Em discurso transmitido pela internet, o então candidato
O Brasil foi surpreendido nesta sexta-feira (25) por mais uma tragédia
em consequência do rompimento de barragem de mineração, dessa
vez em Brumadinho, Minas Gerais. A considerar o que pensa
Jair Bolsonaro sobre essas questões, as preocupações relacionadas
às políticas de meio ambiente devem aumentar.
Em dezembro de 2018, o então candidato à presidência fez inúmeras
críticas ao que chamou de “indústria da multa” ambiental, durante
discurso transmitido pelas redes sociais. Ele afirmou que as multas
são extorsivas, que iria acabar com o “capricho” dos fiscais do Ibama
e que a licença ambiental atrapalha a execução de obras de
infraestrutura, de acordo com informações da Folha de S.Paulo.
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“O Ricardo Salles (futuro ministro do Meio Ambiente] é uma pessoa
que segue a lei. Não tem ao seu lado aquele tratamento xiita na
questão ambiental. E o que nós queremos dele? Que cumpra a lei.
O que tivermos de errado, que achar que está um exagero, vamos
enviar projetos para a Câmara para que se mude a lei”, disse,
esquecendo que Salles foi condenado em dezembro por improbidade administrativa.
Ainda sobre as licenças ambientais, declarou. “E essa questão
ambiental, quando se fala em licença ambiental, e é obrigado
a derrubar uma árvore que ela está ameaçando cair. É uma
dificuldade para conseguir essa licença. E toma multa caso
derrube essa árvore sem a devida licença e autorização para tal.
Então, essa questão de licença ambiental atrapalha quando um
prefeito, governador, presidente, quer fazer uma obra de infraestrutura,
uma estrada, por exemplo, quer rasgar uma estrada, quer
duplicar. São problemas infindáveis. Isso acontece muito na
região amazônica”.
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