1.02.2019

BOLSONARO ADMITE QUE CHEGOU À PRESIDÊNCIA COM A AJUDA DO CHEFE DO EXÉRCITO


BOLSONARO ADMITE QUE CHEGOU À PRESIDÊNCIA COM A AJUDA DO CHEFE DO EXÉRCITO "General Villas Bôas, o que já conversamos ficará entre nós. O senhor é um dos responsáveis por eu estar aqui", disse Bolsonaro no evento de posse do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, que era assessor do ministro Dias Toffoli, no Supremo Tribunal Federal; como se sabe, sob pressão dos militares, o STF entrou em ação para impedir que o ex-presidente Lula, que venceria a eleição em primeiro turno, participasse da disputa; Toffoli negou a Lula até o direito de conceder uma simples entrevista em que declararia apoio a Fernando Haddad 2 DE JANEIRO DE 2019 ÀS 21:05 // INSCREVA-SE NA TV 247 Youtube BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira que o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, foi um dos "responsáveis" por ele estar na Presidência da República, mas não detalhou, em evento de transmissão do cargo de ministro da Defesa, que tipo de ação ele teria tomado nesse sentido. "General Villas Bôas, o que já conversamos ficará entre nós. O senhor é um dos responsáveis por eu estar aqui", disse Bolsonaro no evento de posse do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. Em abril passado, na véspera de um julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que poderia levar à liberdade o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Villas Bôas causou polêmica ao publicar duas postagens em sua conta do Twitter. "Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do país e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais? Asseguro à nação que o Exército brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais". No julgamento, o ministro mais antigo do STF, Celso de Mello, chegou a questionar a publicação. "Alguns pronunciamentos manifestados no dia de ontem, especialmente declarações impregnadas de insólito conteúdo admonitório claramente infringentes do princípio da separação de Poderes impõe que se façam breves considerações a respeito desse fato, até mesmo em função da altíssima fonte de que emanaram", disse Celso, sem citar diretamente o comandante do Exército.

"General Villas Bôas, o que já conversamos ficará entre nós. O senhor é um dos responsáveis por eu estar aqui", disse Bolsonaro no evento de posse do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, que era assessor do ministro Dias Toffoli, no Supremo Tribunal Federal; como se sabe, sob pressão dos militares, o STF entrou em ação para impedir que o ex-presidente Lula, que venceria a eleição em primeiro turno, participasse da disputa; Toffoli negou a Lula até o direito de conceder uma simples entrevista em que declararia apoio a Fernando Haddad 2 DE JANEIRO DE 2019 ÀS 21:05 // INSCREVA-SE NA TV 247 Youtube BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira que o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, foi um dos "responsáveis" por ele estar na Presidência da República, mas não detalhou, em evento de transmissão do cargo de ministro da Defesa, que tipo de ação ele teria tomado nesse sentido. "General Villas Bôas, o que já conversamos ficará entre nós. O senhor é um dos responsáveis por eu estar aqui", disse Bolsonaro no evento de posse do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. Em abril passado, na véspera de um julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que poderia levar à liberdade o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Villas Bôas causou polêmica ao publicar duas postagens em sua conta do Twitter. "Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do país e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais? Asseguro à nação que o Exército brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais". No julgamento, o ministro mais antigo do STF, Celso de Mello, chegou a questionar a publicação. "Alguns pronunciamentos manifestados no dia de ontem, especialmente declarações impregnadas de insólito conteúdo admonitório claramente infringentes do princípio da separação de Poderes impõe que se façam breves considerações a respeito desse fato, até mesmo em função da altíssima fonte de que emanaram", disse Celso, sem citar diretamente o comandante do Exército.

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