10.21.2009

Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)




São as doenças que uma pessoa transmite a outra através da relação sexual. As mais comuns são a gonorréia, a sífilis e a AIDS.


Candidíase

É uma doença que também é transmitida pela relação sexual. Na mulher, causa um corrimento branco, sem cheiro, com aspecto de leite talhado; os orgãos sexuais ficam avermelhados, surgindo coceira e ardência ao urinar. Pode também causar infecções urinárias, com dores fortes, manchas brancas (sapinho) e corrimento ou aspecto coalhado.

Algumas doenças ou situações podem favorecer o aparecimento da condidíase: Diabetes, gravidez, uso de antibióticos, AIDS, etc.

Condiloma acuminado

Apresenta-se em forma de verrugas que com o tempo, começam a crescer e se espalhar.
Na mulher grávida a doença se desenvolve mais rapidamente e chega a formar tumores.
Se a doença avança muito pode ser necessário até uma operação.

Uretrites

São inflamações da uretra (canal por onde sai a urina).
No homem as uretrites provocam corrimentos parecidos com água que saem do pênis e vontade de fazer xixi o tempo todo.
Na mulher ocorre ardência ao urinar.

Geralmente, os sintomas aparecem de oito a dez dias após a relação sexual.

Cancro mole

A relação sexual aconteceu. Depois de dois a cinco dias começam a aparecer feridas ou pus. No homem, elas se apresentam na cabeça do pênis. Na mulher na vulva (parte externa do aparelho sexual feminino) no ânus e, ás vezes na vagina.

Linfogranuloma Venéreo

Febre, corpo doído, inchaço nos órgãos sexuais, pus nas virilhas e uma feridinha na vagina ou no pênis. A ferida não dói.
Nas mulheres e em homossexuais, as ínguas também podem aparecer em volta do reto, provocando dores ao defecar.

Herpes Genital

No começo aparecem pequenas bolhinhas na parte externa da vagina ou na ponta do pênis.
Herpes genital, provoca ardência e coceira, mas não devem se coçar pois as bolhas podem estourar e virar feridas.
O tratamento não cura a doença, mais ajuda a controlar sintomas.

Como evitar?

Duas maneiras principais de evitar essas doenças:

I. Limitar o número de parceiros; quando uma pessoa tem relações sexuais com várias pessoas, suas chances de adquirir uma doença sexualmente transmissível aumentam, pois há maior probabilidade de algum dos parceiros estar contaminado;
II. usar camisinha sempre, em todas as relações sexuais; a camisinha evita o contato direto entre o pênis e a vagina, impedindo que a doença seja transmitida através dos órgãos sexuais e vice-versa.
Essas doenças são curáveis?

A gonorréia e a sífilis, sim. Seu tratamento é feito com antibióticos, remédios que matam as bactérias causadoras dessas doenças.
A AIDS, porém, ainda não tem cura. Ela é moral. A única maneira de se proteger é saber tudo sobre ela para poder evitar o contágio.

Gonorréia: quais são os sintomas?

O homem com gonorréia sente dor e ardência quando urina, e elimina gotas de pus pela uretra. Pode aparecer íngua na virilha. As mulheres não apresentam sintomas no início. Depois, pode aparecer dor no abdome. A mulher pode ficar estéril se a doença não for tratada.

Que fazer?

Quando aparecerem esses sintomas, é preciso avisar o parceiro, deixar de ter relações sexuais e ir logo ao médico.
O tratamento é fácil, mas só um médico pode orientar. Remédio caseiro não adianta. Vergonha de ir ao médico é bobagem: só piora as coisas.
Com os sintomas não são claros nas mulheres, elas dificilmente desconfiam quando estão doentes. Por isso, é importantíssimo ir ao ginecologista uma vez por ano.
O parceiro de uma pessoa que está com gonorréia (ou qualquer outra doença sexualmente transmissível) também deve procurar um médico para ver se pegou a doença e fazer o tratamento adequado.

Sífilis: é uma doença grave?

É muito grave, se não for tratada corretamente. Pode causar problemas sérios, como cegueira, paralisia, distúrbios mentais (loucura) e até levar à morte. Por isso, a sífilis precisa ser tratada com acompanhamento médico e exames de laboratório, para evitar que avance no organismo.

Como todas as outras doenças sexualmente transmissíveis, a contaminação se dá principalmente pela relação sexual. Gestante com sífilis também passa a doença para o bebê, que geralmente nasce com graves deficiências físicas e mentais.

Quais os sintomas da sífilis?

A sífilis manifesta-se inicialmente por uma feridinha nos órgãos sexuais, que pode nem ser percebida e sara sozinha, mesmo sem tratamento. Mas o micróbio continua no organismo. Em seguida, aparecem manchas avermelhadas no corpo, que também desaparecem sozinhas. A fase mais grave da doença ocorre quando o micróbio atinge o sistemas nervoso e os órgãos internos, levando o paciente a ter febre alta, perda de cabelo, rachaduras nos pés e nas mãos, gânglios inchados, etc.

AIDS: o que é?

AIDS é a sigla da expressão inglesa que significa síndrome da imunodeficiência adquirida. É causada por um grupo de vírus, chamados HIV, que invadem certas células; alguns tipos de glóbulos brancos do sangue; responsáveis pelas defesas do organismo contra as doenças.

O HIV multiplica-se dentro destas células e acaba por comprometer a atividade do sistema imunológico (sistema de defesa do organismo) da pessoa. O organismo do aidético fica incapaz de se defender contra infecções, como a pneumonia, a meningite, as infecções intestinais. Cada vez mais fraco, o doente acaba morrendo de uma dessas doenças que seu corpo não consegue combater.

Os primeiros casos de AIDS apareceram em 1979, nos Estados Unidos. No Brasil, a doença foi registrada pela primeira vez em 1982. Atualmente, os países com maior número de aidéticos são os Estados Unidos, o Brasil, a Uganda e a França.

Como é transmitida a AIDS

A AIDS passa de uma pessoa para outra através de esperma, sangue e secreção vaginal de pessoas contaminadas com o vírus.

Portanto, pode-se pegar AIDS:

I. tendo relação sexual com pessoa contaminada; o homem ou a mulher contaminados podem passar o vírus da AIDS para outra pessoa;
II. recebendo sangue contaminado através de transfusões;

III. usando seringas e agulhas de injeção contaminadas; mesmo alicates de manicure podem transmitir o vírus, se o instrumento foi usado em pessoa contaminada.
Mães aidéticas podem passar a doença para a criança durante a gravidez, na hora do parto ou pela amamentação.

Como evitar a AIDS?

Agora que você já sabe como a doença é transmitida, fica fácil entender como pode ser evitada:

I. A transmissão por via sexual pode ser prevenida com o uso da camisinha em todas as relações sexuais e tendo-se o menor número possível de parceiros sexuais. Quanto maior o número de parceiros, maior a chance de contaminação. Quem tem relação sexual com várias pessoas corre grandes riscos. É bom lembrar que tanto o homem quanto a mulher podem transmitir a doença. Pessoas portadoras do vírus, mesmo que ainda não tenham manifestado os sintomas da doença, podem contaminar seus parceiros.
II. O sangue usado em transfusões deve ser rigorosamente controlado. O governo deve exigir que os bancos de sangue, antes de distribuí-lo.
III. Só se deve tomar injeção com seringas e agulhas descartáveis novas ou com seringas e agulhas esterilizadas. Isso porque quando duas pessoas usam a mesma seringa e agulha o sangue delas se mistura. Se uma estiver contaminada, a outra pega o vírus. É por isso que há muitos casos de AIDS entre os viciados em drogas injetáveis, pois vários deles fazem uso comum das seringas e agulhas.
IV. Agulhas de acupuntura, de furar orelhas ou de fazer tatuagens também precisam ser cuidadosamente esterilizadas. Isso vale para instrumentos utilizados por barbeiros e manicures (lâminas, alicates, etc). Como esses instrumentos podem entrar em contato com sangue de pessoas contaminadas, precisam ser adequadamente esterilizados antes de cada uso. Portanto, quando se vai à manicure, ao pedicuro ou barbeiro é bom levar o próprio alicate e lâmina.
Como uma pessoa sabe que está com AIDS?

Uma pessoa pode estar contaminada e não apresentar sintomas. O vírus HIV pode permanecer no organismo sem se manifestar por um período de seis meses a dez anos ou mais. Nesse período, a pessoa pode transmitir a doença.

Os principais sintomas que caracterizam a síndrome da AIDS são febre, diarréia constante, emagrecimento, herpes, “sapinho”, glânglios inflamados pelo corpo, manchas roxas na pele que não desaparecem com o tempo, cansaço, falta de ar, tosse.

Uma pessoa com alguns desses sintomas deve procurar um médico. Não é possível a uma pessoa saber por si mesma se está com AIDS, pois esses sinais também podem indicar outras doenças. O diagnóstico definitivo é feito apenas pelo médico, através de testes de laboratório e exame clínico do paciente

Fonte:http://www.algosobre.com.br/

SAIBA MAIS:
O que são Doenças Sexualmente Transmissíveis?

As Doenças Sexualmente Transmissível (conhecidas como DST) transmitem-se através do contacto sexual, embora a relação sexual não seja a única forma de transmissão, apenas a mais frequente. Durante muitos séculos estas doenças foram designadas doenças venéreas, por estarem directamente ligadas ao acto sexual e por ser Vénus o nome da deusa que, segundo os Romanos, "tutelava" as questões amorosas.

Estas doenças contraem-se por contacto a uma pessoa infectada, que pode ou não exibir sinais exteriores da doença (trata-se de um portador, uma pessoa que está infectada, transmite a doença mas não apresenta - ainda - os sintomas).
Por o ambiente que rodeia os órgãos sexuais ou ligados ao acto sexual (vagina, pénis, ânus, boca) ser quente e húmido, ele constitui um habitat ideal para o desenvolvimento dos microrganismos patogénicos que provocam a doença.
No entanto, algumas DST, como a sífilis, podem transmitir-se da mãe (que pode não saber que está infectada) para a criança durante o parto, causando sérias lesões ou até a morte do bebé.


Quais as Doenças Sexualmente Transmissíveis que existem?

Além da SIDA; as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns são:


· Sífilis (conhecida em alguns meios como "cancro duro")
A sífilis é uma doença venérea que tem consequências em todo o organismo. Cerca de três semanas após o contacto sexual com uma pessoa infectada, surge uma ferida não dolorosa, localizada nos órgãos genitais, na boca ou no ânus, conforme o tipo da relação sexual infectante. Simultaneamente há um aumento dos gânglios linfáticos na região afectada, que se tornam duros e geralmente não dolorosos. Na mulher, esta ferida ou ulceração pode localizar-se na vagina ou no colo do útero e, por isso, não é visível.
Algumas semanas depois, mesmo sem tratamento, as feridas cicatrizam, mas a infecção continua no organismo. Semanas ou meses depois, aparecem manchas no corpo, que atingem as palmas das mãos e plantas dos pés. As manchas não dão comichão e podem ser acompanhadas de febre, mal-estar, dor de garganta e rouquidão. Neste estado, chamado período secundário sifilítico, os sintomas podem desaparecer sem tratamento, permanecendo no entanto a infecção.
As grávidas infectadas podem transmitir a doença ao bebé.


·Gonorreia ou blenorragia
A gonorreia é causada por uma bactéria chamada Neisseria gonorrhoeae, que pode viver nas membranas mucosas que protegem a garganta, o colo do útero, a uretra ou o ânus.
No homem, a doença surge normalmente três dias após a infecção. Os principais sintomas são: ardor ao urinar, corrimento amarelado ou pus no canal urinário, por vezes com cheiro fétido. Na mulher, a infecção localiza-se habitualmente no colo do útero e pode não provocar sintomas.
Esta doença cura-se facilmente recorrendo ao tratamento correcto.



· Infecção por Chlamydia trachomatis
Esta infecção é semelhante à gonorreia. O local da infecção depende do tipo da relação sexual que originou o contágio. No homem, aparece corrimento escasso, ardor mais ou menos intenso ao urinar, sintomas, estes mais frequentes de manhã. Na mulher, na maior parte dos casos, a infecção não produz sintomas, podendo ocasionar corrimento ligeiro. No entanto, se não for tratada a tempo, a infecção pode alastrar, ocasionando uma inflamação nas trompas e nos ovários, que pode provocar infertilidade.
A infecção por clamídia cura-se facilmente recorrendo ao tratamento correcto.

· Herpes genital
Esta doença é provocada pelo vírus Herpes simplex. A doença manifesta-se pelo aparecimento na área genital de pequenas manchas avermelhadas, que provocam sensação de queimadura, sobre as quais surgem pequenas bolhas ou vesículas que ao fim de alguns dias rompem, ocasionando feridas que se cobrem de crostas. Após cerca de uma a duas semanas as lesões curam sem deixar cicatrizes.
O herpes genital é doença crónica recorrente, ou seja que evolui por surtos, sendo o intervalo entre eles variável. Há medicamentos que tratam as lesões de herpes e prolongam os intervalos livres de doença. Não há ainda nenhum medicamento que cure definitivamente a infecção.
O herpes não é uma doença grave embora seja incómoda quando surge com intervalos curtos. Enquanto existirem lesões na pele ou mucosa genital há perigo de contágio para o(a) parceiro(a), pelo que a actividade sexual deve ser suspensa.
As mulheres grávidas, com história de Herpes Genital, devem informar o seu médico sobre a doença para que sejam tomadas as medidas necessárias para que não haja contágio do bebé durante o parto.



· Hebatite B
A hepatite B é uma infecção provocada por um vírus que ataca o fígado. Este vírus vive no sangue, na saliva, no suor, no esperma e no corrimento vaginal. Muitos casos de hepatite resultam da partilha de agulhas e seringas infectadas, mas a transmissão sexual é também frequente. O risco de contrair hepatite B é oito vezes superior ao de contrair SIDA.
A infecção pelo vírus da hepatite B pode não provocar qualquer queixa, ou apresentar sintomas ligeiros como cansaço, náuseas e dores. Pode também dar origem a icterícia, o que faz com que a parte branca dos olhos e a pele se tornem amarelos e a urina fique muito escura.
A doença pode ser muito grave, até mortal. Algumas pessoas infectadas passam a ser portadoras e transmissoras do vírus.
Existe vacina contra a hepatite B.



· Pediculose púbica (conhecida em alguns meios como "chatos")
Os piolhos do púbis são parasitas dos pêlos à volta da vulva, do pénis e do ânus. Podem aparecer na roupa interior como pontos vermelhos ou acastanhados. O contágio pode acontecer por contacto sexual ou através da roupa. Para os eliminar, é aconselhável rapar os pêlos do púbis, pois tal torna mais fácil o controlo da doença, que deve ser tratada por um médico especialista. A roupa interior e a roupa da cama devem ser lavada e fervida.


Sinais graves de alerta

A observação de qualquer alteração estranha nos órgãos sexuais justifica uma ida ao médico.

No caso da mulher, é alarmante notar:

· Líquidos vaginais brancos e com mau cheiro.

· Comichão ou sensação de queimadura na vulva, na vagina ou no ânus.

· Sensação de ardor ao urinar.

· Lesões na pele e mucosas dos órgãos sexuais.

· Dor na parte inferior do abdómen, sobretudo quando esta se repete com frequência.

No caso do homem, há que tomar medidas quando notar:

· Corrimento, tipo pus, a sair do pénis.

· Lesões na pele e mucosas dos órgãos sexuais.

· Sensação de ardor ao urinar.

Após detectar estes sinais, a pessoa afectada deve alertar os parceiros sexuais, habituais ou ocasionais, a fim de que também eles (mesmo que não apresentem sinais exteriores de contaminação) procurem um médico.

É muito importante que as pessoas que apresentem estes sinais não se tratem sozinhas, com cremes, comprimidos ou "receitas caseiras/tradicionais" mais ou menos infalíveis, sem terem consultado um médico.

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