A Polícia
Rodoviária Federal (PRF) identificou, na operação especial para as
festas de fim de ano, que os acidentes mais fatais nas rodovias federais
foram causados por ultrapassagens ilegais. Em 13 dias de operação, esse
tipo de ultrapassagem liderou o número de infrações, com 20,66% (7007
em números absolutos).
Rodovias
da morte
"O tipo de acidente que mais mata é a colisão frontal, e
ela é ocasionada por ultrapassagens proibidas", afirmou o coordenador
geral de operações substituto da PRF, Stênio Pires. Apesar de
representar apenas 3% dos acidentes registrados, as colisões frontais
são responsáveis por 32% dos óbitos nas estradas (83 mortes durante o
feriado).
No acumulado do ano, foram registradas 379 mortes nas
rodovias federais, número inferior a 2012, quando 420 pessoas morreram
nessa modalidade de via. A PRF pondera que a redução é ainda mais
expressiva se levado em consideração o aumento da frota. A estimativa é
que a quantidade de veículos tenha aumentado 7,5% de um ano para o outro
e chegue a 81,7 milhões.
Entre os dias 20 de dezembro de 2013 e 1º de janeiro de
2014, foram registrados 6.651 acidentes. Já entre 20 de dezembro de 2012
e 1º de janeiro de 2013, o número de ocorrências foi maior: 7.407. O
coordenador geral de operações substituto da PRF atribuiu a redução a
uma fiscalização mais rigorosa e a um planejamento melhor por parte das
autoridades competentes.
Acidentes envolvendo saídas de pista ficam em segundo
lugar na estatística de letalidade durante o feriadão. Segundo Stênio
Pires, a saída de via não costuma provocar tantas mortes, mas no fim de
2013 o excesso de chuvas ajudou a aumentar os acidentes.
Infrações
A principal infração registrada nas rodovias federais durante o feriadão foi ultrapassagens na contramão, que representa 20,66% (7.007 casos). A falta de licenciamento do veículo e da habilitação do motorista vêm na sequência com 7,35% e 5,67% do total, respectivamente.
A principal infração registrada nas rodovias federais durante o feriadão foi ultrapassagens na contramão, que representa 20,66% (7.007 casos). A falta de licenciamento do veículo e da habilitação do motorista vêm na sequência com 7,35% e 5,67% do total, respectivamente.
Dirigir sob influência de álcool representou 2,94% das
infrações, com um total de 996 autuações. O coordenador geral de
operações substituto da PRF, Stênio Pires, afirma que “é da cultura do
brasileiro beber e dirigir” e garante que “até que se mude essa cultura,
a Polícia Rodoviária Federal continuará a fazer uma apuração rigorosa”.
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