Um dos ministros cx2 afirma o fim do MT
Segundo o coordenador da transição, outras três pastas devem assumir atividades que hoje pertencem ao Trabalho
OMinistério do Trabalho será extinto no governo de Jair Bolsonaro (PSL).
O anúncio foi feio nesta segunda-feira (3) pelo coordenador da transição e
futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, durante entrevista para a 'Rádio Gaúcha'.
Ao ser questionado se a pasta deixará de existir, ele confirmou a informação
e explicou que as "funções" do Trabalho serão divididas entre três ministérios:
Justiça, Cidadania e Economia (os 3 patetas).
“O atual Ministério do Trabalho, como é conhecido, ele ficará uma parte no ministério
do doutor Moro [Justiça], outra parte com Osmar Terra [Cidadania] e outra parte
com Paulo Guedes [Economia]”, disse.
De acordo com Onyx, o ministério da Justiça cuidará da concessão de cartas
sindicais e possivelmente da fiscalização do trabalho escravo. A estrutura
responsável por empregos será a de Paulo Guedes, na Economia. E outra parte vai
para a Cidadania.
Vai e vem
A decisão em torno da nova estrutura do ministério do Trabalho teve
idas e vindas desde a criação da equipe de transição. A princípio,
o presidente eleito afirmou que a pasta seria incorporada por outro ministério,
mas depois voltou atrás.
"O Trabalho vai continuar com status de ministério. Não vai ser secretaria, não.
É igual o Ministério da Indústria e Comércio, é tudo junto, está certo?
O que vale é o status", disse no dia 13 de novembro.
Demais ministérios
Até o momento, já foram anunciados 20 ministros. Os responsáveis pelas
pastas do Meio-Ambiente e dos Direitos Humanos devem ser revelados
nos próximos dias.
Ainda de acordo com Onyx, a pastora evangélica Damares Alves é o nome
"mais provável" para assumir os Direitos Humanos. Ela é assessora
parlamentar do senador Magno Malta (PR-ES), um dos cotados para assumir
um ministério no governo de Bolsonaro, que ainda não foi indicado.
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