinha na maior cidade do país, basta ver a pesquisa Ibope/TV
Globo/Estadão divulgada ontem, pela qual, num cenário de 2º turno (e ele
está cada vez mais ameaçado de não chegar lá) José teria apenas 27% dos
votos. Um desastre para eles.
Nesta entrevista ao O Globo José
diz, ainda, que já esperava a entrada do presidente Lula na campanha
eleitoral."Sim (esperava). A especialidade do Lula nunca foi governar,
mas fazer campanha. Imagina se ele vai perder uma campanha!".
José
talvez não se lembre, ou quem sabe repita intencionalmente mesmo, mas
esse discurso é o da direita, dos conservadores, desde que o presidente
Lula começou a fazer política. Eles é quem dizem que Lula, por ser um
operário não podia ou não devia fazer política. Mas fez, ganhou eleições
e em seus governos transformou o Brasil.
Blog do Zé
"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já
não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos
inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.
As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem
muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito
humana, que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não
se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade...
Só há que caminhar perto de coisas e pessoas de verdade. O essencial faz a vida valer a pena. E para mim, basta o essencial."
Houve um tempo em que, se alguém dizia que uma comida era boa, queria
dizer que sentia prazer na refeição. Hoje, quando alguém fala em comida
boa, em geral quer dizer que faz bem à saúde. Parece que, depois de
2.500 anos, finalmente estamos prestando atenção ao que o grego
Hipócrates, pai da medicina, pregava: “Faça do seu alimento seu
remédio”. E tome alho para resfriado, abacate para a pele, feijão para
controlar o nível de ferro... Se você é dessas pessoas (e quem não é?)
que vivem prestando atenção aos efeitos dos alimentos que consomem,
prepare-se: a lista acaba de crescer. Segundo estudos recentes em
culinária e saúde, os alimentos não têm efeito isolado. Eles agem em
conjunto. Ingerir dois ingredientes juntos surte efeitos diferentes de
consumi-los em separado. Isso porque, em seu corpo, eles interagem. No
pior dos casos, fazem você passar mal. No melhor, facilitam a absorção
de seus nutrientes e podem ajudar no tratamento de doenças como
alergias, insônias e até alguns tipos de câncer. Antes, para comer bem,
bastava procurar alimentos saudáveis, como frutas, verduras, legumes,
cereais integrais e carnes com pouca gordura. De preferência, de boa
procedência. Agora, os pesquisadores de alimentos afirmam que é preciso
pensar em como combinar esses ingredientes.
Vem daí a nova moda no mundo da culinária saudável: o poder da
combinação dos alimentos. De acordo com ela, comer dois ingredientes
cria reações superpoderosas. “Ao somarmos um mais um podemos obter
quatro. O total é maior que a soma das partes individuais”, diz Elaine
Magee, nutricionista da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, e
autora de 25 livros sobre nutrição, incluindo o Food sinergy (Sinergia da comida).
“Está provado que alguns componentes produzem grandes resultados quando
consumidos juntos.” Essas combinações podem ser feitas em nossa casa.
Uma série de estudos mostra que ampliar a potência de um nutriente é
simples. A maior parte usa alimentos comuns à mesa do brasileiro, como
alface, rúcula, tomate, laranja, ovos e peixes. As combinações são
especialmente valiosas para quem precisa repor algum tipo de nutriente
ou usar a alimentação como forma de reforçar terapias.
A importância da combinação entre alimentos voltou a ganhar força nos
últimos anos com o aumento do número de estudos. “A eficácia de certas
combinações é comprovada”, afirma Steven Schwartz, pesquisador de
ciência dos alimentos na Universidade de Ohio. “Um exemplo é a união do
tomate ou da cenoura com a gordura presente em comidas como o abacate.
Quando consumidos juntos, esses alimentos reduzem a ação das substâncias
chamadas radicais livres, que aceleram o envelhecimento das células.”
Diferentemente de outras dietas famosas, que ainda levantam polêmica
sobre sua eficácia para a saúde, a sinergia entre alimentos é apoiada
por diferentes linhas de pesquisa. Médicos e nutricionistas concordam
que, em muitos casos, comer dois nutrientes numa mesma refeição aumenta o
aproveitamento de um deles. “Alguns alimentos precisam necessariamente
de outros para ser absorvidos”, diz Renata Cintra, professora do
instituto de biociências da Unifesp.
A ciência da combinação dos alimentos começa a chegar às mesas de
restaurantes. Foi criado nos Estados Unidos, no fim do ano passado, um
selo para cozinhas que investem em misturas saudáveis, o SPE, abreviação
do latim Sanitas per escam (algo como “saúde por meio da
comida”). Seu criador, o belga Emmanuel Verstraeten, pesquisou durante
dez anos combinações de alimentos na cozinha de seu restaurante, o Rouge
Tomate, em Bruxelas. Ao levar seu restaurante para Nova York, Emmanuel
se uniu aos pesquisadores Eric Rimm, de Harvard, Jeffrey Blumberg, da
Escola de Medicina de Tufts, e John Foreyt, da Escola de Medicina de
Baylor, ambas nos EUA, para criar combinações que ajudem os nutrientes
dos pratos e tenham menos gordura, sal e açúcar. Ele conseguiu montar um
cardápio sem descuidar do sabor. Seu Rouge Tomate está entre os
restaurantes recomendados pelo conceituado guia de gastronomia Michelin.
De quebra, Emmanuel criou um novo negócio: presta consultoria para
restaurantes que queiram ajustar seus menus às combinações propostas
pelo selo. Ele cobra, em média, R$ 600 por prato. Nos EUA, mais seis
restaurantes conseguiram o certificado, e outros 15 estão com o processo
em andamento.
No restaurante The Living Room, em Nova York, um dos primeiros a aderir
ao SPE, o frango assado passou por modificações para conseguir o
certificado. A manteiga foi trocada por uma quantidade reduzida de óleo,
que deve permanecer no prato para auxiliar a absorção da vitamina A. As
batatas assadas com a casca são ricas em fibra e em vitamina C.
Entraram no lugar do purê de batatas. A couve-de-bruxelas deu lugar às
folhas de dente-de-leão, fonte de minerais como potássio e cálcio e das
vitaminas A, B6 e C. O resultado foi uma diminuição em 39% das calorias
totais, e o prato passou a ter 25% do total de vitaminas e minerais
recomendados durante um dia. “Já seguíamos essa filosofia da comida
saudável, mas o certificado legitimará isso”, afirma James Carpenter,
chef do The Living Room.
No Brasil, ainda não existe iniciativa parecida com o SPE. A última
tentativa de estimular a adoção de escolhas mais saudáveis nos
restaurantes falhou. Em 2009, o Conselho de Nutricionistas de São Paulo
criou um certificado para restaurantes com um nutricionista na equipe.
“A maioria dos donos de restaurantes acha um custo desnecessário”, diz
Maria Lúcia Tafuri Garcia, presidente da Sociedade Brasileira de
Nutrição. O certificado foi abolido no ano passado.
Mas há restaurantes que cuidam da combinação de nutrientes. A chef
Tatiana Cardoso, formada pela Natural Cookery School, em Nova York, é
uma delas. “Pensar em combinar os nutrientes adequados é nutrição
básica. Mas quase ninguém se lembra disso”, afirma. Tatiana comanda as
cozinhas do Moinho de Pedra e do Natural com Arte, em São Paulo. O
paulistano Renato Caleffi, chef do Le Manjue Bistrô, conta com a ajuda
de um nutricionista para montar seus pratos. O arroz amazônico, um dos
mais pedidos, mistura pirarucu em cubos grelhado com três tipos de
arroz: cateto, vermelho e negro integral. Leva ainda pequi, espinafre,
castanha-de-caju, salsa, tomate-cereja e azeite. O ferro do espinafre é
absorvido com a ajuda da vitamina C da salsa; o licopeno do tomate, com o
auxílio do azeite; e a gordura do pirarucu ajuda a diluir as vitaminas
da castanha e do pequi. “A comida precisa ser pensada como uma forma de
obter saúde”, diz Renato. TERAPIA ALIMENTAR
Uma combinação campeã são alimentos ricos em gordura (como azeite,
castanhas e abacate) com as fontes de vitaminas A (do agrião), E (do
brócolis), D (do salmão) e K (da couve-flor). São ingredientes que
muitas vezes andam juntos nas receitas do dia a dia. Além de gostosa,
agora se sabe que a combinação também é boa para a saúde. “Essa mistura é
eficaz porque essas vitaminas precisam ser dissolvidas na gordura para
uma melhor absorção pelo intestino”, diz Linda Antinoro, nutricionista
do hospital Brigham and Women’s, em Boston. Muitas dessas duplas de
alimentos parecem eficazes no combate às células cancerígenas.
Diferentes estudos sugerem que sua ingestão é aconselhável para quem
trata algum tipo de câncer ou tenha predisposição à doença. A ingestão
de um nutriente presente nas maçãs (a quercetina) aumenta a capacidade
de outro encontrado nas framboesas (o antioxidante elágico) para
destruir células cancerígenas. A combinação de uma substância presente
no chá-verde (a catequina) com a vitamina C encontrada no suco de limão
tem efeito similar. A vitamina C também pode fazer par com outra
substância. Quando consumida com aveia ou cenoura (ricos em ácido
fenólico), atua de forma mais rápida e eficaz para combater o colesterol
ruim, que pode entupir as artérias (LDL). Isso é importante para
pessoas com doenças coronárias ou histórico de derrames.
Um desses estudos, conduzido pela Universidade de Illinois e publicado na revista científica Cancer Research,
trata dos benefícios da combinação de tomates e brócolis para quem tem
câncer de próstata. Os cientistas de alimentos John Erdman e Kirstie
Canene-Adams alimentaram ratos com células cancerígenas com uma dieta
composta de 10% de tomate e 10% de brócolis. Outros ratos comeram esses
alimentos separados, ou apenas suplementos com seus princípios ativos.
Depois de 22 semanas, os ratos com dieta combinada de brócolis e tomate
tinham os menores tumores. “Homens mais velhos com câncer de próstata
que optaram por observar a evolução da doença antes da químio ou da
radiação devem considerar seriamente a inclusão de mais brócolis e
tomate em suas dietas”, afirma Kirstie. As pesquisas sobre combinações
de alimentos consideram apenas os ingredientes naturais, não suplementos
nem vitaminas em cápsulas. Os estudos do pesquisador David Jacob, da
Universidade de Minnesota, mostram por quê. Ele afirma que a interação
existe até mesmo dentro de um único ingrediente. “Cada alimento tem
milhares de componentes. Eles são digeridos pelo corpo em sequências que
ajudam na absorção dos nutrientes, ou para evitar componentes ruins”,
diz. Como as nozes, ricas em propriedades antioxidantes que protegem
contra as gorduras do próprio alimento.
A nutricionista Márcia Barletta, de 57 anos, se curou de uma diarreia
crônica que persistia por dez anos com a ajuda de uma alimentação
regrada e das combinações certas. Ela teve uma peritonite, infecção de
uma membrana que reveste o abdome. Fez cirurgia e ficou 60 dias
internada, tomando antibióticos. Quando recebeu alta, seu intestino não
era mais o mesmo. “Tinha dores de barriga todos os dias. Mal acabava de
comer e corria para o banheiro.” Márcia teve desnutrição e chegou a
pesar 38 quilos. Foi quando procurou a ajuda de uma nutricionista
funcional, especializada em tratamentos com alimentos. “Desenvolvi
alergia ao glúten e à lactose”, diz. A alimentação de Márcia mudou. Sua
fonte de cálcio passou a ser o suco de couve com alguma fruta ácida. A
acidez da fruta aumenta a do estômago – e isso favorece a absorção dos
minerais da couve. “Ela passou a comer mais frutas, legumes e cápsulas
de lactobacilos, para recompor a flora intestinal”, diz a nutricionista
Gisela Savioli, que tratou Márcia.
A melhora na dieta pode auxiliar na cura de outras doenças. A analista
de sistemas Carla Adriana Nogueira Cirilo, de 39 anos, sentia dores por
todo o corpo, tinha ínguas e foi diagnosticada com fibromialgia, um tipo
de reumatismo caracterizado por dores generalizadas. Mesmo com o
tratamento com um reumatologista, as dores persistiam. Carla procurou
uma nutricionista para tratar outro problema, a intolerância à lactose, e
acabou com as dores da fibromialgia. “É uma doença relacionada ao
estado emocional do paciente. Essa mudança na alimentação e a solução
para a intolerância podem ter tido um impacto nas dores”, diz Roberto
Heymann, reumatologista da Universidade Federal de São Paulo. Carla
passou a comer mandioca ou batata-doce e suco verde (couve com maçã) no
café da manhã. As raízes são ingeridas com azeite ou óleo de coco, para
que essa gordura segure o alimento por mais tempo no estômago e, dessa
forma, a liberação da glicose seja mais lenta. No café da tarde, Carla
toma sopa de abobrinha e come polpa de coco. A gordura do coco ajuda a
absorver as vitaminas da sopa. Com o corpo nutrido da forma correta,
Carla resolveu outro problema, a insônia. “Passei a ter sono às 21h30. A
alimentação correta e nutritiva mudou minha vida”, diz.
Apesar do grande número de pesquisas acumulado nos últimos anos, há
ainda algumas divergências em torno de algumas misturas específicas. É o
caso das fontes de ferro, um nutriente importante para nosso
metabolismo. Há duas fontes principais de ferro em nossa alimentação: as
carnes vermelhas e os vegetais (legumes e verduras). O ferro da carne é
abundante e facilmente absorvido por nosso organismo. O ferro que vem
dos vegetais é mais difícil de ser aproveitado por nosso corpo. Isso é
um desafio para quem mantém uma dieta estritamente vegetariana. Uma das
soluções é misturar esses vegetais ricos em ferro com outros bem dotados
de vitamina C. Um estudo da Universidade de Syracuse, em Nova York,
mostrou que a vitamina C aumenta em 30% a absorção desse ferro. Ninguém
discorda que essa combinação funciona. A polêmica gira em torno de
alguns vegetais.
Segundo pesquisadores, o espinafre, apesar da concentração de ferro que
inspirou o personagem Popeye, não pode ser considerado boa fonte desse
nutriente. Tudo por causa de uma substância do próprio espinafre,
chamada ácido oxálico. Ela dificulta a absorção do ferro por nosso
organismo. Para alguns médicos e nutricionistas, o espinafre não é boa
fonte de ferro, mesmo com a ajuda da vitamina C. De acordo com Anita
Sachs, nutricionista do núcleo de medicina preventiva da Unifesp, comer
espinafre pode atrapalhar até a absorção de ferro de outras fontes.
“Para quem precisar de ferro, o melhor é recorrer às carnes”, afirma
Anita. O ácido oxálico existe em outras fontes de ferro, como beterraba e
feijão. COMBINAÇÕES QUE EMPOBRECEM
Assim como as pesquisas descobriram combinações boas para o organismo,
também detectaram algumas que devem ser evitadas. Consumir bebidas com
cafeína com comidas gordurosas é uma delas. Estudos da Universidade de
Guelph, Canadá, afirmam que os níveis de açúcar na corrente sanguínea,
que disparam quando alguém ingere comidas gordurosas, dobram quando
acompanhados de alguma bebida com alta dose de cafeína. Nos casos
estudados na pesquisa, as taxas de açúcar no sangue de alguns aumentaram
65% após duas xícaras de café. As bebidas ricas em cafeína, como
chás-pretos, também atrapalham na absorção do ferro dos vegetais. Outro
cuidado importante para os vegetarianos: quem tem anemia provavelmente
precisa cortar o café após as refeições. Pessoas com problemas
específicos de saúde devem ter cuidados extras.
Há outras combinações suspeitas. Um composto ácido presente no vinho e
no café (o tanino) reduz a absorção tanto do cálcio como do ferro. Outra
substância (o ácido fítico) encontrada no tofu, na linhaça, no farelo
de aveia e no milho tem interação semelhante e prejudica a absorção do
cálcio, do ferro, do magnésio e do zinco.
O aposentado Horácio Falvela, de 65 anos, desenvolveu diabetes tipo 2
há dez anos. Parou de fumar, começou a praticar exercícios e, com a
ajuda de uma nutricionista, descobriu que adicionar alimentos com fibras
solúveis (das frutas secas, da aveia e do grão-de-bico) em todas as
refeições auxilia no controle glicêmico. “Quando ingeridas com os
carboidratos, que se tornarão glicose, as fibras solúveis retardam a
absorção dessa glicose e reduzem a concentração do açúcar no sangue”,
diz Celeste Elvira Viggiano, nutricionista da Sociedade Brasileira de
Diabetes. “Minha glicemia, que sempre estava alta, agora está
controlada”, afirma Horácio.
A combinação de nutrientes pode ser uma boa forma de multiplicar o
efeito de substâncias indispensáveis para o corpo, como vitaminas, ferro
ou cálcio. Mas não faz milagres. É preciso ter uma alimentação
equilibrada e hábitos saudáveis. “Não adianta comer molho de tomate com
azeite todos os dias para prevenir câncer de próstata se você continuar
ingerindo muito açúcar, gordura e fumando”, afirma Nathaly Russo,
nutricionista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (USP). “É preciso ter hábitos saudáveis para
aproveitar os benefícios da alimentação.” Revista Época
Andre Brasil derrubou o recorde mundial nos 50m livre S10 Jogos
Paralímpicos nesta sexta-feira (31). O atleta fez a marca de 23s16, e
superou com folga o tempo anterior, que ele mesmo havia registrado em
Porto Alegre, em 2009 (23s44). Com o resultado, André Brasil conquistou
mais um ouro para o país.
O canadense Nathan Stein ficou com a prata, com tempo de 23s58, e o australiano Andrew Pasterfield levou o bronze, com 23s89.
Na mesma prova, o brasileiro Phelipe Rodrigues cumpriu os 50m livre em 23s99, terminando em quarto lugar.
André Brasil já levou a prata nos 200m medley SM10. Ele disputa ainda seis modalidades.
Nos Jogos de Pequim, em 2008, o brasileiro voltou para casa com cinco medalhas, sendo quatro delas de ouro.
As classes S10 e SM10 da natação referem-se a atletas com limitações físico-motoras. AC
Lúcia Teixeira fica com a prata do judô nos Jogos Paralímpicos
Com a prata, Brasil já conquistou três medalhas no judô
A brasileira Lúcia Teixeira da Silva conquistou a medalha de prata no
judô nesta sexta-feira (31) nos Jogos Paralímpicos de Londres. Lúcia
enfrentou a lutadora do Azerbaijão Afag Sultanova na final da categoria
de até 57 kg, e perdeu a luta por um ippon. >> Confira mais notícias sobre os Jogos Paralímpicos de Londres
Lúcia é estreante em paralimpíadas. Ela treina desde os 15 anos, e no
ano passado foi vice-campeã do Mundial de Cegos. Na semifinal, ela
derrotou a espanhola Monica Herrero.
É a terceira medalha do Brasil no judô. Mais cedo, Daniele Bernardes venceu a venezuelana Naomi Soazo na disputa pelo bronze na categoria até 63 kg, e na quinta-feira (30) Michele Ferreira conquistou o bronze na categoria de até 52 kg.
Todas
as mulheres querem estar cada dia mais linda, mas para isso envolvem
muitas coisas, e a alimentação é uma delas, pois não adianta passar
horas na academia, se você não se preocupa
com o primordial: sua alimentação!
Manter uma alimentação saudável e equilibrada não significa passar fome e pode fazer verdadeiros “milagres” para sua pele.
E
um exemplo disso e a celulite que atinge quase 90% das mulheres (sejam
gordinhas, magrinhas ou normais) e é causada pelo aumento do tecido
gorduroso sob a pele, acarretando alterações na microcirculação e
conseqüente aumento do tecido fibroso, e a mulheres que tem fica a cada
dia preocupa.
E
tem mais, muita mulher tinha uma desconfiança, mas sem ter certeza, os
homens não têm tendência a ter celulite. Isso acontece porque, nas
mulheres, a camada subcutânea de gordura está organizada em canais
verticais, que permitem acumular mais gordura. Neles, os canais são
diagonais e em pequenas unidades, acumulando menos células, por isso
eles não têm.
O
nosso corpo para viver necessita de uma nutrição adequada para
satisfazer suas necessidades fisiológicas e metabólicas, que envolvem
crescimento, reparo e manutenção do organismo como um todo. Uma dieta
equilibrada fornece os nutrientes necessários às nossas células, que por
sua vez produzirão várias substâncias internas necessárias à saúde do
corpo e da mente, além de atuarem favoravelmente sobre o brilho dos
cabelos, na beleza das unhas, na luminosidade da pele e muito mais
ainda.
Esses
processos inflamatórios que a celulite cria vai piorando com o tempo e a
falta de cuidado. E a alimentação é fator determinante para piorar ou
amenizar os quadros de celulite. Uma dieta desintoxicante, que inclua
muitas frutas frescas, verduras e legumes pode ajudar no processo
anti-inflamatório dos tecidos. Importante também é deixar de lado chá
preto, mate, café e álcool. Tudo isso sempre em conjunto com muita
atividade física
Saiba umas dicas para te ajudar.
Diminua
o consumo de gordura, como frituras, queijos amarelos, frios, creme de
leite, maionese e sorvetes cremosos e
Invista em alimentos com ações desintoxicante e diurética, como o abacaxi.
Combine
hortaliças temperadas com azeite, limão ou outros temperos picantes
(salsa, cebolinha, manjericão ou gengibre ralado), pois melhora a
circulação de líquidos no corpo.
A
centelha asiática e castanha-da-índia estimulam a circulação cutânea,
reduzem a inflamação e diminuem a retenção de líquidos, auxiliando na
eliminação de toxinas sob a pele.
O
colágeno é uma proteína cuja principal função é dar sustentação e
firmeza ao tecido muscular. Além disso, é responsável também pela
elasticidade da pele. Por isso, inclua alimentos ricos em colágeno
(gelatina light/diet, carnes magras) em sua alimentação.
Os nutricionistas ainda aconselha a ter uma alimentação pelas cores
Cor Branca
Aipim, banana, couve-flor, graviola, têm grandes quantidades de vitaminas do complexo B, que atuam na proteção das células.
Cor Verde
Alface,
agrião, rúcula, escarola, abacate são ricos em cálcio, ferro e fósforo,
promovem o crescimento e ajudam na coagulação do sangue. Evitam também a
fadiga mental e fortalecem ossos e dentes.
Cor Laranja
Ajudam
a enriquecer a dieta. Assim como os vermelhos, os vegetais da cor
laranja são fontes de vitamina C, importante proteção para o sistema
imunológico e para saúde do coração. Fazem parte desse rol, frutas
regionais como laranja, abóbora, cenoura, mamão, tangerina e pêssego.
Cor Vermelha
Acerola,
tomate, maçã, rabanete e melancia são ricos em carotenóides. Fazem bem
para o coração, fortalecem olhos e a pele, além de ajudar na prevenção
de alguns tipos de câncer.
Cor Roxa
Almeirão-roxo,
berinjela, repolho-roxo, possuem propriedades antioxidantes,
responsáveis pela prevenção de doenças cardíacas, além de auxiliar na
saúde da pele, nervos, rins e aparelho digestivo.
Flacidez
Consumir
alimentos construtores (protéicos) que aumentam produção de colágeno;
reduzir consumo de gorduras que destroem o colágeno.
Gordura localizada
Reduzir
consumo de gorduras, frituras, açúcares (alimentos contidos no ápice da
pirâmide alimentar); aumentar consumo de frutas e vegetais (alimentos
reguladores), fibras e água.
Estrias
Aumentar
consumo de alimentos construtores (protéicos) que aumentam produção de
colágeno, de frutas e verduras (alimentos reguladores), de cálcio e
água.
Celulite
Diminuir
consumo de sal, que causa retenção de líquidos e edemas, e de alimentos
gordurosos e frituras; reduzir o consumo de bebidas alcoólicas,
cafeinadas e refrigerantes, que diminuem o calibre das artérias,
dificultando a circulação; aumentar o consumo de fibras e água/chás.
15 minutos de abdominal três vezes por semana diminuem a flacidez
Fo
Quer perder aqueles quilinhos a mais? Mas o que fazer para ficar
linda e leve? Mudar alguns hábitos pode promover pequenos milagres.
Selecionamos dez dicas para você se sentir ótima em qualquer estação do
ano.
Para conquistar uma silhueta mais magrinha...
1. Um quilo a menos significa restringir 7.700 calorias da sua
alimentação. Ok, você não está nem um pouco a fim de entrar em regimes.
Mas faça essa conta: se você deixar de comer o pão com manteiga (200
kcal) no café da manhã por dois meses, deixará de consumir 6.000
calorias - o que equivale a quase 800 gramas. Tente pensar dessa forma
antes de se render a guloseimas como uma bolachinha recheada. Sim, ela
pode fazer diferença na hora da prova do biquíni.
2. Diminuir as medidas da barriguinha pode fazer toda a diferença no
visual. Para conseguir esse feito, evite ingerir alimentos causadores de
gases como refrigerantes, feijão, frituras, pão, queijo e enlatado,
além de carne vermelha e embutidos como lingüiça, presunto, salame e
salsicha. Sal em excesso retém líquido e também é vilão da barriga
tanquinho.
3. Não adianta entrar numa academia e achar que em dois meses você vai
enxugar todas as gordurinhas localizadas. Mas que tal você diminuir
medidas seguindo um programa específico para enrijecer músculos? Com 15
minutos de abdominal três vezes por semana, dá para disfarçar a flacidez
no abdome em menos de um mês.
4. Carboidratos à noite não! Carboidrato é uma das principais fontes de
energia do corpo - é por isso que dietas que o restringem não são
recomendadas. Mas à noite a necessidade energética está diminuída e o
excesso de carboidratos é convertido em triglicérides (um tipo de
gordura). Portanto, abra mão!
5. Faça refeições cerimoniosas! Quando você capricha no visual de um
prato, você tende a comer menos e mais devagar. Um prato de salada fica
bem mais apetitoso se você tomar cuidado de deixá-lo com uma boa
apresentação.
Para disfarçar os quilinhos a mais...
6. Ninguém merece se esconder em looks escuros sob um calor de 30ºC. Mas
o que fazer para disfarçar os quilinhos a mais? A regra, em geral, é
escolher estampas miúdas em vez de motivos amplos. Outra dica é deixar à
vista as partes "magras" do corpo. Se você tem as canelas e
panturrilhas finas, abuse das saias. Do mesmo modo, esconda as partes
"fortinhas". Se seu braço é muito gordinho, não use regatas nem
acessórios largos, como braceletes. E prefira sempre blusinhas
acinturadas.
7. Cuidado com a lingerie! E isso serve tanto para as mulheres de seios
mais fartos, como aquelas que não têm quase nada. O sutiã deve possuir
um modelo que ofereça uma boa sustentação para que o volume do seio não
seja confundido com o volume da barriga. A calcinha também pode
comprometer o visual. Tanguinhas estão proibidas, porque não valorizam
formas arredondadas. Prefira as mais larguinhas e as de cintura mais
alta.
8. Não use maquiagens claras ou cintilantes nas bochechas. Iluminadores
em geral dão volume à região, deixando o rosto ainda mais "gordinho". A
idéia é passar bases, pós compactos e blushs mais escuros do que o seu
tom de pele. Cortes de cabelo também pode deixá-la com o rosto mais
afilado. O ideal é dar destaque à testa, colocando volume à raiz do
cabelo. Franja são proibidas para pessoas com bochechas cheinhas!
9. Use salto! Sapatilhas e outros sapatos sem salto alto achatam a silhueta. Opte por um saltinho básico, nem que seja baixo.
10. Pegue um bronze! Quanto mais bronzeada você estiver, menos perceptíveis ficarão as imperfeições do corpo.
Se ficar bonita custa caro, por que não investir nas receitas
caseiras de beleza para dar um up no visual? Confira algumas dicas e
deixe suas axilas mais claras, suas mãos bem sedosas e seu rosto sem
olheiras! Axilas mais claras
Passe um pouco de água oxigenada no local e deixe agir por três a
cinco minutos. Depois lave com muita água e durma com a pele bem
limpinha. De manhã, faça uma leve esfoliação com fubá e sabonete,
enxágue bem e aplique seu desodorante habitual.
Repita o procedimento durante 20 a 30 dias seguidos. Só tome cuidado
para não esfoliar demais a pele, pois o efeito pode acabar sendo o
contrário: em vez de clarear, a axila escurece. Mãos sedosas
Pegue uma colher de sopa de pó de café e misture com uma pequena
quantidade do sabonete líquido de sua preferência e água. Se for
alérgica, escolha a versão neutra.
Esfregue as mãos como se estivesse lavando normalmente, por uns cinco
a dez minutos. Enxágue. Pronto, suas mãos ganharão um aspecto liso e
macio. Rosto sem olheiras
Coloque um creme para a área dos olhos no congelador, por cerca de 10
minutos, e aplique na área afetada. Além de refrescar, tira o inchaço e
faz com que o corretivo ganhe um efeito mais uniforme.
O sentimento aumenta o risco para
doenças cardiovasculares, reduz a imunidade e dificulta a concentração,
entre outros prejuízos. Mas a ciência aponta os caminhos para combatê-lo
Cilene Pereira, Mônica Tarantino e Monique Oliveira
Sabe aqueles dias em que você acorda querendo brigar com a sombra,
gritar com o filho porque ele derramou uma gota de leite na toalha da
mesa e responder “bom dia por quê?” quando alguém simplesmente o
cumprimentou? Você com certeza despertou sob o domínio do mau humor,
esse sentimento tão familiar a todos e infelizmente cada vez mais comum.
Embora para muitos possa parecer algo banal – sem repercussões além da
própria cara feia e do incômodo sentido por quem está por perto –, esse
estado de espírito traz muito mais prejuízos à saúde e à vida em geral
do que se imaginava. Um crescente campo de pesquisas está revelando que
episódios de mau humor causam no organismo danos importantes. “Ele
provoca reações fisiológicas que resultam em diversos problemas de
saúde”, afirma a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da seção
brasileira da International Stress Management Association (Isma-BR),
entidade voltada para o estudo e gerenciamento do estresse. Uma amostra
do impacto pode ser observada nos resultados de uma pesquisa realizada
pela instituição. De acordo com o trabalho, 85% dos indivíduos
mal-humorados apresentam bruxismo ou rangem os dentes, 12% são
hipertensos, 42% não têm boa qualidade de sono e 68% apresentam
dificuldade de concentração. Além disso, eles sofrem o enfraquecimento
do sistema de defesa do corpo, ficando vulneráveis ao ataque de vírus e
bactérias, e mudanças metabólicas que contribuem para a maior contração
dos vasos sanguíneos, o que eleva ainda mais o risco para doenças
cardiovasculares.
Esses danos são basicamente consequência das mudanças provocadas pelo
sentimento na química cerebral. Ele é uma resposta emocional a algo
considerado uma ameaça ao bem-estar. Pode ser qualquer coisa: uma
fechada no trânsito, um encontro com uma pessoa desagradável. Entendido
dessa maneira, o cérebro se organiza para reagir a tal ameaça.
Estruturas são acionadas e o resultado é a liberação em cascata de
hormônios como a adrenalina e o cortisol. “Isso faz com que o corpo
fique em estado de alerta máximo, com péssimo resultado para a saúde”,
diz o neurologista Fernando Gomes Pinto, do Hospital das Clínicas de São
Paulo (HC-SP).
Existem conseqüências indiretas também. “O mau humor afeta os
pulmões”, diz Ana Rossi. “Quando a pessoa está tensa por causa dele, a
expansão pulmonar durante a respiração fica prejudicada. Há
predominância da respiração torácica em lugar da abdominal, que é mais
profunda”, diz a especialista. Segundo ela, isso faz com que o pulmão
não funcione com eficiência. “Um dos resultados é uma sensação constante
de cansaço”, explica Ana Rossi. Uma pesquisa da Universidade de
Brasília com 64 trabalhadores da Secretaria de Segurança Pública do
Distrito Federal, por sua vez, mostrou como o sentimento pode afetar a
ergonomia no trabalho. De acordo com o estudo, a disposição inadequada
dos elementos e ferramentas para a prestação de serviços leva a um ciclo
de dores posturais e ansiedade, ao mesmo tempo causas e consequências
do mau humor dos funcionários. “As localizações do guichê e da recepção
de informação encontram-se inapropriadas. Os subordinados não conseguem
encontrar os chefes nem os colegas”, descrevem os autores. “Há um
predomínio da vivência do sofrimento com claros prejuízos fisiológicos
individuais”, pontuaram.
Até aqui, está-se falando do mau humor normal, a que todos nós
estamos sujeitos. Mas há um nível ainda mais perigoso: quando ele vira
de fato uma doença. Nesse caso, recebe o nome de distimia. Trata-se de
um mau humor que perdura por pelo menos dois anos, acompanhado por
alterações do sono, do apetite (para mais ou para menos) e que encontra
precedentes no histórico familiar. “Ela é um subtipo de depressão”,
explica o psiquiatra Táki Cordás, do Departamento de Psiquiatria da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Segundo o médico,
acredita-se que as pessoas com distimia já tiveram depressão em algum
momento do passado e ficaram com um resíduo. “A distimia traz prejuízos
para as relações e é incapacitante”, afirma o psiquiatra Luis Felipe de
Oliveira Costa, do Programa de Estudos de Doenças Afetivas (Progruda),
do HC-SP.
O diagnóstico da doença é geralmente tardio. “A pessoa só vai
procurar ajuda quando a vida já está muito comprometida”, explica Elie
Cheniaux, pesquisador do Instituto de Psiquiatria da Universidade
Federal do Rio de Janeiro. E, até esse período, o indivíduo já foi
também exposto ao risco de desenvolver doenças cardiovasculares,
diabetes e depósito de gordura abdominal (condição que eleva o risco
para enfermidades cardíacas), entre outras questões. O cérebro também
sofre. “Pode haver redução intelectual resultante de perda neuronal”,
explica o psiquiatra Cordás. “O nível do hormônio cortisol fica muito
mais alto, o que mata alguns neurônios”, diz. O tratamento é similar ao
da depressão crônica. No entanto, há o registro de menos tolerância aos
antidepressivos em pacientes distímicos. “Mas hoje já há opções bem mais
toleráveis”, diz o psiquiatra Ricardo Alberto Moreno, também do
Progruda. “Eles não afetam tanto a libido e as náuseas são menos
frequentes.”
Não há uma resposta definitiva que explique, por exemplo, por que
determinadas pessoas são mais mal-humoradas do que outras. O que se sabe
é que, a exemplo de diversas outras características de personalidade,
há o peso da genética e o peso do ambiente. Ou seja, filhos de pais
marcadamente mal-humorados têm mais chance de manifestar o mesmo
comportamento porque herdaram essa tendência e porque crescem em
ambientes nos quais o sentimento predomina. “O mau humor é uma
associação de temperamento, que nasce com você, com aquilo que você
adquire com o meio”, resume o psiquiatra Cordás.
Mais recentemente, aprofundou-se uma linha de estudo que busca
identificar outras causas para o mau humor. Descobriu-se que algumas
doenças podem estar envolvidas no seu surgimento. A última pesquisa a
revelar esse tipo de associação foi divulgada na edição de maio da
publicação científica “Diabetes Technology & Therapeutics”.
“Distúrbios de humor e sua relação com um controle ruim de glicose, que
pode levar a sérias complicações causadas pela diabetes, é um tema de
grande preocupação”, disse Satish Garg, da Universidade do Colorado
(EUA). “Mas ainda não sabemos o que vem primeiro: se as oscilações de
humor estão por trás da diabetes ou o contrário.” Um trabalho conduzido
por cientistas da Universidade de Illinois (EUA) deu uma indicação de
pelo menos parte da resposta. O estudo monitorou as concentrações de
glicose em um grupo de mulheres portadoras de diabetes tipo 2 e concluiu
que grandes oscilações da taxa de açúcar no sangue estão associadas a
mau humor e baixa qualidade de vida, segundo escreveram os autores da
pesquisa. Em outros casos, a relação está mais estabelecida. Um exemplo é
a associação entre o hipertireoidismo e o sentimento. A hiperatividade
da glândula tireoide pode deixar o paciente mais vulnerável a episódios
de mau humor.
DANOS
Segundo o psiquiatra Cordás, quando o mau humor
vira doença, pode prejudicar o cérebro
Todo o interesse pelo tema é resultante de uma importante constatação
científica obtida nos últimos anos: o humor – neste caso, o bom – é
mais vital para a nossa sobrevivência do que se pensava. Em primeiro
lugar, ele foi uma das razões que possibilitaram a evolução da espécie
humana, segundo uma corrente de pesquisas a respeito do assunto. No
início do mês, por exemplo, cientistas da Universidade da Pensilvânia
(EUA) divulgaram um estudo revelando que um bom senso de humor é uma das
principais características procuradas pelas mulheres em possíveis
parceiros – fator, portanto, que facilitou a reprodução humana ao longo
das eras. “Essa característica pode ser entendida como um sinal de que o
homem não é agressivo. A mulher entende que ele não a machucará nem à
sua prole”, explicou à ISTOÉ Garry Chick, da Universidade da Pensilvânia
(EUA), coordenador do trabalho. “E há pesquisas mostrando que os homens
também gostam de mulheres que riem de suas piadas”, complementou o
pesquisador. Na visão do psicólogo americano Peter Gray, professor do
Boston College University (EUA), o humor também serviu como elemento
agregador quando o homem ainda vivia em grupos. “Ele foi uma das
maneiras encontradas para impedir brigas e discussões, ajudando a manter
a paz entre os indivíduos e, consequentemente, a sobrevivência do
grupo”, disse à ISTOÉ.
A outra razão vem da certeza de seu impacto sobre a saúde – tanto o
mau quanto o bom. Se o primeiro, como demonstram as pesquisas, é
bastante prejudicial, o segundo, ao contrário, é como um bálsamo para o
organismo. Há uma profusão de trabalhos atestando seus benefícios. Na
Universidade de Ohio (EUA), os cientistas concluíram que o sentimento
está associado a uma melhora na qualidade de vida de portadores de
doença pulmonar obstrutiva crônica, caracterizada por dificuldade
progressiva para respirar. Depois de analisarem as reações de 46
pacientes após assistir a vídeos divertidos, os pesquisadores concluíram
que aqueles que exibiram maior senso de humor reportaram menos sintomas
de depressão e ansiedade. “Acreditamos que os pacientes devem ser
encorajados a participar de atividades que despertem o bom humor”,
afirmou à ISTOÉ Charles Emery, líder do trabalho.
Na Austrália, cientistas da University of New South Wales verificaram
os efeitos positivos na contenção de crises de agitação de pacientes
com demência. Parte da equipe de cuidadores de uma instituição que
abriga idosos com demência foi treinada para usar o humor no trato dos
doentes. “Constatamos que o humor e a brincadeira, quando usados
regularmente, reduzem os níveis de agitação”, informou à ISTOÉ Lee-Fay
Low, responsável pelo trabalho. A mesma estratégia revela-se útil para
reduzir o medo de dentista, conforme demonstraram cientistas da
Universidade de Gotemburgo, na Suécia, e também aumentar a tolerância à
dor, como apontou estudo da Universidade da Califórnia (EUA). “Barreiras
psicológicas podem ser quebradas pelo humor”, afirmou Jenny Bernson,
coordenadora da experiência sobre o temor de dentista.
Ser bem-humorado ajuda até a memorizar melhor as informações. Esta
foi a conclusão a que chegaram os cientistas da Universidade de Notre
Dame (EUA) após experimento no qual acompanharam a capacidade de memória
de 66 pessoas depois de terem sido expostas a desenhos animados. “Somos
mais propensos a nos lembrar de coisas que achamos engraçadas. Isso
pode ocorrer porque reagimos ao humor fisicamente”, explicou à ISTOÉ
Alexis Chambers, líder da pesquisa. “Ele ativa áreas do cérebro
importantes para o processamento das emoções e da memória”,
complementou. A recomendação dos pesquisadores é usar o humor para
auxiliar na memorização de informações. Uma das sugestões, por exemplo, é
criar uma história divertida e embutir nela a informação a ser
lembrada.
Diante de tantas evidências, é mais do que necessário tentar se
livrar do mau humor. É verdade, porém, que, dependendo do dia, isso não é
nada fácil. “Mas é preciso ter em mente que parte dele pode ser
manejada”, afirma a psicóloga Mônica Portella, especialista em terapia
cognitivo-comportamental (objetiva mudar padrões de pensamentos que
resultam em comportamentos prejudiciais), do Centro de Psicologia
Aplicada e Formação, do Rio de Janeiro. “É um trabalho constante. A
pessoa mal-humorada precisa se monitorar”, orienta.
Além de disciplina, há estratégias simples que podem ser adotadas
para trocar a feição ranzinza por um rosto alegre. “As pessoas podem
passar 15 minutos todas as noites pensando em três coisas engraçadas que
aconteceram durante o dia”, sugeriu à ISTOÉ Willibald Ruch, da
Universidade de Zurique, na Suíça. “Se fizerem isso por um período,
terão uma espécie de diário de humor ao qual sempre poderão recorrer
quando quiserem melhorar seu estado de espírito”, complementou. Há dois
meses, Ruch e sua equipe publicaram um trabalho segundo o qual treinar
algumas capacidades – manter o bom humor e expressar gratidão, por
exemplo – aumenta significativamente a sensação de bem-estar. E de
felicidade.
Foto: Kelsen Fernandes; Gabriel Chiarastelli; Rogério Cassimiro; Gabriel Chiarastelli; Pedro Dias/Ag. Istoé
A dica dos especialistas é reduzir o uso e variar os tipos de sapatos.
Apesar do risco existir, não significa que todas as mulheres terão.
Do G1, em São Paulo
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Um sapato de salto alto deixa qualquer mulher elegante, mas com o tempo, o uso excessivo pode causar alguns problemas.
Algumas das regiões que podem ser afetadas são os pés, os calcanhares,
os tornozelos, os joelhos e a coluna. Mas isso não significa que todas
as mulheres que usam salto terão essas complicações.
O sapato com salto altera a maneira de andar: os ombros vão para trás e
a cabeça para a frente e isso muda a angulação da coluna, o que pode
prejudicar o pescoço e a lombar, além de aumentar as chances de
alteração postural. O calçado ideal deve respeitar o formato dos pés,
protegendo-os e evitando zonas de compressão. A dica dos especialistas é
reduzir o tempo em cima do salto e variar os tipos de sapatos.
Especialistas afirmam que até 5 cm, o que equivale a 3 dedos, o salto é
relativamente seguro. Acima disso, aumentam as chances de pressão na
planta dos pés e outras complicações. Usar o salto três vezes por
semana, mais ou menos por 7 horas por dia, é um fator de risco grande
para problemas futuros.
No entanto, como explicou o ortopedista Túlio Diniz, a falta total do
salto também pode ser prejudicial. Os sapatos baixos, como as sandálias
rasteirinhas, não conseguem absorver o impacto da caminhada e isso
também sobrecarrega os tornozelos e os joelhos.
Um sintoma muito comum de que os sapatos não estão adequados é o
aparecimento de calos. Fora isso, o uso do salto pode aumentar a
lordose, dobrar a carga que o joelho recebe e até triplicar a carga que o
quadril recebe.
Ao colocar uma carga muito pesada na frente dos pés, as articulações
começam a ser esmagadas e afastadas. Por isso, os dedos apertados
começam a desviar para fora, formando o joanete. Quanto mais estreito
for o salto na parte da frente, pior para formar o joanete.
Há também o sneaker, um sapato que parece um tênis mas tem um salto por
dentro. Eles possuem uma plataforma alta, que gera desequilíbrio dos
membros inferiores.
Segundo o ortopedista Túlio Diniz, esse sapato faz com que a pessoa
coloque um peso maior nas pernas, perca a sensibilidade da pisada e isso
facilita o entorse. Por isso, os sneakers devem entrar para a categoria
de salto.
O resultado da enquete feita no nosso site foi bastante equilibrado e a
maioria das mulheres respondeu que usa o salto apenas uma vez por
semana. Veja o resultado no fim da página.
Para as 15% que responderam que usam o salto todos os dias, a dica
principal é reduzir esse uso. Para o dia a dia, o ideal é optar pelos
tipos com até 5 cm de altura e com base larga.
Os solados emborrachados também são os mais indicados porque absorvem
melhor o impacto. E, se for possível, ao sentar, tire o salto e apoie os
pés no chão ou outra base de apoio, principalmente se for ficar muito
tempo sentada.
Tênis
O médico do esporte Gustavo Magliocca mostrou no Bem Estar os
diferentes tipos de tênis e para quais situações eles são recomendados.
Os tênis são desenvolvidos com base nos diferentes tipos de pisada.
Para saber qual o melhor, é preciso primeiro pensar para que o tênis vai servir.
Por exemplo, para uma caminhada diária e uma corrida leve, o ideal é um
calçado com solado estruturado, bom amortecimento e aderência no solo.
Mas, para as pessoas que correm mais, o indicado é um tênis com um
solado que permite a transferência da energia, que tenha boa aderência e
um tecido que permite a transpiração, porque isso evita que os pés
fiquem aquecidos e apareçam bolhas.
O ortopedista também deu dicas para quem faz academia. Nesse caso, os
tênis devem ser mais macios. Para quem malha mais pesado, ele recomenda
os tênis com salto maior no calcanhar.
Procuração facilita retirada de medicamento gratuito
Pessoas com mais de 60 anos ou com dificuldades de locomoção contam uma
alternativa para retirar os medicamentos ofertados gratuitamente pelo
programa Farmácia Popular. Se o paciente se encontra em uma das duas
situações, fica dispensado da presença física nas farmácias para a
retirada do medicamento.
Pela Portaria 184/2011, que dispõe sobre as normas operacionais do
programa, um representante legal do paciente – parente ou amigo – pode
realizar toda a transação. Basta que ele apresente na farmácia a receita
médica atualizada, documentos de identificação do paciente beneficiário
e do próprio representante, além de uma procuração simples que autorize
a retirada, com firma reconhecida. A procuração pode ser escrita de
próprio punho – clique aqui
para ver modelo. A única despesa para o beneficiário é o reconhecimento
de firma, que custa em média, R$ 5 – conforme cada cartório.
Para o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde,
Carlos Gadelha, o programa Farmácia Popular não apenas amplia o acesso
da população aos medicamentos, como também mostra um impacto no bem
estar das pessoas de modo geral, sobretudo na população mais carente.
“A qualidade de vida dos idosos e das pessoas com dificuldade de
locomoção norteiam este programa como uma ação que considera a saúde e o
bem estar. O programa é um bom exemplo mundial desta orientação que
considera a cidadania daqueles que mais precisam de uma ação do Estado
para fazerem parte de uma sociedade justa e desenvolvida”, afirma.
Os medicamentos podem ser retirados em uma das 557 farmácias próprias,
presentes em 441 municípios, ou nas cerca de 20 mil farmácias e
drogarias credenciadas ao programa pelo Aqui Tem Farmácia Popular, que
cobrem 3.359 municípios em todo o País. FARMÁCIA POPULAR – Criado em 2004 para ampliar o
acesso da população a medicamentos para as doenças mais comuns entre os
cidadãos, o programa Farmácia Popular do Brasil oferta medicamentos
gratuitos ou com até 90% de desconto. No último ano, o programa
registrou um crescimento de 269% no número de pessoas beneficiadas,
saltando de 1,2 milhão em janeiro de 2011 para 4,8 milhões em julho de
2012.
Além dos cerca de 810 tipos de medicamentos oferecidos gratuitamente
nas mais de 38 mil unidades públicas de saúde localizadas em todos os
municípios do país, o programa Farmácia Popular disponibiliza, na rede
própria, 113 itens. No Aqui Tem Farmácia Popular, são ofertados 25
itens. São medicamentos para hipertensão, diabetes, asma, colesterol,
glaucoma, rinite, osteoporose, doença de Parkinson, dislipidemia e
anticoncepção.
Em fevereiro de 2011, o programa foi reforçado com a ação Saúde Não Tem
Preço, que tornou gratuita a oferta de 11 medicamentos para hipertensão
e diabetes nas farmácias da rede privada e 14 da rede própria. Os
medicamentos para hipertensão e diabetes foram escolhidos para entrar na
gratuidade por serem as doenças crônicas que mais afetam a população.
Em junho deste ano, como parte das ações do Plano Brasil Sem Miséria, o
governo federal também passou a distribuir gratuitamente medicamentos
para asma. Desde então, 141,5 mil pessoas em todo o país já retiraram os
medicamentos nas farmácias populares. Acesso – Para ter acesso aos medicamentos do programa
Farmácia Popular, tanto na rede própria quanto nas farmácias privadas
conveniadas ao programa, o cidadão precisa apenas apresentar um
documento de identidade com foto, CPF e receita médica dentro do prazo
de validade.
Por Tatiana Alarcon, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315 2918/ 3580