2.02.2012

Queira evitar a fadiga



A recomendação geral de que, em viagens longas, o motorista deve fazer pausas a cada duas horas ou a cada 200 quilômetros rodados tem uma importante razão de ser: evitar o surgimento da fadiga. Por quê? Porque a fadiga é uma inimiga natural da segurança no trânsito. Ao reduzir drasticamente o desempenho e a capacidade de resposta do nosso organismo, a fadiga prejudica nossa atenção ao volante, a precisão na execução das manobras, provoca tensão muscular, ansiedade e perda de reflexos.

Tudo o que não combina com uma direção tranqüila e segura.Em cidades com rotina de engarrafamentos, como é o caso de São Paulo, é fácil que o motorista desenvolva uma fadiga em decorrência do cansaço pelo tempo em que permanece no interior do veículo e também pelo estresse associado ao congestionamento, à seqüência de “anda e pára” que parece não ter fim. A fadiga, neste caso, é ainda mais comum na volta do trabalho para casa, quando o cansaço do dia se soma ao desejo de chegar logo ao lar, numa ansiedade intensificada pelo engarrafamento que adia a hora de começara relaxar.

No entanto, dentro de um engarrafamento, os riscos de acidentes graves relacionados à fadiga são menores, em função da impossibilidade do motorista desenvolver uma velocidade perigosa. “Em geral, o maior risco de acidentes nem sempre é no horário de maior trânsito, e sim naquele em que o ser humano tem um declínio da curva de temperatura corporal central, que ocorre entre 12h30 e 14h, e após as 22h até as 6h, sendo que o período compreendido entre as 3h30 e as 5h30 da manhã é o momento crítico para a indução da sonolência em decorrência da fadiga”.


Daiane Paz
Dedos Apimentados

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