11.07.2007

Insulina recombinante será produzida no Brasil

Farmanguinhos produzirá insulina recombinante

Insulina Recombinante

Fiocruz assina acordo técnico-científico com a Ucrânia para produzir insulina humana

Um intercâmbio tecnológico com o Instituto Indar, da Ucrânia, vai permitir que Farmanguinhos produza 8 milhões de doses de insulina humana por ano, a partir de 2010. Atualmente, o Brasil importa 170 milhões de doses do medicamento, dedicado ao tratamento da diabete. A tecnologia da produção será a da insulina recombinante, que permite um produto final mais barato e eficaz.

Pelo acordo, a Fiocruz vai importar do Instituto Indar as doses necessárias para abastecer o mercado brasileiro até que Farmanguinhos comece a produzir a insulina . Os entendimentos preliminares com o Indar da Ucrânia incluíram além da transferência da tecnologia recombinante de produção da insulina, o desenvolvimento conjunto de aprimoramentos e cooperação para desenvolvimento e produção de outros medicamentos em ambas as direções, inclusive de anti-retrovirais; entendimentos esses formalizados através de protocolo firmado entre a Fiocruz e o Indar. Esse acordo incluía o pleno licenciamento para a Fiocruz, inclusive para exportação na América Latina e África.

A tecnologia do Indar envolve a utilização por expressão da insulina Escherichia coli Transgênica . A incorporação da tecnologia recombinante seria útil para a Fiocruz não só para suprir o país, e regular o mercado, mas principalmente para abrir um capítulo de desenvolvimento tecnológico associado visando outros biofármacos.

A transferência tecnológica se dará em um período de quarenta meses, quando Farmanguinhos estará pronto para produzir cristais de insulina em território nacional.

Acordo para produção de insulina apresenta os primeiros resultados

Denise Monteiro

Chegou ao Rio de Janeiro a primeira remessa composta por 504 mil frascos de insulina recombinante importada da Ucrânia, parte do acordo de transferência de tecnologia firmado entre o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fiocruz e o Instituto Indar para a produção de insulina brasileira. A insulina será distribuída, de acordo com demanda informada pelo Ministério da Saúde, entre 13 estados brasileiros e recebida pelos pacientes por meio do Sistema Único de Saúde. Os primeiros estados a serem atendidos serão o Rio Grande do Sul e o Espírito Santo.


Em 40 meses, Farmanguinhos estará pronto para produzir cristais de insulina em território nacional


Um intercâmbio tecnológico com o Indar vai permitir que Farmanguinhos produza 50 milhões de doses de insulina humana por ano, a partir de 2010. Atualmente, o Brasil importa 170 milhões de doses do medicamento, dedicado ao tratamento da diabete. A tecnologia da produção será a da insulina recombinante, que gera um produto final mais barato e eficaz. “Como o preço foi reduzido de R$ 17,35 para R$ 9,18 por frasco, calculamos uma economia anual na casa dos R$ 80 milhões”, diz o diretor de Farmanguinhos, Eduardo Costa.

Pelo acordo a Fiocruz vai importar do Indar as doses necessárias para abastecer o mercado brasileiro até que Farmanguinhos comece a produzir a insulina. Os entendimentos preliminares com o Indar incluíram,além da transferência da tecnologia recombinante de produção da insulina, o desenvolvimento conjunto de aprimoramentos e cooperação para desenvolvimento e produção de outros medicamentos em ambas as direções, inclusive de anti-retrovirais; entendimentos esses formalizados por protocolo firmado entre a Fiocruz e o Indar. O acordo incluía o pleno licenciamento para a Fundação, inclusive para exportação na América Latina e África.

A tecnologia do Indar envolve a utilização por expressão da insulina Escherichia coli transgênica. A incorporação da tecnologia recombinante seria útil para a Fiocruz não só para suprir o país, e regular o mercado, mas principalmente para abrir um capítulo de desenvolvimento tecnológico associado visando outros biofármacos.

A transferência tecnológica se dará em um período de 40 meses, quando Farmanguinhos estará pronto para produzir cristais de insulina em território nacional. Estima-se que existam 500 mil diabéticos no Brasil que dependem de insulina - uma pessoa é diagnosticada a cada dois minutos e 18 segundos no país.


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