Pedro Ribeiro
A partir de outubro, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) deverão se pautar em tornar sem efeito decisões do ex-juiz e hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e do procurador e coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol. Segundo a Folha de São Paulo, o presidente da corte, Dias Toffoli, indicou aos colegas estar disposto a levar ao plenário no próximo mês as ações que questionam a constitucionalidade das prisões após condenação em segunda instância —uma das principais bandeiras da Lava Jato— e a discussão que anulou a sentença imposta por Moro a Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil —ministros entenderam que ele deveria ter tido mais tempo para se defender de acusações feitas por delatores julgados no mesmo processo.
Em julho, Toffoli atendeu a um pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e suspendeu investigações criminais que usassem informações detalhadas desses órgãos. Moro chegou a ir ao Supremo para relatar a Toffoli sua insatisfação com a decisão, dizendo que ela poderia colocar em risco o combate à lavagem de dinheiro.
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