8.29.2012

Mãe poderá pegar até seis anos de prisão por colocar piercing na filha de três anos

Jovem levou filha à um estúdio clandestino e disse que achou o adorno "lindo"

.Reprodução/elcomercio.pe
Segundo a mãe, a criança "não chorou muito" e que o "escândalo" feito sobre o caso não é necessário

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Uma mãe de 17 anos que levou a filha de apenas três anos a um estúdio clandestino para colocar um piercing na sobrancelha da criança, corre o risco de ser presa no Peru. Segundo o diário peruano El Comércio, a criança teria cinco anos.

O caso ocorreu no distrito de San Juan de Miraflores, em Lima, e foi divulgado nesta quarta-feira (29), quando a jovem Elvira Chávez admitiu ter colocado o adorno na filha porque "era lindo", em entrevista a uma emissora de televisão peruana.

— Para mim pareceu lindo fazer esse piercing na minha filha. Não tenho nenhum problema com isso porque não quis causar dor. Além disso, ela não chorou muito, portanto, não façam um escândalo por pouca coisa — disse a jovem.

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A ministra da Mulher e Povos Vulneráveis, Ana Jara, condenou a atitude da mãe, que pode resultar em até seis anos de prisão, por lesões leves a um menor de idade. Em vídeo caseiro pela emissora Andina de Televisão, ficou comprovado o processo de colocação do piercing na sobrancelha da menina.

As imagens mostram uma mão mantendo imóvel a menor enquanto a criança se contorce de dor com a perfuração.

Ana Jara afirmou que a mãe não tem nenhum direito de praticar esse tipo de atos contra sua filha. Não somente a submete de um trauma psicológico, mas também a um sofrimento físico.

— Minha absoluta condenação a mãe da menor, porque tanto ela, como quem colocou o piercing na menina, são responsáveis pelo ato.

A prefeitura de San Juan de Miraflores fechou nesta quarta o local onde foi colocado o adorno na menor, ao constatar que o proprietário não tinha licença de funcionamento.

O prefeito Adolfo Ocampo classificou o fato como "vergonhoso e degradante". A administração municipal, junto com o Ministério da Mulher, se comprometeram a dar suporte psicológico a menor, além de estudar com as autoridades competentes, a situação da tutela da criança.

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