cabelos
Os cabelos dos homens pré-históricos tiveram grande importância na proteção contra o frio, calor e vento. Com a evolução, o homem foi se abrigando em casas e usando roupas. O cabelo perdeu então sua finalidade e, hoje, só tem função estética. Como os cabelos influem bastante na auto-estima e personalidade do ser humano, a perda de cabelo pode causar sérias conseqüências emocionais, tanto para homens como para mulheres, portanto logo que percebemos qualquer alteração, rapidamente procuramos um tratamento.
No entanto, é normal caírem em média até 100 fios por dia, pois quando um fio de cabelo cai, um novo fio já está nascendo.
Certas pessoas têm esta queda muito acentuada, sem significar nenhuma doença. Mas alguns distúrbios podem desencadear uma queda de cabelo anormal, tanto em homens quanto em mulheres. Entre estes distúrbios estão as alterações hormonais, menopausa, oleosidade excessiva dos cabelos,pós-parto, interrupção do uso de pílulas anticoncepcionais ou de reposição hormonal, infecções e doenças acompanhadas de febre alta, traumas físicos e/ou emocionais, pós-operatório, anemia,doenças da tireóide, deficiências nutricionais (ferro, ferritina,zinco e proteínas) ou dietas muito restritivas (com ou sem medicamentos).
Além disso, hereditariedade é um fator importante.
Outros fatores também podem influenciar: estado geral de saúde, a higiene capilar, xampu inadequado ou outros produtos de tratamento tópico, além da utilização excessiva de pentes, escovas, rolos e secadores.
Tinturas e tratamentos de alisamento inadequados (escova progressiva, etc.) podem também influenciar na queda de cabelos.
Geralmente se fazem necessárias avaliações hormonais e a realização de exames de sangue que excluam outras causas da queda dos cabelos.
A queda de cabelos se inicia geralmente de 2 a 4 meses após o fator desencadeante, por exemplo, após o parto (uma das causas mais freqüentes). A queda pode ser bastante intensa, assustando o paciente que se vê diante da perda de um grande número de fios após penteá-los, durante a lavagem, no travesseiro ou ao acordar pela manhã.
O sintoma mais comum da existência desta doença é uma queda de cabelos maior de que 100 fios por dia. Geralmente a doença não apresenta outros sintomas, mas pode estar associada à outras doenças, como a dermatite seborréica que, quando intensa, também pode ser um fator desencadeante.
A dermatite seborreica é uma inflamação crônica da pele que surge em indivíduos geneticamente predispostos, tratando-se, portanto, de manifestação constitucional. As erupções cutâneas características da doença ocorrem predominantemente nas áreas de maior produção de oleosidade pelas glândulas sebáceas.
A causa da dermatite seborréica é desconhecida mas a oleosidade excessiva e um fungo (Pityrosporum ovale) presente na pele afetada estão envolvidos no processo. A maior atividade das glândulas sebáceas ocorre sob a ação dos hormônios androgênicos, por isso, o início dos sintomas ocorre geralmente após a puberdade.
A dermatite seborréica tem caráter crônico, com tendência a períodos de melhora e de piora. A doença costuma se agravar no inverno e em situações de fadiga ou estresse emocional.
As manifestações mais frequentes ocorrem no couro cabeludo e são caracterizadas por intensa produção de oleosidade (seborréia), descamação (caspa) e prurido (coceira). A caspa pode variar desde fina descamação até a formação de grandes crostas aderidas ao couro cabeludo. A coceira, que pode ser intensa, é um sintoma frequente nesta região e também pode estar presente com menor intensidade nas outras localizações.
Não existe medicação que acabe definitivamente com a dermatite seborréica porém seus sintomas podem ser controlados.
O tratamento geralmente é feito com medicações de uso local na forma de xampus, loções capilares que podem conter anti-fúngicos ou corticoesteróides, entre outros componentes. Em casos muito intensos, medicações via oral podem ser utilizadas.
O tratamento dermatológico clássico da queda de cabelos, depois de uma rigorosa pesquisa laboratorial e exame clínico, baseia-se no uso de:
1. vitaminas e aminoácidos por via oral;
2. Finasterida via oral se for diagnosticado alopécia androgenética;
3. Minoxidil tópico;
4. Antiandrógenos via oral;
5. antiandrógenos tópicos;
6. xampus adequados a cada tipo de cabelo;
7. Intradermoterapia (injeções de vitaminas);
8. LEDs e Hair laser.
Laser de baixa intensidade de diodo + Led
• Terapia com o laser atua estimulando o crescimento dos cabelos pelo fato de potencializar o efeito do medicamento;
• São mais de duas mil luzes de Leds que agem de forma eficaz no controle da queda de cabelo;
• Estudos clínicos atestam a segurança e eficácia do uso do laser na terapia da alopecia androgenética;
• Em 10 semanas, em média, resultados visíveis;
• A terapia com laser ativa a microcirculação revigorando o folículo piloso, através da fotobioestimulação;
• Revitaliza os cabelos, tornando-os mais fortes e resistentes;
• Terapia eficaz tanto para homens como mulheres;
• Aplicação terapêutica no paciente de 1 à 3 vezes por semana durante 15 minutos;
• O tratamento é rápido e não causa dor ou incômodo.
Um estudo sobre o crescimento capilar e o aumento da resistência dos fios utilizando a terapia a laser de baixa intensidade foi desenvolvido nos Estados Unidos. Tal estudo mostrou bons resultados: além de provar que os cabelos se tornaram mais resistentes, pôde quantificar o aumento dos fios de cabelo nos pacientes.
A terapia a laser de baixa intensidade, conjuntamente com aplicações dos Leds, é um tratamento eficaz que estimula o crescimento capilar e aumenta a resistência dos fios nas regiões das têmporas e do vértex em indivíduos de ambos os sexos.
A utilização do laser como opção de tratamento, na opinião dos autores do estudo, deve ser indicada para a alopecia, em virtude dos resultados, da sua segurança e da facilidade de utilização.
Apesar dos cabelos serem uma das maiores preocupações estéticas, principalmente entre as mulheres, eles não existem somente para enfeitar. A função dos cabelos é de proteger o couro cabeludo, e os fios são formados basicamente por uma estrutura protéica de queratina. Os cabelos sofrem mais nos dias quentes devido às agressões causadas pelo excesso de sol, calor, água salgada e do cloro das piscinas. Portanto, os cuidados devem ser redobrados nesta época do ano e começar antes mesmo de se expor ao sol, com produtos específicos que possam devolver o brilho e a maciez natural dos fios.
Nos dias quentes é praticamente irrecusável um banho de mar ou um mergulho na piscina. Porém, antes de aproveitar as delícias do verão, é necessário tomar alguns cuidados com os cabelos, que pedem mais atenção neste período.
O excesso de sol e água salgada e clorada são alguns fatores que prejudicam ainda mais os cabelos, deixando os fios ressecados e com aparência opaca e sem brilho. Cada cabelo pede um tratamento específico no verão, de acordo com a característica genética. Os fios secos tendem a ficar ainda mais ressecados, os oleosos podem ficar sem hidratação ao longo do comprimento, principalmente nas pontas, enquanto os tingidos, que já sofreram uma agressão química com a aplicação de tinta, costumam desbotar e ficar opacos, principalmente os mais claros.
Durante o verão, o excesso de sol pode agir na estrutura e danificar os cabelos, perdendo a película protetora de lubrificação, responsável pelo brilho e beleza dos fios. Por isso, os especialistas recomendam alguns cuidados para manter os cabelos mais protegidos nesta estação, como usar chapéus e aplicar hidratantes com filtro solar. Como as pessoas lavam os cabelos com maior freqüência, deve-se evitar banhos quentes, usar somente produtos de qualidade (xampus e condicionadores com PH entre 5,5 e 6,5 e de acordo com cada tipo de cabelo), evitar o uso de secadores e não prender os fios ainda molhados.
Quanto menor a agressão sofrida pelos fios com o uso de produtos químicos, mais fácil o tratamento. Se uma estrutura do cabelo for rompida, o que resta a fazer é cortá-lo. Os produtos sem enxágüe não prejudicam os cabelos e só vão melhorar a sua aparência. Depois do banho, quando o produto é retirado, o cabelo volta a ser como antes, ou seja, ele só age naquele momento, não alterando os fios. A fórmula destes produtos possui proteção solar, hidratantes e nutrientes, e eles podem ser aplicados nos cabelos úmidos ou secos, além de facilitar o penteado.
Para proteger os cabelos da ação agressiva do sol, cloro e outros agentes externos existem no mercado vários produtos resistentes à água, com proteínas que evitam o ressecamento e deixam os fios macios, além de oferecer proteção solar UVB e UVA."Para evitar que os fios desbotem, além dos produtos do tipo sem enxágüe com protetor solar, também podem ser usados silicones nos fios", recomenda Dr. Otávio Macedo.
Nos calvos, o excesso de sol pode causar manchas, queratoses (feridas que não cicatrizam) e queimaduras. Para evitar o surgimento dessas agressões, devem ser tomados alguns cuidados, como usar chapéu e aplicar protetor solar no couro cabeludo com no mínimo 15 de FPS. Como os calvos ainda têm alguns fios de cabelo, o ideal é comprar protetores solares em spray, que facilitam a aplicação e são mais agradáveis. Os cabelos que, em condições normais, caem de 80 a 100 fios por dia, não costumam, necessariamente, cair mais durante o verão.
"Se a queda de cabelos acontecer no verão ou em qualquer outra época, deve-se pesquisar junto a um dermatologista as eventuais causas (anemia, infecções, alterações de tireóide, estresse, hereditariedade, entre outras) e, então, instituir o tratamento adequado", diz o Dr. Otávio Macedo.
As quedas de cabelo geralmente são causadas pelo desequilíbrio na estrutura dos fios, decorrente de fatores hereditários ou emocionais.
Fonte:derme.com.br
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