4.10.2012

Últimas: Moda, beleza, comportamento e internet


É preciso morar debaixo do mesmo teto?

Casamento LAT: cada um na sua

 Eles se amam, mas preferem não dividir o mesmo espaço todos os dias. Estranha para muitos, essa é uma escolha que para muitos casais faz sentido. A LAT (siga em inglês que significa Living Apart Together, em português “casados que moram separados”) é considerada como uma nova modalidade de casamento. A privacidade é preservada e, nos dias de mau humor, é só ir para o seu canto. “É uma modalidade de casamento que está cada vez mais atuante. Muitas vezes, como cada um tem o seu espaço, existe a chance de a relação durar muito mais”, avalia a psicóloga Angela Villela.

Há quem acredite que as vantagens de não dividir as contas, a geladeira e o mesmo teto superam as desvantagens de não ter um cobertor de orelha todos os dias. Para a psicóloga, uma relação nesses moldes desgasta menos. “Tem quem goste de ficar acompanhado o tempo todo. Mas, hoje em dia, as mulheres vivem sozinhas numa boa pelo fato de terem conquistado a sonhada independência financeira”, aponta Villela.

Pessoas públicas também já mostraram a sua preferência pelo casamento em casas separadas, como a cantora Rita Lee e o seu marido, o guitarrista Roberto de Carvalho. Casados há 36 anos, eles mora em apartamentos separados e no mesmo andar de um prédio. E, mesmo assim, estão sempre juntos, seja no trabalho ou fora dele. A decisão foi tomada desde cedo, e não é à toa que a roqueira declarou, certa vez numa entrevista: “não nasci para casar e lavar cuecas”.

O que sustenta este tipo de relação é a confiança, segundo Angela Villela. “Se a pessoa é insegura, vai haver ciúmes. Pode pintar aquele pensamento: ‘quem vai estar lá quando eu não estiver?’ Mas esse pensamento precisa ser superado. Tem quem more junto e não confie. O que vai bancar um relacionamento em casas separadas são as seguintes palavrinhas mágicas: confiança, amor, respeito. E, na realidade, são essenciais para qualquer relação”, finaliza.




Vai uma sonequinha?
 
Você sabia que tirar aquela soneca depois do almoço deixa a pessoa mais disposta e melhora a produtividade? De acordo com Flavio Henrique de Rezende Costa, neurologista e professor de medicina da Estácio de Sá, dormir depois da refeição aumenta o estado de alerta, a criatividade, além de reduzir o estresse. “Estudos mostram que um cochilo melhora a capacidade de absorver novas informações. Não se trata de preguiça. A soneca, nas primeiras horas da tarde, libera o cortisol no organismo. Com isso, ocorre uma melhora no metabolismo e na função do cérebro, o que deixa a pessoa mais atenta“, explica o neurologista.

O efeito do cortisol permanece durante três horas no organismo. “Por estar mais bem disposta, a pessoa lida melhor com o estresse”, avalia Costa. Outro benefício é melhorar a capacidade de memória: “O cortisol é um ativador de redes neurais, portanto, além de melhorar a capacidade de memória, irá também ajudar na atenção e na absorção de novas informações”, assegura o especialista, completando: “Determinado tipo de informação é gerado durante o mecanismo do sono, por isso, é recomendado um bom sono para aprender uma nova tarefa nova do trabalho, por exemplo. Isso é consolidado durante este processo.”

Apenas 15 minutos são suficientes para tirar todos esses proveitos, segundo o médico. A prática deve ser considerada em empresas que exigem criatividade e habilidade de seus funcionários. “É uma vantagem para a empresa estimular este cochilo, principalmente para funcionários que precisam ser mais criativos ou realizam tarefas motoras,” orienta Costa, dizendo ainda que a soneca potencializa a sensação de bem estar.

Para quem está achando que este descanso irá prejudicar o sono da noite, o especialista diz que não atrapalha em nada. “Pelo contrário! Os estudos mostram apenas benefícios que intensificam a função do cortisol. Já aquele soninho no final da tarde não traz nenhuma vantagem e esse sim pode atrapalhar o sono da noite”, finaliza.

  • Pretos e longos

    O comprimento de fios longos deixa mulher muito mais feminina e sensual. Com um tom escuro, fica mais poderosa ainda! Para segurar a beleza desse tipo de visual é preciso cuidar bastante dos fios já que, com o tempo, as pontas ficam ralas e frágeis e a cor perde o brilho. Além disso, é preciso estar atenta ao seu tipo de pele e idade. “O preto fecha um pouco o semblante e o comprimento longo combina com mulheres mais jovens”, explica o hair stylist, Roger Lemos, do Visage Coiffeur.

    Mulheres de pele clara têm um ponto a favor quando optam pelo estilo preto e longo para os cabelos. “O contraste de cores ressalta a beleza delas. Mas as morenas também ficam muito bem, já que o tom dos fios vai combinar com o das sobrancelhas e cílios”, garante o hair stylist. Para as mais velhas, o efeito pode ser oposto. “Pode ser que ressalte algumas imperfeições da pele e, quando há raízes brancas, ficam ainda mais aparentes”, completa.

    Quanto ao cuidado dos cabelos longos, o grande segredo é manter o corte em dia. “Cortar no máximo de três em três meses, não pode passar disso”, enfatiza Lemos. Na maioria das vezes, o crescimento do fios é desigual e as pontas vão afunilando. “Sobretudo, quando quimicamente tratados, pois perdem nutrientes. Por isso reforço a importância de estar sempre aparando as pontas”, completa o profissional.

    Outra qualidade do preto é a de disfarçar o aspecto quebradiço dos fios. “Esse tom dá um ar mais saudável aos cabelos, o que não acontece com os loiros, por exemplo, que tendem naturalmente a ficar mais ressecados”, pontua Lemos. Mas isso não é desculpa para relaxar no tratamento. “As hidratações precisam ser semanais e uma vez ao mês, tratando de dentro para fora. Evite produtos oleosos que deixam resíduos nos fios, para não pesar. Um leave-in no dia a dia garante um bom resultado”, finaliza o hair stylist.
     

corpo

  • Overtraining

    Malhação em excesso pode causar sérios danos à saúde

  • Para trás e avante!

    Corrida reversiva traz benefícios para a mente e o corpo

  • Menta Terapia: rosto, cabelo e corpo refrescantes

     Hidratante, refrescante, desintoxicante e antialérgica. Com tantos ingredientes poderosos, demorou para a menta se tornar uma das principais aliadas nos tratamentos de beleza. Usada para tratar os cabelos ou a pele, a Menta Terapia ganha cada vez mais adeptas em busca dos benefícios da erva. Por isso, listamos alguns tratamentos à base de menta para tornar o seu dia muito mais refrescante.

    Depois das agressões solares do verão, uma boa dica é se render ao Peeling de Menta. Segundo Denise Finamore, esteticista do Spa Crystal Hair, o tratamento hidrata e devolve os líquidos perdidos pela pele, renovando as células. O primeiro passo lavar o rosto com um sabonete de limpeza profunda. “Em seguida, aplico um tônico, espalhando pela superfície uma mousse gelada à base de menta, deixando agir por vinte minutos”, explica a especialista, que finaliza com um enxágue caprichado. Denise indica o revigorante peeling, que pode ser realizado uma vez por mês, para todos os tipos de pele, pois acaba com a oleosidade e deixa a pele muito hidratada.

    Se o objetivo é deixar os cabelos mais hidratados e com movimento, a Menta Terapia Capilar age limpando o couro cabeludo e devolve a parte hídrica do cabelo. De acordo com Marcio Melo, hairstylist do Eclát, em Ipanema, um xampú à base de menta é aplicado para livrar o couro cabeludo das toxinas que causam a queda capilar e a oleosidade excessiva. “Muitos tratamentos reconstrutores tem muita química e deixam resíduos no couro. A menta limpa e hidrata, ao mesmo tempo, dando mais força a cabelos quebradiços e oleosos. Depois, uma máscara de menta é colocada do comprimento às pontas, hidratando e causando frescor. Por ultimo, um leave-in hidratante deixa os fios perfeitos”, ensina Marcio. Para fazer em casa, tenha em mãos um xampú à base de proteína vegetal de trigo com extrato de hortelã e pimenta. “Uso também um gel de hamamélis com cânfora e semente de girassol. Esse produto é manipulado especialmente para esse tratamento”, explica no especialista, que sugere a hidratação quinzenal.

    O corpo também se beneficia da menta. A fisioterapeuta Eneida Andrade, que atualmente trabalha na Clínica Ivo Pitanguy, indica o uso da erva para relaxar, aliviar a tensão, revitalizar e acalmar a pele. “Não aplico nenhum tipo de creme na cliente, apenas hidrato as minhas mãos para facilitar o processo. Pressiono os gânglios linfáticos para eliminar as toxinas do corpo através da urina. Faço a massagem em todo o corpo. No final aplico uma máscara hidratante à base de menta”, explica. O tratamento é indicado para qualquer pessoa. “E apresenta excelentes resultados no pós-operatório. A menta é excelente para desfazer o edema causado por processos mais agressivos como a lipoaspiração, por exemplo”, finaliza a especialista, que indica a drenagem quinzenal.

    Tratamentos estéticos se rendem ao poder da erva

  • Quer ganhar músculos?

    Confira o que não pode faltar no prato dele
  •  


Nenhum comentário: