247 - As forças armadas venezuelanas acabam de emitir um comunicado informando que na madrugada desta segunda-feira (21), aproximadamente ás 2h50, um reduzido grupo armado de um quartel da Guarda Nacional Venezuelana no município de Petare, estado de Sucre, assaltou um depósito de armas e sequestrou dois oficiais; o episódio é o primeiro reflexo do chamado que o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, fez por uma ação golpista, prometendo anistiar os militares que promovessem um golpe contra o governo do presidente constitucional Nicolás Maduro.
O comunicado destaca que se trata de uma ação de "delinquentes", que já foram rendidos e presos. "A Força Armada Nacional Bolivariana rechaça esse tipo de atos, que são motivados pelos interesses obscuros da extrema-direita". Destaca ainda que as instituições estão funcionando normalmente, e as forças armadas seguem com "irrestrito apego á Constituição".
Mais cedo a agência Reuters tinha noticiado que o terceiro sargento Wandres Figueroa lançou um manifesto dizendo que a Guarda Nacional se opõe ao "regime, o qual desconhecemos completamente" e pede o apoio dos demais membros da corporação e do povo para que saiam às ruas".
O político opositor Julio Borges disse em uma postagem no Twitter que "o mesmo descontentamento e desejo de mudança que motivou a revolta da Guarda Nacional existe dentro de toda a Força Armada Nacional Bolivariana".
A ex-procuradora-geral Luisa Ortega, por sua vez, escreveu na rede social que "a valentia destes homens da Guarda Nacional nos demonstra que há dignidade e vontade nos quartéis para sair da tirania".
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