A doença que atingiu o ator Reynaldo Gianecchini e em 2010 a presidenta Dilma Rousseff
O câncer não escolhe vítima. Recentemente o ator Reynaldo Gianecchini foi diagnosticado com um tipo de câncer ainda pouco conhecido: o Linfoma Não-Hodgkin. Para quem desconhece essa doença, os linfomas são neoplasias malignas, originárias dos gânglios, organismos muito importantes no combate a infecções.
O câncer não escolhe vítima. Recentemente o ator Reynaldo Gianecchini foi diagnosticado com um tipo de câncer ainda pouco conhecido: o Linfoma Não-Hodgkin. Para quem desconhece essa doença, os linfomas são neoplasias malignas, originárias dos gânglios, organismos muito importantes no combate a infecções.
Segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), há mais de 20 tipos diferentes de Linfoma Não-Hodgkin e, entre os linfomas, este é o tipo mais incidente na infância. Por razões ainda desconhecidas, o número de casos duplicou nos últimos 25 anos, principalmente entre pessoas com mais de 60 anos.
Ainda de acordo com o Inca, o aumento dos gânglios no pescoço, axilas ou virilha, sudorese noturna excessiva, febre, coceira na pele e perda de peso sem motivo aparente podem ser sinais de alerta e devem ser investigados pelo médico. De acordo com especialistas, entre os exames para a detecção do Linfoma Não-Hodgkin estão a biópsia, punção lombar, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
A Dra. Jane Dobbin, chefe do Serviço de Hemtologia do Inca, faz um alerta para a aparição dos gânglios, mais conhecidos como ínguas, e suas características. “Se a íngua aumentar e for indolor, ela será maligna. Se for pequena e doer, será benigna. Mas, em qualquer situação é preciso ir ao médico”, alertou Jane.
Após a confirmação do diagnóstico, a doença é classificada de acordo com o estágio em que se encontra e o tipo de linfoma, que pode ser o indolente, de crescimento relativamente lento, ou o agressivo, de alto grau e desenvolvimento rápido. Os linfomas indolentes correspondem a aproximadamente 40%, e os agressivos, aos 60% restantes.
“Este linfoma costuma acometer crianças, pessoas jovens e idosos e é preciso saber que há uma gama de tratamentos. Ele não precisa ser encarado como um pesadelo”, disse a médica. “Com a descoberta da doença a vida da pessoa muda, é claro, mas é preciso ter força de vontade”, completou.
As pessoas com baixa imunidade devido a doenças genéticas hereditárias, o uso de drogas imunossupressoras e infecção pelo HIV, têm maior risco de desenvolver linfomas. Pacientes portadores dos vírus Epstein-Barr, HTLV1 e da bactéria Helicobacter pylori (que causa úlceras gástricas), têm risco aumentado para alguns tipos de linfoma.
A exposição a certos agentes químicos, incluindo pesticidas, solventes, fertilizantes, herbicidas e inseticidas tem sido relacionada ao surgimento de linfomas em estudos com agricultores e outros grupos que se expõem a altos níveis desses agentes.
Segundo a médica, o tratamento correto será feito a partir da realização de uma biópsia. “A quimioterapia pode ser feita sozinha ou acompanhada da radioterpia e com a imunoterapia”, explicou
Prevenção
De acordo com o Inca, assim como em outras formas de câncer, dietas ricas em verduras e frutas podem ter efeito protetor contra este tipo de linfoma. Os fatores de risco para o desenvolvimento da doença incluem sistema imune comprometido e exposição química e/ou a altas doses de radiação.
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Terra
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