9.03.2014

Ginecologistas tiram dúvidas sobre gravidez e métodos contraceptivos

Cuidados durante a gestação em relação aos anticoncepcionais, escolha depende de diversos fatores.

Do G1, em São Paulo
Será que grávidas realmente ficam mais sensíveis? E os enjoos, são normais? E o que fazer se a mulher não quer mais filhos? Os ginecologistas José Bento e Renato Kalil  tiraram essas e outras dúvidas sobre a saúde das mulheres.
De acordo com os médicos, para a paciente que não quer engravidar, é importante ressaltar que existem 3 tipos de métodos contraceptivos - os naturais, como o coito interrompido e a tabelinha; os de barreira, como as camisinhas; e os hormonais, que são as pílulas e o DIU, por exemplo.
A escolha de um deles, no entanto, depende da indicação do ginecologista, das características e da fase da vida de cada paciente. Existe ainda a opção de uma cirurgia para não ter mais filhos, sem nenhum corte e com uma recuperação rápida, como mostrou a reportagem da Ana Brito
Por outro lado, para aquelas pacientes que querem engravidar, existem alguns mitos em relação à gestação, como por exemplo, o aumento da sensibilidade e das emoções. Isso pode ocorrer por causa das variações hormonais, como se fosse uma espécie de TPM.
Há ainda uma grande dúvida sobre o enjoo - isso acontece normalmente no primeiro trimestre por motivos hormonais e, para evitar, como recomendou o ginecologista Renato Kalil, a dica é optar por alimentos azedos, gelados e secos e tentar comer em pequenas quantidades várias vezes ao dia.
Um pouco mais perto do fim da gestação, por volta do oitavo mês, é fundamental que a grávida evite também dirigir já que os reflexos podem estar um pouco comprometidos e a barriga já está um pouco maior. Todos esses cuidados são fundamentais para uma gravidez saudável e sem riscos, como alertaram os médicos.
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    Métodos Contraceptivos

    Há vários tipos de métodos contraceptivos, mas a escolha de qualquer um deles deve ser feita com o auxílio de um médico.

    Todos os métodos contraceptivos devem ser utilizados corretamente para que tenham o efeito esperado Todos os métodos contraceptivos devem ser utilizados corretamente para que tenham o efeito esperado
    Os métodos contraceptivos são utilizados por pessoas que têm vida sexual ativa e querem evitar uma gravidez. Além disso, a camisinha, por exemplo, protege de doenças sexualmente transmissíveis (DST).
    Há vários tipos de métodos contraceptivos disponíveis no mercado, como a camisinha masculina, camisinha feminina, o DIU (dispositivo intrauterino), contracepção hormonal injetável, contracepção hormonal oral (pílula anticoncepcional), implantes, espermicida, abstinência periódica, contracepção cirúrgica, contracepção de emergência, entre outros.
    Dentre tantos métodos disponíveis, torna-se necessário o auxílio de um médico para definir a escolha de qual método utilizar, pois ele levará em consideração a idade da pessoa, a frequência com que mantém as relações sexuais, necessidades reprodutivas, saúde, etc.
    É muito importante ter consciência de que qualquer método escolhido só funcionará se for utilizado da maneira correta.
    Dentre os métodos contraceptivos há os que são reversíveis e os que sãoirreversíveis. Os métodos reversíveis, também chamados de temporários,são aqueles que ao deixarem de ser utilizados, permitirão uma gravidez. Osmétodos irreversíveis, também conhecidos como definitivos,são aqueles que exigem uma intervenção cirúrgica, como vasectomia, para os homens; e laqueadura tubária, para as mulheres.
    Os métodos contraceptivos são classificados em cinco grupos:
    • Métodos comportamentais
    - Tabelinha;
    - Temperatura basal;
    - Muco cervical (método Billings);
    - Coito interrompido.
    • Métodos de barreira
    - Camisinha;
    - Diafragma;
    - Esponjas;
    - Espermicidas;
    • Dispositivo intrauterino (DIU)
    • Contracepção hormonal
    - Contraceptivos orais;
    - Contraceptivos injetáveis;
    - Implantes;
    - Anel vaginal;
    - Adesivos cutâneos;
    - Contracepção de emergência (pílula do dia seguinte);
    • Contracepção cirúrgica.

    Por Paula Louredo













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