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2.19.2010
Saúde e Atividade Física
As relações entre saúde e atividade física têm recebido grande atenção dos profissionais desaúde, da comunidade científica e, mesmo, de parte da população. Entretanto, a compreensão dos efeitos da prática de atividade física para os níveis de saúde dos indivíduos e das populações é, por vezes, dificultada por alguns mitos e preconceitos.
A idéia de Promoção da Saúde, nas mais recentes formulações, tem levado em conta a
complexidade dos fenômenos que interagem neste campo e propõe a mobilização de
diferentes recursos sociais para propiciar à população maior controle sobre sua saúde e condições de vida, no plano individual e no coletivo.
Nessa perspectiva, o papel dos serviços de saúde, com relação à prática de atividade física,
Optar pelo exercício e definir a freqüência apropriada para que ele seja praticado dependerá,basicamente, das características do indivíduo para o qual está sendo indicado e das motivações que possa ter para a prática de atividade física.
Desse modo, o programa de atividades para uma pessoa jovem, que aspira atingir
desempenho destacado em determinada modalidade esportiva será, evidentemente, muito
diferente do proposto para o indivíduo de meia-idade que se recupera de um infarto do
miocárdio, ou do idoso que pretende manter-se ativo porque isso o faz sentir-se bem.
É importante e fundamental a intervenção de profissionais especializados, para a atividade física, indivíduos saudáveis ou, eventualmente, portadores de condições crônicas - como hipertensão, diabetes, dislipidemias, etc. - que têm na atividade física uma oportunidade de incrementar seu bem-estar, prevenir problemas de saúde e melhorar as possibilidades de controle de certos agravos.
A atividade física é importante na busca da melhoria da qualidade de vida.
O termo atividade física geralmente é utilizado quando há gasto de energia.
Assim, andar até o ponto de ônibus, lavar roupa, caminhar no parque, subir escada, etc., é fazer atividade física. Entretanto, há diferenças de outra dimensão entre andar no parque apreciando a natureza e caminhar apressadamente até o ponto de ônibus distante, ainda que os gastos de energia sejam equivalentes.
Sendo assim, qual seria, então, uma recomendação adequada à prática de atividade física?
Atualmente, a orientação que predomina é para a prática de atividade física moderada,
totalizando em torno de trinta minutos diários.
Exercício físico é bom para insônia.
A insônia e os distúrbios do sono são problemas de saúde que devem ser tratados e sempre que possível preveni-lo. No entanto, não existe uma formula que resolva a insônia de todas as pessoas.
Cada pessoa necessita de um tratamento especifico, apropriado as características individuais, é necessário ser recomendado por um médico especializado. O tratamento não farmacológico é priorizado mais muitas vezes o uso de medicamentos é necessário explica os médicos.
Já os principais medicamentos utilizados são os indutores do sono, ansiolíticos ou antidepressivos. Já os alimentos ricos em cafeína, xantina é uma substância que estimula e aumenta a insônia.
Já os derivados do triptofano, como o leite, auxiliam a ter uma boa noite de sono, existe crença popular que diz que se tomar um copo de leite morno antes de dormir melhora o sono e tem fundamento.
Segundo os especialistas lembra que se comer muito no período noturno pode propiciar o despertar durante o sono, devido ao refluxo gástrico-esofagico.
Embora pareça contraditório, correr, nadar, andar de bicicleta, em fim, atividades físicas, que libera endorfina e causa excitação física e mental, são fundamentais para uma ótima noite de sono.
Sabe quando uma criança corre e brinca o dia todo e depois desmaia num sono profundo? O mesmo acontece com o adulto. Ou seja, quem se movimente durante o dia repousa melhor.
O exercício físico, quando bem planejado e executado pode consolidar o sono, melhora a qualidade e fazer com que o individuo fiquem mais tempo nas fases mais profundas do sono, que em geral recuperam e restabelecem a parte física do nosso corpo.
Apesar da importância dos exercícios físicos, não adianta correr ou malhar pesado um dia e passar as semanas seguintes deitados no sofá.
A pratica constante de exercícios melhora o sono e a qualidade de vida. A regularidade é importante e é justamente ela que vai maximizar todos os benefícios.
Em geral, a realização de exercícios físicos três vezes por semana é muito saudável. Exercícios são tão positivos para a manutenção da saúde e do sono que não existe nem exercício especifico ou que um seja melhor do que o outro.
Assim, basta escolher aquele a que seu corpo se adapte com mais facilidade. O exercício pode ser o que o indivíduo gostar, o importante é praticar alguns esportes, exercício físico sob orientação de um bom profissional de educação física e tendo realizado uma avaliação médica anteriormente afirma os especialistas.
Por Waldiney Melo
Exercícios físicos e imunidade
O corpo humano tem a capacidade de resistir a quase todos os tipos de organismos ou toxinas que tendem a lesar os tecidos e órgãos.
Essa capacidade é denominada imunidade (GUYTON, 1998).
Dessa forma, o sistema imunológico tem como objetivo reconhecer os organismos invasores, impedir sua disseminação e finalmente eliminá-los do corpo (PARHAM, 2001).
Um número crescente de médicos e outros especialistas em saúde estão encorajando adultos mais velhos a caminharem, andarem de bicicleta, nadarem ou praticar qualquer outra forma de atividade física como defesa contra as conseqüências de um estilo de vida sedentário potencialmente prejudiciais à saúde.
"O exercício é visto com uma panacéia para adultos mais velhos," Segundo Jeffrey Woods, professor da University of Illinois em Urbana-Champaign, que observou que os programas de exercícios são recomendados rotineiramente para pessoas com vários problemas de saúde - de diabetes a doença cardíaca.
Os especialistas em saúde geralmente reconhecem que essa população se beneficia com os exercícios físicos.
Exercício físico e respostas imunológicas
Segundo Leandro et al (2002), o exercício físico pode proporcionar diferentes respostas no sistema imunológico. O exercício de intensidade moderada, praticado regularmente, melhora a capacidade de resposta do sistema imunológico, enquanto o exercício com alta intensidade praticado sob condições estressantes provoca um estado transitório de imunossupressão (COSTA ROSA & VAISBERG, 2002).
Mackinnon (1992) apud Sharkey (1998) relata que os treinamentos moderados trás respostas imunológicas saudáveis.
Além disso, Hockenbury e Hockenbury (2003) afirmam que o exercício físico de baixa intensidade ajuda a diminuir a ação estressante após o exercício, dessa forma não sobrecarrega o sistema imunológico do organismo humano.
Sendo assim, Barra Filho et al (2002) afirmam que é importante a necessidade do controle das variáveis do treinamento desportivo para evitar o estresse excessivo.
Kapasi et al (2003) buscaram verificar possíveis alterações do sistema imunológico em indivíduos idosos, sendo inserido um programa de treinamento resistido, associado ao treinamento aeróbio.
O programa foi realizado com a freqüência de cinco dias por semana, ao longo de oito meses, não sendo observada após trinta e oito e duas semanas de intervenção, alguma alteração significativa, no sentido positivo ou negativo dos parâmetros imunes avaliados. Importante ser frisado não ter havido alterações na incidência de infecções do grupo treinado, quando comparado ao grupo controle.
Sharkey (1998) relata que o sistema imunológico é consistido de linfócitos, células T, células eliminadoras naturais, anticorpos, imunoglobulinas e outros.
De acordo com este autor, o sistema serve para proteger o corpo de ataques externos, contudo, quando exposto à estresse prolongado, o sistema tende a falhar, permitindo a proliferação de microorganismos invasores.
O supertreinamento pode acarretar um enfraquecimento do sistema imunológico, aumentando as possibilidades de infecção do organismo , afirmam que quando as cargas de treinamento são elevadas, pode ocorrer uma diminuição da função global do sistema imunológico.
A intensidade, duração, freqüência excessiva de treinamento pode proporcionar um mau funcionamento do sistema imunológico, devido à sobrecarga imposta ao organismo, que pode ocasionar fadiga .
Portanto, o supertreinamento prolongado provoca alterações que se manifestam como redução crônica do desempenho, acompanhada de um ou mais sintomas físicos, como elevação da freqüência cardíaca de repouso, perda de peso, diminuição da libido, alterações no sono entre outros.
Por isso treinar por treinar pode ser muito prejudicial, é necessário planejamento e acompanhamento para tal.
"Apesar dos numerosos benefícios dos exercícios - por exemplo, melhoria do estado muscular e cardiovascular - sabemos muito pouco sobre como o exercício afeta os sistemas imunes dos adultos mais velhos," informou Woods.
"Bom, ruim ou indiferente, essa informação poderia ter conseqüências importantes em relação à saúde pública da nossa população idosa." Por essa razão, Woods e colegas do departamento de cinesiologia da universidade estão conduzindo uma pesquisa que busca estabelecer uma ligação entre a prática de exercício e a função imune.
"Nosso laboratório está usando tanto modelos de animais e com modelos humanos para avaliar em qual proporção o exercício físico afeta o funcionamento imune e a suscetibilidade a doenças infecciosas nas populações mais velhas," disse Woods. "Nós obtivemos alguns dados excitantes dos camundongos que sugerem que o treinamento ou exercício moderados podem aumentar algumas medidas da função imune e reduzir a mortalidade causada por influenza.
Quando as pessoas e os animais envelhecem, o timo, que produz os linfócitos T, diminui produzindo assim menos células simples.
Essa é uma razão pela qual os animais e os humanos mais velhos têm problemas em responder a novos patógênos ambientais.
Imunidade e Estilo de Vida
Estudos sugerem que dietas com alta quantidade de açúcares interferem na capacidade das células brancas do sangue de destruir bactérias. Pesquisas mostraram que o sistema imunológico é prejudicado em dietas com grande quantidade de sacarose (ex: açúcar refinado).
Fonte: The Journal Brain, Behavior and Immunity, 02/07/03
FAHRNER & HACKNEY, 1998; FOSS & KETEYIAN, 1998 apud FRANÇA et al 2006).(POWERS & HOWLEY, 2000). Maughan e Gledson (2000)(SHARKEY, 1998)
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