Você deixa que seus filhos pequenos ou 
outras crianças tenham acesso a 
smartphones ou tablets? Pois saiba 
que isso pode acarretar uma série de 
problemas no desenvolvimento deles. 
Dois grandes institutos da América do 
Norte — Sociedade Canadense de 
Pediatria e Academia Americana de Pediatria 
— foram responsáveis por uma série 
de estudos bem profundos sobre isso.
A conclusão a que chegaram é bem 
interessante. Segundo os especialistas,
 há diversos problemas causados pelos
 eletrônicos em crianças de até 12 anos.
 Confira!


 1. Problemas de desenvolvimento 

cerebral

Os cérebros dos bebês crescem muito
 rapidamente nos primeiros anos de vida.
 Até completar 2 anos, uma criança tem
seu órgão triplicado em tamanho. 
Nesse período, os estímulos do ambiente
 — ou a falta deles — são muito
importantes para determinar o quão 
eficiente será o desenvolvimento cerebral.
 Alguns estudos mostram que 
a superexposição a eletrônicos nesse 
período pode ser prejudicial e causar 
déficit de atenção, atrasos cognitivos, 
distúrbios de aprendizado, aumento de impulsividade e diminuição da habilidade
 de regulação própria das emoções.

2. Obesidade

Você já deve ter ouvido alguma afirmação
 similar a: “As crianças do século 21 fazem
 parte da primeira geração de pessoas 
que não vão viver mais do que os 
próprios pais”. Um dos grandes 
motivos para isso é a obesidade, 
que pode sim estar ligada ao uso 
excessivo de eletrônicos. Estima-se
 que crianças com aparelhos no 
próprio quarto têm 30% mais chance
 de serem obesas do que outras.

3. Problemas relacionados ao sono

A constante utilização dos aparelhos 
pode acabar gerando dependência 
em diversos graus. Um dos problemas
 relacionados a isso está no fato de 
que muitas crianças deixam de dormir
 para jogar, navegar ou conversar nos
 aparelhos. Além das consequências 
psicológicas causadas por isso, 
é preciso lembrar que a falta de sono
noturno pode gerar problemas de 
crescimento.

4. Problemas emocionais

Há estudos de diversas partes do mundo
 ligando diretamente a utilização 
excessiva de tecnologia a uma série
 de distúrbios emocionais. Entre os 
mais citados pelos pesquisadores estão
 depressão infantil, ansiedade, autismo,
 transtorno bipolar, psicose e 
comportamento problemático. 
Crianças tendem a repetir 
comportamentos dos adultos e de 
personagens que consideram referências.
 Logo, a exposição a jogos e filmes 
com violência excessiva pode causar
 problemas de agressividade também
 às crianças de até 12 anos.

5. Demência digital

Psicólogos e pediatras dos institutos já mencionados afirmam: “Conteúdos 
multimídia em alta velocidade podem
 contribuir para aumento o déficit de 
atenção”. Além disso, a exposição 
causa problemas de concentração e
 memória. O motivo seria a redução 
de faixas neuronais para o córtex frontal,
que acontece pelo mesmo motivo 
recém-mencionado.

6. Emissão de radiação

A discussão sobre a relação entre 
o uso de celulares e o surgimento 
de câncer cerebral ainda é bem 
polêmica — e pouco conclusiva. 
Mas há algo em que os cientistas 
concordam: as crianças são mais 
sensíveis aos agentes radioativos 
do que adultos. Por causa disso, 
pesquisadores canadenses acreditam
que a radiação dos celulares deveria 
ser considerada como “provavelmente 
cancerígena” para crianças.
Independente do quanto os médicos
 norte-americanos culpam os celulares
 e tablets por uma série de problemas
 infantis, é importante sempre ficar 
atento aos usos de cada aparelho. 
Manter os eletrônicos aliados à 
educação das crianças pode ser uma 
saída muito interessante, evitando 
os excessos e a superexposição
conteúdos agressivos