Michel Temer, o traidor que conspirou contra a presidente Dilma Rousseff e usurpou a chefia do Poder Executivo, de onde sai como o político mais rejeitado do Brasil, entregou a faixa presidencial a Jair Bolsonaro, que só foi eleito porque o ex-presidente Lula foi arrancado do processo eleitoral por meio de um processo judicial forjado; imagem retrata o fim da Nova República e a volta dos militares ao poder
1 DE JANEIRO DE 2019
247 – Michel Temer, que conspirou contra a presidente Dilma Rousseff e usurpou a chefia do Poder Executivo, saindo do poder como o político mais rejeitado do Brasil, entregou a faixa presidencial a Jair Bolsonaro, que só foi eleito porque o ex-presidente Lula foi arrancado do processo eleitoral por meio de um processo judicial forjado. Leia, abaixo, reportagem da Reuters sobre a posse:
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro fez nesta terça-feira um discurso de posse marcado por temas da campanha eleitoral que o levou à Presidência e com a promessa de fortalecer a democracia e trazer para a economia a marca da confiança por meio da realização do que chamou de reformas estruturantes para criar um “círculo virtuoso” na economia.
Bolsonaro também prometeu construir uma sociedade sem discriminações e divisões e, ao levantar bandeiras de sua campanha eleitoral, a mais polarizada da história, defendeu a posse de armas de fogo por “cidadãos de bem” e disse que tirará o Brasil das “amarras ideológicas”.
“Reafirmo meu compromisso de construir uma sociedade sem divisão”, disse Bolsonaro no discurso logo depois de fazer o juramento e ser empossado pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), ao lado do general da reserva Hamilton Mourão, que tomou posse como vice-presidente.
“O cidadão de bem merece dispor de meios para se defender. Contamos com o apoio do Congresso Nacional para os policiais fazerem seu trabalho”, acrescentou, ao retomar dois temas caros que defendeu na campanha que o elegeu no final de outubro.
Bolsonaro também fez uma sinalização aos parlamentares, convocando-os a aprovarem medidas econômicas importantes, como o que chamou de “reformas estruturantes”, sem, no entanto, nomeá-las.
“Aproveito este momento solene e convoco cada um dos congressistas para me ajudarem na missão de restaurar e reerguer nossa pátria, libertando-a definitivamente do jugo da corrupção, da criminalidade, da irresponsabilidade econômica e da submissão ideológica”, discursou Bolsonaro.
“Vamos valorizar o Parlamento resgatando a legitimidade e a credibilidade do Congresso Nacional. Na economia, traremos a marca da confiança, do interesse nacional, do livre mercado e da eficiência. Confiança no cumprimento de que o governo não gastará mais do que arrecada e na garantia de que as regras, os contratos e as propriedades serão respeitadas”, afirmou o novo presidente.
Após ser empossado no Congresso, Bolsonaro segue para o Palácio do Planalto onde receberá a faixa presidencial do agora ex-presidente Michel Temer. O novo presidente também fará um discurso à população que acompanha a cerimônia no Planalto.
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