5.21.2009

Amigdalites



Amígdalas e Adenóides
O que são as Amígdalas (Tonsilas Palatinas)
As Amígdalas são pequenas estruturas arredondadas, em forma de amêndoa, localizados da parte de trás da boca, ao lado da garganta. Acredita-se que sirvam para ajudar a evitar infecções, produzindo anticorpos. As amígdalas também são chamadas de tonsilas palatinas e podem ser vistas quando se abre bem a boca.

Quando as amígdalas se inflamam, chamamos esta doença de Amigdalite.

O que são as Adenóides?
Adenóides são estruturas semelhantes às amígdalas. Estão localizadas atrás do céu da boca (pálato mole) e não podem ser vistas quando se abre a boca. Da mesma forma, quando estão funcionando adequadamente, ajudam a prevenir infecções. As Adenóides podem causar sérios problemas quando estão infeccionadas ou aumentadas. A Inflamação das adenóides chama-se Adenoidite.

Quais são os sintomas da Amigdalite?
Os sintomas da amigdalite podem variar bastante dependendo da causa da infecção e podem ocorrer subitamente ou progressivamente. Os sintomas mais comuns são:

Dor de garganta
Febre (alta ou baixa)
Dor de Cabeça
Diminuição do Apetite
Mal-estar geral
Náuseas e vômitos
Dor no pescoço
Vermelhidão na garganta com ou sem pontos de pus.


IMPORTANTE: Os sintomas da amigdalite podem ser comuns a outras doenças graves e sempre devem ser vistos por um médico. Sempre consulte um médico no caso de ter dor de garganta.

Quais são os sintomas de Adenoidite ou Adenóides aumentadas?
Os sintomas da adenoidite também podem variar bastante, dependendo da causa da infecção e podem se iniciar subitamente ou lentamente. Estes são os sintomas mais comuns:

Respiração bucal
Respiração ruidosa
Roncos
Pequenos períodos de parada respiratória durante o sono (apnéia)
Voz anasalada
IMPORTANTE: Os sintomas da adenoidite podem ser comuns a outras doenças graves e sempre devem ser vistos por um médico. Sempre consulte um médico no caso de ter ou observar estes sintomas.

Tratamento para Amigdalites e Adenoidites
O tratamento específico das amigdalites e adenoidites depende basicamente de:
Idade, condições gerais de saúde e antecedentes médicos
Extensão da infecção
Tipo de infecção
Tolerância do paciente para medicamentos, internações e procedimentos
Evolução das inflamações e infecções
Parecer do paciente e/ou da família
Os tratamentos podem ser clínicos (com medicamentos) ou cirúrgicos dependendo da causa, extensão, repetição ou severidade dos quadros. Antibióticos são úteis para ajudar o organismo a combater as infecções, mas nem sempre são necessários. Só o médico deve prescrevê-los. A auto-medicação muitas vezes é prejudicial.

Algumas vezes, os quadros não se resolvem clinicamente e nestes casos, o médico poderá propor um tratamento cirúrgico.

Quais as razões para se remover as amígdalas e adenóides?
As razões variam de caso a caso. A seguir estão as mais comuns, encontradas na literatura médica e nos consensos ou diretrizes das organizações médicas:

Apnéia do sono ou períodos onde o paciente pára de respirar enquanto dorme
Distúrbios da deglutição
Tumores na garganta ou na passagem de ar pelo nariz
Sangramento das amígdalas e adenóides que não cessam
Obstrução nasal significativa ou respiração desconfortável
As dores de Garganta podem estar associadas com:
Febre entre 37.1 a 41.5 graus Celsius
Secreção purulenta (pus) nas amígdalas
Cultura para bactérias positiva para Streptococcus
As razões seguintes são relativas e devem ser analisadas individualmente nos casos de indicação cirúrgica:
Ronco
Amigdalites de repetição ou abscessos de amígdalas
Otites de repetição
Perda Auditiva
Sinusite crônica ou sinusites de repetição
Respiração bucal constante
Mau hálito
Aumento exagerado das amígdalas
IMPORTANTE: As indicações de cirurgia serão sempre individualizadas de acordo com o estado de saúde do paciente, após uma avaliação médica.
Não existe ainda relação cientificamente comprovada que a cirurgia de amígdalas e adenóides altere o apetite, previna gripes ou melhore alergias, embora isto possa ocorrer.

Como é a cirurgia de amígdalas e adenóides ?
Esta é a segunda cirurgia mais freqüente realizada em crianças nos Estados Unidos (cerca de 400.000 por ano) e, acreditamos ser no Brasil também. Em geral, é realizada em curto período de internação, entre algumas horas e um dia. Raramente, alguns pacientes ficam internados por mais de 1 dia, principalmente se:

Não estiverem deglutindo bem alimentos líquidos após a cirurgia.

Tiverem outros problemas associados.

Tiverem alguma complicação após a cirurgia, tal como sangramento.

Durante a internação, outros profissionais de saúde entrarão em contato com a famíla:

Enfermeiras da unidade de internação, do centro cirúrgico e da sala de recuperação pós-anestésica.

Cirurgião especialista em Otorrinolaringologia

Anestesiologista -que fará as perguntas sobre a saúde do Paciente e fará um exame físico para avaliar as condições clínicas antes da cirurgia (Visita pré-Anestésica). Poderá ou não ministrar algum medicamento que ajude a tranqüilizar o paciente.

Na sala de cirurgia, o paciente será anestesiado, para que o cirurgião possa remover as amígdalas e/ou adenóides. A cirurgia é realizada inteiramente por dentro da boca. Em alguns casos, serão necessários uns 2 ou 3 pontos, na cirurgia das amígdalas, que não precisam ser retirados, pois serão absorvidos pelo organismo. Na cirurgia de adenóides, em geral, os pontos não são necessários.

Após a cirurgia o anestesiologista "acorda" o paciente e o encaminha para a sala de recuperação pós-anestésica. Quando estiver bem acordado, será reencaminhado ao quarto, junto da família.

O tempo mínimo de internação, após a cirurgia, habitualmente é de 6 horas. Pode ser maior, caso seja necessário um acompanhamento mais próximo. Em alguns casos, como já foi comentado, será interessante que o paciente fique até o dia seguinte para uma melhor recuperação.

A complicação mais comum é o sangramento que deve ser notificado com urgência à enfermeira do andar que tomará as providências necessárias. Se o sangramento for severo, pode ser que haja necessidade do paciente retornar à sala de cirurgia.

E após a cirurgia?
O cirurgião o orientará sobre a medicação e os cuidados a serem tomados.

Basicamente:
Alimentação
Analgésicos, se necessário
Repouso pelo tempo recomendado
Quais são os riscos da Amigdalectomia e/ou Adenoidectomia?
Qualquer tipo de cirurgia tem algum risco. Assim como sair de carro numa estrada num fim-de-semana ou andar de avião. Viver é altamente arriscado.

A questão é se o risco é alto ou baixo e se o Hospital tem equipamentos para controlar eventuais complicações que surgirem. Estatísticas norte-americanas dizem que 5% das crianças operadas tem sangamento entre 5 a 8 dias após a cirurgia.

Em nossa realidade, isto não tem acontecido. Aliás, em minha prática cirúrgica desde 1987, nunca tive que reoperar uma criança por sangramento. Em adultos, isso é mais frequente e já tive 2 casos que tiveram que voltar à sala cirúrgica para cauterizar um vaso sangrante, entre 1987 e 2002.

Outras complicações descritas são:
Desidratação (devido a ingestão inadequada de líquidos; se for severa, uma hidratação por veia será necessária)
Febre (se for baixa não é uma complicação verdadeira e faz parte do quadro)
Dificuldade de respiração (por inchaço dos tecidos da garganta)
Onde mais a Família pode ajudar?
É normal e compreensível que a família fique um tanto ansiosa, enquanto seu filho(a) ou neto(a) esteja sendo operado, mesmo que tudo tenha sido explicado detalhadamente antes da cirurgia. No entanto, ficar ligando para o Centro Cirúrgico para saber "como vai indo a cirurgia" é desagradável e ocupa as linhas telefônicas, que poderiam estar sendo usadas para comunicar quadros graves e que necessitem de comunicação urgente através desta via. É melhor combinar com o cirurgião que, assim que acabar a cirurgia, ELE liga para contar como foi.

Também é compreensível que se queira maiores informações sobre o problema do paciente e, principalmente, sobre a cirurgia a qual será submetido. Isto é uma prerrogativa da consulta médica em consultório e deve ser restrita a este ambiente. Evite, portanto, solicitar ao médico que repasse todas estas informações, nos minutos que antecedem a cirurgia ou logo após. Isto vale, principalmente, para os familiares e/ou amigos que comparecem apenas no Hospital para se solidarizar com a família ou com o paciente.

Fonte: www.alexandre.med.br

Amigdalites
Amígdalas
De cada lado da garganta, ao fundo, podem ser observadas duas saliências carnudas que são as amígdalas. Fazem parte de uma cadeia de tecido linfóide que tem como função fazer uma defesa contra a infecção, sobretudo em zonas especialmente expostas como é o caso da garganta. No caso de haver uma infecção ficam inflamadas, mais vermelhas, aumentado de volume, e muitas vezes cobertas total ou parcialmente por membranas esbranquiçadas ou amareladas. É o que se chama uma amigdalite.

Sintomas
A amigdalite aparece geralmente como parte de uma infecção generalizada da faringe (garganta), e os sintomas mais comuns são dores de garganta, dificuldade na deglutição, febre, perda de apetite e arrepios. Os gânglios do pescoço podem aparecer inflamados e sensíveis. Nas crianças mais pequenas pode não haver queixas a nível de garganta e os sintomas serem apenas perda de apetite, febre ligeira e diminuição da actividade normal.

Causas da amigdalite
Pode ser devida a uma infecção por vírus ou por bactérias, sendo os sintomas geralmente semelhantes. A importância em saber a origem da infecção está no tratamento a ser adoptado: enquanto nas amigdalites por bactérias (normalmente da família dos estreptococos) se deve fazer um tratamento com antibióticos, nas virusais não se devem utilizar aqueles medicamentos.

O método mais seguro para distinguir o tipo de infecção é através de uma análise (cultura) das secreções purulentas da amigdalite, colhidas por uma simples zaragatoa e enviadas a um laboratório. Infelizmente essa prática ainda não pode ser seguida na maioria dos casos no nosso país, e assim o tratamento instituído é feito segundo critérios clínicos, intuição do médico e, muitas vezes, compreensível mas erradamente, por pressão dos doentes ou seus familiares.

O objectivo principal da cultura é averiguar da existência de estreptococos do grupo A, que aparecem em cerca de 30% das situações e que podem levar a complicações graves no caso de não serem tratadas ou serem tratadas incompletamente. Falaremos dessas complicações mais adiante. Nos outros 70% de casos, a infecção é causada por vírus ou, raramente, por outras bactérias. Os vírus mais frequentes são o adenovírus, influenza (gripe), Epstein-Barr, parainfluenza, herpes simplex e enterovirus.

Duração
O período de incubação, tempo que decorre entre o contágio e o aparecimento da doença, é em média de 7 dias nas amigdalites bacterianas por estreptococos. Nos casos de amigdalites virusais esse período é muito variável, dependendo do tipo de vírus, e pode ir de 18 horas (no influenza) até 8 semanas (Epstein-Barr). No caso dos vírus a doença pode demorar 2 a 5 dias, dependendo do tipo, estando a maioria das pessoas totalmente recuperadas ao fim de uma semana a 10 dias. Se a infecção for devida ao estreptococos a febre passa ao fim de 3 a 5 dias. A cura pode ir até aos 10 a 12 dias (com antibiótico), mas o regresso das amígdalas e gânglios ao seu aspecto e tamanho normais pode demorar semanas.

Contágio
O risco de contágio é elevado e geralmente faz-se por contacto com os fluidos nasais ou da garganta de uma pessoa infectada. Assim , tanto a tosse como os espirros podem veicular partículas de secreções infectadas que são directamente inaladas por quem estiver no seu trajecto.

Também os copos, talheres, e outros objectos que contactarem com as mucosas orais ou nasais dos doentes podem conter bactérias ou vírus. Se é difícil evitar o contágio através do espirro ou tosse, já será mais fácil minimizar os riscos lavando a louça e talheres do doente à parte, lavando as mãos com frequência e mesmo isolando o mais possível o doente em relação principalmente às crianças ou idosos que possam habitar a mesma casa.

Tratamento
Aliviar os sintomas
Uma parte importante do tratamento consiste no alívio dos sintomas que acompanham a doença. Assim, a febre e as dores podem ser controladas com antipiréticos/analgésicos como por exemplo os medicamentos à base de paracetamol, ou de ibuprofeno, que se podem inclusivamente dar e forma alternada.

Com excepção do caso do paracetamol que pode ser dado de 6 em 6 horas, ou eventualmente menos se assim for determinado pelo médico, não é conveniente repetir o mesmo medicamento antes de passadas 8 horas da toma anterior. Por isso, no o caso de ser necessário baixar a febre em períodos inferiores a 8 horas, pode ser útil a alternância da medicação. De qualquer modo, importa salientar que abaixo dos 38º de temperatura não há razão para fazer baixar a febre. As dores de garganta, especialmente nas crianças, colocam problemas com a alimentação devido à dificuldade em engolir.

O melhor será adoptar uma dieta à base de sopas nutritivas, iogurtes, sumos, ou batidos. É muito importante fazer uma boa hidratação pelo que se devem ingerir bastantes líquidos. Também se deve ter cuidado em evitar que o ambiente seja muito seco, o que é frequente acontecer com a utilização de aquecedores ou ar condicionado.

Nesses casos pode-se fazer a humidificação do ar mediante a produção de vapor fervendo um recipiente com água (com as devidas precauções em relação acidentes) ou usando mesmo humidificadores próprios.

No caso de se tratarem de amigdalites causadas por vírus, a maioria como vimos, apenas são necessários estes cuidados a não ser que ao fim de 2 a 5 dias não haja melhorias. Nesse caso deve ser novamente contactado o médico.

Antibióticos
Infelizmente é muito comum, sobretudo quando os doentes são crianças, haver uma pressão muito grande por parte dos pais para serem receitados antibióticos logo que se manifestam os primeiros sintomas, ou se estes persistem por mais que 1 ou 2 dias. O mesmo se passa também frequentemente com muitos adultos. É uma atitude totalmente errada no caso de se estar na presença de uma amigdalite virusal não complicada (a maioria) e que pode ser bastante prejudicial tanto na evolução da doença (os vírus não são afectados e, pelo contrário, beneficiam muitas vezes com os antibióticos), como no restabelecimento das defesas naturais do organismo. É aliás vulgar haver doentes que ao fim de 2 dias ou 3 resolvem tomar antibióticos por sua iniciativa e pensar que o desaparecimento dos sintomas decorridas mais 24 ou 48 horas se deveu a isso. O facto é que a infecção virusal passaria à mesma ao fim desse tempo sem qualquer antibiótico. A única diferença é que com esse "tratamento" se criou uma eventual resistência ao antibiótico e se diminuíram as defesas naturais (para além de se ter gasto mais dinheiro...).

No entanto, em pouco mais de 30% das amigdalites pode estar em causa uma infecção por estreptococos ou outro tipo de bactérias. Nesse caso, é importante fazer o tratamento com antibióticos. O método mais seguro para saber se a infecção é ou não bacteriana é através de uma análise (cultura) das secreções purulentas da amigdalite, colhidas por uma simples zaragatoa e enviadas a um laboratório. Também existem testes rápidos que podem ser utilizados durante a consulta uma vez que demoram 10 a 30 minutos. No nosso país este tipo de procedimento ainda está longe de ser generalizado, pelo que geralmente o médico se orienta por critérios clínicos ou intuição.

O tratamento de primeira linha é a penicilina, mas que em Portugal apenas existe na sua forma injectável, pelo que se deverá recorrer à amoxicilina.

Complicações
No caso de não se fazer o tratamento adequado de uma amigdalite bacteriana com o antibiótico adequado e durante o tempo indicado, corre-se o risco de se evoluir para uma febre reumática com posteriores eventuais complicações articulares (inflamação e dores crónicas), cardíacas (insuficiência valvular), cerebrais ou de pele.

Operar ou não operar
Existem vários critérios e mesmo "escolas" no que respeita a fazer ou não a extracção das amígdalas (amigdalectomia). Se é verdade que muitas crianças com amigdalites de repetição beneficiam largamente com essa operação, também se deve considerar que é importante preservar a integridade anatómica da orofaringe tanto quanto o possível.

Como regra geral, pode haver vantagens em operar nos casos em que hajam sete ou mais episódios por ano ou cinco ou mais em dois anos seguidos.

Mas é sempre uma situação a estudar caso a caso.

Fonte: www.arsc.online.pt

amigdalites
1 -LOCALIZAÇÃO E FISIOLOGIA DAS AMÍGDALAS
As amígdalas são uma massa de tecido linfóide de forma ovalada situadas na parte posterior da garganta. Elas fazem parte do sistema imunitário e são uma componente importante na aquisição de defesas do organismo contra as infecções. Juntamente com os adenóides, as amígdalas protegem contra as infecções do tracto respiratório superior.

As amígdalas desenvolvem-se gradualmente a partir do nascimento e atingem a sua dimensão máxima cerca dos 7 anos de idade. As amígdalas fazem parte do sistema linfático de waldeyer. São ricas em tecido linfóide, participando na produção de linfócitos B e linfócitos T (responsáveis pela imunidade).

Os linfócitos B estão ligados à produção de anticorpos séricos específicos, como as: IgG, IgA, IgM, IgD e IgE, ao se transformarem em plasmócitos, por estímulos antigénicos. Assim as amígdalas e a faringe, fazem parte dos mecanismos de protecção imunitária do organismo, através de suas formações linfóides.

2 - O QUE SÃO AMIGDALITES ?
São um processo infeccioso da garganta que atinge isoladamente as amígdalas palatinas.

3 – TIPOS DE AMIGDALITES
- Amigdalites agudas

- Amigdalites crónicas

3.1 - AMIGDALITES AGUDAS
3.1.1 – Amigdalite banal ou eritematosa - de origem víral (Adenovírus, Epstein-barr, Citomegalovírus, vírus da parotidite.......), e quando o vírus diminui as resistências locais, pode predispor a outra infecção por bactérias e formação de pontos brancos purulentos – Amigdalite eritemato-pultácea ( Streptococos, tafilococos, Pneumococos, Influenza).

3.1.1.1 - Sinais / Sintomas
Febre alta
Mal estar
Amígdalas hipermeadas
Amígdalas hipertróficas
Amígdalas cobertas de pús (amigdalite eritemato-pultácea)
Anorexia
Odinofagia
Talvez otalgia reflexa
Aumento dos nódulos linfáticos cervicais

3.1.1.2 - Complicações
Locais: Abcesso periamígdalino, Fleimão cervical

Gerais: Alterações renais, vasculares, viscerais,febre reumática.

3.1.1.3 - Terapêutica
Antibiótico específico para o agente infeccioso mais frequente: PENICILINA (IM 1.200.000U), ou se alergia ERITROMICINA.

Desinfecção orofaringe.

3.1.2 –Amigdalite pseudo-menbranosa ou diftérica (falsa mebrana)
Caso raro (por existir vacinação)
Não esquecer a mononucleose infecciosa

3.1.2.1 - Sinais / Sintomas
Exsudado fibrinoso sobre a parte posterior da garganta, revestindo toda a mucosa
Placas esbranquiçadas muito aderentes à superfície da amígdala
Febre baixa (forma leve)
Febre elevada (forma grave)
Isola-se o bacilo diftérico no exsudado
Mal estar geral

3.1.2.2 - Complicações
Extensão á laringe (pode levar a traqueostomia)
Coriza nasal - Gânglios aumentados
Compl. Nervosas ( paralisia véu do paladar, da faringe e laringe)
Compl. Renais (nefrite com hematúria)

3.1.2.3 - Terapêutica
Soro anti diftérico (40-60.000U/dia) nas formas graves, podendo ser a única forma de neutralizar as toxinas.
Penicilina e digitálicos, se necessário.
Anti-anafiláticos
Lavagem e desinfecção local

3.1.3 - Amigdalite ulcero - necrótica
Quando existe perda de substância e leva á necrose.

3.1.3.1 –Sinais e sintomas
mal estar geral febre alta amígdalas que apresentam ulcerações cheiro fétido dor intensa adenopatias cervicais e submandibulares Podem estar relacionadas com: Cáries dentárias Amigdalites de repetição

3.2 - AMIGDALITES CRÓNICAS

3.2.1 – Amigdalite críptica
Chama-se à inflamação crónica das amígdalas e traduz-se por hipertrofia e presença de massas caseosas nas críptas amígdalinas, com odor fétido causado por germes banais, saprófitas, aeróbios, anaeróbios, germes específicos, bacilo de kock, e muitas vezes por compostos de células epiteliais de descamação, restos alimentares e neutrófilos degenerados, denominadas de caseum.

3.2.1.1 - Sinais / Sintomas
Críptas alargadas
Superfície irregular
Hiperemia
Amígdalas hipertróficas
Sensação de corpo estranho, picadas
Odinofagia (por vezes)
Talvez otalgia reflexa

3.2.1.2 - Complicações
Locais:
Recidiva de amigdalite aguda
Abcesso peri amigdalino
Abcesso cervical
Gerais:
Nefrite
Alterações articulares
Alterações cardíacas ( febre reumática )

3.2.1.3 - Terapêutica Médica
Pouco eficaz
Penicilina benzatina ou eritomicina
Cirúrgica: Amigdalectomia

4 - ABCESSO PERI AMIGDALINO
Abcesso intra faringeo situados entre a cápsula da amígdala e a parede da faringe.

4.1 - Sinais / Sintomas
Febre elevada superior a 38ºC
Hipertrofia da amígdalas
Odinofagia
Disfagia cada vez mais acentuada
Voz nasalada ( alteração da fonação pela hipertrofia amigdalina )
Respiração difícil ( aumento da tumefação )

4.2 - Complicações
Locais:
Fleimão cervical
Tromboflebite da jugular interna
Gerais:
Nefrite
Abcesso pulmunar
Septicémia

4.3 - Terapêutica
1. Antibioterapia

2. Incisão no abcesso entre o 4/6º dias, com anestesia local, com drenagem da supuração.

3. Candidato a amigdalectomia, que se poderá efectuar ¾ semanas após término do abcesso ( porque tem uma maior incidência para novas recidivas ).

5 - AMIGDALECTOMIA
Antes da era antibiótica existia grande número de amigdalectomias, com o objectivo de controlar as infecções repetidas da garganta. Embora muitos dos quadros de infecções repetidas tenham passado a ser controlados com medicamentos, existem ainda circunstâncias em que há necessidade de praticar essa cirurgia

5.1 - Indicações absolutas
Aumento exagerado do tamanho das amígdalas com dificuldade na deglutição,

Aumento exagerado do tamanho, com dificuldade em respirar.

5.2 - Indicações relativas
Amigdalites de repetição que ocorrem 5 ou mais vezes por ano

Abcessos peri amigdalinos quando precedidos de amigdalites de repetição,

Amigdalites focais, por existência de focos de toxinas e bactérias armazenadas nas amígdalas

Mau hálito constante pelas amigdalites crípticas,

Convulsões febris, quando estas ocorrem por amigdalites

Apneia obstrutiva do sono, quando existe grande hipertrofia das amígdalas e que está acompanhada pelo sono inquieto.

Fonte: br.geocities.com

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