9.05.2017

Cinco mitos e verdades sobre o câncer de pulmão


No último dia 29 de agosto foi celebrado o Dia Mundial de Combate ao Fumo, data que alerta para os malefícios causados pelo cigarro, como o câncer de pulmão, uma das consequências mais agressivas do hábito de fumar. Segundo dados do INCA, 28 mil brasileiros devem ser acometidos anualmente pela doença no biênio 2016-2017, sendo que 90% de sua incidência está associada ao cigarro.
A seguir, veja alguns mitos e verdades sobre a doença:

Apenas fumantes podem desenvolver câncer de pulmão: mito

Ainda que, segundo o INCA, consumo de derivados de tabaco esteja relacionado com 90% dos casos de câncer de pulmão, esse não é o único fator determinante para a doença. A exposição à poluição do ar, deficiência e excesso de vitamina A, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), além de fatores genéticos e histórico familiar da doença também são fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão. Ainda segundo dados do INCA, fumantes apresentam risco 20 a 30 vezes maior de desenvolverem a doença.

O câncer de pulmão é o mais letal e mata mais rapidamente: verdade
O câncer de pulmão é a principal causa de morte por câncer entre homens e mulheres. A letalidade da doença é tão alta que, segundo o American Cancer Society, mais pessoas morrem de câncer de pulmão do que de câncer colorretal, mama e próstata juntos.

Existem dois tipos principais de câncer que afetam o pulmão: os carcinomas de não-pequenas células e os de pequenas células. Os primeiros são os mais comuns, correspondem a 85% dos casos registrados no país e são divididos em três subtipos: adenocarcinoma, carcinoma epidermoide e carcinoma de grandes células. Já os carcinomas de pequenas células são menos comuns (cerca de 15%), e têm comportamento mais agressivo.

O câncer de pulmão é uma doença assintomática: mito
Ainda que em seu estágio inicial o câncer de pulmão seja uma doença silenciosa, em estágios mais avançados os sintomas podem incluir tosse, dor no peito, rouquidão, perda de apetite, falta de ar, fadiga e sangramento pelas vias respiratórias. Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse pode ser alterado e podem surgir crises em horários incomuns para o paciente, por isso é importante estar atento aos sintomas.

O câncer de pulmão acomete principalmente pessoas mais velhas: verdade
Segundo o American Cancer Society, cerca de 2 em cada 3 pessoas diagnosticadas com câncer de pulmão têm mais de 65 anos, e menos de 2% dos casos são diagnosticados em pessoas com menos de 45 anos. Ainda segundo o Instituto, a idade média no momento do diagnóstico é de 70 anos.

Parar de fumar reduz o risco de câncer de pulmão: verdade
Os riscos causados pelo cigarro podem ser irreversíveis, entretanto, abandonar o cigarro pode reduzir consideravelmente o risco de morte por causas associadas ao tabaco, incluindo o câncer de pulmão.

Fontes: INCA, Instituto Oncoguia, American Cancer Society.

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Aline Dumelle 
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