7.08.2010

Ataque a bomba: Iraque

Ataques a bomba deixam ao menos 50 mortos no Iraque

Atentados a bomba em Bagdá mataram ao menos 50 pessoas --entre elas 32 em uma ação suicida contra peregrinos que prestavam homenagem a um personagem sagrado xiita-- informou a polícia iraquiana nesta quarta-feira.
Os ataques --os piores deles ocorridos na região sunita de Azamiyah, no norte de Bagdá-- são um sinal da intenção dos insurgentes de explorar o vácuo político e desestabilizar o país. O Iraque está sem governo desde as eleições de 7 março, que não apontaram um vencedor.
Karim Kadim/AP
Peregrinos xiitas se aglomeram no distrito de Kazimiyah (Bagdá); ataques em várias regiões da capital iraquiana matam 50
Segundo a polícia, o atentado suicida matou ao menos 32 pessoas e feriu outras 90. Na hora do ataque, peregrinos xiitas cruzavam uma ponte em direção a um túmulo sagrado na região de Kazimiyah, onde um imã está enterrado.
O local do ataque é o mesmo no qual 900 pessoas morreram em 2005, após um falso alerta de atentado suicida. Mais de 1 milhão de pessoas participam da peregrinação todos os anos.
Embora a violência tenha diminuído no Iraque, procissões religiões, locais sagrados e forças de segurança ainda são alvos de ataques insurgentes, que buscam incitar a violência sectária.
Após a ação, o tráfego foi interrompido em Kazimiyah, e cerca de 200 mil homens foram destacados para proteger o trajeto até o túmulo.
Postos de controle foram organizados e os peregrinos tiveram de passar por inspeções.
OUTROS ATAQUES
Também nesta quarta-feira, ao menos sete peregrinos morreram em outros dois atentados na região de Harthiya, no oeste de Bagdá. Outras 29 pessoas ficaram feridas na ação.
No norte de Bagdá, uma bomba deixada na beira de uma estrada que visava atingir devotos xiita foi detonada, matando dois civis e dois policiais que faziam patrulha na região.
Na manhã de hoje, policiais e fontes médicas informaram as mortes de dois peregrinos no leste de Bagdá, depois que um morteiro atingiu a procissão em que seguiam.
No oeste de Bagdá, militantes explodiram casas de membros das forças de segurança, matando três pessoas.
ABU GHRAIB
De acordo com a polícia, insurgentes também explodiram as casas de dois policiais, dois membros do Conselho para o Enfraquecimento da Al Qaeda e de um motorista de ambulância no subúrbio de Abu Ghraib.
Nenhum dos alvos estavam em casa no momento das ações, mas familiares dos homens morreram, segundo fontes policiais e médicas da região.
Também em Abu Ghraib, um soldado iraquiano morreu e seis ficaram feridos quando um suicida lançou um carro com explosivos contra um posto de controle do Exército.
Uma bomba colocada no carro de um oficial de polícia na mesma área matou sua mãe e sua mulher, segundo policiais.
Na região sunita de Dora, no sul de Bagdá, um major da polícia morreu quando uma bomba presa a seu carro foi detonada quando ele seguia para o trabalho.
Agencias de Noticias
G1.com

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