9.27.2018

Instituto Brasilis: mulheres garantem vitória de Haddad sobre Bolsonaro no segundo turno

 

Na pesquisa, 49% do eleitorado feminino votaria no petista, enquanto 27% declararam voto no militar da reserva. Entre os homens, Haddad tem 42% e Bolsonaro 46%.
Pela primeira vez à frente em uma simulação de segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL) em pesquisa do Instituto Brasilis, o petista Fernando Haddad seria eleito, caso as eleições fossem hoje, com o voto principalmente das mulheres – que neste sábado (29) farão um grande ato contra Bolsonaro.
Na pesquisa, em que Haddad supera Bolsonaro por 8 pontos porcentuais no segundo turno – 44% a 36% -, 49% do eleitorado feminino votaria no petista, enquanto 27% declararam voto no militar da reserva. Entre os homens, Haddad tem 40% e Bolsonaro 46%. As mulheres representam 53% do eleitorado brasileiro, um número que ultrapassa os 77 milhões de votos.
Regiões
Em um hipotético segundo turno entre os dois candidatos, Haddad também tem a maioria de intenções de votos no Nordeste – 65% contra 23% – e no Centro-Oeste/Norte – 56% a 36%.

No sudeste, os dois estão em situação de empate técnico, com 4 pontos porcentuais de diferença. Bolsonaro está numericamente à frente, com 41% do eleitorado, enquanto Haddad tem 36%. No Sul, o militar abre 26 pontos de vantagem, conquistando 46% da preferência do eleitorado, ante 20% do petista.
Escolaridade e religião
Haddad tem uma grande vantagem entre os eleitores com menor escolaridade até o ensino fundamental completo – que representam 25,8% do eleitorado no Brasil. Neste recorte, o petista tem 54% das intenções de voto, contra 22% de Bolsonaro. Entre os eleitores com ensino completo, há um empate de 43% entre os dois. O candidato do PSL lidera entre os que têm ensino superior ou mais, com 57% da preferência, diante de 25% de Haddad.

Em relação à religião, há empate técnico entre evangélicos – 45% a 40%, pró Bolsonaro – e entre aqueles que pertencem a outras religiões – 45% a 43%, pró Haddad. O petista vence entre católicos – 45% a 34% – e entre aqueles que se dizem sem religião – 51% a 27%.

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