12.17.2014

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL OU FERTILIZAÇÃO IN VITRO: ENTENDA AS DIFERENÇAS


Inseminação artificial ou fertilização in vitro: entenda as diferenças


Quando o casal possui dificuldade em engravidar, ele deve buscar uma clínica de reprodução humana e investigar as causas e melhores tratamentos para realizar o sonho de ter filhos.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 15% dos casais apresentam dificuldade para engravidar e precisam recorrer a algum tratamento para infertilidade para conseguir ter filhos. Desse total, em 30% dos casais os problemas de fertilidade são femininos, em 30%  são masculinos, e em 30%  ambos apresentam problemas.

Porém, existem diversos tipos de tratamentos que podem auxiliar o casal a ter filhos, desde procedimentos simples como o namoro programado, até técnicas mais complexas de reprodução in vitro. Os tratamentos mais realizados são a inseminação artificial e a fertilização in vitro.

Estes dois tratamentos de fertilidade até possuem alguma semelhança entre si, no entanto, também apresentam inúmeras diferenças. A principal é o desenvolvimento do embrião em laboratório na fertilização in vitro e no organismo feminino na inseminação artificial.

Outras diferenças entre os tratamentos são:
• Preço – a inseminação artificial é mais barata;
• Eficácia – a fertilização in vitro traz melhores resultados;
• Recomendação – a inseminação artificial só pode ser feita se a mulher produzir óvulos de qualidade.

Inseminação artificial:
A inseminação artificial, basicamente, consiste em diminuir o caminho percorrido pelo espermatozoide até chegar ao óvulo e é feito com os espermatozoides do companheiro da paciente ou com gametas doados. O procedimento envolve ingestão de hormônios pela mulher e a deposição dos espermatozoides diretamente dentro do útero para que a fertilização ocorra.

Fertilização in vitro:
A fertilização in vitro ocorre em laboratório. Os óvulos e espermatozoides são coletados e o encontro ocorre em uma placa de petri. Os gametas podem ser do próprio casal ou doados e, após a fertilização, o embrião se desenvolve por alguns dias em laboratório antes de ser implantado no útero feminino.

Ambos os tratamentos apresentam boas taxas de sucesso, sendo que cada um é recomendado para um problema de fertilidade específico. Quando o casal possui dificuldade em engravidar, ele deve buscar uma clínica de reprodução humana e investigar as causas e melhores tratamentos para realizar o sonho de ter filhos. 


Saiba mais:

Diferenças entre inseminação artificial e fertilização in vitro


A inseminação artificial é usada quando a mulher tem um problema no colo do útero, e se coloca o espermatozoide diretamente na cavidade uterina da mulher. Na fertilização in vitro, a fecundação é feita fora do organismo. Essa técnica é usada por mulheres que fizeram ligamento de trompas.

O que são inseminação artificial e a fertilização in vitro?
Como são feitas e para que casos são indicadas?
Quais são as chances de sucesso dessas técnicas?
Por que geralmente nascem gêmeos ou trigêmeos?

A inseminação artificial e a fertilização in vitro são formas diferentes de fecundação com acompanhamento médico. A inseminação artificial é usada quando a mulher tem um problema no colo do útero: a região possui anticorpos que matam os espermatozóides. É então coletado sêmen do homem e injetado na cavidade uterina da mulher, em uma região onde os anticorpos não estão mais presentes. Livres dos inimigos, os espermatozóides podem fecundar os óvulos. Essa técnica é usada também quando o homem tem poucos espermatozoides. O esperma é colhido e recebe um tratamento no laboratório para aumentar sua concentração. É depois depositado no útero da mulher.

Na fertilização in vitro, a fecundação é feita fora do organismo. Essa técnica é usada por mulheres que fizeram ligamento de trompas - uma cirurgia que evita a passagem do óvulo para o útero - e se arrependeram. A paciente recebe um tratamento para liberar mais de um óvulo por ciclo (o normal é apenas um). Esses óvulos são aspirados por uma agulha e colocados em meio de cultura com nutrientes. Os espermatozoides são depositados no mesmo recipiente. O óvulo, depois de fertilizado, vai para uma estufa onde começa a ocorrer a divisão celular e formar o embrião. Quando já existir entre oito e 16 células, o que leva cerca de 72 horas, o embrião é colocado no útero da mãe. Geralmente são implantados mais de um embrião para aumentar a chance de ocorrer a gravidez. Por isso é tão comum o nascimento de gêmeos ou trigêmeos. A fertilização in vitro é também usada em mulheres que, após a menopausa (quando não ovulam mais), decidem engravidar. Só que, nesse caso, o óvulo que vai ser fertilizado é doado por outra mulher. O óvulo da paciente é retirado, fertilizado e reimplantado diretamente no útero. Existem alguns casos em que o esperma pode ser colhido e guardado para fazer uma fertilização no futuro. Opta-se por essa alternativa quando o homem tem câncer de testículo e vai fazer radioterapia. A radiação impede a produção de espermatozoides. Antes que o paciente comece o tratamento, o esperma é colhido e armazenado.

Alguns homens que vão passar por vasectomia, cirurgia que os deixa estéreis, também decidem colher espermatozoides e congelar para usar mais tarde, caso decidam ter um filho. O esperma pode ser congelado por três anos. O sucesso das formas de fertilização com acompanhamento médico é de 30% em cada tentativa. "Essa é também a probabilidade que a mulher tem de engravidar em cada ciclo por meios naturais", diz o ginecologista Thomaz R. Gollop, do Instituto de Medicina Fetal, em São Paulo.

A inseminação artificial é usada quando a mulher tem um problema no colo do útero, e se coloca o espermatozoide diretamente na cavidade uterina da mulher. Na fertilização in vitro, a fecundação é feita fora do organismo. Essa técnica é usada por mulheres que fizeram ligamento de trompas.

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