9.17.2018

Bonner errou e foi desonesto

JN: João Whitaker desmente Bonner sobre entregas de casas na gestão Haddad em SP
O apresentador do Jornal Nacional, William Bonner, fez uma pergunta afirmando que de 55 mil moradias prometidas, Haddad havia entregue 15 mil. O professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e ex-secretário de Habitação explica por que Bonner errou e foi desonesto,
Por João Whitaker

Depois da vergonhosa prestação de Bonner e Renata Vasconcellos na entrevista com Haddad, cheia de insinuações e mentiras disfarçadas de perguntas, vamos a um pequeno comentário que, de certa forma, me diz respeito.
Bonner disse a Haddad: “O Sr. prometeu construir 55 mil casas e o Sr. entregou 15.000”.
Vamos aos fatos reais (que o bom jornalismo deveria usar, em vez de manipular informações): a meta 35 do Plano de Metas da gestão de Fernando Haddad diz: “obter terrenos, projetar, licitar, licenciar, garantir fonte de financiamento e produzir 55 mil unidades habitacionais”.
Por que essa meta tão detalhada? Porque o processo de construção de casas é tão complexo que é quase impossível realizá-lo por completo em 4 anos de uma gestão. Precisa-se achar terrenos, desapropriar, fazer projetos, licenciá-los ambientalmente e na própria Prefeitura, licitar as obras e, é claro, conseguir dinheiro para fazer tudo isso. Muitas vezes uma gestão consegue desapropriar um terreno, obtém dinheiro (do MCMC por exemplo), faz o projeto, licita e inicia as obras, mas dificilmente conseguirá construir e entregar antes de 4 anos. Muitas vezes, uma gestão termina o que a anterior conseguiu viabilizar, e deixa coisas para a seguinte concluir. Isso é normal, é assim que funciona a gestão pública da produção habitacional.
Pois bem, a gestão de Fernando Haddad conseguiu viabilizar, em uma ou mais etapas da construção, dentre todas as acima descritas, 54.563 unidades, muito mais do que qualquer gestão anterior) das quais: 12.585 foram entregues (até nisso o Bonner errou), 23.624 foram deixadas em obra (em processo iniciado de construção), e 18.354 com terreno obtido, e obra com início próximo. E, nada mais nada menos de que outras 85.755 em processo de aprovação, mas que nem foram computadas à meta, por considerarmos essa etapa muito pouco para tal. E vale mencionar os R$ 617 milhões gastos em desapropriações de terras para produção de habitação social, e os R$ 58,4 milhões de recursos aportados como ajuda do município ao programa Minha Casa Minha Vida, para viabilizar mais unidades na cidade.
Acho que fica clara a desonestidade do “jornalista” William Bonner. Quantos mais dados será que ele manipulou?




Por que essa meta tão detalhada? Porque o processo de construção de casas é tão complexo que é quase impossível realizá-lo por completo em 4 anos de uma gestão. Precisa-se achar terrenos, desapropriar, fazer projetos, licenciá-los ambientalmente e na própria Prefeitura, licitar as obras e, é claro, conseguir dinheiro para fazer tudo isso. Muitas vezes uma gestão consegue desapropriar um terreno, obtém dinheiro (do MCMC por exemplo), faz o projeto, licita e inicia as obras, mas dificilmente conseguirá construir e entregar antes de 4 anos. Muitas vezes, uma gestão termina o que a anterior conseguiu viabilizar, e deixa coisas para a seguinte concluir. Isso é normal, é assim que funciona a gestão pública da produção habitacional.
Pois bem, a gestão de Fernando Haddad conseguiu viabilizar, em uma ou mais etapas da construção, dentre todas as acima descritas, 54.563 unidades, muito mais do que qualquer gestão anterior) das quais: 12.585 foram entregues (até nisso o Bonner errou), 23.624 foram deixadas em obra (em processo iniciado de construção), e 18.354 com terreno obtido, e obra com início próximo. E, nada mais nada menos de que outras 85.755 em processo de aprovação, mas que nem foram computadas à meta, por considerarmos essa etapa muito pouco para tal. E vale mencionar os R$ 617 milhões gastos em desapropriações de terras para produção de habitação social, e os R$ 58,4 milhões de recursos aportados como ajuda do município ao programa Minha Casa Minha Vida, para viabilizar mais unidades na cidade.
Acho que fica clara a desonestidade do “jornalist


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