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3.19.2011
VISTA CANSADA
Simples cuidados podem evitar o transtorno!
A tecnologia avança rapidamente e, atualmente, muitos jovens e adultos passam grande parte do seu dia em frente à tela de um computador. Independentemente dos benefícios do uso da máquina, seja no ambiente de trabalho ou por diversão, ficar em frente ao monitor por muitas horas pode causar problemas de visão.
A tecnologia avança rapidamente e, atualmente, muitos jovens e adultos passam grande parte do seu dia em frente à tela de um computador. Independentemente dos benefícios do uso da máquina, seja no ambiente de trabalho ou por diversão, ficar em frente ao monitor por muitas horas pode causar problemas de visão.
O esforço contínuo dos olhos acarreta tensão da musculatura ocular, o que resulta no cansaço da vista. O excesso de atividades em frente à máquina pode causar coceira, ardência, dores de cabeça e até a sensação de visão dupla ou embaçada.
Outro problema é que, involuntariamente, as pessoas tendem a piscar menos em frente ao monitor, o que interfere na perda de umidade dos olhos. O processo de piscar contribui para a produção de óleos lubrificantes e enzimas que umedecem os olhos. Portanto, é de extrema importância a ação de piscar os olhos quando estiver nesta situação.
O ideal é que a pessoa permaneça por, no máximo, quatro horas em frente ao monitor, mas raramente isso é possível. No entanto, alguns cuidados podem minimizar os sintomas da vista exausta.
Para se proteger, tente descansar os olhos de hora em hora. Uma das formas é sair da frente do computador ou desviar o olhar para outros pontos por alguns minutos. Focar os olhos em um objeto distante também elimina os efeitos do tempo prolongado em frente ao monitor.
Encontrar um meio termo entre a luz intensa e a escuridão no ambiente onde fica o computador também ameniza os sintomas derivados do esforço dos olhos.
Cirurgia é nova arma contra vista cansada
Óculos ou lentes de contato já não são mais as únicas formas de tratamento para correção da presbiopia, a popular vista cansada, que atinge hoje 40% da população mundial. No Brasil, são 50 milhões de pessoas com o problema. Desde abril passado, o Food and Drug Administration (FDA), órgão americano responsável pela aprovação e liberação de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, aprovou a utilização da radiofreqüência para correção da presbiopia, associada ou não à hipermetropia e astigmatismo.
A vista cansada é a perda da capacidade de acomodação do cristalino - lente capaz de focar, milhões de vezes ao dia, um objeto distante ou próximo, desde o nascimento até os 40 anos de idade. Nesta faixa etária, explica o oftalmologista Etelvino Teixeira Coelho, o cristalino começa a se aproximar do músculo ciliar, reduzindo a capacidade elástica e fazendo com que a pessoa necessite afastar o material de leitura para colocá-lo no foco. De acordo com o médico, dos 40 aos 60 anos, essa perda é progressiva, podendo começar com 0,5 grau e finalizar com três.
Não há prevenção para o defeito visual, o tratamento cirúrgico da presbiopia já está disponível. Na década de 90, o médico californiano Antonio Mendez propôs a ceratoplastia condutiva, técnica que consiste na aplicação de calor sobre as fibras de colágeno da córnea para correção do problema visual. O oftalmologista ressalta que a aplicação é feita apenas no olho dominante para perto - aquele que se fecha para fazer uma foto -, e não queima as fibras, apenas as coagula, com efeito duradouro e preciso. Um estudo conduzido desde 90, nos Estados Unidos, segundo ele, mostrou um índice de satisfação de 94% nos pacientes que se submeteram ao procedimento.
Uma pequena sonda acoplada ao aparelho de radiofreqüência conduz energia durante um determinado tempo e penetra no tecido corneano a 400 micras (milésimo do milímetro) de profundidade, aplicando 60 graus de calor sobre as fibras de colágeno da córnea, encurtando-as e encurvando a superfície anterior. São aplicados oito, 16, 24 ou 32 pontos, de acordo com a quantidade de grau apresentado pelo paciente. "A radiofreqüência tem efeito duradouro, mas o olho continua a envelhecer, sendo necessárias novas sessões a cada três ou cinco anos", afirmou Etelvino Coelho.
O procedimento é indolor, feito no consultório em sala cirúrgica estéril, sob anestesia com gotas de colírio. A aplicação é feita em três minutos, e, conforme o oftalmologista, o olho é protegido durante 12 horas com lentes de contato terapêuticas (sem grau) para conforto no pós-operatório. O procedimento não é coberto pelos planos de saúde e custa US$ 1 mil.
Antes da cirurgia, o paciente deve se submeter a exames de refração, medida de pressão intra-ocular, biomicroscopia de córnea, topografia corneana, e microscopia especular da córnea - exames que confirmam se a pessoa é candidata à radiofreqüência. O procedimento é contra-indicada aos portadores de ceratocone - alteração de curvatura da córnea -, seqüelas ou cicatrizes que comprometam a transparência corneana.
A empresária Carolina Stradioto Mansur, 43 anos, fez a cirurgia há 30 dias e abandonou de vez o uso dos óculos. "Nunca tive problema visual, e acho que incomodava ter que andar sempre com os óculos". Ela conta que teve uma rejeição inicial e precisou usar antibiótico (colírio) e lente para proteção por uma semana, para se adaptar à claridade. "Fiquei com visão turva e dupla. Hoje tenho um vulto leve, mas o médico disse que é comum. Nada que me fizesse arrepender da cirurgia".
Portal da Oftalmologia
Amor depois dos 40
Venho percebendo que, nos últimos tempos, temos recebido muitas mensagens de mulheres com idade acima de 40 anos, na maior parte dos casos divorciadas (algumas tiveram longos casamentos) ou mesmo viúvas. A questão trazida é quase sempre a mesma: é possível se relacionar novamente com a idade que têm e após uma separação?
A dúvida e toda a insegurança são compreensíveis, já que muitas tiveram longos casamentos e estão “recomeçando” agora. Têm, portanto, dúvidas sobre o que fazer, como agir, e mesmo sobre sua capacidade de amar, ser amadas e se relacionar novamente. Apesar disso, sempre que vejo a pergunta se repetir, outra pergunta me vem à mente: “por que não?”.
Vivemos em uma época em que a juventude é muito valorizada, de maneira que vem crescendo em grandes proporções a quantidade de pessoas que se submetem a tratamentos e cirurgias para preservar a juventude, retardar ou evitar o envelhecimento. Nos meios de comunicação, a juventude é exaltada como a oitava maravilha: “jovem” é sinônimo de “belo”, “interessante”, “saudável”, “forte”... O jovem é frequentemente visto como aquele que pode tudo, transpõe barreiras, é livre para fazer escolhas e modificá-las conforme sua vontade.
Toda essa exaltação ao jovem tem seu corolário: se o jovem é “isso tudo”, quem não é jovem é o quê? Geralmente a “não-juventude” está associada ao “feio”, “desinteressante”, “doente”, “fraco”... Desta maneira, conforme a idade vai avançando, muitas pessoas começam a se sentir impotentes. Acham que não podem fazer isto ou aquilo por não terem mais 20 anos. Pensam que recomeçar é somente para os mais jovens, que a idade para isso já passou. Por pensarem dessa maneira, aí sim acabam se parecendo com o estereótipo do velho. Assim, não foi a idade que a tornou velhas, mas sua maneira de pensar.
Voltando então ao nosso assunto inicial, o que pensar do amor após os 40? Em primeiro lugar, para que ele aconteça é preciso abandonar o estereótipo que descrevi. É preciso se sentir bela, interessante e capaz de amar novamente. Acima de tudo, é preciso lembrar que o amor após os 40 tem muitas vantagens. Vejamos quais são elas.
Jovens são “belos” e “saudáveis”, porém têm muitas dúvidas. Passam por fases de muitas indefinições que podem gerar muita angústia. Não sabem bem quem são, o que querem fazer, quem querem ser. Pessoas com mais idade tendem a ter maior maturidade: já fizeram escolhas consideradas “cruciais”, sabem bem quem são e do que gostam. A vida já não é mais vista como uma aventura, tão interessante quanto assustadora. Tudo tende a ser pensado com maior tranquilidade, ainda que dúvidas e inquietações nunca deixem de existir.
A juventude, ao mesmo tempo em que é “livre para amar”, tem muitos tabus. Quanto mais jovem, geralmente maior é a quantidade de “regras” a serem seguidas: “pode isso, não pode aquilo”. Muitas vezes abandona-se um amor ou deixa-se de vivê-lo por não ser “bonito” ou por “não pegar bem”. A maturidade traz maior segurança quanto às escolhas. O importante passa a ser não mais a opinião dos outros (embora ela sempre tenha seu peso), mas a própria felicidade. O olhar dos outros – negativo ou positivo – deixa de ser crucial.
A experiência de vida traz a segurança de que sobrevivemos às perdas. Se, ao terminar um namoro, um jovem sente-se “como se fosse morrer”, a maturidade modifica essa sensação. A perda é menos arrebatadora. Ainda que haja sofrimento, sabe-se que não é o fim do mundo, e que será possível viver sem o outro. Da mesma maneira, dificuldades no relacionamento, que, quando se é jovem, podem ser vistas como cruciais, tendem a ser vistas de maneira mais amena após os 40. Já se sabe quais são os problemas “realmente graves”, e quais são aqueles que o tempo resolverá.
Minha intenção não é fazer aqui uma apologia da maturidade ou argumentar sobre o que é “melhor”. Não há idade melhor, cada uma tem suas vantagens e desvantagens. O importante é não se prender às desvantagens, como se elas fossem impedir qualquer coisa, e saber fazer bom uso das vantagens. Por isso, respondo a pergunta dessas muitas mulheres que nos escrevem: sim, é possível amar e se relacionar após os 40. É possível ser feliz no amor, ainda que as experiências anteriores possam ter sido frustrantes. Mais do que se apegar ao que deu errado em relacionamentos anteriores, é preciso saber aprender com a experiência e usá-la em seu favor. Por isso, concluo com um bom conselho: sintam-se lindas e livres, estejam abertas a novidades, e logo estarão amando novamente!
Sua Dieta
A dúvida e toda a insegurança são compreensíveis, já que muitas tiveram longos casamentos e estão “recomeçando” agora. Têm, portanto, dúvidas sobre o que fazer, como agir, e mesmo sobre sua capacidade de amar, ser amadas e se relacionar novamente. Apesar disso, sempre que vejo a pergunta se repetir, outra pergunta me vem à mente: “por que não?”.
Vivemos em uma época em que a juventude é muito valorizada, de maneira que vem crescendo em grandes proporções a quantidade de pessoas que se submetem a tratamentos e cirurgias para preservar a juventude, retardar ou evitar o envelhecimento. Nos meios de comunicação, a juventude é exaltada como a oitava maravilha: “jovem” é sinônimo de “belo”, “interessante”, “saudável”, “forte”... O jovem é frequentemente visto como aquele que pode tudo, transpõe barreiras, é livre para fazer escolhas e modificá-las conforme sua vontade.
Toda essa exaltação ao jovem tem seu corolário: se o jovem é “isso tudo”, quem não é jovem é o quê? Geralmente a “não-juventude” está associada ao “feio”, “desinteressante”, “doente”, “fraco”... Desta maneira, conforme a idade vai avançando, muitas pessoas começam a se sentir impotentes. Acham que não podem fazer isto ou aquilo por não terem mais 20 anos. Pensam que recomeçar é somente para os mais jovens, que a idade para isso já passou. Por pensarem dessa maneira, aí sim acabam se parecendo com o estereótipo do velho. Assim, não foi a idade que a tornou velhas, mas sua maneira de pensar.
Voltando então ao nosso assunto inicial, o que pensar do amor após os 40? Em primeiro lugar, para que ele aconteça é preciso abandonar o estereótipo que descrevi. É preciso se sentir bela, interessante e capaz de amar novamente. Acima de tudo, é preciso lembrar que o amor após os 40 tem muitas vantagens. Vejamos quais são elas.
Jovens são “belos” e “saudáveis”, porém têm muitas dúvidas. Passam por fases de muitas indefinições que podem gerar muita angústia. Não sabem bem quem são, o que querem fazer, quem querem ser. Pessoas com mais idade tendem a ter maior maturidade: já fizeram escolhas consideradas “cruciais”, sabem bem quem são e do que gostam. A vida já não é mais vista como uma aventura, tão interessante quanto assustadora. Tudo tende a ser pensado com maior tranquilidade, ainda que dúvidas e inquietações nunca deixem de existir.
A juventude, ao mesmo tempo em que é “livre para amar”, tem muitos tabus. Quanto mais jovem, geralmente maior é a quantidade de “regras” a serem seguidas: “pode isso, não pode aquilo”. Muitas vezes abandona-se um amor ou deixa-se de vivê-lo por não ser “bonito” ou por “não pegar bem”. A maturidade traz maior segurança quanto às escolhas. O importante passa a ser não mais a opinião dos outros (embora ela sempre tenha seu peso), mas a própria felicidade. O olhar dos outros – negativo ou positivo – deixa de ser crucial.
A experiência de vida traz a segurança de que sobrevivemos às perdas. Se, ao terminar um namoro, um jovem sente-se “como se fosse morrer”, a maturidade modifica essa sensação. A perda é menos arrebatadora. Ainda que haja sofrimento, sabe-se que não é o fim do mundo, e que será possível viver sem o outro. Da mesma maneira, dificuldades no relacionamento, que, quando se é jovem, podem ser vistas como cruciais, tendem a ser vistas de maneira mais amena após os 40. Já se sabe quais são os problemas “realmente graves”, e quais são aqueles que o tempo resolverá.
Minha intenção não é fazer aqui uma apologia da maturidade ou argumentar sobre o que é “melhor”. Não há idade melhor, cada uma tem suas vantagens e desvantagens. O importante é não se prender às desvantagens, como se elas fossem impedir qualquer coisa, e saber fazer bom uso das vantagens. Por isso, respondo a pergunta dessas muitas mulheres que nos escrevem: sim, é possível amar e se relacionar após os 40. É possível ser feliz no amor, ainda que as experiências anteriores possam ter sido frustrantes. Mais do que se apegar ao que deu errado em relacionamentos anteriores, é preciso saber aprender com a experiência e usá-la em seu favor. Por isso, concluo com um bom conselho: sintam-se lindas e livres, estejam abertas a novidades, e logo estarão amando novamente!
Sua Dieta
O RONCO PODE CAUSAR DOENÇAS GRAVES
Ignorar o problema pode ser um erro fatal!
O ronco está longe de ser um distúrbio inofensivo, que somente atrapalha quem dorme ao nosso lado. Causado pelo relaxamento dos músculos da garganta, língua e palato durante o sono, o ruído alto e incômodo acontece quando o ar passa pela garganta fazendo com que os tecidos do palato vibrem. Apesar de ser sempre muito ignorado pelas pessoas que sofrem deste mal, o ronco não pode ser encarado como um “probleminha à toa”, kA que, de acordo com pesquisas, ele pode causar doenças graves.
O ronco está longe de ser um distúrbio inofensivo, que somente atrapalha quem dorme ao nosso lado. Causado pelo relaxamento dos músculos da garganta, língua e palato durante o sono, o ruído alto e incômodo acontece quando o ar passa pela garganta fazendo com que os tecidos do palato vibrem. Apesar de ser sempre muito ignorado pelas pessoas que sofrem deste mal, o ronco não pode ser encarado como um “probleminha à toa”, kA que, de acordo com pesquisas, ele pode causar doenças graves.
“Existem diversos tipos de tratamento para o ronco, inclusive na odontologia, com o uso de placas. Não há motivos para o roncador deixar de se cuidar, já que o distúrbio tem se tornado fator de risco para várias enfermidades”, diz Dr. Eduardo Rollo Duarte, dentista especialista em odontologia do sono.
Sintomas e Doenças que o ronco pode causar:
Apneia do sono – Caracteriza-se por pequenas interrupções durante o sono, onde o paciente fica alguns minutos sem respirar e depois volta ao normal.
Gengivite e diabetes - O ronco deixa a boca seca, o que causa a diminuição de saliva, que é um fator de proteção contra a proliferação de bactéria o que contribui para o aparecimento de doenças bucais, além de afetar a gengiva, favorecendo a gengivite. Ela também provoca o aumento da resistência à insulina, dificultando o controle do açúcar no sangue. Ao se iniciar um tratamento dentário deve ser informado ao dentista que se tem diabetes, pois alguns dos procedimentos serão alterados em função disso.
A gengivite é o inchaço e sangramento na gengiva, que também causa mau-hálito, pus, amolecimento e mudança na posição dos dentes, provoca também o aumento da resistência à insulina, dificultando o controle do açúcar no sangue.“A preocupação com os dentes e gengiva ajuda a prevenir doenças bucais, e os diabéticos devem ter atenção redobrada com relação a isso.”, diz Dr. Eduardo.
Problemas cardíacos - Durante o sono, a apneia causa o relaxamento da faringe, dificultando a passagem do ar. "O paciente fica sem respirar por alguns instantes e isso diminui a oxigenação do organismo. Isso faz com que a pressão arterial fique mais alta, aumentando assim os riscos de enfarte”, explica o especialista.
A obstrução das vias respiratórias faz com que o organismo precise de uma força maior para que o ar chegue até o pulmão e possa ser distribuído para o organismo, o que força o coração a bombear o sangue com mais força ou rapidez.
Sonolência diurna - Resultado de uma noite mal dormida. Pacientes que roncam não atingem um sono profundo, já que ficam em estado de semialerta. A falta do descanso ideal causa sonolência diurna, o que pode acarretar em acidentes de trânsito, acidentes de trabalho e claro, péssima qualidade de vida.
Glaucoma - O glaucoma é o distúrbio visual que pode levar à cegueira. A apneia do sono pode ser associada a algumas condições oftalmológicas como o glaucoma, devido às paradas respiratórias. Durante o sono ocorre a diminuição do oxigênio sanguíneo que reduz a espessura no nervo retinal, o que leva ao glaucoma. Pacientes com apneia do sono devem fazer exames periódicos para avaliar sinais precoces de glaucoma, da mesma forma, pacientes com distúrbios ópticos devem ficar atentos e apurar a presença de apneia.
Dr. Eduardo Rollo
RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA: CIRURGIA SEM BISTURI
Especialidade médica é capaz de realizar grandes cirurgias sem o uso de bisturi
Você sabia que atualmente já é possível passar por uma cirurgia sem cortes de bisturi? Pois, pode acreditar! Segundo especialistas, isso é perfeitamente possível! A técnica se chama Radiologia Intervencionista e, apesar de ser uma especialidade ainda pouco conhecida no Brasil, promete fazer de muitas cirurgias um processo menos invasivo.
Você sabia que atualmente já é possível passar por uma cirurgia sem cortes de bisturi? Pois, pode acreditar! Segundo especialistas, isso é perfeitamente possível! A técnica se chama Radiologia Intervencionista e, apesar de ser uma especialidade ainda pouco conhecida no Brasil, promete fazer de muitas cirurgias um processo menos invasivo.
De acordo com o doutor Henrique Elkis, diretor da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice), o método é semelhante ao cateterismo cardíaco.
“Com o auxilio de um aparelho específico de raios-X e um cateter, fazemos a punção de uma artéria da perna ou do braço e conseguimos chegar à região afetada de modo menos invasivo, sem precisar fazer qualquer tipo de incisão. Isso acontece porque as veias e artérias percorrem todo o nosso corpo, como se fossem estradas interligadas. Sendo assim, quando estamos dentro de uma, temos acesso a todas as outras.”, explica o doutor
Henrique destaca ainda que o procedimento de Quimioembolização, parte da Radiologia Intervencionista, é um dos maiores avanços relacionados ao tratamento de pacientes com câncer, principalmente os de fígado.
“O processo da Quimioembolização consiste na injeção do quimioterápico dentro das artérias que irrigam o tumor seguido de seu fechamento. Como o quimioterápico fica em contato direto com o tumor, seu alimento (o sangue) é cortado, fazendo com que haja uma diminuição significativa de seu tamanho. Além disso, o paciente deixa de sofrer os efeitos colaterais de um tratamento quimioterápico convencional.”, afirma o especialista.
Com a radiologia intervencionista, é possível tratar ainda aneurismas (convencional ou cerebral), miomas, fertilidade masculina e outras doenças de uma maneira bastante segura e simplificada. No caso de um aneurisma convencional, por exemplo, a cirurgia dura, em média, 40 minutos.
“No caso de um aneurisma cerebral implantamos "molas" que entopem (embolizam) o aneurisma. Já no aneurisma da aorta são colocados “stents”, como se fossem canudos para fazer com que o sangue não passe mais pela região afetada pelo aneurisma. Tudo isso através das artérias.
Sua Dieta
DOR NAS COSTAS: ALIMENTOS CERTOS AJUDAM A COMBATÊ-LA
Uma lista que é um santo remédio!
De acordo como o Ministério da Saúde, cerca de cinco milhões de brasileiros procuram médicos para tratar a dor nas costas. O que muita gente não sabe é que, apesar da ajuda que os analgésicos dão, o tempo, uma atenção maior ao funcionamento do corpo e alterações nos hábitos de postura, também podem aliviar o desconforto.
De acordo como o Ministério da Saúde, cerca de cinco milhões de brasileiros procuram médicos para tratar a dor nas costas. O que muita gente não sabe é que, apesar da ajuda que os analgésicos dão, o tempo, uma atenção maior ao funcionamento do corpo e alterações nos hábitos de postura, também podem aliviar o desconforto.
Uma pesquisa mostra mais uma alternativa: os alimentos. Pois é, reduzir o risco de recorrência da dor nas costas é possível se você passar a visitar o corredor certo do supermercado. Indícios na pesquisa mostram que o consumo de alguns alimentos pode diminuir as inflamações que contribuem para alguns tipos de dor nas costas, principalmente, as ligadas a artrite.
Veja algumas sugestões de alimentos para comer e outros para evitar.
Coma mais
- Cereja. Um estudo mostrou que tomar 350 ml de suco de cereja azeda, duas vezes por dia, durante oito dias, reduz a dor e a tensão muscular. Cerejas azedas frescas ou enlatadas também ajudam.
- Azeite.
- Salmão em lata, sardinhas enlatadas em água ou azeite, cavala, atum-branco, sementes de linhaça e nozes. Todos são ótimas fontes de ácidos graxos e ômega-3.
- Proteína vegetal. A soja é uma ótima opção.
- Hortaliças e frutas de todas as cores,as enlatadas ou congeladas também, desde que não sejam em calda nem cheias de sal.
- Todos os tipos de castanhas e amêndoas.
- Chá-verde.
- Gengibre. Tente fazer um chá com pedacinho ralado da raiz em água fervente.
Coma menos
- Alguns óleos vegetais como os de milho, açafrão, girassol, algodão e óleos “mistos”.
- Margarina e gordura vegetal.
- Alimentos industrializados.
- Produtos que contenham xarope de milho rico em frutose.
- Alimentos ricos em gordura saturada, como carne, óleos tropicais e leite do tipo integral.
- Alimentos que contenham gordura trans.
DOR NO OMBRO
Conheça os tratamentos que amenizam este mal.
Para quem não sabe, a Síndrome do Impacto ocorre quando há o choque de dois ossos do ombro, comprimindo alguns tendões desta articulação ao movimento de levantar o braço. O resultado deste movimento, então, é uma inflamação que envolve tanto a bursa como os tendões do ombro, levando-o à tendinite.
“Esses tendões são conhecidos como ‘manguito dos rotadores’. São estruturas nobres que, devido a este impacto, podem, com frequência, evoluir para uma ruptura e perda de função, além, é claro, da dor”, explica o médico Leandro Gomide, especialista em ombro, do Hospital Orthomed Center de Uberlândia, Minas Gerais.
Qualquer pessoa pode ter esta doença, sendo que ela é mais comum entre pacientes jovens e idosos. Os jovens são, em sua maioria, esportistas (nadadores, jogadores de vôlei ou arremessadores), já os idosos podem apresentar o problema em decorrência de uma atividade que foge de sua rotina e que exige algum tipo de esforço físico. O diagnóstico é feito por exame clínico especializado, associado a radiografias. Se há suspeita de ruptura do tendão, é solicitada uma ultra-sonografia ou ressonância magnética.
“No começo, o tratamento é feito com medidas simples como o repouso relativo, gelo e medicação. Nos pacientes entre 25 e 50 anos há dor recorrente com a atividade, principalmente com o uso do braço acima da cabeça”, explica o especialista.
Tratamento com fisioterapia
Este tratamento é fundamental. “É necessário ressaltar que ela não deve se limitar a aparelhos (ultra-som, ondas curtas), sendo de suma importância os exercícios de alongamento e fortalecimento muscular específico”, explica o fisioterapeuta do Hospital Orthomed Center, João Novato Araújo.
Acima de 50 anos, a Síndrome pode estar associada à ruptura dos tendões, quadro mais grave. Mesmo nesta situação, a reabilitação pode ser tratada, mas dependerá da gravidade da lesão, idade do paciente e grau de disfunção da dor.
PARA OS CARNÍVOROS DE PLANTÃO: VEJA QUAIS CARNES ESTÃO LIBERADAS E QUAIS PRECISAM SER VETADAS NA SUA DIETA!
Para os amantes de carne vermelha, eis a mais pura verdade: Algumas delas devem ser banidas do seu cardápio! Confira!
A carne vermelha é a predileta de muitos brasileiros. Quem consegue resistir a um churrasco bem feito ou a um bife acebolado? Porém, esta proteína tem que ser muito bem preparada e consumida com moderação. Afinal, se você não tiver este cuidado, ela poderá se transformar em uma grande vilã na sua vida e prejudicar suas curvas.
A carne vermelha é a predileta de muitos brasileiros. Quem consegue resistir a um churrasco bem feito ou a um bife acebolado? Porém, esta proteína tem que ser muito bem preparada e consumida com moderação. Afinal, se você não tiver este cuidado, ela poderá se transformar em uma grande vilã na sua vida e prejudicar suas curvas.
Para que você não erre na hora da escolha e nem se deixe cair em tentação, preparamos uma lista com as calorias existente em 100 gramas de cada uma das carnes mais comuns na mesa dos brasileiros. Confira!
As carnes e suas calorias!
- Acém assado – 185 calorias
- Acém frito – 220 calorias
- Alcatra assada – 235 calorias
- Bisteca de lombo de boi – 272 calorias
- Carne de sol – 213 calorias
- Carne seca – 296 calorias
- Chuleta de porco – 383 calorias
- Costela de boi assada – 380 calorias
- Costela de porco – 390 calorias
- Coxão duro assado – 200 calorias
- Coxão duro frito – 235 calorias
- Coxão mole assado – 200 calorias
- Coxão mole frito – 235
- Fígado de boi frito – 210 calorias
- Filé mignon – 121 calorias
- Fraldinha de boi assada – 185 calorias
- Lagarto de boi assado – 170 calorias
- Lagarto de boi cozido – 117 calorias
- Língua de boi cozida – 287 calorias
- Lombo de boi – 290 calorias
- Lombo de porco – 362 calorias
- Músculo assado – 185 calorias
- Músculo cozido – 180 calorias
- Patinho de boi assado – 200 calorias
- Patinho de boi frito – 235 calorias
- Pescoço de boi – 210 calorias
- Picanha – 156 calorias
DIABETES TIPO 1: DESCOBERTA DE CURA
Estudos afirmam que é possível curar a doença.
A diabete é uma das doenças que mais instiga a ciência e, por isso, é alvo de diversas pesquisas e constantes descobertas. Para a felicidade de muitas pessoas que já nasceram com o distúrbio, ou seja, os portadores de diabetes tipo 1, o resultado de um estudo realizado pelo Centro Médico da Universidade do Sudoeste do Texas, nos EUA, parece ter acendido uma luz no fim do túnel: A desativação de um hormônio pode ser suficiente para tratar o mal.
A diabete é uma das doenças que mais instiga a ciência e, por isso, é alvo de diversas pesquisas e constantes descobertas. Para a felicidade de muitas pessoas que já nasceram com o distúrbio, ou seja, os portadores de diabetes tipo 1, o resultado de um estudo realizado pelo Centro Médico da Universidade do Sudoeste do Texas, nos EUA, parece ter acendido uma luz no fim do túnel: A desativação de um hormônio pode ser suficiente para tratar o mal.
Os primeiros testes pré-clínicos, realizados pelos pesquisadores, aconteceram em camundongos. A estratégia foi alterar geneticamente os roedores para que produzissem quantidades menores de uma substância conhecida como glucagon, responsável por impedir que os níveis de glicose fiquem muito baixos.
De acordo com a farmacêutica Jeana Escher, existem muitos estudos para buscar informações referentes à prevenção e cura da diabetes 1 e 2. “A diabetes tipo 1, além de ser uma patologia crônica onde o paciente necessita das doses diárias de insulina, pode trazer uma série de complicações como as alterações vasculares, gerando os danos e falência de órgãos como rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos”, diz, ela.
Os estudiosos norte-americanos esperam que os resultados obtidos com os camundongos comprovem que, caso os níveis de glucagon consigam ser controlados, a insulina se torna supérflua, já que os níveis de glicemia estariam normais, dispensando, assim, as injeções da substância para equilibrar a “balança” do açúcar.
“Essa descoberta poderá melhorar a qualidade de vida dos portadores de diabetes tipo 1 e, com isso, muitas complicações decorrentes desta patologia serão evitadas”,
Sua Dieta
FRUTAS QUE EMAGRECEM
Inclua estas opções no seu cardápio e acelere a sua dieta!
Que as frutas são essenciais para quem quer emagrecer, você já está cansado de saber. Contudo, escolher as frutas certas pode fazer toda a diferença. Descubra quais são as frutas que emagrecem e encha a sua fruteira com estas delícias!
Que as frutas são essenciais para quem quer emagrecer, você já está cansado de saber. Contudo, escolher as frutas certas pode fazer toda a diferença. Descubra quais são as frutas que emagrecem e encha a sua fruteira com estas delícias!
Contém pectina, uma substância que, quando ingerida, mistura com a água do estômago e forma um gel viscoso. Este gel é capaz de prolongar a sensação de saciedade e, ainda, impedir parte da absorção dos açucares e das gorduras pelo organismo!
Melancia
A melancia é uma fruta rica em água e, por isso, causa uma sensação de satisfação mais intensa no nosso organismo. Além disso, é uma fruta que quase não tem calorias e possui um sabor irresistível.
Laranja
Ela é barata e muito eficiente no auxilio ao funcionamento do nosso organismo. Por conter grande quantidade de fibras, a laranja faz bem à pele e atua diretamente na luta contra aquela barriguinha indesejada!
Limão
É uma ótima fonte de ácido cítrico, substância que aumenta o pH do sangue e outros líquidos corporais, acelerando, assim, o nosso metabolismo. A vantagem desta fruta é a sua versatilidade, já que pode ser usada em sucos, pratos doces e salgados.
Mamão
É uma das melhores opções na luta contra o intestino preguiçoso. O mamão contém poucas calorias e é, também, um ótimo antioxidante, prevenindo o envelhecimento e acelerando o nosso metabolismo.
Melão
É rico em água e, apesar de muitas pessoas não saberem, é a melhor fruta quando se trata do funcionamento do intestino. Sem contar que é responsável pelo aumento da sensação de saciedade.
FIM DA AZIA!
Dicas para você se livrar de vez deste mal estar!
Para evitar este problema e ajudar o seu organismo na digestão dos alimentos, confira algumas dicas da Federação Brasileira de Gastroenterologia:
- Nunca tome medicamento sem orientação médica:
O mercado farmacêutico oferece uma série de remédios que combatem os sintomas de uma má digestão. Isso pode "mascarar" os problemas e retardar o diagnóstico de doenças mais graves, até mesmo o câncer.
Cuidado com os remédios para dor, os antigripais e outros à base de ácido acetilsalicílico, além dos antiinflamatórios, principalmente aqueles conhecidos como não-específicos. Eles são uma das principais causas de problemas digestivos.
- Na hora de comer, bom senso é fundamental:
Ninguém melhor que você para saber os alimentos que lhe fazem mal. A principal regra é evitar aquilo que você sabe que não lhe "cai" bem e dar preferência aos alimentos que não costumam produzir sintomas.
Você não precisa passar fome para fazer uma dieta, mas também não deve comer até estufar. O segredo é comer certo e numa quantidade razoável. A cultura popular já prega: "Tudo demais é veneno".
- Refeições nos horários e ambientes corretos:
Apesar do corre-corre, reserve um pouco de tempo na agenda para comer com calma. Faça suas refeições (café, almoço e jantar) nos horários corretos, em ambiente calmo e mastigando bem os alimentos.
- Não fique muito tempo em jejum:
Se você sabe que vai ficar mais de quatro horas sem comer, faça um lanchinho leve. Uma frutinha ou uma barra de cereais (rica em fibras) à tarde sempre vai bem.
- Nada de cochilar depois do almoço:
Deitar depois das refeições é a pior coisa que você pode fazer. O melhor é aguardar um intervalo de, no mínimo, 90 minutos entre a última refeição e o sono.
Isso vale para a dormidinha depois do almoço e para quem vai dormir logo após o jantar.
- Frutas e verduras sempre fazem bem:
Dê preferência a esses alimentos em vez daqueles gordurosos ou muito condimentados (principalmente com excesso de alho, cebola, pimentão e afins). Se você é relutante em aderir a esses gêneros, experimente prepará-los de forma criativa. A arte da culinária está aí para isso.
- O lado bom e o ruim do leite:
O leite alivia a sensação de queimação em algumas pessoas, mas, por conter muito cálcio e proteínas que estimulam a secreção ácida do estômago, a quantidade recomendada é apenas um copo, de uma a duas vezes ao dia, de preferência à noite. Procure evitar aquele "leitinho antes de dormir".
- Cigarro nem pensar:
O fumo está relacionado a problemas que podem acontecer no seu estômago, como, por exemplo, retardar a cicatrização da úlcera, além de provocar azia.
- Atenção para as bebidas alcoólicas:
Bebidas alcoólicas devem ser tomadas com moderação e nunca em jejum. Dê uma "forrada" no estômago antes de consumir qualquer bebida. Refrigerantes e gasosos em geral também devem ser tomados com moderação, pois o gás distende a parede do estômago, provocando aquela sensação de estufamento e estimulando também a secreção ácida.
- O cafezinho depois do almoço:
O hábito do cafezinho depois do almoço e do jantar está liberado. O que não pode é "tomar um dedinho de café" o tempo todo. Atenção: o que vale para o café (mesmo o descafeinado), vale também para a maioria dos chás. Os melhores são os de erva-doce e camomila.
Sua Dieta
AROMATERAPIA
PRINCIPAIS ÓLEOS ESSENCIAIS
Desvende as fórmulas e descubra os benefícios.
Ótimo para purificar o ar e prevenir infecções. É indicado para abscessos, asma, cãibras musculares, debilidade geral, exaustão, estafa e cansaço mental. Em sua fórmula contém acetato de bornila, eucaliptol, cânfora, dentre outras substâncias. Mas, atenção: hipertensos e epiléticos não devem utilizar.
Lavanda
Possui um efeito descongestionante e sedativo, por isso, é indicado para asma, eczema, sarna, catarata, problemas metabólicos, hipertensão, dentre outros problemas. Este óleo é rico em monoterpenos, ácidos cetonas e aldeídos. A sua maior vantagem é que é o único óleo que pode ser aplicado diretamente sobre a pele, especialmente em queimaduras.
Camomila
É um excelente anti-inflamatório e ótimo sedativo infantil. Possui ação antiespasmódica e imunoestimulante, por isso, também pode ser usado no tratamento para artrites. Rico em azuleno, deve ser usado com cautela, já que pode causar dermatites em algumas pessoas.
Gerânio
Indicado no combate à acne, celulite, rugas, machucados, amidalite, problemas nos rins, diabete, hemorragia, dentre outros distúrbios. O óleo de gerâncio contém citronelol, acetato de citronelina e geraniol. Contudo, é contraindicado para pessoas com pele sensível e mulheres grávidas.
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Potencialize o que você tem de melhor!
Muito melhor do que se enquadrar nos padrões de beleza é usar aquilo que você tem a seu favor. A sensualidade é um dos maiores trunfos femininos. Diferente da sexualidade, a sensualidade é envolvida por muitos mistérios e enraizada na naturalidade. Ou seja, nada tem a ver com o ato sexual ou com a exposição do corpo. Ser sensual está intrínseco à personalidade.
Muito melhor do que se enquadrar nos padrões de beleza é usar aquilo que você tem a seu favor. A sensualidade é um dos maiores trunfos femininos. Diferente da sexualidade, a sensualidade é envolvida por muitos mistérios e enraizada na naturalidade. Ou seja, nada tem a ver com o ato sexual ou com a exposição do corpo. Ser sensual está intrínseco à personalidade.
Existem diversas maneiras de potencializar a sua sensualidade, uma delas é através da aromaterapia. Para que você aprenda a usar esta arte a seu favor, confira as dicas da aromatóloga Sâmia Maluf.
- Óleos Essenciais de Gerânio, Sálvia-esclareia, Rosa e Erva-Doce são os que mais levam ao bem-estar amoroso, repondo o equilíbrio hormonal da mulher. Eles podem ser utilizados de diversas formas, como em banhos, escalda-pés, massagens, óleos pós-banho e aromatização de ambientes. Escolha as combinações pelo senso olfativo.
- Na hora do banho: Na ducha, aplique 2 ou 3 gotas de Óleo Essencial da sua combinação preferida no sabonete líquido ou diretamente na espuma, passando a esponja suavemente por todo o corpo.
- Escalda-pés: Em dois litros de água (quente, sem excesso), colocados numa bacia, misture uma colher de sobremesa de Óleo Vegetal de Germe de Trigo e acrescente 15 gotas dos óleos essenciais. Use a criatividade e a sensibilidade olfativa, combinando de dois a quatro óleos. Mantenha os pés na solução por cerca de 20 minutos.
- Pós-Banho: Em uma colher de sopa de Óleo Vegetal de Germe de Trigo (bom para a pele e os vasos capilares), misture 6 gotas dos óleos essenciais. Aplique a mistura no corpo ainda umedecido, fazendo movimentos de automassagem, sempre a partir das extremidades para o coração (o centro do corpo). Comece pelos pés, subindo para as pernas e o abdômen. A partir de pescoço e braços, siga também no sentido do abdômen.
- Aromatização: No aromatizador plug (elétrico), coloque 25 gotas puras dos óleos essenciais, misturando de dois a quatro deles, na proporção desejada.
- Perfume: Algumas gotas dos óleos essenciais citados podem ser misturadas a 30 ml de Óleo Vegetal de Jojoba. A sinergia proporciona um perfume personalizado com boa duração.
TPM: PREVENÇÃO E TRATAMENTOS
Saiba tudo sobre este terror da vida das mulheres!
“Pesquisas indicam que existe uma íntima relação entre os hormônios sexuais femininos, as endorfinas (substâncias naturais ligadas à sensação de prazer) e os neurotransmissores, como a serotonina, que explicam os sintomas e sua severidade em, aproximadamente, 8% das mulheres”, esclarece a ginecologista Rosa Maria Neme (CRM SP-87844), doutora em Medicina na área de Ginecologia pela Universidade de São Paulo e Diretora do Centro de Endometriose São Paulo.
Contudo, para quem sofre de cólica no período menstrual a especialista dá um alerta: “Este sintoma pode estar relacionado a outros problemas, como endometriose, por exemplo, mas não representa uma alteração típica acionada pela TPM”.
Conheça melhor a TPM
Sintomas
Os sintomas comportamentais e físicos da TPM variam de pessoa para pessoa. Os mais comuns são a irritabilidade, alteração de humor, depressão, ansiedade, dores nas mamas, aumento do apetite (principalmente relacionado ao consumo de doces), dores de cabeça e inchaço no corpo. Outras mudanças, tais como: distúrbios do sono, cansaço, dificuldade de concentração, dores musculares e ganho de peso podem estar presentes.
“O impulso de ingerir doces nesta fase está ligado a uma alteração dos neurotransmissores cerebrais, principalmente a serotonina, que gera uma alteração no centro de controle do apetite”, esclarece Dra. Rosa, destacando que, em casos mais severos, o critério que irá determinar a gravidade é a quantidade de sintomas e o quanto isto afeta a vida rotineira da mulher.
Prevenção
Como evitar ou diminuir as mudanças bruscas no humor e no organismo feminino? Para controlar a TPM, o ideal é manter uma vida equilibrada e realizar exercícios físicos aeróbicos regulares. “Sabe-se que a prática dos exercícios, além de aliviar o estresse, mantém os níveis hormonais mais estáveis e, dessa forma, evitam as alterações bruscas de humor”, explica.
Outro ponto que deve ser considerado importante é a alimentação. Sintomas da TPM que ocorrem cerca de 10 dias antes da menstruação, podem ser causados por baixas de cálcio e vitamina B6 no organismo. Assim, alimentos ricos em cálcio, como leite, iogurte, queijo, sorvete (em versões desnatadas e menos gordurosas). Peixes, salmão, vegetais verdes também são importantes.
Outros alimentos como banana, batata, lentilha, carnes, grãos integrais, vegetais verdes, abacaxi, manga e milho são ótimas fontes de vitamina B6. Alimentos ricos em fibras, como as frutas, legumes e verduras em geral, podem também auxilia r na diminuição dos níveis de estrógeno nesta fase do ciclo menstrual, melhorando os sintomas da TPM.
“Alimentos com efeito diurético, ricos em ácidos graxos essenciais, encontrados no óleo de prímula e o ginko biloba, chá verde, frutas com efeito diurético como melancia, melão e alcachofra podem auxiliar a combater o inchaço nesta fase. Estimulantes, como o chá preto, café e chocolate devem ser evitados neste período”, recomenda Dra. Rosa.
Tratamento
Atualmente, a utilização de métodos hormonais que bloqueiam a menstruação, como o Sistema intra-uterino medicado com progesterona e o uso de novas pílulas contraceptivas de última geração que apresentam o hormônio progesterona com efeito diurético, têm sido consideradas as novas armas no combate ao problema.
“Tratamentos com vitaminas, fitoterápicos, e até medicações mais potentes, como antidepressivos, também fazem parte das indicações médicas. Isto dependerá da gravidade dos sintomas. A psicoterapia também pode ajudar bastante, deste que seja prescrita pelo médico. Atualmente, um novo contraceptivo que apresenta estrogênio natural (valerato de estradiol) ao invés do sintético (etinil estradiol) também pode ser uma arma importante no combate a TPM”
DIABETES: ACRESCENTE OU CORTE DA SUA ROTINA
Veja alguns resultados de pesquisas recentes!
Já que o melhor é prevenir, veja o que você deve acrescentar e o que deve cortar da sua rotina PA evitar a diabete.
Acrescente
Brócolis e espinafre
De acordo com estudos, quem come mais verduras tem menos probabilidade de ter diabete. Com um pouco mais de uma porção por dia, você diminui em 14% o risco da doença.
Óleo de peixe
Cientistas da Universidade de Califórnia comprovaram que, quando camundongos gordos foram alimentados com óleo de peixe, caiu o nível de inflamações no organismo que podem levar à diabete.
Amamentação
Mães que amamentam, mesmo que só durante um mês, reduzem em até 33% o risco de desenvolver diabetes mais tarde.
Corte
Arroz branco
Um estudo mostrou que as pessoas que costumam comer cinco ou mais xícaras de arroz branco por semana têm 17% de chances a mais de desenvolverem diabete. O segredo é trocar o arroz branco por sua versão integral ou pela cevada.
Insônia
Dormir menos de seis horas por noite aumenta em 30% a chance de desenvolver a diabete, pois este hábito prejudica a capacidade do organismo de controlar o nível de açúcar do sangue.
Fumo
Este vício traz diversos riscos à saúde, dentre eles, pode aumentar em 30% as chances de um fumante desenvolver a diabete.
Lua cheia, bem cheia!
Hoje, 19 de março, é dia de lua cheia. Basta olhar no calendário, mas anote aí, essa não será uma lua cheia qualquer. Você verá (se o tempo ajudar, é claro) a maior lua cheia dos últimos 18 anos.
A órbita da lua em torno da Terra não é uma circunferência com a Terra no centro. Na verdade, tem uma forma ovalada que se chama elipse. Nesse caso, a Terra ocupa um dos focos dessa elipse e, como a distância entre a Terra e a lua não é constante, há momentos em que os dois astros estão mais próximos ou mais distantes um do outro. Isso também acontece com todos os planetas do Sistema Solar e o sol.
Quando a lua está no seu ponto de máxima aproximação, dizemos que ela está no perigeu. Quando está no ponto de máximo afastamento, dizemos que está no apogeu. A diferença entre apogeu e perigeu é de aproximadamente 50 mil km. Nada que possa causar algum dano na Terra, mas certamente isso tem alguns reflexos.
A lua cheia de amanhã será a maior já vista desde março de 1993. Mas… maior quanto?
O diâmetro observado da Lua no céu vai parecer 14% maior. Pouca coisa para ser notado, talvez, mas seu brilho será por volta de 33% mais intenso. Em regiões muito iluminadas, isso também deve passar despercebido, mas em regiões mais escuras, sobretudo longe das grandes cidades, essa diferença de brilho será fantástica.
Nessa ocasião, também observamos a “maré de perigeu”, que vem a ser uma maré alta mais alta que o comum. Nada de pânico! A Lua no perigeu deve aumentar a altura da maré em alguns centímetros apenas. Em alguns poucos lugares, a diferença pode chegar a 15 cm.
Então é isso. Vamos torcer para que o tempo esteja bom e curtir a super lua cheia. Outra dessas só daqui a 18 anos!
sáb, 19/03/11
por Cássio Barbosa |
Radioatividade: Um risco ampliado pelo homem
Os danos que a radioatividade pode causar à saúde humana justificam as rigorosas normas de segurança adotadas nas atividades que usam a energia nuclear. Mas muitas pessoas podem estar sendo expostas, sem saber, a níveis elevados de radiação, por causa do acúmulo de elementos radioativos em resíduos de processos industriais.
Inúmeros países, inclusive o Brasil, realizam estudos sobre esse problema, visando reduzir ou eliminar os aumentos da radioatividade natural causados pelas tecnologias criadas pelo homem.
A instabilidade dos átomos está associada a um excesso de energia acumulada, que tende a ser liberada sob a forma de radiações. Nesse processo denominado decaimento, o átomo livra-se do excesso de energia e torna-se mais estável. A radiação emitida pode ser pura energia eletromagnética ou conter ainda partículas saídas do núcleo do átomo. Quando há liberação de partículas, as propriedades químicas do átomo são alteradas e o elemento transforma-se em outro (figuras 1 e 2).
Os átomos que decaem, emitindo radiação, são conhecidos como radioativos.. Essa radiação (com ou sem partículas) é chamada de “nuclear” por se originar do núcleo do átomo, e os dois tipos têm em comum a capacidade de interagir com a matéria à sua volta, alterando sua estrutura. Células vivas expostas a essa radiação, por exemplo, podem ser destruídas ou alteradas, em geral levando a doenças.
A radioatividade é, assim, um processo natural, através do qual átomos instáveis evoluem em busca de configurações mais estáveis. O processo leva à transmutação de elementos químicos e à liberação de energia nuclear. Descoberto no final do século passado, o fenômeno foi desvendado e dominado pelos cientistas, e sua utilização disseminou-se, seja para benefício do homem (na medicina, por exemplo), seja com fins maléficos (caso das bombas nucleares). Desde sua descoberta, a radioatividade vem sendo associada ao aumento do câncer nas populações expostas tanto a fontes naturais quanto a fontes artificiais usadas de modo inadequado, ou em acidentes como a explosão do reator nuclear de Tchernobyl, na Rússia (1986), ou a abertura de uma cápsula de césio radioativo (137Cs) de uso medicinal em Goiânia (1987).
Os seres humanos também podem estar expostos à radioatividade em situações que não envolvem o uso da energia nuclear, e que por isso não estariam sujeitas aos princípios de controle e limitação de dose. São fontes de radiação os isótopos naturais de diversos elementos químicos, presentes no solo, no ar e mesmo em seres vivos (até no organismo humano). Em geral, a exposição a essas fontes não alcança níveis perigosos, mas certas atividades tecnológicas podem aumentar os riscos. Essa possibilidade vem sendo investigada há algum tempo.
A influência do homem sobre os níveis de exposição à radioatividade natural começou quando os ancestrais da espécie escolheram viver em cavernas e ampliou-se quando passaram a minerar e trabalhar metais e bens minerais. No primeiro caso, ao cobrir as entradas de cavernas com peles de animais, o homem primitivo reduziu a renovação do ar nesses ambientes, o que aumentou os níveis internos de radônio. Isso porque esse gás radioativo, produzido durante o decaimento do isótopo 238 de urânio (238U), é capaz de emanar das rochas onde é gerado.
Tal situação é semelhante à vivida por mineiros que trabalham em galerias subterrâneas: o urânio, sempre presente nas rochas (em níveis apreciáveis em alguns casos), constitui uma fonte permanente de radônio, que emana e se acumula dentro das galerias. Caso não exista um sistema de ventilação eficiente, os trabalhadores podem ficar sujeitos a níveis de exposição superiores aos recomendados pela ICRP. É significativa, o que reforça essa possibilidade, a associação entre os teores de radônio em minas subterrâneas e o número de casos de câncer em mineiros.
As indústrias do ciclo do combustível nuclear, incluindo lavra e beneficiamento de minério de urânio, enriquecimento desse elemento, reatores nucleares e plantas de reprocessamento são submetidas, no Brasil e no exterior, a um severo processo de licenciamento e controle. Isso as coloca, sem dúvida, entre as atividades industriais mais rigorosamente controladas. Vários avanços na área de segurança ocorridos no setor nuclear foram depois adotados pelo setor produtivo convencional (não nuclear). A percepção da opinião pública (às vezes equivocada) quanto aos riscos da energia nuclear certamente contribuiu para esse rigor no controle das instalações nucleares.
Agora, um tema que vem despertando muito interesse científico e social é a real possibilidade de ocorrência de exposições à radiação em função de atividades não-nucleares. De fato, materiais usados por diferentes tipos de indústrias não-nucleares (como matérias-primas e componentes de produtos, ou descartados nos processos produtivos) apresentam elevada radioatividade natural. Tais materiais são conhecidos internacionalmente pela sigla NORM (de naturally occurring radioactive materials, ou seja, materiais em que a radioatividade ocorre naturalmente). Os processos industriais a que tais materiais são submetidos podem aumentar a concentração de elementos radioativos (e, portanto, os níveis de radiação emitida) e a exposição de trabalhadores e indivíduos do público à radioatividade.
As pesquisas a respeito dos impactos radioativos associados às indústrias não-nucleares baseiam-se na hipótese de que, não sendo conhecidos os riscos a que os trabalhadores e a população estariam sujeitos em função dessas atividades, pode estar ocorrendo exposição inconsciente e indevida à radiação. Em resposta a essa possibilidade, órgãos governamentais e empresas públicas e privadas, em diversos países (desenvolvidos ou em desenvolvimento), vêm investindo em estudos científicos para definir a extensão do problema.
Esses estudos abrem a possibilidade real de adoção de normas sobre o uso industrial de materiais e processos com risco potencial de impacto radiológico e sobre a necessária recuperação de áreas ambientais afetadas por tais atividades. Também servem para alertar as empresas que utilizam tais materiais e processos, levando-as a buscar a tecnologia adequada para eliminar ou controlar esse impacto.
Problema potencial em vários setores
Um exemplo que abrange muitos setores industriais, em especial a siderurgia, é a queima do carvão mineral, que contém elementos radioativos como urânio e tório. Estima-se que, em todo o mundo, sejam queimadas por ano 2,8 bilhões de toneladas de carvão, liberando 9 mil toneladas de tório e 3,6 mil de urânio para o meio ambiente, nas partículas presentes na fumaça e nas cinzas descartadas. Com a queima, são multiplicadas as concentrações (nas cinzas) de elementos radioativos gerados pelo decaimento natural dos isótopos 238 de urânio (238U) e 232 de tório (232Th). Elementos voláteis como o radônio e o isótopo 210 de chumbo (210Pb) tendem a ser liberados na atmosfera.
Uma avaliação do impacto radiológico resultante da queima do carvão para gerar energia elétrica vem sendo realizada, no Reino Unido, pelo National Radiological Protection Board (NRPB), considerando várias vias de exposição: liberação de cinzas e radônio para atmosfera, descarte de cinzas, uso desse material como subproduto industrial e outras. Resultados preliminares indicam que as exposições mais elevadas resultam do emprego das cinzas na construção civil e que a liberação na atmosfera contamina a vegetação local.
A ocorrência de elementos radioativos naturais no petróleo e no gás natural também pode aumentar a exposição à radiação. Quando o óleo é extraído do subsolo, vem acompanhado de sólidos e de água. Sob certas condições, sais de bário e cálcio (sulfatos e carbonatos) sofrem precipitação, carregando com eles os isótopos 226 e 228 do rádio, ambos radioativos. Com o tempo, esses precipitados entopem os dutos, devendo ser removidos e depositados de modo seguro, para evitar exposições à radioatividade. O problema foi observado em plataformas marítimas de petróleo do Mar do Norte, na Europa, em 1981 (e estima-se que existam, em todo o mundo, cerca de 6 mil plataformas desse tipo). Até hoje, porém, as avaliações realizadas mostram que os trabalhadores sofreram baixos níveis de exposição e que o problema se concentra na emissão de efluentes para o mar.
A descarga no mar dessas e de outras águas de processos, contendo elevadas concentrações de elementos radioativos, pode fazer com que esses elementos se acumulem na cadeia alimentar marinha, até atingir altas concentrações no topo dessa cadeia (nos peixes). O consumo desses peixes (e outros animais) contaminados pode aumentar a exposição de seres humanos à radioatividade.
Entre as indústrias em que os problemas de exposição à radiação podem ser mais significativos destacam-se as do ciclo de lavra e beneficiamento de minerais. Isso porque alguns minerais, ao se formarem, incorporaram urânio e tório em proporções superiores à média da crosta terrestre. A extração e o processamento industrial alteram as condições físico-químicas que esses materiais apresentam na natureza, o que pode levar ao lançamento de parcelas significativas dos elementos radioativos no meio ambiente. Um exemplo é a drenagem ácida: a pirita (FeS2) presente nas rochas é oxidada quando exposta ao oxigênio e à água, resultando na produção de ácido sulfúrico (H2SO4). Esse ácido tem a capacidade de lixiviar (remover) da rocha grandes quantidades de metais (radioativos ou não), que podem contaminar águas superficiais (rios, lagos e estuários) e subterrâneas.
Mesmo que isso não aconteça, o próprio processamento de um minério pode concentrar ou mobilizar os elementos radioativos. O aumento da radioatividade natural em resíduos sólidos da mineração, efluentes líquidos e emissões gasosas, e também em produtos e subprodutos que venham a ser usados por outros setores industriais, pode resultar em maior exposição de trabalhadores e da população em geral.
O problema pode ocorrer em muitas indústrias de mineração, em especial as de carvão, nióbio, ouro, ferro, minerais pesados (como zircônio e terras raras). Também merece destaque a indústria de fosfato: na produção do ácido fosfórico (H3PO4) são obtidas grandes quantidades de fosfogesso, subproduto constituído basicamente por sulfato de cálcio (CaSO4). Dependendo das concentrações de urânio e tório na rocha fosfática, o fosfogesso pode apresentar grandes quantidades dos isótopos 226 e 228 de rádio. Apesar do risco, esse subproduto é geralmente armazenado em pilhas, nas proximidades das fábricas, e em alguns casos é despejado em cursos d.água. O problema é maior ainda porque o fosfogesso, como as cinzas do carvão, pode ser usado na construção civil e na agricultura (como fertilizante).
Fonte: Biodizel.com.br
Inúmeros países, inclusive o Brasil, realizam estudos sobre esse problema, visando reduzir ou eliminar os aumentos da radioatividade natural causados pelas tecnologias criadas pelo homem.
Tecnologia humana aumenta o risco de exposição
Toda a matéria existente no universo é constituída por átomos, que resultam de diferentes arranjos entre prótons, nêutrons e elétrons. Em função desses arranjos, os átomos adquirem propriedades físico-químicas bem definidas, que permitem identificar cada um deles como um elemento químico. No entanto, o mesmo elemento pode ocorrer em diferentes formas, denominadas isótopos, com comportamento químico idêntico. Isótopos de um mesmo elemento têm igual número de prótons, mas diferem no número de nêutrons, o que resulta em átomos mais ou menos instáveis.A instabilidade dos átomos está associada a um excesso de energia acumulada, que tende a ser liberada sob a forma de radiações. Nesse processo denominado decaimento, o átomo livra-se do excesso de energia e torna-se mais estável. A radiação emitida pode ser pura energia eletromagnética ou conter ainda partículas saídas do núcleo do átomo. Quando há liberação de partículas, as propriedades químicas do átomo são alteradas e o elemento transforma-se em outro (figuras 1 e 2).
Os átomos que decaem, emitindo radiação, são conhecidos como radioativos.. Essa radiação (com ou sem partículas) é chamada de “nuclear” por se originar do núcleo do átomo, e os dois tipos têm em comum a capacidade de interagir com a matéria à sua volta, alterando sua estrutura. Células vivas expostas a essa radiação, por exemplo, podem ser destruídas ou alteradas, em geral levando a doenças.
A radioatividade é, assim, um processo natural, através do qual átomos instáveis evoluem em busca de configurações mais estáveis. O processo leva à transmutação de elementos químicos e à liberação de energia nuclear. Descoberto no final do século passado, o fenômeno foi desvendado e dominado pelos cientistas, e sua utilização disseminou-se, seja para benefício do homem (na medicina, por exemplo), seja com fins maléficos (caso das bombas nucleares). Desde sua descoberta, a radioatividade vem sendo associada ao aumento do câncer nas populações expostas tanto a fontes naturais quanto a fontes artificiais usadas de modo inadequado, ou em acidentes como a explosão do reator nuclear de Tchernobyl, na Rússia (1986), ou a abertura de uma cápsula de césio radioativo (137Cs) de uso medicinal em Goiânia (1987).
Os seres humanos também podem estar expostos à radioatividade em situações que não envolvem o uso da energia nuclear, e que por isso não estariam sujeitas aos princípios de controle e limitação de dose. São fontes de radiação os isótopos naturais de diversos elementos químicos, presentes no solo, no ar e mesmo em seres vivos (até no organismo humano). Em geral, a exposição a essas fontes não alcança níveis perigosos, mas certas atividades tecnológicas podem aumentar os riscos. Essa possibilidade vem sendo investigada há algum tempo.
A influência do homem sobre os níveis de exposição à radioatividade natural começou quando os ancestrais da espécie escolheram viver em cavernas e ampliou-se quando passaram a minerar e trabalhar metais e bens minerais. No primeiro caso, ao cobrir as entradas de cavernas com peles de animais, o homem primitivo reduziu a renovação do ar nesses ambientes, o que aumentou os níveis internos de radônio. Isso porque esse gás radioativo, produzido durante o decaimento do isótopo 238 de urânio (238U), é capaz de emanar das rochas onde é gerado.
Tal situação é semelhante à vivida por mineiros que trabalham em galerias subterrâneas: o urânio, sempre presente nas rochas (em níveis apreciáveis em alguns casos), constitui uma fonte permanente de radônio, que emana e se acumula dentro das galerias. Caso não exista um sistema de ventilação eficiente, os trabalhadores podem ficar sujeitos a níveis de exposição superiores aos recomendados pela ICRP. É significativa, o que reforça essa possibilidade, a associação entre os teores de radônio em minas subterrâneas e o número de casos de câncer em mineiros.
As indústrias do ciclo do combustível nuclear, incluindo lavra e beneficiamento de minério de urânio, enriquecimento desse elemento, reatores nucleares e plantas de reprocessamento são submetidas, no Brasil e no exterior, a um severo processo de licenciamento e controle. Isso as coloca, sem dúvida, entre as atividades industriais mais rigorosamente controladas. Vários avanços na área de segurança ocorridos no setor nuclear foram depois adotados pelo setor produtivo convencional (não nuclear). A percepção da opinião pública (às vezes equivocada) quanto aos riscos da energia nuclear certamente contribuiu para esse rigor no controle das instalações nucleares.
Agora, um tema que vem despertando muito interesse científico e social é a real possibilidade de ocorrência de exposições à radiação em função de atividades não-nucleares. De fato, materiais usados por diferentes tipos de indústrias não-nucleares (como matérias-primas e componentes de produtos, ou descartados nos processos produtivos) apresentam elevada radioatividade natural. Tais materiais são conhecidos internacionalmente pela sigla NORM (de naturally occurring radioactive materials, ou seja, materiais em que a radioatividade ocorre naturalmente). Os processos industriais a que tais materiais são submetidos podem aumentar a concentração de elementos radioativos (e, portanto, os níveis de radiação emitida) e a exposição de trabalhadores e indivíduos do público à radioatividade.
As pesquisas a respeito dos impactos radioativos associados às indústrias não-nucleares baseiam-se na hipótese de que, não sendo conhecidos os riscos a que os trabalhadores e a população estariam sujeitos em função dessas atividades, pode estar ocorrendo exposição inconsciente e indevida à radiação. Em resposta a essa possibilidade, órgãos governamentais e empresas públicas e privadas, em diversos países (desenvolvidos ou em desenvolvimento), vêm investindo em estudos científicos para definir a extensão do problema.
Esses estudos abrem a possibilidade real de adoção de normas sobre o uso industrial de materiais e processos com risco potencial de impacto radiológico e sobre a necessária recuperação de áreas ambientais afetadas por tais atividades. Também servem para alertar as empresas que utilizam tais materiais e processos, levando-as a buscar a tecnologia adequada para eliminar ou controlar esse impacto.
Problema potencial em vários setores
Um exemplo que abrange muitos setores industriais, em especial a siderurgia, é a queima do carvão mineral, que contém elementos radioativos como urânio e tório. Estima-se que, em todo o mundo, sejam queimadas por ano 2,8 bilhões de toneladas de carvão, liberando 9 mil toneladas de tório e 3,6 mil de urânio para o meio ambiente, nas partículas presentes na fumaça e nas cinzas descartadas. Com a queima, são multiplicadas as concentrações (nas cinzas) de elementos radioativos gerados pelo decaimento natural dos isótopos 238 de urânio (238U) e 232 de tório (232Th). Elementos voláteis como o radônio e o isótopo 210 de chumbo (210Pb) tendem a ser liberados na atmosfera.
Uma avaliação do impacto radiológico resultante da queima do carvão para gerar energia elétrica vem sendo realizada, no Reino Unido, pelo National Radiological Protection Board (NRPB), considerando várias vias de exposição: liberação de cinzas e radônio para atmosfera, descarte de cinzas, uso desse material como subproduto industrial e outras. Resultados preliminares indicam que as exposições mais elevadas resultam do emprego das cinzas na construção civil e que a liberação na atmosfera contamina a vegetação local.
A ocorrência de elementos radioativos naturais no petróleo e no gás natural também pode aumentar a exposição à radiação. Quando o óleo é extraído do subsolo, vem acompanhado de sólidos e de água. Sob certas condições, sais de bário e cálcio (sulfatos e carbonatos) sofrem precipitação, carregando com eles os isótopos 226 e 228 do rádio, ambos radioativos. Com o tempo, esses precipitados entopem os dutos, devendo ser removidos e depositados de modo seguro, para evitar exposições à radioatividade. O problema foi observado em plataformas marítimas de petróleo do Mar do Norte, na Europa, em 1981 (e estima-se que existam, em todo o mundo, cerca de 6 mil plataformas desse tipo). Até hoje, porém, as avaliações realizadas mostram que os trabalhadores sofreram baixos níveis de exposição e que o problema se concentra na emissão de efluentes para o mar.
A descarga no mar dessas e de outras águas de processos, contendo elevadas concentrações de elementos radioativos, pode fazer com que esses elementos se acumulem na cadeia alimentar marinha, até atingir altas concentrações no topo dessa cadeia (nos peixes). O consumo desses peixes (e outros animais) contaminados pode aumentar a exposição de seres humanos à radioatividade.
Entre as indústrias em que os problemas de exposição à radiação podem ser mais significativos destacam-se as do ciclo de lavra e beneficiamento de minerais. Isso porque alguns minerais, ao se formarem, incorporaram urânio e tório em proporções superiores à média da crosta terrestre. A extração e o processamento industrial alteram as condições físico-químicas que esses materiais apresentam na natureza, o que pode levar ao lançamento de parcelas significativas dos elementos radioativos no meio ambiente. Um exemplo é a drenagem ácida: a pirita (FeS2) presente nas rochas é oxidada quando exposta ao oxigênio e à água, resultando na produção de ácido sulfúrico (H2SO4). Esse ácido tem a capacidade de lixiviar (remover) da rocha grandes quantidades de metais (radioativos ou não), que podem contaminar águas superficiais (rios, lagos e estuários) e subterrâneas.
Mesmo que isso não aconteça, o próprio processamento de um minério pode concentrar ou mobilizar os elementos radioativos. O aumento da radioatividade natural em resíduos sólidos da mineração, efluentes líquidos e emissões gasosas, e também em produtos e subprodutos que venham a ser usados por outros setores industriais, pode resultar em maior exposição de trabalhadores e da população em geral.
O problema pode ocorrer em muitas indústrias de mineração, em especial as de carvão, nióbio, ouro, ferro, minerais pesados (como zircônio e terras raras). Também merece destaque a indústria de fosfato: na produção do ácido fosfórico (H3PO4) são obtidas grandes quantidades de fosfogesso, subproduto constituído basicamente por sulfato de cálcio (CaSO4). Dependendo das concentrações de urânio e tório na rocha fosfática, o fosfogesso pode apresentar grandes quantidades dos isótopos 226 e 228 de rádio. Apesar do risco, esse subproduto é geralmente armazenado em pilhas, nas proximidades das fábricas, e em alguns casos é despejado em cursos d.água. O problema é maior ainda porque o fosfogesso, como as cinzas do carvão, pode ser usado na construção civil e na agricultura (como fertilizante).
Fonte: Biodizel.com.br
3.18.2011
Autoridades japonesas aumentaram para 5 o nível de gravidade do acidente na usina de Fukushima. Máximo é 7
A Agência de Segurança Nuclear do Japão elevou nesta sexta-feira (18) de 4 para 5 o nível de gravidade do acidente nuclear na usina de Fukushima. O índice da Escala Internacional de Eventos Nucleares e Radiológicos (INES, pela sigla em inglês) varia entre 0 e 7. Segundo a emissora de televisão estatal NHK, o Japão já informou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre a revisão. O diretor da AIEA, Yukiya Amano, chegou nesta sexta ao país para obter informações em primeira mão sobre a situação em Fukushima.
O nível 5 se refere a acidentes nucleares "com consequências de maior alcance", enquanto o grau 4, no qual os incidentes eram avaliados até agora, define acidentes "com consequências de alcance local". O nível 7, o mais alto na escala de medição, corresponde à liberação ao exterior de materiais radioativos com amplos efeitos na saúde humana e no meio ambiente. O acidente na usina de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, é até hoje o único caso no mundo em que o nível máximo foi atingido.
O terremoto e o posterior tsunami do dia 11 no nordeste do Japão danificaram o sistema de refrigeração da central, que enfrenta problemas de água em ebulição em seus seis reatores. Desde quinta-feira (17), a equipe de emergência da usina se esforça, com a ajuda de militares e bombeiros, para resfriar o reator 3 com lançamentos de água a partir de caminhões-pipa e helicópteros. A radioatividade em torno da usina nuclear, em atividade desde 1971, levou o Governo japonês a evacuar quase 230 mil pessoas em um raio de 20 quilômetros.
Nesta sexta-feira, autoridades japonesas confirmam que a temperatura nos dois últimos reatores de Fukushima também
Agência EFE
Medicamento Xolair (omalizumab) bom para crises de Asma e Bronquite
Xolair tem na sua fórmula o princípio ativo omalizumab, que, quando adicionado ao tratamento corrente para asma, praticamente elimina os casos de crises sazonais. Pesquisa foi feita com jovens dos 6 aos 20 anos
Pesquisadores do Centro Médico do Sudoeste da Universidade do Texas (UT), nos Estados Unidos, descobriram um novo medicamente que reduz notavelmente os casos de crises de asma sazonal tanto em crianças quanto em jovens adultos. Os cientistas, em conjunto com oito instituições médicas por todo os EUA, conseguiram praticamente eliminar os picos sazonais da doença, e diminuíram significantemente a necessidade de se usar remédios de controle da asma.
Os médicos constataram que a medicação Xolair pode praticamente acabar com as crises quando incorporada ao tratamento comum passado aos pacientes. O Xolair contém um princípio chamado omalizumab que inativa as imunoglobulinas E (IgE), conhecidas por desempenhar papel importante na crise asmática.
“O número crescente de crises que são tipicamente verificadas tanto na primavera quanto no outono foi praticamente eliminado nos adolescentes e crianças que receberam o medicamento”, disse a doutora Rebecca Gruchalla, coautora do estudo e chefe do departamento de imunologia e alergia do Centro Médico a UT.
Só nos EUA, diz o estudo que mais de 20 milhões de pessoas diagnosticadas com asma sofrem da variante alérgica da doença. Dessas, 2,5 milhões são crianças. “Essas crianças são, geralmente, expostas a múltiplos alergênicos que são praticamente impossíveis de se controlar. Mas depois que adicionamos o omalizumab ao tratamento, a asma delas melhorou. Quem recebeu a medicação teve 30% menos crises”, afirma Gruchalla.
O estudo envolveu 419 pessoas, com idades entre 6 e 20 anos e que sofressem com crises persistentes de asma. 60% dos pacientes eram negros, e outros 37% latinos, tendo o estudo sido focado em minorias étnicas naquele país. Mais da metade eram meninos de 6 a 11 anos.
Cada paciente recebeu um tratamento padrão do governo norte-americano que durava 60 semanas. Durante esse período, alguns deles foram escolhidos aleatoriamente para tomar, junto com o tratamento, Xolair ou uma droga placebo a cada duas ou quatro semanas. “O uso de omalizumab pode contornar a batalha contra as partículas alergênicas presentes nos ambientes urbanos, algo que é quase impossível de se vencer hoje”,
Época
Nota: Não a automedicação (boaspraticasfarmaceuticas)
Pesquisadores do Centro Médico do Sudoeste da Universidade do Texas (UT), nos Estados Unidos, descobriram um novo medicamente que reduz notavelmente os casos de crises de asma sazonal tanto em crianças quanto em jovens adultos. Os cientistas, em conjunto com oito instituições médicas por todo os EUA, conseguiram praticamente eliminar os picos sazonais da doença, e diminuíram significantemente a necessidade de se usar remédios de controle da asma.
Os médicos constataram que a medicação Xolair pode praticamente acabar com as crises quando incorporada ao tratamento comum passado aos pacientes. O Xolair contém um princípio chamado omalizumab que inativa as imunoglobulinas E (IgE), conhecidas por desempenhar papel importante na crise asmática.
“O número crescente de crises que são tipicamente verificadas tanto na primavera quanto no outono foi praticamente eliminado nos adolescentes e crianças que receberam o medicamento”, disse a doutora Rebecca Gruchalla, coautora do estudo e chefe do departamento de imunologia e alergia do Centro Médico a UT.
Só nos EUA, diz o estudo que mais de 20 milhões de pessoas diagnosticadas com asma sofrem da variante alérgica da doença. Dessas, 2,5 milhões são crianças. “Essas crianças são, geralmente, expostas a múltiplos alergênicos que são praticamente impossíveis de se controlar. Mas depois que adicionamos o omalizumab ao tratamento, a asma delas melhorou. Quem recebeu a medicação teve 30% menos crises”, afirma Gruchalla.
O estudo envolveu 419 pessoas, com idades entre 6 e 20 anos e que sofressem com crises persistentes de asma. 60% dos pacientes eram negros, e outros 37% latinos, tendo o estudo sido focado em minorias étnicas naquele país. Mais da metade eram meninos de 6 a 11 anos.
Cada paciente recebeu um tratamento padrão do governo norte-americano que durava 60 semanas. Durante esse período, alguns deles foram escolhidos aleatoriamente para tomar, junto com o tratamento, Xolair ou uma droga placebo a cada duas ou quatro semanas. “O uso de omalizumab pode contornar a batalha contra as partículas alergênicas presentes nos ambientes urbanos, algo que é quase impossível de se vencer hoje”,
Época
Nota: Não a automedicação (boaspraticasfarmaceuticas)
Metas da Qualidade
Melhoramento da qualidade: Este processo é o meio de se elevar o patamar de desempenho da qualidade em níveis ainda maiores dos que estabelecidos nas metas.
Para tal objetivo ser alcançado, os seguintes passos devem ser utilizados:
Estabelecer as necessidades anuais de infra-estrutura para se garantir esta melhoria;
Identificar necessidades específicas através de projetos de melhoramento;
Estabelecer para cada projeto específico uma equipe dedicada com prazos pré determinados;
Prover recursos e treinamento para as equipes de forma a capacitá-las para diagnosticar causas, estabelecer soluções e exercer controle sobre os ganhos obtidos em termos de qualidade.
O planejamento da qualidade toma como função, entre outras, transmitir à alta gerência o que é qualidade e suas prioridades. As necessidades dos clientes são determinadas e os projetos para alcançá-las são idealizados. Por fim, se transmite ao setor operacional as tarefas necessárias para a realização dos mesmos. Em geral, cerca de 20% dos trabalhos realizados são refeitos por erros de planejamento, o que também se aplica à qualidade. Assim, o custo da má qualidade que monta neste valor, passa a ser crônico, pois se encontra inserido no mau planejamento, comprometendo diretamente a competitividade da empresa.
Não cabe ao nível operacional reverter este quadro, cabendo apenas a ele realizar a rotina de controle da qualidade e de “apagar incêndios”, referentes a picos esporádicos de desvios.
Uma das ferramentas muito úteis no planejamento da qualidade é o benchmark. O termo "benchmark" é utilizado no meio empresarial para definir as estratégias de comparação realizadas nos desempenhos, produtos e serviços das empresas. Em outras palavras, elas utilizam a técnica do "benchmark" para saber quem faz melhor algum produto ou realiza com maior qualidade algum serviço e, a partir disso, comparam com as suas próprias estratégias de realização. No entanto isso requer humildade, aliás, muita humildade, pois reconhecer que o trabalho do outro é ou pode ser melhor do que o seu e procurar conhecer como ele faz para atingir os seus resultados e alcançar este sucesso, obriga qualquer organização a aceitar sua inferioridade frente aos concorrentes e reconhecer seus próprios erros.
Aprender com a experiência alheia de alguns, “pode” tornar possível a eliminação de algumas etapas no planejamento da qualidade, reduzindo o volume de investimento encurtando ao mesmo tempo, o cronograma de trabalho.
Estabelecendo metas de qualidade: para se iniciar a discussão sobre este tema, deve, antes de mais nada, se conceituar o que seria uma meta de qualidade. Pata tal, podemos afirmar que esta seria um alvo de qualidade a ser alcançado, como por exemplo a redução de blisters não preenchidos em uma linha de embalagem primária de comprimidos, ou no caso de um serviço para saúde, uma redução no número de abandonos à uma determinada terapia por deficiência do serviço de orientação farmacêutica. Para que verdadeiramente se esteja tratando de uma meta, devemos associar a ela um cronograma, com início, fim, responsabilidades e recursos disponíveis. Pode se afirmar que este estabelecimento de metas é parte integrante do planejamento da qualidade, sendo fundamental para o sucesso do programa de qualidade da empresa. Estas metas poderão se subdividir em dois níveis:
Metas táticas da qualidade: as necessidades humanas e a capacidade da sociedade industrial em satisfazer as mesmas, geram metas de qualidade que, uma vez estabelecidas, requerem prazos e procedimentos para serem alcançadas. As chamadas metas táticas da qualidade são aquelas que se relacionam ao chamado q pequeno de Juran, referindo-se a questões como características de produtos (dureza de um comprimido, rapidez na coleta de material biológico) e a controles de processo e qualidade como pH, densidade e teor de um produto injetável. Estas metas são baseadas em termos tecnológicos, sendo publicadas na forma de procedimentos ou instruções de trabalho. Sua linguagem se direciona para o nível de supervisores e operadores de forma geral.
Metas estratégicas da qualidade: estas são estabelecidas nos níveis mais altos da empresa, sendo relacionadas ao conceito de Q grande de Juran. Elas complementam as metas táticas sendo mais abrangentes e relacionadas com a política de qualidade da empresa em questão.
A tradução de meta estratégica de qualidade pode também ser obtida com os termos visão da empresa ou políticas gerenciais. Porém, estas visões devem obrigatoriamente ser traduzidas em termos quantitativos.
Apesar de diferenças entre as atividades realizadas por várias empresas, algumas metas estratégicas de qualidade são gerais, aplicáveis a qualquer seguimento. Entre estas metas podemos citar:
Melhorar o desempenho do produto;
Melhorar o desempenho competitivo da empresa;
Melhoria da qualidade e redução do custo da má qualidade;
Otimizar processos importantes.
O estabelecimento dessas metas leva a um benefício adicional, como o estímulo da unidade da alta gerência e sua integração, auxiliando a garantir os recursos para o alcance de metas da qualidade.
Existe uma controvérsia se primeiro se estabelecem as metas de qualidade e depois se identificam os clientes e suas necessidades, ou então se adota postura contrária.
As necessidades dos clientes tornam-se metas dos fornecedores, que por sua vez, geram submetas.
Não se pode afirmar qual seria a seqüência lógica ideal variando esta conforme a situação.
Mesmo sabendo da íntima relação entre ambas, pode se propor que não se planeja nada de forma abstrata, logo somente serão estabelecidas metas após o planejamento que pode preceder à identificação das necessidades dos clientes. Estas metas podem estar sendo guiadas por tendências de mercado, ou necessidades dos clientes, como por exemplo a necessidade de antigripais em períodos de inverno.
Ao mesmo tempo podemos ter a tecnologia ditando as necessidades do cliente, como no caso da indústria farmacêutica, todo e qualquer fármaco inovador para uma doença grave, como os antiretrovirais por exemplo. Ainda cabe se ressaltar as metas de qualidade internas, referentes apenas a própria empresa, onde podemos categorizar estas metas como housekeeping.
Ao fim, pode se afirmar sem medo de cometer algum erro que, todas estas metas, vão estar de alguma forma, mais ou menos direta, relacionadas às necessidades dos clientes.
As leis e regulamentos são obviamente, uma outra fonte de normas de qualidade. No caso de setores regulados por agências sanitárias como o FDA ou seus congêneres em outros países, estas metas se tornam rotina importante no planejamento da qualidade do setor.
Tanto interna como externamente a organização, estas metas são estabelecidas pelas bases acima enumeradas, cabendo e ressaltar que, para o caso de situações de monopólio, tanto de fornecedores internos como externos (empresas públicas), estas metas podem ser traçadas por bancos de dados históricos das próprias empresas, e ainda, no caso de serviços internos monopolizados, como a preparação da folha de pagamento por exemplo, sempre é possível pensar na contratação de serviços de terceiros. As metas estratégicas se desdobram naturalmente em metas táticas, integrando como um todo o processo de planejamento e implantação do programa de qualidade da empresa. Deve se estabelecer claramente os responsáveis pelo cumprimento de cada uma destas metas e o prazo para sua execução. Estabelecidas então as metas de qualidade, torna-se fundamental se identificar claramente os clientes da organização.
A primeira colocação a ser realizada se refere a quem será impactado pelas metas de qualidade a serem implantadas? A resposta a essa pergunta traz a tona os clientes da organização e a percepção dos fornecedores de quem e quanto são seus clientes internos e externos potenciais, determinando-se o alvo das metas de qualidade estabelecidas.
Artigo revisado.
Antonio Celso da Costa Brandão
Frases Maneiras
"Seja como for o que penses, creio que é melhor dizê-lo com boas palavras." (William Shakespeare) (Bob Marley)
"Para ter sucesso neste mundo não basta ser estúpido, é preciso também ter boas maneiras." (Voltaire) (Bob Marley)
"A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez." (Friedrich Nietzsche) (Bob Marley)
"As pessoas boas dormem muito melhor à noite do que as pessoas más. Claro, durante o dia as pessoas más se divertem muito mais." (Woody Allen) (Bob Marley)
"Dizer adeus é dar boas vindas ao recomeço." (gasparetto) (Bob Marley)
"Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém... Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim... E ter paciência para que a vida faça o resto..." (William Shakespeare) (Bob Marley)
"É absurdo dividir as pessoas em boas e más. As pessoas ou são encantadoras ou são aborrecidas." (Oscar Wilde) (Bob Marley)
"A melhor maneira de tornar as crianças boas, é torná-las felizes." (Oscar Wilde) (Bob Marley)
"As paixões são todas boas por natureza e nós apenas temos de evitar o seu mau uso e os seus excessos." (René Descartes) (Bob Marley)
"O mundo divide-se em pessoas boas e pessoas más. As pessoas boas têm um sono tranquilo. As pessoas más divertem-se muito mais." (Woody Allen) (Bob Marley)
"A humanidade não se divide em heróis e tiranos. As suas paixões, boas e más, foram-lhe dadas pela sociedade, não pela natureza." (Charles Chaplin) (Bob Marley)
"A vida não consiste em ter boas cartas na mão e sim em jogar bem as que se tem." (Josh Billings) (Bob Marley)
"As boas intenções têm sido a ruína do mundo. As únicas pessoas que realizaram qualquer coisa foram as que não tiveram intenção alguma." (Oscar Wilde) (Bob Marley)
"Pessoas que são boas em arranjar desculpas raramente são boas em qualquer outra coisa." (Benjamin Franklin) (Bob Marley)
"É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem saber ver." (Gabriel Garcia Marquez) (Bob Marley)
"Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém. Posso, apenas, dar boas razões para que gostem de mim e ter a paciência para que a vida faça o resto..." (William Shakespeare) (Bob Marley)
"Quando tudo nos parece dar errado Acontecem coisas boas Que não teriam acontecido Se tudo tivesse dado certo." (Renato Russo) (Bob Marley)
"Flores são flores Vivas num jardim Pessoas são boas Já nascem assim Flores são flores Colhidas sem dó Por alguém que ama E não quer ficar só" (Cazuza) (Bob Marley)
"A vantagem de ter péssima memória é divertir-se, muitas vezes, com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez." (Friedrich Nietzsche) (Bob Marley)
"A amizade não se resume só nas horas boas, de alegria e de festas. Amigo, é para todas as horas, boas ou ruins, tristes ou felizes. “Não importa se você esteja longe ou perto. O importante é q você exista para q alguem possa sentir sua falta". (Bob Marley)
"Molduras boas não salvam quadros ruins." (Chorão) (Bob Marley)
"As boas ideias não têm idade, apenas têm futuro." (Robert Mallet) (Bob Marley)
"Não é somente das más ações que mutuamente nos arrependemos; é também das boas." (Emanuel Wertheimer) (Bob Marley)
"As boas ações elevam o espírito e predispõem-no a praticar outras." (Jean Jacques Rousseau) (Bob Marley)
"Mantém-te distante da inveja, pois assim como o fogo queima a lenha, a inveja consome as boas ações." (Textos Islâmicos)
"Para ter sucesso neste mundo não basta ser estúpido, é preciso também ter boas maneiras." (Voltaire) (Bob Marley)
"A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez." (Friedrich Nietzsche) (Bob Marley)
"As pessoas boas dormem muito melhor à noite do que as pessoas más. Claro, durante o dia as pessoas más se divertem muito mais." (Woody Allen) (Bob Marley)
"Dizer adeus é dar boas vindas ao recomeço." (gasparetto) (Bob Marley)
"Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém... Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim... E ter paciência para que a vida faça o resto..." (William Shakespeare) (Bob Marley)
"É absurdo dividir as pessoas em boas e más. As pessoas ou são encantadoras ou são aborrecidas." (Oscar Wilde) (Bob Marley)
"A melhor maneira de tornar as crianças boas, é torná-las felizes." (Oscar Wilde) (Bob Marley)
"As paixões são todas boas por natureza e nós apenas temos de evitar o seu mau uso e os seus excessos." (René Descartes) (Bob Marley)
"O mundo divide-se em pessoas boas e pessoas más. As pessoas boas têm um sono tranquilo. As pessoas más divertem-se muito mais." (Woody Allen) (Bob Marley)
"A humanidade não se divide em heróis e tiranos. As suas paixões, boas e más, foram-lhe dadas pela sociedade, não pela natureza." (Charles Chaplin) (Bob Marley)
"A vida não consiste em ter boas cartas na mão e sim em jogar bem as que se tem." (Josh Billings) (Bob Marley)
"As boas intenções têm sido a ruína do mundo. As únicas pessoas que realizaram qualquer coisa foram as que não tiveram intenção alguma." (Oscar Wilde) (Bob Marley)
"Pessoas que são boas em arranjar desculpas raramente são boas em qualquer outra coisa." (Benjamin Franklin) (Bob Marley)
"É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem saber ver." (Gabriel Garcia Marquez) (Bob Marley)
"Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém. Posso, apenas, dar boas razões para que gostem de mim e ter a paciência para que a vida faça o resto..." (William Shakespeare) (Bob Marley)
"Quando tudo nos parece dar errado Acontecem coisas boas Que não teriam acontecido Se tudo tivesse dado certo." (Renato Russo) (Bob Marley)
"Flores são flores Vivas num jardim Pessoas são boas Já nascem assim Flores são flores Colhidas sem dó Por alguém que ama E não quer ficar só" (Cazuza) (Bob Marley)
"A vantagem de ter péssima memória é divertir-se, muitas vezes, com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez." (Friedrich Nietzsche) (Bob Marley)
"A amizade não se resume só nas horas boas, de alegria e de festas. Amigo, é para todas as horas, boas ou ruins, tristes ou felizes. “Não importa se você esteja longe ou perto. O importante é q você exista para q alguem possa sentir sua falta". (Bob Marley)
"Molduras boas não salvam quadros ruins." (Chorão) (Bob Marley)
"As boas ideias não têm idade, apenas têm futuro." (Robert Mallet) (Bob Marley)
"Não é somente das más ações que mutuamente nos arrependemos; é também das boas." (Emanuel Wertheimer) (Bob Marley)
"As boas ações elevam o espírito e predispõem-no a praticar outras." (Jean Jacques Rousseau) (Bob Marley)
"Mantém-te distante da inveja, pois assim como o fogo queima a lenha, a inveja consome as boas ações." (Textos Islâmicos)
Gripe: vacina para bebês e grávidas
Campanha deste ano não imunizará somente os idosos
Rio - O público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (gripe) será ampliado este ano. Além de idosos e indígenas— que recebem o imunizante todos os anos —, as doses também serão aplicadas gratuitamente em bebês de 6 meses a 2 anos incompletos, gestantes e profissionais de saúde. A mobilização acontece entre os dias 25 de abril e 13 de maio.
“Estamos incluindo três grupos importantes na campanha, e esse é o momento de sensibilizar e informar a população, principalmente esse novo público, para que procure os postos de saúde durante a campanha e tomem a vacina”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina protege contra os três principais vírus que circulam no Hemisfério Sul, inclusive o da gripe suína (Influenza A H1N1). A meta é imunizar cerca de 23,8 milhões de pessoas em todo o País, o que equivale a 80% da população alvo.
A decisão pela ampliação do público foi baseada em dados sobre hospitalização, estudos epidemiológicos e observação do comportamento de infecções respiratórias. As complicações da gripe são mais comuns em idosos, crianças e gestantes.
Reações adversas, como dor no local da injeção, são leves
Crianças de 6 meses a 2 anos deverão ir duas vezes aos postos de vacinação. Após 30 dias da primeira meia dose da vacina, os responsáveis não poderão esquecer de levar os pequenos para tomar a segunda.
De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, não há o que temer: a dose é segura a todos. “A vacina não oferece risco algum. A maioria das reações adversas é leve, como dor e sensibilidade no local da injeção. Somente quem tem alergia a ovo não pode tomar”, garantiu. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos devem consultar o médico antes.
No Estado do Rio, quase 3 milhões de doses serão distribuídas ao longo da campanha, que terá no dia 30 de abril o Dia de Mobilização Nacional para estimular a ida da população aos postos de imunização.
O dia
O PODER PROFÉTICO DA MULHER
"Não a palavras que possam ser ditas ante Teu altar, que expressem o meu amor e o respeito que nutro por Ti"
A Deusa é a Terra e a Terra é a Deusa, que é fonte da sabedoria e inspiração divina
A Deusa é a Terra e a Terra é a Deusa, que é fonte da sabedoria e inspiração divina
Há igualmente grandes evidências de que a espiritualidade, e em particular a visão espiritual característica de sábios videntes, já foi associada à mulher. Nos registros arqueológicos mesopotâmicos soubemos que Ishtar da Babilônia, sucessora de Innana, ainda era conhecida como a Senhora da Visão, Aquela que Orienta os Oráculos, e a Profetisa de Kua. As tábuas babilônicas contêm numerosas referências a sacerdotisas que oferecem conselhos proféticos nos santuários de Ishtar, algumas das quais são importantes nos registros de eventos políticos. Sabemos, através dos registros egípcios, que a representação de uma naja era o sinal hieroglífico para a palavra Deusa e que a naja era conhecida como o Olho, uzait, símbolo de compreensão e sabedoria místicas. A Deusa naja conhecida como Ua Zit era a deidade feminina do baixo Egito (norte) em tempos pré-dinásticos. Posteriormente, tanto a Deusa Hathor quanto Maat ainda eram conhecidas como o Olho. O uraeus, uma serpente empinada, é encontrada com freqüência sobre as frontes da realeza egípcia. Além disso, um santuário profético, possivelmente sítio de um antigo santuário à Deusa Ua Zit, elevava-se na cidade egípcia Per Uto, que os gregos chamavam Buto, nome grego para a própria Deusa naja. O famoso santuário oracular de Delfos também se elevava em um sítio originalmente identificado com o culto da Deusa. E mesmo em épocas gregas clássicas, após ter sido dominado pelo culto a Apolo, o oráculo ainda falava através dos lábios de uma mulher. Ela era uma sacerdotisa chamada Pítia, a qual se sentava sobre um mocho trípode em tomo do qual havia uma serpente chamada Píton enroscada. Lemos ainda em Ésquilo que nesse templo, que era o mais sagrado, a Deusa era venerada como a profetisa primeva. Outra vez sugere-se que mesmo na idade clássica grega a tradição de uma sociedade de parceria em busca da revelação divina e da sabedoria profética através das mulheres ainda não fora esquecida.
IN O Cálice e a Espade - Riane Eisler
IN O Cálice e a Espade - Riane Eisler
Gravidez na Adolescência
"Cresce, em todo o País, o número de partos feitos em adolescentes com idade entre 10 e 19 anos. Somente em 1999, de um total de 2,5 milhões de partos realizados, cerca de 700 mil foram de mães nesta faixa etária, o que corresponde a 28% do total de partos realizados na rede pública de saúde".
Introdução
Um a cada quatro bebês que nascem no Brasil são filhos de mães com idade entre 10 e 19 anos. Além dos riscos biológicos para a mãe e para a criança, a gravidez na adolescência também traz transtornos emocionais e econômicos para os núcleos familiares onde ela ocorre. A interrupção do processo de formação do indivíduo _ que é obrigado a deixar a escola e é excluído do mercado de trabalho _ e a falta de apoio da família e dos amigos, entre outros, são alguns dos dilemas que os adolescentes são obrigados a enfrentar quando se vêem à espera de um filho não planejado.
A falta de informação, de conhecimento sobre o próprio corpo e o início precoce da atividade sexual são algumas das causas dessa que se tornou a grade preocupação dos especialistas que trabalham diretamente com os adolescentes no Brasil. A situação é tão grave que o Ministério da Saúde já está criando projetos de prevenção em todo o País.
Estatísticas
Os transtornos da gravidez na adolescência ganham proporções ainda maiores quando se pensa no crescimento do número de partos feitos no Brasil em meninas com idade entre 10 e 19 anos.
Em 1999, do total de 2,6 milhões de partos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 31 mil foram feitos em meninas com idade entre 10 e 14 anos e 673 mil entre 15 e 19 anos. A ginecologista Silvana Gomes, que também é especialista em sexualidade humana na adolescência, reconhece o problema e afirma que é entre as jovens de 10 a 14 anos que a situação é mais complicada. Segundo ela, o número de partos feitos em mães com idade entre 15 e 19 anos aumentou, sim, mas de forma proporcional ao crescimento da população nesta faixa etária. Por outro lado, o crescimento de partos feitos nas meninas entre 10 e 14 anos foi muito maior que crescimento dessa população. "Nesta faixa etária, que é a que apresenta mais riscos tanto para a mãe quanto para o bebê, o número de partos disparou", explica.
Causas do Problema
De acordo com Silvana Gomes, são muitos os fatores que contribuem para a alta incidência da maternidade durante a adolescência. O início precoce da vida sexual, falta de uso de métodos anticoncepcionais _ ou uso inadequado deles _, dificuldade de acreditar na própria capacidade de reproduzir e falta de dinheiro para adquirir o método são algumas das causas mais comuns que, normalmente, aparecem associadas. "Também não é difícil perceber que, quanto menor a escolaridade, maior o risco de gravidez na adolescência", argumenta.
Para Virgínia Werneck Marinho, ginecologista infanto-puberal, também deve ser considerado o fato de que, para os adolescentes, mesmo que eles tenham informação sobre os riscos, qualquer planejamento pode tirar o encanto do sexo, o que os leva a praticar o ato sem pensar nas conseqüências. Outro problema é que os postos de saúde não atraem os jovens, eles têm medo de ser repreendidos pela decisão de iniciar a vida sexual e não confiam no SUS. "Cerca de 20% dos casos de gravidez na adolescência ocorrem nos primeiros meses de vida sexual e, entre 40% e 50%, no primeiro ano. Só quando os adolescentes passam por uma situação de risco é que eles vão pensar em se prevenir", explica.
Riscos de uma Gravidez não Planejada
São muitos os riscos de uma gravidez na adolescência. Ela é responsável por um imenso transtorno social para toda a família porque está fora de um contexto de casamento. "Antigamente, as meninas se casavam muito cedo e, consequentemente, também tinham filhos muito novas. Por isso, as implicações hoje em dia são muito mais sociais do que biológicas", diz Silvana Gomes. É dessa gravidez não planejada que vem o abandono da escola, o empobrecimento do núcleo familiar, exclusão da adolescente do mercado, etc.
No período dos 15 aos 19 anos, desde que com o devido acompanhamento médico, as adolescentes apresentam as mesmas características de gestação de uma mulher adulta, razão pela qual é mito dizer que elas sofrem maiores riscos biológicos de ficarem grávidas.
Antes dos 14, entretanto, a situação se complica. Segundo Silvana Gomes, nesta faixa etária, o sistema reprodutor da menina ainda não está amadurecido e, devido a isso, pode ocorrer maior incidência de doenças hipertensivas, partos prematuros, ruptura antecipada da bolsa, desnutrição do bebê e da mãe.
Outro fator preocupante é que o risco de mortalidade de bebês no primeiro ano de vida de filhos de mães adolescentes é muito maior do que em mães adultas, principalmente no que se refere aos cuidados no pós-parto.
Para Virgínia Werneck, essas mães também são imaturas emocionalmente e deixam de cuidar dos bebês. É muito comum que elas apresentem quadros graves de depressão.
"Quando a gravidez não é planejada elas começam o pré-natal mais tarde por medo de ser criticadas e, por isso, as chances de uma complicação são muito maiores".
Prevenção é o Melhor Caminho
Para os especialistas em adolescentes a grande saída para o problema da gravidez antes da hora é a prevenção. Segundo Virgínia Werneck, o Ministério da Saúde, juntamente com a Federação Brasileira de Ginecologia, criou o programa nacional Adolescer com Saúde. O programa objetiva preparar o profissional que atende o adolescente, capacitando-o para o desenvolvimento de atividades de prevenção da gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis junto aos jovens. A idéia é oferecer aos adolescentes métodos para o exercício da sexualidade responsável. "O Ministério da Saúde tem feito vários programas, inclusive o de amparo à gestante adolescente. Entretanto, o foco tem que ser na prevenção" acredita.
A ginecologista Silvana Gomes compartilha da mesma opinião e conta que em Minas Gerais está sendo desenvolvida uma parceria entre as Secretarias Estaduais de Educação e Saúde para amenizar o problema no estado. Da parceria surgiu o programa Afetivo-sexual, para atender os adolescentes dentro das escolas e discutir com eles todas as questões relacionadas a sexo e sexualidade. "Não adianta só a saúde trabalhar porque os adolescentes não vão até os postos. Nós é que temos que ir até eles levando informações e disponibilizando o cesso aos meios anticoncepcionais".
Boa Saúde
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Um a cada quatro bebês que nascem no Brasil são filhos de mães com idade entre 10 e 19 anos. Além dos riscos biológicos para a mãe e para a criança, a gravidez na adolescência também traz transtornos emocionais e econômicos para os núcleos familiares onde ela ocorre. A interrupção do processo de formação do indivíduo _ que é obrigado a deixar a escola e é excluído do mercado de trabalho _ e a falta de apoio da família e dos amigos, entre outros, são alguns dos dilemas que os adolescentes são obrigados a enfrentar quando se vêem à espera de um filho não planejado.
A falta de informação, de conhecimento sobre o próprio corpo e o início precoce da atividade sexual são algumas das causas dessa que se tornou a grade preocupação dos especialistas que trabalham diretamente com os adolescentes no Brasil. A situação é tão grave que o Ministério da Saúde já está criando projetos de prevenção em todo o País.
Estatísticas
Os transtornos da gravidez na adolescência ganham proporções ainda maiores quando se pensa no crescimento do número de partos feitos no Brasil em meninas com idade entre 10 e 19 anos.
Em 1999, do total de 2,6 milhões de partos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 31 mil foram feitos em meninas com idade entre 10 e 14 anos e 673 mil entre 15 e 19 anos. A ginecologista Silvana Gomes, que também é especialista em sexualidade humana na adolescência, reconhece o problema e afirma que é entre as jovens de 10 a 14 anos que a situação é mais complicada. Segundo ela, o número de partos feitos em mães com idade entre 15 e 19 anos aumentou, sim, mas de forma proporcional ao crescimento da população nesta faixa etária. Por outro lado, o crescimento de partos feitos nas meninas entre 10 e 14 anos foi muito maior que crescimento dessa população. "Nesta faixa etária, que é a que apresenta mais riscos tanto para a mãe quanto para o bebê, o número de partos disparou", explica.
Causas do Problema
De acordo com Silvana Gomes, são muitos os fatores que contribuem para a alta incidência da maternidade durante a adolescência. O início precoce da vida sexual, falta de uso de métodos anticoncepcionais _ ou uso inadequado deles _, dificuldade de acreditar na própria capacidade de reproduzir e falta de dinheiro para adquirir o método são algumas das causas mais comuns que, normalmente, aparecem associadas. "Também não é difícil perceber que, quanto menor a escolaridade, maior o risco de gravidez na adolescência", argumenta.
Para Virgínia Werneck Marinho, ginecologista infanto-puberal, também deve ser considerado o fato de que, para os adolescentes, mesmo que eles tenham informação sobre os riscos, qualquer planejamento pode tirar o encanto do sexo, o que os leva a praticar o ato sem pensar nas conseqüências. Outro problema é que os postos de saúde não atraem os jovens, eles têm medo de ser repreendidos pela decisão de iniciar a vida sexual e não confiam no SUS. "Cerca de 20% dos casos de gravidez na adolescência ocorrem nos primeiros meses de vida sexual e, entre 40% e 50%, no primeiro ano. Só quando os adolescentes passam por uma situação de risco é que eles vão pensar em se prevenir", explica.
Riscos de uma Gravidez não Planejada
São muitos os riscos de uma gravidez na adolescência. Ela é responsável por um imenso transtorno social para toda a família porque está fora de um contexto de casamento. "Antigamente, as meninas se casavam muito cedo e, consequentemente, também tinham filhos muito novas. Por isso, as implicações hoje em dia são muito mais sociais do que biológicas", diz Silvana Gomes. É dessa gravidez não planejada que vem o abandono da escola, o empobrecimento do núcleo familiar, exclusão da adolescente do mercado, etc.
No período dos 15 aos 19 anos, desde que com o devido acompanhamento médico, as adolescentes apresentam as mesmas características de gestação de uma mulher adulta, razão pela qual é mito dizer que elas sofrem maiores riscos biológicos de ficarem grávidas.
Antes dos 14, entretanto, a situação se complica. Segundo Silvana Gomes, nesta faixa etária, o sistema reprodutor da menina ainda não está amadurecido e, devido a isso, pode ocorrer maior incidência de doenças hipertensivas, partos prematuros, ruptura antecipada da bolsa, desnutrição do bebê e da mãe.
Outro fator preocupante é que o risco de mortalidade de bebês no primeiro ano de vida de filhos de mães adolescentes é muito maior do que em mães adultas, principalmente no que se refere aos cuidados no pós-parto.
Para Virgínia Werneck, essas mães também são imaturas emocionalmente e deixam de cuidar dos bebês. É muito comum que elas apresentem quadros graves de depressão.
"Quando a gravidez não é planejada elas começam o pré-natal mais tarde por medo de ser criticadas e, por isso, as chances de uma complicação são muito maiores".
Prevenção é o Melhor Caminho
Para os especialistas em adolescentes a grande saída para o problema da gravidez antes da hora é a prevenção. Segundo Virgínia Werneck, o Ministério da Saúde, juntamente com a Federação Brasileira de Ginecologia, criou o programa nacional Adolescer com Saúde. O programa objetiva preparar o profissional que atende o adolescente, capacitando-o para o desenvolvimento de atividades de prevenção da gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis junto aos jovens. A idéia é oferecer aos adolescentes métodos para o exercício da sexualidade responsável. "O Ministério da Saúde tem feito vários programas, inclusive o de amparo à gestante adolescente. Entretanto, o foco tem que ser na prevenção" acredita.
A ginecologista Silvana Gomes compartilha da mesma opinião e conta que em Minas Gerais está sendo desenvolvida uma parceria entre as Secretarias Estaduais de Educação e Saúde para amenizar o problema no estado. Da parceria surgiu o programa Afetivo-sexual, para atender os adolescentes dentro das escolas e discutir com eles todas as questões relacionadas a sexo e sexualidade. "Não adianta só a saúde trabalhar porque os adolescentes não vão até os postos. Nós é que temos que ir até eles levando informações e disponibilizando o cesso aos meios anticoncepcionais".
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