4.03.2009

erva daninha - a erva de São Simão (Vermonia scorpiodes) destroem melanoma e adenocarcinoma

O PODER DA ERVA DANINHA CONTRA CÉLULAS CANCEROSAS

Componentes da planta nociva destroem melanoma e adenocarcinoma. A tão indesejada erva daninha - a erva de São Simão (Vermonia scorpiodes) - pode, quem diria, vir a ser uma nova esperança no combate a uma das doenças mais fatais no mundo: o câncer.

Desde 2005, pesquisadores do programa de mestrado em Ciências Farmacêuticas da Universidade do Vale do Itajaí (Univali-SC) vêm desenvolvendo pesquisas que visam comprovar a ação regenerativa em células cancerosas. Os testes já foram realizados em camundongos, apresentando resultados consideráveis no que diz respeito à atuação contra tumores, superando inclusive as expectativas dos pesquisadores, ao atuar como estimulante das células de defesa.

As substâncias, porém, precisam ser desenvolvidas de uma maneira sintética para serem testadas em humanos. Um procedimento necessário, levando em conta a toxidade da erva daninha. - Estamos estudando esta espécie desde 2005, quando a professora Mique Biavatti a trouxe para o nosso centro de pesquisa.

Em termos de utilização para o homem, ainda estamos em fase preliminar, pois é necessário haver um investimento em isolamento da substância em laboratórios - explica a coordenadora do mestrado em Ciências Farmacêuticas da Univali, Tania Mari Bellé Bresolin. - Mas estudando a ação em células tumorais, posso dizer que algumas substâncias da erva são bem efetivas. Apesar da comprovação dos benefícios em células cancerosas, alerta a pesquisadora, a erva em si é extremamente tóxica se ingerida por seres humanos.
É exatamente este o desafio da próxima etapa do estudo, que contempla a sintetização em laboratório.

EXPERIMENTOS - Na Univali, porém, as atividades se resumem a pesquisa e experimentos nos componentes, sendo necessário interesse do setor privado para desenvolver sinteticamente as substâncias. A erva, que é abundante na Mata Atlântica, principalmente na costa de Santa Catarina, despertou a curiosidade dos pesquisadores devido a suas propriedades cicatrizantes.

Primeiramente descobrimos um grande potencial citotóxico em animais, fazendo uma introdução de 5 mg/ kg para curar determinados tumores - explicou o pesquisador Rilton de Freitas. Dentre as substâncias utilizáveis no combate ao câncer contidas na erva, destaque para as frações de clorometano, cuja característica típica é de agente regenerador de moléculas.

Estas substâncias são encontradas em outras plantas, mas na Daninha as concentrações são muito altas - destacou Freitas. Apesar da descoberta, pesquisadores ressaltam que o projeto tem um longo caminho até que sejam produzidos os aguardados medicamentos para o câncer que impliquem em menos efeitos colaterais. - O intuito é contribuir para um composto antineuplágico sem tantos efeitos - conta Tania. - Estamos em fase preliminar, mas as expectativas são boas. - Flávio Dilascio -
Fonte: Gazeta Mercantil - Portal Médico

Um comentário:

giba disse...

Minha família usa chá de são simão desde a década de 50 onde meu vô teve uma congestão comendo melancia e leite, ele estava morrendo caído no chão, veio um vizinho com o chá e fez ele tomar, na mesma hora ele começou a vomitar onde a melancia estava igual uma pedra, eu tenho sempre esta erva plantada, quando eu tenho problemas de mau estar tomo ele onde o mesmo dissolve tudo ou coloca para fora. abraço.