22 de fevereiro de 2019
A República Popular da China advertiu nesta sexta-feira (22) sobre as intenções do governo dos Estados Unidos (EUA) de impor a entrada de uma suposta “ajuda humanitária” à Venezuela com a pretensão de justificar uma intervenção militar, o que desencadearia sérios conflitos no país e na região.
“Evitaram com efetividade os conflitos sangrentos, (mas) a entrega forçada da chamada ajuda humanitaria à Venezuela levará a sérias consequências se explodem enfrentamentos, algo que nenhuma das partes quer ver”, alertou em coletiva de imprensa o porta-voz das Relações Exteriores, Geng Shuang, citado pela Prensa Latina.
“A nação asiática, em sua defesa da Carta da Organização das Nações Unidas (ONU), ressalta que estas ações representam um perigo para a região sul-americana”, afirmou.
Apesar das políticas intervencionistas por parte do governo estadunidense contra a Venezuela, o presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, tem trabalhado para manter a calma, a paz e a estabilidade da nação, afirmou.
Geng Shuan ratificou que a China não concorda com a intervenção militar e afirmou que suas relações com a Venezuela se caracterizaram pelos princípios de igualdade, benefício mútuo e desenvolvimento comum bilateral.
Desde a chegada da Revolução Bolivariana à Venezuela, liderada por Hugo Chávez, Washington executa ações ingerencistas e ameaças contra a soberania do país sul-americano.
Estas ações se intensificaram este ano após a autoproclamação do deputado da Assembleia Nacional em desacato e com nulidade jurídica, Juan Guaidó, em 23 de janeiro, um dia depois do chamado aberto a um golpe de Estado por parte do vice-presidente estadunidense, Mike Pence, em nome do governo dos EUA.
Cuba, Bolívia, Rússia, China, entre outros países, reiteraram sua solidariedade à Venezuela e condenaram o ingerencismo, além de denunciar as manobras estadunidenses desde o começo deste mês com o pretexto do envio de uma suposta “ajuda humanitária” com a qual os EUA pretendem introduzir na nação para justificar uma intervenção militar.
*Com informações da AVN
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