9.01.2009

Osteoporose





A osteoporose é uma doença que atinge os ossos. Eles ficam mais frágeis devido à diminuição da quantidade de massa óssea em seu interior. Os ossos tornam-se finos, ocos e sensíveis, por isso ficam extremamente suscetíveis a fraturas.

A osteoporose afeta principalmente mulheres na menopausa, pois ocorre a ausência do hormônio feminino (estrógeno) que faz com que os ossos percam cálcio e fiquem porosos.

Sintomas da Osteoporose
A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas. Quando já está em um estágio bem avançado, surgem as primeiras fraturas acompanhadas de dores agudas. A osteoporose pode provocar deformidades e reduzir a estatura do paciente. Os locais mais comuns de ocorrência são a coluna, o colo do fêmur, e os pulsos.

Fatores de Risco
Sexo feminino
Raça branca
Idade superior a 65 anos
Histórico familiar de fraturas
Menopausa precoce
Estilo de vida não-saudável, como quando há dieta pobre em cálcio, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e consumo excessivo de cafeína
Utilização prolongada de medicamentos que diminuem a massa óssea
Prevenção da Osteoporose


Fazer exames de sangue regularmente
Fazer uma avaliação da massa óssea através de densitometria
Fazer exercícios físicos regularmente
Manter uma dieta rica em cálcio e vitamina D3
Fazer a reposição hormonal de estrógeno durante a menopausa
Não fumar e evitar perdas exageradas de peso
Tratamento da Osteoporose
Há vários tipos de tratamento conforme o estágio de desenvolvimento da osteoporose. Seguem abaixo os tratamentos mais comuns:

Reposição Hormonal
O estrógeno reduz o risco de fraturas em mulheres com osteoporose. Ele exerce funções essenciais na regulação dos processos de formação e reabsorção óssea.

Reposição com Doses de Cálcio
Para quem já tem a doença, o cálcio pode ser dado em dosagens de 1g a 1,5g por dia, com recomendação médica.

Calcitonina
A Calcitonina é um hormônio que tem a função de evitar que o cálcio saia dos ossos. Evita-se assim o processo de corrosão que a doença provoca no osso.

Exercícios Físicos
Os exercícios devem ser orientados por um profissional. O exercício é usado como parte importante no tratamento e controle da osteoporose, podendo reduzir ou até cessar a perda de massa óssea no indivíduo.
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Inovações trazem esperança para o tratamento da doença.

De acordo com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, a osteoporose é uma doença óssea metabólica que resulta da carência de cálcio nos ossos.
Um dos grandes problemas da osteoporose é que ela, por si só, não apresenta sintomas, por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”, já que quase nunca causa dor. Sendo que a maior parte das pessoas descobre que tem a doença devido a dores provocadas pelas fraturas, principalmente no fêmur, no punho e nas vértebras.
A importância do leite, para a osteoporose: Rico em cálcio, o leite é fonte de energia para prevenção da doença. Embora não seja um hábito de muitas pessoas a ingestão desse alimento, é bastante recomendável para a fortificação dos ossos.

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Osteoporose

O que é a osteoporose?

A osteoporose é uma doença óssea metabólica que resulta da carência de cálcio nos ossos. Ocorre uma redução da quantidade de osso (massa óssea) e, portanto, há deterioração da sua qualidade. Estes ficam cada vez mais porosos e, após alguns anos, estão suficientemente frágeis para se faturarem com facilidade.




Factores de risco

A osteoporose é uma doença que resulta de uma multiplicidade de factores, quer intrínsecos - sobre os quais não temos capacidade de intervenção - quer extrínsecos, em que podemos interferir com o objectivo de minorar o seu impacto sobre o organismo.





Osteoporose: proteja-se prevenindo

Os ossos humanos crescem até aos 20 anos. A partir dessa idade o tamanho permanece estável, mas aumenta a densidade até aos 35 anos. É a partir dessa idade que a massa óssea começa a perder-se progressivamente. A velocidade de perda é diferente nos homens e mulheres, sendo mais rápida nestas, sobretudo após a menopausa.





Medidas de prevenção

Uma das medidas de prevenção consiste no fornecimento de cálcio aos ossos nas quantidades que eles necessitam diariamente. De facto, sendo o cálcio o principal constituinte dos ossos, percebe-se a importância que este mineral assume para a saúde óssea.

Para além do cálcio, de que a seguir se falará em maior detalhe, há outros requisitos a cumprir para a prevenção da osteoporose:

Fornecer quantidades adequadas de vitamina D por exposição moderada ao sol e ingestão de alimentos ricos nesta vitamina;

Praticar exercício físico com regularidade, falando anteriormente com o médico. Os exercícios possíveis incluem passeios, subida e descida de escadas, dança, natação, etc.;

Abandonar o excesso de tabaco e de álcool;

Prevenir quedas que têm como consequência a morte, lesões, fraturas, hospitalizações, incapacidade permanente, isolamento social e problemas psicológicos. Os programas de exercício, entre outras vantagens, aumentam a capacidade muscular e a confiança;

Fazer o diagnóstico

Educar a população - o conhecimento dos factores de risco através de campanhas de consciencialização melhora a compreensão da doença e incentiva as pessoas a adoptar estilos de vida mais saudáveis interferindo sobre os factores extrínsecos;

Iniciar medicamentos de substituição (terapêutica hormonal de substituição) quando e nas condições ordenadas pelo seu médico, nas mulheres após a menopausa.

Quais são as necessidades diárias de cálcio?





Quais são as fontes de cálcio?


Leite e derivados;

Legumes verdes;

Cereais;

Frutos secos;

Peixe.



Todavia, o leite e os derivados têm muito mais cálcio e de mais fácil absorção que os restantes alimentos mencionados.






Prevenção das fraturas e cálcio

Até que ponto podem o leite e o cálcio retardar a osteoporose já instalada?

Nas mulheres de idade avançada a prevenção ainda é possível. Estudos efectuados na França nesta população mostram que uma dieta rica em cálcio (1200 mg/dia) e vitamina D durante 18 meses reduzia em 30% as fraturas não vertebrais e, em particular, as do colo do fémur.

Num outro estudo 957 mulheres e homens com idades compreendidas entre 50 e 79 anos fora submetidos a diferentes aportes de cálcio. Verificou-se um decréscimo significativo do número de fraturas do colo do fémur para aqueles grupos em que era maior a quantidade diária de cálcio ingerida.

Diagnóstico

Existem exames de sangue e urina para avaliar o grau de formação e de reabsorção óssea, além de poder detectar se existe perda de cálcio pela urina.

As radiografias podem mostrar diminuição da densidade óssea, porém pode existir variação de até 30 % e não é possível quantificar a perda óssea.

Atualmente a densitometria é o método mais indicado para detectar uma baixa densidade óssea, antes de uma fratura ocorrer; prever as chances estatísticas de ocorrer uma fratura no futuro; auxiliar um diagnóstico de osteoporose se existiu uma fratura e determinar a sua taxa de perda de osso a ainda avaliar os efeitos do tratamento.

É um exame sem dor, não invasivo e seguro. Avalia a densidade da sua coluna e quadril ou de outros ossos, dependendo do equipamento utilizado. Sua densidade óssea é comparada à de pessoas de sua idade e de jovens normais; o resultado habilita seu médico a identificar se você está dentro dos limites normais ou se você tem risco de sofrer uma fratura; quanto mais baixa a densidade do osso, maior o risco de sofrer fraturas.

A densitometria está indicada para:

1) Todas as mulheres após menopausa com idade abaixo de 65 anos e que tenham um ou mais fatores de risco adicionais para um fratura osteoporótica (além da própria menopausa)

2) Todas as mulheres com idade de 65 anos ou mais, com ou sem fatores de risco adicionais.

3) Mulheres pós-menopausa que têm fraturas (para confirmar o diagnóstico e determinar o grau de perda da massa óssea)

4) Mulheres que estão pensando em terapia para osteoporose, caso a densitometria facilite a decisão

5) Mulheres que fazem terapia de reposição hormonal por períodos prolongados

6) Como prevenção (importantíssima para o sucesso do tratamento), o exame deve ser feito por todas as mulheres a partir dos 45 anos de idade e todos os homens a partir dos 55 anos de idade.

O que fazer desde a juventude para evitar a osteoporose

Expor-se regularmente sol. Os raios ultravioleta, ao incidirem sobre a pele, contribuem para a síntese da vitamina D, fundamental para a absorção do cálcio pelo organismo. Bastam de 20 a 30 minutos de sol por dia, entre 6h e 11h. Apenas 25% do corpo precisam estar expostos.

A ingestão de cálcio é fundamental no fortalecimento dos ossos. Os médicos recomendam tomar dois copos de leite desnatado e comer uma fatia de queijo branco por dia, além de consumir verduras de folhas escuras, como brócolis, espinafre e couve.

A prática de exercícios ajuda a manter a massa óssea e fortalece os músculos, melhora equilíbrio e reflexos, evitando, assim, quedas.

A partir dos 45 anos, recomenda-se a realização de um exame chamado densitometria óssea, que determina a qualidade dos ossos e a perda de cálcio sofrida por eles. Feito regularmente, ele pode indicar o risco de a mulher desenvolver osteoporose e, se for o caso, levar a um tratamento médico precoce para controlar a perda acelerada de massa óssea.

Os jovens também correm perigo

Uma pesquisa divulgada recentemente no Congresso Mundial de Osteoporose, nos Estados Unidos, revelou que os jovens estão muito vulneráveis à doença porque não ingerem a quantidade necessária de cálcio. As mulheres são a principal preocupação porque 80% dos casos ocorrem entre o sexo feminino. Segundo os pesquisadores, o ideal seria o consumo de 1.500 miligramas de cálcio por dia (quantidade encontrada em quatro a cinco copos de leite, por exemplo). Mas apenas 5% da população americana atingem essa taxa.

Não há estudos semelhantes no Brasil, mas é possível concluir que os números não sejam muito diferentes por aqui. Outro estudo americano, da Fundação Internacional de Osteoporose, afirma que 85% das mulheres nunca conversaram com seus médicos sobre a possibilidade de desenvolver a doença. Ou seja, falta de informação parece ser mais um fator de risco para o problema.

Quais são os sintomas?

Não existem sintomas claros, que possam ser detectados precocemente. A doença evolui até a ocorrência de uma fratura após queda sem importância. Além disso, é comum as pessoas notarem que estão diminuindo de estatura ou ficando curvadas. Isso ocorre porque as vértebras se tornam tão frágeis que podem sofrer fraturas com pequenos movimentos, como tossir ou carregar peso.

Excesso de gordura pode causar osteoporose

Uma dieta muito gordurosa pode não só aumentar os riscos de problemas cardíacos, mas também causar osteoporose. Um grupo de cientistas da Universidade da Califórnia fez uma experiência na qual camundongos de laboratório foram alimentados com uma dieta rica em gordura durante sete meses. Isso os levou a perder grandes quantidades de minerais de seus ossos, assim como cerca de 15% dos ossos de suas patas traseiras. "Até recentemente, o colesterol não era considerado importante para a saúde óssea, mas com esse estudo as coisas devem mudar", afirma Farhad Parhami, chefe da pesquisa.

O grupo de Parhami havia descoberto, em um trabalho anterior, que esses mesmos ratos possuíam bem menos células formadoras de ossos do que animais que não fizeram a dieta. A descoberta deve fazer com que os tratamentos contra a osteoporose, uma doença que faz com que os ossos fiquem mais fracos, passem a atuar em duas frentes: uma sobre as células construtoras de ossos e outra sobre as células que desintegram os próprios ossos.

Os pesquisadores explicam que a semelhança entre a estrutura dos ossos e a das artérias pode fazer com que tanto a osteoporose quanto problemas cardíacos sejam causados por uma resposta inflamatória do organismo, ativada pelo alto nível de colesterol.

Osteoporose e Menstruação

Menstruação irregular pode indicar risco de osteoporose. Um estudo mostra que as mulheres jovens que não têm ciclos menstruais normais, sem ocorrência de gravidez, podem estar desenvolvendo insuficiência prematura do ovário e devem procurar um médico o mais rápido possível. A insuficiência prematura do ovário ocorre quando param de produzir hormônios precocemente, normalmente antes dos 40 anos. As mulheres com o problema deixam de menstruar e apresentam maior perda óssea ao longo do tempo, o que eleva o risco de osteoporose e fraturas ósseas. Cerca de 1% das norte-americanas sofrem de insuficiência do ovário aos 40 anos, de acordo com um comunicado dos Institutos Nacionais de Saúde, que financiaram o novo estudo. Os resultados mostraram que a maioria das mulheres com a doença pode não perceber a ausência da menstruação como importante do ponto de vista médico, o que atrasa o diagnóstico da insuficiência prematura do ovário e o tratamento para prevenir a perda óssea. "Como a falta da menstruação é um sintoma comum em mulheres jovens, é compreensível que mais de metade das pacientes não estava preocupada no começo", disse Lawrence Nelson, do Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano (NICHD), em Bethesda (Maryland). "Mas o atraso na avaliação e no tratamento da insuficiência do ovário pode colocar mulheres jovens sob risco maior de osteoporose nos anos seguintes", explicou ele.

Um estudo mostra que as mulheres jovens que não têm ciclos menstruais normais, sem ocorrência de gravidez, podem estar desenvolvendo insuficiência prematura do ovário e devem procurar um médico o mais rápido possível. A insuficiência prematura do ovário ocorre quando param de produzir hormônios precocemente, normalmente antes dos 40 anos. As mulheres com o problema deixam de menstruar e apresentam maior perda óssea ao longo do tempo, o que eleva o risco de osteoporose e fraturas ósseas. Cerca de 1% das norte-americanas sofrem de insuficiência do ovário aos 40 anos, de acordo com um comunicado dos Institutos Nacionais de Saúde, que financiaram o novo estudo. Os resultados mostraram que a maioria das mulheres com a doença pode não perceber a ausência da menstruação como importante do ponto de vista médico, o que atrasa o diagnóstico da insuficiência prematura do ovário e o tratamento para prevenir a perda óssea. "Como a falta da menstruação é um sintoma comum em mulheres jovens, é compreensível que mais de metade das pacientes não estava preocupada no começo", disse Lawrence Nelson, do Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano (NICHD), em Bethesda (Maryland). "Mas o atraso na avaliação e no tratamento da insuficiência do ovário pode colocar mulheres jovens sob risco maior de osteoporose nos anos seguintes", explicou ele.


TRATAMENTO GENÉRICO DA OSTEOPOROSE

Embora atualmente não exista um tratamento disponível para reverter o quadro da osteoporose, muitas coisas podem ser feitas para ministrar ou desacelerar perdas ósseas futuras e para aliviar sintomas que causam dor. A fisioterapia pode, também, ajudar a restabelecer a confiança e a mobilidade.

Considerações gerais

O tratamento da osteoporose envolve o alívio da dor, a melhoria da mobilidade, o auxílio para enfrentar os efeitos psicossociais da doença e prevenção de perdas ósseas adicionais, tendo em vista a redução do risco de fratura.

Embora o tratamento com medicamentos seja quase sempre necessário para prevenir a perda óssea, há numerosas medidas de auto-ajuda que podem ser tomadas pelo paciente para impedir o progresso da doença. A maior parte das pessoas com osteoporose considera de grande ajuda conhecer bem sua doença e fica bem mais tranqüila ao saber que muito pode ser feito para prevenir futuras perdas ósseas e fraturas e para tratar os sintomas já existentes.

Ao saber que existem medidas que eles mesmos podem adotar, tais como exercício, mudanças na dieta e o afastamento do perigo de quedas, os pacientes com osteoporose sentem-se com maior controle sobre a doença, melhorando, assim, suas possibilidades e recuperação. Muitas pessoas também se sentem confortadas com o contato com outros pacientes e por saberem que não são os únicos com este problema.

Gerenciando a dor

A dor tem intensidade na osteoporose; algumas pessoas afetadas sofrem de intensa dor crônica, enquanto outras têm um desconforto menor. A dor que ocorre após uma fratura de quadril ou pulso melhora rapidamente depois da cirurgia, embora, por algum tempo, seja necessária a ingestão de analgésicos. Nos pacientes que desenvolvem algodistrofia da fratura do pulso, a fisioterapia pode aliviar a dor e melhorar a mobilidade.

Nos casos muito graves, algumas vezes pode-se aconselhar que seja feito um procedimento chamado simpatectomia pelo qual os nervos que enervam o braço afetado são seccionados ou anestesiado com o uso de medicamentos. Outro tratamento que tem sido usado é a estimulação nervosa transcutânea (Enet) descrita com mais detalhes mais adiante.

O tratamento da dor intensa

Em pacientes com fraturas graves da coluna, a dor pode ser intensa e difícil de ser tratada. O período de repouso, embora necessário, deve ser abreviado o tanto quanto possível, porque a própria imobilidade pode causar ainda mais perdas ósseas.

Os coletes para a coluna, algumas vezes, trazem algum alívio, embora alguns médicos desaconselhem seu uso por que imobilizam a coluna aumentando a perda óssea. Nas primeiras etapas, após uma fratura, há necessidade de se usarem analgésicos poderosos, com por exemplo, os medicamentos derivados da morfina. Infelizmente, estes e outros analgésicos fortes causam efeitos colaterais tais como sonolência, constipação e confusão mental, podendo ainda aumentar o risco de queda do paciente quando do retorno às suas atividades.

As injeções diárias de um hormônio chamado calcitonina são algumas vezes mais eficazes quando as pessoas têm uma dor intensa que não pode ser controlada por meio de analgésicos. Este hormônio, produzido pela glândula tireóide (mas bem diferente da tiroxina), tem propriedades analgésicas e é muito útil quando outros procedimentos não deram resultado. Quando usada para o controle da dor, a calcitonina é geralmente injetada diariamente ou em dias alternados, por duas ou três semanas; ela pode causar efeitos colaterais, principalmente náusea e rubor nas faces enquanto a injeção é aplicada. A náusea pode durar por várias horas.

Vômito e diarréia também podem ocorrer assim como dor no local da picada da injeção. Apesar disso, a maior parte dos pacientes sente um alívio muito grande, geralmente alguns dias após o início da série de injeções.

Analgésicos em comprimidos

Assim que a dor começa a melhorar, muitos pacientes consideram que alguns analgésicos como o paracetamol ou a codeína é suficiente, possibilitando a retomada das atividades diárias. Em alguns casos, agentes antiinflamatórios como o ibuprofeno são eficazes. Cada pessoa reage diferentemente a cada analgésico e considerando-se ambos, a eficácia e os efeitos colaterais, vale a pena tentar preparados alternativos, quando o receitado provou não ser eficaz.

Outros tipos de analgésicos

Um certo número de outras medidas podem também propiciar alívio da dor. Compressas quentes, bolsas de água quente e bolsas de gelo podem reduzir a dor; alguns pacientes consideram que a acupuntura é eficaz. A Enet (estimulação nervosa elétrica transcutânea) também ajuda a aliviar a dor em alguns pacientes.

A Enet consiste em equipamento de pequeno porte, contendo pequenos eletrodos, preso a um cinto colocado ao redor da cintura. Os eletrodos são colocados sobre a área afetada pela dor e causam uma sensação de formigamento. A idéia é que as sensações produzidas pela máquina "bloqueiam" a dor causada pela fratura da coluna. Finalmente, deve-se dar a devida atenção a detalhes tais como cadeiras confortáveis, se necessário com apoio de almofadas, e cama apropriada e bem firme, que se mostram importantes para a melhoria da qualidade da vida quotidiana.

Fisioterapia

A fisioterapia, ou seja, o tratamento dos sintomas de uma doença por meio de exercícios, é muito importante para a gestão da osteoporose, sendo utilizada para aliviar a dor e para melhorar a mobilidade. Em pacientes com fratura da coluna, os músculos que circundam a coluna freqüentemente entram em espasmo como resultado da dor, e assim aumentam ainda mais a dor. O alívio deste tipo de espasmo muscular com uma fisioterapia suave relaxa o músculo, sendo portanto uma grande ajuda no alívio da dor. A hidroterapia (exercício suave na água morna) pode ser um grande auxílio para o relaxamento dos músculos.

Restabelecendo a confiança

Muitos pacientes com osteoporose acabam ficando muito inativos, parcialmente à dor que sentem, mas também porque perdem a confiança com medo que o exercício acarrete novos danos aos ossos da coluna ou receosos de cair novamente e ter uma nova fratura. A fisioterapia e a hidroterapia são de grande ajuda para a melhoria da mobilidade e para restabelecer a autoconfiança nestas pessoas. Além disso, elas melhoram a força muscular e ajudam as pessoas a se proteger contra traumatismos se tropeçarem ou caírem.

Efeitos na postura

Outro efeito muito útil da fisioterapia é a melhoria na postura. A dor nas costa e o espasmo muscular freqüentemente provocam no paciente uma tendência à curvatura dos ombros e a evitar esticar as costas, mas com exercícios suaves e relaxamentos dos músculos da coluna, a postura tende a melhorar. É compreensível que os pacientes que sofrem de osteoporose da coluna fiquem aborrecidos com mudança do formato da coluna e com a curvatura dos ombros, mas é importante considerar que freqüentemente essa situação pode melhorar.

Quais são os melhores exercícios?

A quantidade e o tipo de exercício que deve ser feito varia de acordo com a intensidade do problema em cada pessoa afetada. O exercício muito intenso, em algumas circunstâncias, pode ser prejudicial, portanto é melhor procurar uma orientação do médico ou do fisioterapeuta antes de iniciar os exercícios. Os exercícios que causam dor, de um modo geral, devem ser evitados, mas um pequeno desconforto não deve ser levado em consideração.



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Fontes:
www.mimosa.com.pt
www.osteoporose72.hpg.ig.com.br
www.saudenarede.com.br
www.lincx.com.br

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