Prevendo mais uma sessão de acovardamento do Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira, data em que está previsto o julgamento de mais um recurso de Lula, o ex-presidente e a militância espalhada pelo Brasil irão promover uma ceia e um ato inter-religioso para marcar a celebração do Natal na Vigília Lula Livre. Uma das possibilidades em discussão é a prisão domiciliar
4 DE DEZEMBRO DE 2018
Prevendo mais uma sessão de acovardamento do Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira, data em que está previsto o julgamento de mais um recurso de Lula, o ex-presidente e a militância espalhada pelo Brasil irão promover uma ceia e um ato inter-religioso para marcar a celebração do Natal na Vigília Lula Livre. Preso político há 238 dias, Lula terá aumento considerável das tradicionais manifestações de carinho que em recebido nos últimos meses. O mês que antecede a posse de seus perseguidor Sérgio Moro como ministro da justiça de Bolsonaro reacendeu a militância e a necessidade de reforçar o cordão de proteção ao ex-presidente.
A Agência de Notícias do Partido dos Trabalhadores soltou uma nota sobre a programação na Vigília Lula Livre:
"Uma ceia e um ato inter-religioso vão marcar a celebração do Natal na Vigília Lula Livre, que vai receber militantes de todo o Brasil para reforçar a luta pela libertação do ex-presidente, preso político há 238 dias em Curitiba. "Muitas pessoas já estão entrando em contato e se organizando para vir com a família, com amigos, em caravanas. Tem gente do Rio, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul", contou Sandra dos Santos, uma das coordenadoras da Vigília.
A programação de Natal ainda está sob estudo e vai depender também dos militantes que estarão perto de Lula. "É bom que as pessoas manifestem seu interesse em vir, para a gente ter uma ideia de quantos serão, para nos organizarmos e atender bem a todos", afirma Luiz Carlos dos Santos, que faz parte do grupo que organiza a celebração. "Muitas atividades vão acontecer, de acordo com as caravanas que virão", completa Sandra.
Toda a preparação da ceia funcionará de forma solidária, com o apoio dos militantes. "A gente quer um momento festivo. Vamos fazer uma decoração especial. A gente pensa sempre no campo da solidariedade, de juntar e organizar a partir daí", explica Santos.Os organizadores pretendem convidar na celebração catadores de recicláveis vindos de Curitiba e de outras cidades. É uma forma de lembrar um costume de Lula: desde que chegou à presidência, ele era convidado de honra e presença garantida na cerimônia natalina dos catadores e moradores de rua em São Paulo.
"Vamos trazer uma representação nacional dos catadores. Em Curitiba temos vários grupos de catadores também. Estamos em contato e vamos trazê-los também, assim como representantes de outros movimentos sociais urbanos que durante esses 238 dias mantiveram a organicidade da Vigília", diz Sandra.
Na quinta feira, Luiz Marinho convocou os militantes de esquerda a estar na Vigília no Natal. "Vou estar aqui na Vigília na ceia de Natal. Vou passar aqui a última semana do ano. Quero lembrar a família petista que economize e venha para cá. Vamos trazer solidariedade e energia positiva e reforçar a campanha pela liberdade de Lula", disse
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