"Considerada a performance medíocre da região, em particular da América do Sul, uma piora nos indicadores sociais não vem como surpresa", aponta o relatório.
O Banco Mundial reduziu para 0,9% a previsão de crescimento econômico para este ano, devido ao desenvolvimento "frágil ou negativo" no Brasil, no México e na Argentina, além do que chamou de "trágico colapso" na Venezuela. Há seis meses, a previsão da organização para a região era de uma expansão de 1,6% para este ano.
Excluindo a Venezuela, no entanto, o Banco Mundial prevê que a região da América Latina e do Caribe crescerá 1,9% em 2019 e 2,7% em 2020.
Para o Brasil, a projeção para este ano é de um crescimento de 2,2%, maior do que a média das estimativas de instituições financeiras reunidas semanalmente no relatório Focus, do Banco Central. Nesta semana, pela primeira vez, as projeções de crescimento da economia ficaram abaixo dos 2%. No começo de janeiro, a estimativa era de 2,53%.
Para a Argentina, que começou o ano imersa em uma severa recessão, a projeção é de que o PIB caia 1,3% neste ano, menos do que a contração de 2018, que foi de 2,5%. E para o México, a organização espera um crescimento de 1,7% em 2019.
"Os programas sociais que ajudam a absorver o impacto das crises econômicas são comuns nos países desenvolvidos, mas não estão suficientemente propagados nesta parte do mundo", destacou o economista-chefe do Banco Mundial para América Latina e Caribe, Carlos Vegh.
Nenhum comentário:
Postar um comentário