10.10.2017

Sarcopenia: a doença da terceira idade



Nutrólogo fala da doença que acomete idosos e sua melhor forma de prevenção

Se você tem um idoso em casa e percebeu que ele anda tendo perda de massa muscular, emagrecimento e sem força com dificuldade inclusive para subir uma escada, pode ser que ele esteja sofrendo de Sarcopenia. O termo Sarcopenia, diz respeito à perda de massa muscular levando, como consequência, à uma diminuição da sua função. De “normal”, a sarcopenia não tem nada, pois é um típico caso de senilidade, ou seja, envelhecimento precoce ou doentio. 
De acordo com o nutrólogo Máximo Asinelli, "diversos fatores podem estar ligados a esta doença, podendo ser citados os déficits hormonais do envelhecimento, o déficit proteico alimentar, a baixa atividade física além da co-morbidade desencadeada por doenças como o Diabetes, o Hipotireoidismo, erros do metabolismo, doenças de má absorção, doenças imunológicas etc", .  
A doença influencia diretamente na vida cotidiana do idoso, o que implica em uma menor capacidade para a realização de tarefas do dia a dia, "bem como uma menor capacidade de equilíbrio em terrenos acidentados (ruas com desníveis e buracos), causando uma tendência a quedas, o que explicaria a grande quantidade de fratura em idosos. Vale ressaltar que sarcopenia e osteoporose são alterações que costumam ocorrer conjuntamente".  
A prevenção do idoso é uma proposta válida, que com certeza implica em uma melhora da qualidade de vida no decorrer do envelhecimento. "Uma alimentação correta ou uma correção alimentar a base de suplementos proteicos vitaminados, associada à atividade física com exercícios de resistência pode prevenir ou mesmo reverter quadros de sarcopenia fisiológica". 
O nutrólogo conclui que é necessária a  prescrição de exercícios adequados para cada indivíduo, que passa por uma análise de seu biotipo, sua dinâmica muscular, sua biomecânica articular e seu estado nutricional, afinal, prevenir a sarcopenia do envelhecimento significa melhor qualidade de vida. "Quanto maiores a quantidade e a força dos músculos, melhores são os indicadores de saúde, como qualidade de vida, funcionalidade e cognição".
 Máximo Asinelli
       (Nutrólogo)

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